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O coronavírus é uma ameaça real aos pequenos negócios de todo o Brasil. Por isso, elaboramos um guia de gestão financeira para apoiar os empresários neste momento de instabilidade econômica causada pela pandemia. O material traz orientações sobre como realizar um controle das finanças mais preciso diante de complicações nos negócios no atual cenário, como redução no movimento de clientes, faturamento menor, diminuição na produção, entre outras. Abaixo, separamos dicas rápidas de como se preparar para a queda na arrecadação de dinheiro. A primeira medida é fazer uma previsão das despesas da empresa para os próximos dois ou três meses. Assim, é possível priorizar aquelas fundamentais para a operação do negócio. Depois, procure ajustar as despesas de acordo com a situação: evite os gastos, a não ser que sejam extremamente necessários, e negocie um aumento nos prazos de pagamento dos seus compromissos com fornecedores e instituições financeiras. Além disso, adote medidas que permitam um aumento do seu faturamento, como promoções de produtos encalhados no estoque, serviços de entrega e ampliação das formas de pagamento. É importante também fazer a gestão do fluxo de caixa da empresa para não correr o risco de não ter dinheiro para pagar seus compromissos. Se não souber como fazer, confira nosso curso on-line e gratuito sobre o assunto.

É comum ouvir que os pequenos negócios no Brasil enfrentam dificuldades para sobreviver. Uma pesquisa do Sebrae aponta que, em 2012, somente 77% dos pequenos empreendimentos criados dois anos antes ainda estavam ativos, ou seja, 23% deles não sobreviveram. As causas foram inúmeras. O empreendedor individual ou empresário de pequeno negócio começou tudo com sua força de vontade e muitas vezes sem experiência, mas confiante em sua capacidade empresarial. Faltou-lhe planejamento, conhecimento do negócio, da concorrência, do mercado e, principalmente, educação financeira. Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), educação financeira é o “processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram sua compreensão dos produtos financeiros”. A importância do bom planejamento O fato de muitos empresários de pequenos negócios desconhecerem os fundamentos da educação financeira dificulta a continuidade da empresa. Um bom planejamento financeiro, em que os recursos do proprietário não sejam misturados ao do empreendimento, facilita a administração do negócio. Finanças pessoais e finanças dos pequenos negócios quase sempre se misturam quando não deveriam. Depois de algum tempo, o empreendedor descobre que deveria ter se dedicado um pouco mais ao planejamento e ao conhecimento do mercado antes de abrir seu pequeno negócio, verificando a necessidade de capital de giro e principalmente da elaboração de um plano de ação com metas, objetivos e visão de futuro. Nesse sentido, o Sebrae desenvolveu programas de educação financeira para os empreendedores individuais e pequenos negócios que já funcionam (sem planejamento) e para os que pretendem desenvolver seu “espírito empreendedor” com o objetivo de entrar no mundo dos negócios. As soluções do Sebrae são feitas para propiciar conhecimento e controle do risco. Quando se vai só com fé e coragem, é possível que se trabalhe em um ambiente de incertezas, o que poderá ser fatal às pretensões de sobrevivência no mercado.

Aquelas empresas que decidem adotar o fluxo de caixa no seu dia a dia geralmente o tem mais como um instrumento de acompanhamento dos pagamentos e recebimentos no curto prazo do que como um instrumento de gestão. Um fluxo de caixa eficiente, além de considerar as saídas de caixa, seja para as despesas do dia a dia ou para a realização de investimentos, aquisição de ativos, estoques, contratação de pessoas, entradas de caixa etc., deve estar alinhado com o orçamento e o plano de negócios do empreendimento, além contemplar uma visão de médio e longo prazo. Algumas dicas para a elaboração de um fluxo de caixa eficaz: Inventário: faça um levantamento de todas suas despesas e receitas, atuais e futuras, planos de investimento e expansão, preferencialmente alinhados com seu plano de negócios, e os organize por natureza (operacional, não operacional e investimentos). Horizonte: o ideal é que o fluxo de caixa contemple um horizonte correspondente ao ciclo operacional da empresa. Normalmente esse ciclo compreende o período de um ano, mas atividades de ciclo mais longo exigirão um horizonte maior. Empresas que trabalham com encomenda ou por safra, por exemplo, devem considerar o tempo médio da encomenda ou da safra como seu ciclo operacional. Detalhamento: geralmente, para o primeiro ciclo operacional, é feito um nível de abertura das despesas, receitas e investimentos bem detalhado. A partir daí, e até o horizonte, definido pelo orçamento e plano de negócios, esses itens são agrupados, o que pode levar de três a cinco anos. Atualização: assim como todos os outros instrumentos e planilhas de gestão, orçamento e plano de negócios, o fluxo de caixa deve ser atualizado periodicamente. O horizonte de um ciclo operacional deve ser atualizado mensalmente, enquanto os demais períodos devem ser atualizados concomitantemente à revisão do orçamento e plano de negócios. Conservadorismo: evite otimismo nas previsões das entradas e receitas. Um bom fluxo de caixa deve considerar o fato de que alguns clientes não pagarão na data do vencimento ou mesmo que alguns não efetuarão o pagamento, exigindo a necessidade da aplicação de um percentual de perdas sobre as entradas. Acompanhamento: para que você possa atuar de forma proativa no seu fluxo de pagamentos, antecipe-se a eventos operacionais que impactam o seu fluxo de caixa, como atraso na inauguração de uma nova linha de produção e perda de clientes. Dessa forma, você poderá negociar com alguns fornecedores a postergação de vencimentos ou mesmo contratar um empréstimo com taxas de juros mais atrativas para que não fique com a conta negativa no banco. E lembre-se: tenha no fluxo de caixa um elemento de gestão e planejamento do seu dia a dia. Autoria: Paulo Sérgio Dortas, especialista em Auditoria e Suporte a Transações. Artigo originalmente publicado no Portal de Empreendedorismo da Endeavor.

Os pequenos negócios representam milhões de empreendedores individuais e empresários de micro e pequenas empresas no Brasil. Pode-se dizer que já são mais de 17 milhões de pessoas que, de alguma forma, trabalham por conta própria (alguns são até formalizados, embora façam parte de uma minoria) ou têm um pequeno empreendimento, registrado ou não. E, a cada dia, surgem notícias de amigos, conhecidos ou concorrentes que não aguentaram e fecharam seus negócios. Outros vêm e os substituem: “sob nova direção”. Sempre que o Sebrae pesquisa sobre os motivos de um negócio que era o ganha-pão do empreendedor não ter dado certo, a resposta é quase padrão: faltou gestão financeira.

Você, microempreendedor, sabia que a Caixa Econômica Federal libera uma linha de crédito especial para apoiar o seu negócio? O empréstimo SIM Digital é o crédito da Caixa disponibilizado para você, Empreendedor Pessoa Física (PF) e Microempreendedor Individual (MEI), por meio do aplicativo CAIXA Tem. O benefício contribui para o crescimento da sua empresa, manutenção de funcionamento, melhorias ou até mesmo para te ajudar a sair do vermelho, visto que mesmo negativado você pode solicitar o crédito. O processo para pedir o empréstimo é rápido, fácil e totalmente digital. Além disso, você não paga nenhuma tarifa de abertura e terá as menores taxas do mercado. Precisa desse suporte para alavancar a sua empresa ou quitar dívidas? O Sebrae te auxilia e tira todas as suas dúvidas. Qual o valor de crédito disponível?  Para donos de uma micro ou pequena empresa, o crédito pode ser de R$ 300 a mil reais, com parcelas de 12 a 24 meses. Já para quem é MEI, o saldo disponível começa a partir de mil reais e pode chegar a R$ 3 mil, sendo que as prestações podem ser de 18 a 24 meses. O que preciso saber antes de me cadastrar? Tanto a categoria PF quanto o MEI não podem possuir empréstimos em bancos ou financeiras com o valor maior que R$ 3 mil para solicitar o benefício - com exceção de financiamentos imobiliários e limites não utilizados de cheque especial e/ou cartão de crédito. Sua renda mínima deve ser de, pelo menos, R$ 200. E se você é beneficiário do Auxílio Brasil, não se preocupe: a contratação do empréstimo não implica a suspensão do auxílio. Qual o procedimento para solicitar o empréstimo? O primeiro passo é baixar o aplicativo CAIXA Tem, disponível para Android e iOs, no seu aparelho de celular, na versão 1.57.0 ou maior. Em seguida, realize o seu cadastro, preenchendo dados como endereço e renda e envie uma foto do RG ou da CNH acompanhada de uma selfie. Em seguida, sua conta poupança, chamada Poupança Digital+, será criada e a Caixa te dará um prazo de cerca de dez dias para aprovar o seu cadastro. Depois de aprovado, o empréstimo poderá ser solicitado na opção “Empréstimo Sim Digital – Caixa Tem”. O pagamento é debitado na Poupança Digital+ poucas horas após a aprovação do cadastro, mediante a solicitação. O procedimento on-line é exclusivo para empreendedores PF; caso seja MEI, a solicitação deverá ser efetivada em uma agência bancária da Caixa. Como será o pagamento das parcelas? Em vez de o pagamento da primeira parcela ser 30 dias após a contratação, no aplicativo você consegue escolher a data que melhor se adequar à sua realidade. Caso opte por uma data que seja posterior aos 30 dias, haverá uma taxa chamada juros de acerto, cobrada uma vez, antes de a data mensal ser estabelecida. Para saber mais sobre o assunto, acesse o artigo completo do Sebrae sobre como realizar o empréstimo pelo aplicativo CAIXA Tem. O Sebrae, o maior parceiro do micro e pequeno empreendedor, se preocupa com você e com o crescimento do seu negócio.

Você se considera uma pessoa controlada financeiramente? Caso a resposta para essa pergunta seja negativa, o cartão de crédito pode ser um grande vilão. Porém, caso a resposta seja positiva, inicialmente o cartão poderá auxiliar no seu fluxo de caixa e também nas suas finanças, mantendo-as controladas. O cartão de crédito é um meio de pagamento com um limite predefinido, de modo que o consumidor pague pelos valores gastos apenas no dia do vencimento da fatura. Vantagens em se utilizar o cartão de crédito: Ganho de tempo; Parcelamento para compras maiores; Segurança na compra. Desvantagens em se utilizar o cartão de crédito: Perda de controle nos parcelamentos em função da facilidade nas compras; Impossibilidade de pagar o valor total da fatura no vencimento devido aos juros sobre juros. E quais hábitos colocar em prática para não se endividar com o cartão de crédito? Planeje os gastos e esteja atento às datas de fechamento e vencimento da fatura; Busque pagar o valor total da fatura para que não sejam cobrados juros conforme os dias forem passando; Se perder, roubarem ou clonarem o seu cartão, ligue para a central de atendimento e faça o bloqueio imediatamente; Não utilize-o como se fosse o seu salário; Nunca forneça a senha do seu cartão para terceiros; Caso for comprar pela internet, certifique-se de usar o cartão apenas em sites de confiança. Dicas para que você esteja sempre organizado com as contas: Descubra o período ideal para você comprar Verifique qual é o período da sua fatura e aproveite essa vantagem do cartão de crédito. Pague a fatura na data correta Fazendo isso, você evita juros altíssimos e não compromete o seu orçamento. Saiba o limite do seu cartão de crédito Antes de você pedir qualquer cartão de crédito, é ideal que analise quanto você quer de limite, pois um limite mais alto do que você pode pagar não contribuirá para sua saúde financeira. Evite usar mais de um cartão Não acumule mais dívidas, apenas as diminua. Seja organizado e consciente. Afinal, cartão de crédito é bom ou ruim? Tudo vai depender da pessoa que o utiliza, pois o cartão de crédito pode acabar se tornando uma escolha excelente, mas também pode se tornar um problema. Se você for uma pessoa impulsiva e descontrolada financeiramente, o que poderia te ajudar passará a te atrapalhar. Porém, se você souber se controlar e for organizado, o cartão será um aliado nas compras e poderá até te ajudar a controlar os gastos de forma consciente. Outros conteúdos que podem te interessar: Mercado dos cartões de crédito no Brasil e sua relação com as micro e pequenas empresas Cartilha de linhas de crédito para MEP e MEI

Para iniciar este artigo, podemos definir fintechs como empresas que apresentam resultados financeiros mais tecnológicos e menos complicados. Em tradução literal, fintech significa tecnologia financeira. Serviços financeiros que uma fintech pode oferecer: Conta digital Semelhantes às contas bancárias como conhecemos, a conta digital é integralmente on-line. Pagamentos e transferências Citando o Nubank como exemplo, torna-se possível disponibilizar serviços de pagamento com o cartão de crédito e serviços de transferência via aplicativo. Investimentos A fintech de investimentos pode ser considerada portadora de diversas possibilidades no mercado por oferecer produtos e serviços que não competem com aqueles que as instituições financeiras tradicionais oferecem, por exemplo. Gestão financeira Dividida entre gestão financeira empresarial e pessoal, o objetivo de ambas é separar as finanças e organizá-las em suas respectivas funções, garantindo a organização financeira. Empréstimos e negociação de dívidas Algumas empresas fintech oferecem empréstimos, operando entre aqueles que precisam do financiamento e aqueles que podem oferecê-lo. Crowdfunding Nada mais é do que um financiamento coletivo, unindo pessoas com projetos e pessoas para financiá-los de acordo com metas predeterminadas. Seguros Seleção de seguros através da comparação entre preços e serviços. Eficiência financeira A eficiência financeira equivale à proteção das transações financeiras, resultando em operações bancárias mais seguras. Fintechs conhecidas em nosso país: Nubank; Nfe; Banco Inter. Assim como as fintechs, o Open Banking surgiu como mais uma inovação no campo financeiro. Em poucas palavras, essa inovação retrata a distribuição de dados financeiros para bancos autorizados, como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e outros. E quais são os benefícios desse compartilhamento de dados? Reconhecimento de produtos e serviços superiores; Aprimoramento de análises de crédito; Personificação de serviços; Diminuição de custos. Dica: fintech as a service é considerada o futuro para as operações, auxiliando no crescimento da sua empresa e na fidelização de clientes. Continue lendo: Importância do Open Banking para as micro e pequenas empresas SEBRAE – Fintech Fintechs: tecnologia a serviço do crédito ágil para pequenos negócios

Você que trabalha de forma autônoma ou se enquadra nos demais requisitos da categoria MEI (Microempreendedor Individual) já passou por alguma situação em que precisava de dinheiro e não sabia a quem recorrer? Se pedir empréstimo estava fora de cogitação devido às burocracias, o Sebrae te ajuda a compreender as melhores linhas de crédito que você pode contratar. Profissionais individuais, que não são donos propriamente de uma empresa, mas possuem CNPJ, têm possibilidades bem satisfatórias de conseguir uma linha de crédito. Confira a seguir!  Pré-requisitos Uma das premissas para a contratação de um empréstimo bancário é o comprovante de renda. Mesmo que você não trabalhe com o sistema de carteira assinada, não se preocupe, pois a comprovação pode ser realizada tranquilamente a partir do extrato da conta bancária. O restante da documentação exigida inclui CPF, RG, comprovante de residência e o número do CNPJ, que é fornecido pelo Portal do Microempreendedor. Pesquise, se informe, avalie Antes da contratação de um empréstimo, é importante estar em dia com a taxa de Declaração de Arrecadação Simplificada (DAS) e buscar conhecer qual proposta o banco tem a oferecer. Saber o prazo para a liberação do dinheiro, a taxa de juros, o número de parcelas para pagamento e os critérios de aprovação também é fundamental antes de fechar um acordo. Supondo que você tenha duas semanas para pagar uma conta e que o prazo de aprovação de cadastro seja em torno de um mês, será de fato vantajoso fechar com essa instituição bancária? Todos os pontos devem ser bem analisados para evitar surpresas desagradáveis no decorrer do período de quitação da dívida. Tenha um planejamento financeiro Pense na dívida a longo prazo e se organize financeiramente para não comprometer sua renda de forma significativa, com um controle de gastos preciso e um canal de renda estável durante o período de contratação do empréstimo. Assim você se organiza para que o seu benefício não se transforme em mais uma dívida cumulativa. Linha de crédito da Caixa Você sabia que a Caixa Econômica Federal oferece uma linha de crédito especial para microempreendedores individuais, sejam eles Pessoas Físicas ou MEI? É preciso comprovar, no mínimo, 12 meses de trabalho para poder dar seguimento à solicitação. O dinheiro pode ser utilizado na manutenção da sua empresa, pagamento de contas e fornecedores, aquisição de insumos ou áreas correlatas. Como contratar? A solicitação pode ser realizada por meio do aplicativo do Caixa Tem, disponível nas plataformas Android ou iOs, ou em uma das agências da Caixa.  Quais valores são oferecidos? Se você é MEI, a linha de crédito disponível para a sua categoria é de R$ 1,5 mil  a R$ 3 mil. No caso de ser empreendedor Pessoa Física, a linha de crédito varia de R$ 300 a mil reais. A taxa de juros não é alta e o valor do empréstimo pode ser dividido em mais de 12 vezes.  Programa do Governo Federal para MEI O Governo Federal possui o chamado Programa de Simplificação do Acesso a Produtos e Serviços Financeiros para os Pequenos Negócios (CRED+), que viabiliza algumas soluções estratégicas para a administração do seu negócio. Dentre as soluções ofertadas, estão disponíveis opções de crédito, cartões empresariais, seguros e investimentos. O primeiro passo para ter acesso a todas essas informações é criar uma conta no Gov.Br. Na sequência, por meio do Portal do Microempreendedor, você pode requerer acesso a produtos e serviços financeiros, depois de informar o que precisa para seu negócio. O CRED+ é gratuito e te conecta com os melhores bancos do país, sendo até mais de um por vez. O acesso é facilitado por meio do computador ou do seu aparelho celular. Tem alguma dúvida complementar sobre este tema? Leia o artigo completo do Sebrae sobre o acesso de MEI a serviços financeiros ou sobre crédito assistido. E não deixe de conferir o site do Sebrae, o maior parceiro do micro e pequeno empreendedor.

Precisar de empréstimo para saldar compromissos eventuais é mais comum do que se pensa. Grande parte das empresas operam com certo grau de endividamento, o que não é necessariamente ruim. Essa situação pode acontecer por diversos motivos, como inadimplência de clientes, falta de fluxo de caixa devido a muitas vendas a prazo ou período de vendas pouco favorável por conta da sazonalidade. Ter acesso a crédito, atualmente, não é complicado. Há diversas linhas para micro e pequenas empresas com juros amigáveis e bons prazos. Entretanto, mesmo antes de precisar obtê-lo, o empresário deve incluir essa possibilidade no seu planejamento financeiro e observar algumas boas práticas que facilitam essa operação quando for necessário, como ter um bom fluxo de caixa e manter um bom relacionamento com os bancos que fazem as movimentações. Dessa forma, ele conseguirá manter linhas de créditos pré-aprovadas para não precisar enfrentar burocracias em tempos adversos. Mas se, infelizmente, há compromissos a vencer e o empresário, mesmo tentando de diversas formas, verifica que não há como honrá-los com o caixa atual, então é hora de se buscar o empréstimo. Mas isso não é motivo para desespero: com um bom planejamento, boas práticas e muito trabalho, a prosperidade voltará.  Observe alguns cuidados e dicas para auxiliá-lo nesse processo: Tenha um controle financeiro eficiente Ao contar com o empréstimo, é necessário um cuidado ainda maior com as finanças da empresa. Por isso, é fundamental seguir com rigidez o controle e a gestão de toda a movimentação financeira do negócio. Tenha um planejamento para o pagamento do empréstimo  A empresa, além de fazer um planejamento específico para a dívida, com amortização gradual, também deve pensar na possibilidade de usar seus lucros para reduzi-la. Assim, a empresa chegará a uma situação mais interessante em menos tempo. Faça um controle de estoque eficiente Estoque desorganizado é dinheiro parado, por isso o empresário precisa monitorá-lo para que haja equilíbrio, rotatividade e uma quantidade suficiente de produtos e matérias-primas. Dessa forma, sua produtividade e eficiência serão boas e ajudarão a empresa sair de momentos ruins, como os de necessidade de crédito. Faça a gestão das despesas e dos fornecedores É importante sempre verificar a qualidade dos gastos e dispêndios da empresa. Muitas vezes, pequenos gastos descontrolados podem gerar um grande impacto, então uma revisão geral de despesas pode causar bons frutos. Ademais, o empresário deve sempre estar atento aos fornecedores para conseguir melhores negociações e maiores prazos que beneficiarão diretamente o fluxo de caixa e os resultados da empresa. Mantenha as contas em dia e o cadastro positivo Pode parecer óbvio, mas, mesmo com um empréstimo em andamento, ou mesmo depois de liquidado, deve-se manter as contas em dia, para evitar protesto ou cobranças. Considerando a dinamicidade do mercado, em outro momento a empresa poderá precisar de crédito, por isso é importante acessá-lo com facilidade. Para que você obtenha maiores informações sobre o tema, acesse os links abaixo, disponibilizados pelo SEBRAE. Sebrae orienta empreendedores sobre acesso a crédito Acesso a serviços financeiros Precisa de empréstimo, mas não consegue por falta de garantia?

Preparamos perguntas e respostas sobre o programa do governo que institui condições especiais para micro e pequenas empresas acessarem crédito, com a possibilidade de ter até 100% de garantia do Fundo Garantidor de Operações (FGO).

Tem o sonho de construir ou reformar sua casa? Usar o seu Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) pode ser uma boa oportunidade para isso. Neste artigo, o Sebrae te auxilia a entender como realizar a retirada e quais os benefícios para o trabalhador. Em primeiro lugar, para utilizar o seu FGTS com o objetivo de construir ou reformar o seu imóvel, a Caixa Econômica Federal disponibiliza uma linha de crédito habitacional. Ou seja, você receberá o dinheiro, mas pagará parcelas com uma taxa de juros bem menor tendo em vista os demais bancos. Sistema Financeiro de Habitação A linha de crédito é disponibilizada por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), no qual o seu imóvel é a garantia do empréstimo. Quais são os requisitos para realizar o financiamento? Você deverá morar no mesmo município do imóvel de solicitação do financiamento por um ano, pelo menos. Para utilizar o seu FGTS, é necessário que você tenha, no mínimo, três anos de carteira assinada. O procedimento por si só não é complicado: primeiro, haverá uma análise de crédito disponível para o seu perfil; na sequência, a Caixa irá averiguar toda a documentação solicitada. Se aprovado, você fará os trâmites de assinatura do contrato e iniciará o pagamento das prestações. Para saber mais sobre esse processo, é possível realizar uma simulação e conhecer melhor os planos no site da Caixa. Lembre-se de que, antes de realizar a reforma ou a construção do seu imóvel, é importante que haja um planejamento financeiro. Saiba quais melhorias quer fazer, classifique-as por grau de importância, pesquise sobre a qualidade e o preço dos materiais e então opte pelo melhor caminho para a produção de fato. Abaixo, listamos as linhas de crédito da Caixa para te auxiliar na tomada de decisão. Construcard Sem muitas burocracias, é uma das opções de financiamento para obras e construções. Com o Construcard, os clientes da Caixa que possuem uma conta corrente e o cadastro aprovado para o empréstimo recebem um cartão que funciona como um cartão de crédito para adquirir os materiais de construção.  A fase de compras dura de dois a seis meses e é chamada de período de utilização; após esse prazo, começa o período de amortização, que é a quitação da dívida. Uma das principais vantagens do Construcard é que você só começa a pagar o empréstimo depois que o período de compras terminar. Financiamento de Material de Construção Outra sugestão, também ligada ao FGTS do trabalhador, é o Financiamento de Material de Construção (Fimac). Essa solução é indicada para obras com valor menor, que não ultrapassem R$ 20 mil. O prazo total de pagamento do financiamento chega a 10 anos, ou 120 meses. É válido ressaltar que o valor do imóvel a ser reformado não pode ultrapassar os R$ 500 mil. Além disso, a pessoa que o solicitar precisa ter três anos de contribuição do FGTS e não pode estar envolvida em outro financiamento. Posso usar o FGTS para comprar um imóvel? Sim! Se você tem o desejo de comprar um imóvel residencial, saiba que também é possível utilizar o seu FGTS ao realizar um financiamento pela Caixa. Dessa forma, o valor do seu FGTS pode ser usado para abater a entrada ou até mesmo o valor total do imóvel. Para mais informações referentes a obras e materiais de construção, acesse o site do Sebrae e confira os artigos que auxiliam o crescimento do micro e pequeno empreendedor.

Até o início deste ano, a indústria da construção civil viveu um bom momento, colhendo os frutos alcançados através do seu desempenho dentro do mercado. Os preços de matérias-primas e produtos estavam em baixa, o que contribuiu para o desenvolvimento do setor. De acordo com o gerente do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), Augusto Oliveira, o início de 2022 foi marcado pela menor pressão de aumento de preços. Ele destaca que janeiro foi o terceiro mês consecutivo em que a parcela dos materiais exerceu menor pressão na variação mensal. Em novembro do ano passado, houve alta de 1,66%; em dezembro, esse número ficou em 0,76%; e em janeiro, em 0,63%. Agora, o momento exige cautela Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a construção civil voltou a obter marcas de 50 pontos em dados que analisam seu nível de atividade. Mas, mesmo com índices elevados, que não eram vistos desde 2012, o setor agora se mantém cauteloso. Isso acontece porque a contribuição da construção civil no mercado diminuiu rápida e inesperadamente. A queda dos investimentos ligados ao setor de tecnologia e ao Repetro (regime aduaneiro especial que facilita a importação de bens destinados à exploração de petróleo) também ajuda a explicar o cenário menos vantajoso para o final do primeiro trimestre de 2022. A alta de preços das matérias-primas é outro fator que atingiu a indústria de maneira inesperada. Um estudo feito pela CNI indica que esses valores elevados deram margem para alavancar a busca de insumos e materiais nacionais, superando as expectativas de 71% das empresas. Em média, 60% das empresas na indústria extrativa relataram aumento dos valores dos insumos importados.  Contexto internacional influencia na construção civil Para a Confederação da Indústria, esses resultados coincidem com o início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. O conflito levou à desestruturação da cadeia de suprimentos, trazendo atrasos e interrupções no fornecimento desses produtos, além de causar um aumento considerável nos preços. De acordo com a pesquisa, o mau momento nas cadeias de suprimentos gerou uma reconfiguração na produção das indústrias brasileiras, em especial nas que dependem de insumos importados, com reflexos em 54% da indústria da construção. A procura por alternativas que suprissem as necessidades dessa turbulência levou o setor a estudar algumas adaptações. Qual a melhor alternativa? Para fugir do cenário que necessitava de uma mudança de estratégia, os agentes do setor recorreram à aquisição de insumos e matérias-primas de fornecedores dentro do Brasil. Isso fez com que a parcela de empresas nacionais que buscam fornecedores fora do país diminuísse, passando a representar 3% dentro da construção civil. O levantamento mostra que o percentual de empresas da indústria da construção que espera normalização apenas em 2023 é de 25% a 36% ao considerar produtos nacionais e de 31% a 45% para importados.