Novas tecnologias e a chegada de novas gerações no mercado de trabalho modificam o perfil do ensino corporativo e a oferta de cursos nas redes privadas.
Os empreendedores que trabalham com o ensino vivem hoje o impacto que a transformação digital traz para os cursos particulares e as empresas que precisam proporcionar treinamento a seus colaboradores.
Há fortes tendências já em pleno desenvolvimento e outras ainda em estágio inicial, mas com potencial para os próximos anos.
Já lidamos hoje com o immersive learning, ou aprendizado imersivo, que trabalha com realidade aumentada, realidade virtual e realidade mista.
Outra tendência é a aprendizagem flexível, com micro learning, na forma de pílulas de conhecimento distribuídas em smartphones, já em uso pelo Sebrae há bastante tempo.
Esta vertente faz parte do mobile learning, que deixa mais acessíveis diversos tipos de treinamento e dá flexibilidade para o colaborador ou estudante acessar os cursos onde estiver e quando puder.
Outro recurso importante é a gamificação, que lida com a psicologia comportamental e utiliza recompensas que direcionam atitudes de usuários e alunos. A gamificação está sempre integrada a diversas outras tendências.
Muito importante também são os vídeos, que aproveitam as facilidades do smartphone.
As empresas precisam treinar seus funcionários porque a tecnologia muda, o conhecimento evolui e a própria força de trabalho tem novo comportamento.
A geração que chega ao mercado de trabalho já nasceu com presença de dispositivos tecnológicos e está pronta para lidar com novas formas de aprender.
Pesquisas confirmam que os jovens profissionais preferem aprender em seu próprio tempo, valorizam a autonomia em seu aprendizado e preferem controlar a sua forma de aprender.
Cientes disso, as empresas procuram adaptar o ensino ao perfil de cada um para tornar o colaborador mais interessado em aprender.
Os profissionais em formação desejam autonomia para trilhar o seu próprio caminho de aprendizagem, mas também gostam de receber recomendações de seus líderes.
O próximo passo são as plataformas de experiências de aprendizagem, que permitem o ensino autodirigido, onde o usuário decide que cursos realizar e que trilha seguir.
A plataforma oferece listas de conteúdos possíveis, também chamadas de playlists, com recomendações e aprendizado personalizadas para cada usuário, levando em conta históricos de treinamento e perfis de interesse dos colaboradores.
Com auxílio de outras tecnologias, a plataforma recomenda quais habilidades o colaborador pode aprender e os caminhos que pode tomar para desenvolver sua carreira.
Entre as tecnologias auxiliares estão o Big Data e o People Analytics.
Big Data refere-se ao volume de dados gerados diariamente que pode ser analisado para obter informações estratégicas para as empresas no treinamento.
Já o People Analytics analisa os dados para montar uma abordagem de aprendizado baseada no estudo de comportamento do colaborador.
Desta forma é possível personalizar a experiência de aprendizagem, descobrir os caminhos mais apropriados para cada perfil de aluno e realizar ajustes para correção de problemas do treinamento. Esse processo de adaptive learning torna-se mais envolvente e valioso para quem aprende.
A partir de dados coletados em ferramentas de aprendizagem, a inteligência artificial consegue traçar rotas de treinamento mais efetivas para cada aluno por meio dos padrões observados.
E os chatbots podem dar suporte a treinadores e professores, tirar dúvidas e atuar como tutores para orientar na inscrição de eventos, dar feedbacks e outras atividades.
A união do ensino com a tecnologia está trazendo um salto que acelera os processos de aprendizado.
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