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Tue Sep 06 11:42:53 BRT 2022
Finanças | INADIMPLÊNCIA
Aprenda a definir o risco de inadimplência em suas receitas

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· Atualizado em 06/09/2022
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Com a crescente digitalização dos meios de pagamento proporcionados por bancos e fintechs, até mesmo os microempreendedores individuais de rua descobriram a comodidade das “maquininhas”, inclusive para parcelamento do valor. Entre as várias vantagens, elas ajudam a não perder vendas e garantem o recebimento. Compra aprovada, são descontados apenas os custos da operação.

Contudo, muitos empreendedores ainda oferecem outros meios para facilitar a venda a prazo a seus clientes, como os cheques (sim, eles ainda existem!) pré-datados ou as formas ainda mais antigas – e arriscadas –, como as notas promissórias ou a velha “caderneta” manuscrita embaixo da gaveta do caixa. É aí onde mora também o perigo da inadimplência. No dia do vencimento, o cliente não aparece para resgatar seu precário título, e as promessas quebradas são bastante fortes para detonar o fluxo de caixa da empresa.

Aí, pronto! A quebra de confiança e as cobranças viram um problema para ambos: o comerciante, que espera reaver seu crédito, e o consumidor, que precisa ser cobrado. Por isso, mesmo no convívio com aquele “cliente amigo” de décadas, é bom se precaver antes de liberar a venda a prazo. Um dos mais poderosos preventivos é conhecer melhor, comercialmente falando, a quem se concede crédito. A partir daí, o empresário pode traçar o chamado risco de inadimplência para cada candidato a comprar fiado.

Como avaliar o risco de inadimplência? 

Não existe uma garantia de que o cliente irá honrar o compromisso de pagar o que comprou. Fazer pesquisas sobre o tema ajuda muito a reduzir o perigo de as vendas a prazo sem cartão virarem pó na mão do comerciante. Confira nossas dicas:

1. Análise de crédito

É um dos principais meios para reduzir o risco de inadimplência. A tecnologia – adotada por serviços como os oferecidos pela Serasa Experian – cruza dados cadastrais e a pontuação dos consumidores sobre compras e pagamentos realizados. Com essas informações, você tem mais chances de acertar na hora de decidir liberar, ou não, a venda.

2. Gestão de dados

Imagine a situação: você liga para cobrar um cliente inadimplente, e o telefone está errado. Fuja dessa aflição e capriche na sua base de dados, tanto na hora de criar um cadastro quanto no momento de atualizá-lo periodicamente. Confira endereços, telefones, e-mails e quaisquer dados relevantes sobre os clientes.

3. Relacionamento fortalecido e constante

Sim, a empresa presente na vida do cliente ajuda a mantê-lo em dia com sua palavra. O sentimento de acolhimento motiva o cliente engajado com a marca a priorizar a quitação de débitos com sua empresa. Ela não existe só para vender, mas para ajudá-lo quando ele precisa. Por isso, mantenha assertivos canais de comunicação de e-mail, SMS, telemarketing, WhatsApp, entre outros. Vale também criar ações para contato com os clientes a prazo, com a máxima de “quem não é visto, não é lembrado”.


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