Como funciona o financiamento coletivo? Empreendedores responsáveis por plataformas online de captação de recursos para projetos explicam!
Para tirar ideias do papel e transformar planos em realidade, é preciso contar com recursos financeiros - sejam próprios, de sócios ou de instituições financeiras. As plataformas colaborativas subvertem essa realidade ao criar um novo tipo de financiamento em que os interessados apostam e pagam para ver a concretização da proposta: o crowdfunding ou financiamento coletivo
Confira a entrevista com Dorly Neto e Diego Reeberg, dois brasileiros responsáveis por plataformas que já ajudaram uma série de projetos a sair do papel por esse tipo de financiamento.
Neto estuda Relações Públicas nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, e é especialista em Redes Sociais e Inovação Digital pela ESPM-SP. Já trabalhou com inovação de produtos da web nos jornais SRZD e Lancenet! e atualmente dedica-se à Benfeitoria.com.br, uma plataforma de engajamento coletivo para projetos transformadores.
Reeberg é um empreendedor apaixonado por tecnologia, por educação e por discutir como viver bem. É um dos fundadores do Catarse.me, a primeira plataforma brasileira para financiar projetos criativos de forma colaborativa, e um dos editores do blog CrowdfundingBR, fundado para promover e educar as pessoas sobre essa modalidade de financiamento. É graduando em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo.
Como você define crowdfunding? Qual é a diferença entre esse tipo de financiamento coletivo e a tradicional vaquinha?
Dorly Neto – O crowdfunding segue a dinâmica da vaquinha, ao partir do princípio de que pessoas colaboram e, juntas, realizam o que antes não poderiam fazer sozinhas. A diferença é que, agora, essa modalidade é potencializada pela internet. Não existe nada de mágico nesse processo, é apenas uma forma poderosa de realização e de engajamento de pessoas.
Diego Reeberg – Começaria com uma definição mais ampla, no seu sentido mais literal e abrangente: crowdfunding é o financiamento de uma iniciativa a partir da colaboração de um grupo (pode ser pequeno ou muito grande) de pessoas que investem recursos financeiros nela. Se você pegar essa definição, a vaquinha também se encaixa.
Já o termo crowdfunding foi criado recentemente, em 2006, e, apesar de poder representar esse conceito mais amplo, é muito mais utilizado quando falamos sobre projetos/empresas financiados de forma coletiva (várias pessoas contribuindo) por meio de uma plataforma online.
Talvez a diferença seja que a vaquinha tem como meta arrecadar dinheiro para um objetivo, uma realização de uma pessoa ou do grupo que contribui com a vaquinha, sendo que esse objetivo geralmente está relacionado ao consumo (comprar um presente para um amigo, uma geladeira para o escritório e por aí vai).
Um projeto de crowdfunding tem um objetivo que extrapola o conceito de vaquinha: criar uma obra de arte, iniciar uma empresa. O retorno não é para o grupo específico, mas para a sociedade.
O que motivou o surgimento do crowdfunding? Qual é a oportunidade desse tipo de financiamento?
Dorly Neto – Alguns problemas estruturais da sociedade motivaram o nascimento de novos mercados, principalmente dos que privilegiam a cooperação entre as pessoas. Começamos a perceber que não é mais preciso ter produtos, e sim buscar seus benefícios. Não precisamos da furadeira, e sim do furo. Nesse novo cenário, o crowdfunding surge como uma alternativa de produção e consumo mais colaborativa, participativa e poderosa.
Diego Reeberg – O atual movimento de crowdfunding tem, para mim, dois principais motivos. As formas tradicionais de financiamento não davam conta de abarcar todos os tipos de projeto que precisavam de grana, seja porque o projeto poderia requerer poucos recursos – e o financiamento público não dá conta disso –, seja porque o empreendedor/artista quer mais independência do que uma forma tradicional de captação pode oferecer.
Além disso, o avanço da internet, principalmente após as ferramentas de interação terem se consolidado, facilitou que uma boa ideia/projeto se espalhasse para muito mais gente do que a rede de pessoas próximas, extrapolando os limites geográficos que restringiam de onde viria o financiamento.
Há tipos de crowdfunding ou todos os sites funcionam da mesma forma?
Dorly Neto – Há uma dinâmica que os principais sites de crowdfunding seguem: a relação de pedidos e recompensas; o fato de ser tudo ou nada (se não arrecadar o valor mínimo pedido no tempo estipulado, o dinheiro volta pra mão das pessoas que contribuíram); e a possibilidade de ser tudo em tempo real, online.
Porém, as plataformas se viabilizam cobrando de 5 a 15% de comissão dos projetos. Como diferencial, a Benfeitoria foi a primeira a não cobrar comissão, além de aceitar pedidos não financeiros.
Diego Reeberg – Há várias plataformas diferentes. No Brasil, destacam-se as de crowdfunding em geral e as de nicho. O primeiro tipo são sites mais amplos que aceitam projetos diversos (de cultura, de empreendedorismo, de jornalismo etc.).
Normalmente, tem-se uma curadoria para avaliar os projetos que podem entrar no site. Em seguida, são definidos o prazo de captação, a meta financeira e as recompensas (produtos e serviços oferecidos para quem apoiar o projeto, de acordo com o valor colaborado). Se o projeto atinge a meta no prazo estipulado, ele é considerado bem-sucedido, e o realizador recebe o dinheiro. Se não, o valor é devolvido para os apoiadores.
Sobre as plataformas de nicho, há o exemplo do Queremos, uma produtora de shows que financia bandas e músicos através de crowdfunding. O Queremos arrecada pelo site o montante necessário para o show acontecer. Depois disso, são vendidos ingressos normalmente.
De acordo com o tanto de ingressos vendidos, as pessoas que fizeram o show acontecer vão recebendo o dinheiro de volta, sendo que elas podem acabar recebendo todo o “demanding” e ir ao show gratuitamente.
Fora do Brasil existe um forte movimento para financiar startups por crowdfunding, com retorno financeiro e societário para quem investir nos projetos. Aqui no Brasil a legislação não permite esse tipo de operação.
Que tipos de projetos podem obter financiamento coletivo?
Dorly Neto – Qualquer projeto que tenha definido a meta mínima de arrecadação, que ofereça boas recompensas e que consiga engajar uma rede de pessoas compatível com a demanda do projeto.
Diego Reeberg – Quase todo tipo. É mais uma questão de procurar uma plataforma que se encaixe no perfil do projeto.
Quais projetos costumam ter mais sucesso? Quais são as melhores estratégias para que os projetos tenham sucesso? Podem dar exemplos?
Dorly Neto – Não existe uma estratégia padrão. Cada projeto tem a sua singularidade. É preciso ter em mente que o dinheiro não cai do céu. A parte da campanha no site é só uma das etapas. É preciso ensinar às pessoas o que é crowdfunding e transformar os colaboradores em evangelistas que divulguem o projeto junto com você.
Diego Reeberg – Três são os fatores principais para um projeto dar certo (pelo menos no Catarse): a paixão do realizador do projeto (fundamental para ele convencer pessoas a colaborar com a iniciativa); planejamento/execução da campanha (desde a elaboração do vídeo de apresentação do projeto até a estratégia de comunicação a ser utilizada nas redes sociais); rede de contatos (grande parte dos apoiadores serão pessoas próximas ou das redes dessas pessoas).
Financiar um projeto colaborativamente vai ser muito difícil sem a existência de uma rede bem estruturada para sustentar o projeto.
Há algum cuidado a ser tomado na obtenção de financiamento coletivo?
Dorly Neto – Sim, é preciso ter cuidado para saber se há capacidade de entregar todas as recompensas e se, com o mínimo pedido, é possível mesmo realizar o projeto.
Diego Reeberg – Penso que é preciso um cuidado, depois de financiar o projeto, com todos os que o apoiaram. Lidar com esse grupo de pessoas que acreditou na iniciativa a ponto de colocar dinheiro nela é crucial para o realizador construir uma comunidade ao redor do que ele propôs.
Outro cuidado básico é não realizar spam durante a campanha, o que prejudica mais do que beneficia.
E, por fim, não se pode achar que, pelo fato de o projeto estar numa plataforma, surgirão pessoas do nada para apoiá-lo. Captar via crowdfunding dá muito trabalho e exige disposição e atenção diária com a campanha para ela dar certo.
Essa modalidade de financiamento coletivo pode ser inadequada para algum caso? Em que casos seria melhor recorrer a um banco, a um investidor-anjo ou a uma “venture capital”?
Dorly Neto – Não é recomendado para pessoas que não tenham recompensas para entregar, que ainda precisem de muito dinheiro ou que não tenham uma rede muito grande para divulgar o projeto.
Diego Reeberg – Crowdfunding não é uma maneira fácil de captação de recursos. Ele é mais recomendado para os seguintes casos:
- O responsável pelo projeto acredita que é importante ser independente: não ter ninguém com poder financeiro para dar palpite nos rumos do projeto, interferindo no desejo do realizador – isso é bastante comum no meio artístico.
- O projeto é “crowd” por excelência. O Ônibus Hacker é um bom exemplo disso: o projeto se iniciou numa comunidade e tinha como objetivo beneficiar milhares de pessoas Brasil afora. A lógica da colaboração já estava enraizada no projeto.
- Projetos que não tenham um modelo de negócios, porque não terão nem como atrair investidores nem como pagar juros bancários.
- Projetos de pequeno porte. No Catarse, muitos dos projetos captam de R$ 1.000 a R$ 10.000, valores que em geral não são financiados por investidores/financiamento público.
- Realizadores que não querem encarar burocracias inerentes a outras formas de captação – o crowdfunding é pouquíssimo burocrático.
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Empréstimo para MEI e Pequenas Empresas: compare taxas e bancos
Se você é um Microempreendedor Individual (MEI) ou possui uma pequena empresa, sabe que, muitas vezes, é necessário buscar recursos financeiros para alavancar o seu negócio. Mas como conseguir um empréstimo de forma eficiente? O primeiro passo é pesquisar, comparar taxas, juros e serviços ofertados pelos bancos e estudar as opções disponíveis para que você possa tomar uma decisão com mais clareza e segurança. Vamos te explicar isso tudo agora!
Sat Oct 05 00:02:40 BRT 2024
Planilha Excel de controle de Fluxo de Caixa e simulação de crédito
Fluxo de caixa é uma ferramenta de gestão financeira com a finalidade de apurar o saldo disponível em seu negócio para que haja sempre capital de giro na empresa, para aplicação, investimentos ou eventuais gastos. Com a utilização constante dessa ferramenta, você empresário poderá ter uma visão de curto, médio e até longo prazo da situação financeira da sua empresa. Para facilitar, disponibilizamos uma planilha detalhada para controle do fluxo de caixa. É importantíssimo que os dados sejam preenchidos com o maior nível de detalhe possível. Quanto mais dados, mais correta estará a planilha e, consequentemente, suas decisões. Atenção aos itens: Preciso reduzir minhas despesas urgentemente? e Indicativo de problema? Esses itens demonstram se você precisa tomar alguma atitude em relação às finanças da sua empresa a curto prazo. Precisar reduzir despesas urgentemente significa que suas despesas estão maiores que sua receita, mesmo quando o caixa ainda esteja positivo. Quanto o indicativo de problema estiver indicando SIM em algum mês específico, significa que seu caixa é negativo e você precisa de recursos na sua empresa. A primeira ação SEMPRE deve ser a de redução das despesas, elas precisam ser avaliadas com frequência, principalmente em momentos de crise onde o aumento de receitas é ainda mais difícil. Negocie com fornecedores, corte custos em despesas possíveis como água, energia, telecomunicações, etc. Verifique a possibilidade de pagar uma dívida que possui altas taxas de juros, substituindo por uma com taxa de juros menores, se for o caso. Todos os itens em cinza não podem ser alterados e em branco ou vermelho precisam ser preenchidos por você. Atenção ao item de Saldo anterior, ao final da planilha Fluxo de caixa, logo no primeiro mês. Esse é o valor que existe no caixa da sua empresa antes de você começar a controlar o fluxo de caixa, ou o valor que representa o fechamento do ano ou período anterior. Atenção: todos os valores da linha “Necessidade de capital de giro” são estimativas. Essa é a forma mais simples de calcular necessidade de capital de giro. O Sebrae informa que há várias outras para empresas que possuem balanços controlados com mais detalhe e por contadores. Qualquer decisão deve ser validada com o contador. Nessa planilha você também vai encontrar nosso simulador de parcela de empréstimo, com ela você saberá quanto vai custar a prestação do crédito a partir de alguns dados: Valor do empréstimo Taxa de juros Carência Prazo A partir desses dados, a planilha calculará quanto vai custar cada parcela do empréstimo e, com isso, você poderá projetar o cenário de despesas da sua empresa (na planilha de fluxo de caixa) e saber se esses custos podem ser absorvidos no curto, médio e longo prazo.Baixe a planilha:
Sat Oct 05 00:01:49 BRT 2024
Como a gestão financeira pode ajudar o MEI
Como MEI, o empreendedor se torna um profissional autônomo e, como profissional autônomo passa a trabalhar por conta própria como pequeno empresário. De acordo com o Ministério da Economia, quase 70% das empresas ativas no Brasil são MEI, o que contribui diretamente na formalização daqueles que exerciam atividade informal. Formalizando-se como microempreendedor individual, o empreendedor passa a ter direitos como o auxílio-maternidade, direito ao afastamento remunerado por problemas de saúde, aposentadoria, enquadramento no Simples Nacional, entre outros. Formalizar-se como microempreendedor individual significa possuir, também, obrigações que devem estar em dia perante a legislação federal. São elas: o relatório mensal das receitas (necessário para especificar as receitas brutas obtidas no mês anterior), o pagamento das contribuições mensais (ISS, ICMS e INSS), o alvará de funcionamento permanente (com o alvará de funcionamento provisório o MEI só pode emitir notas fiscais) e o pagamento do Documento de Arrecadação Simplificada atualizado (DAS). De acordo com pesquisas realizadas pelo Sebrae, e estudando mais sobre o tema, três em cada dez MEIs fecham as portas em até cinco anos de atividade no Brasil. O fechamento dessas empresas pode acontecer por diversos motivos, os principais deles girando em torno da pandemia do novo coronavírus, em torno da falta de capital de giro necessário e da falta de preparo do próprio empreendedor para gerir um negócio. Ainda estudando a pesquisa feita pelo Sebrae, 77% dos microempreendedores nunca fizeram qualquer treinamento em finanças para gerir um negócio. Ou seja, a falta de conhecimento e a desorganização das finanças são motivos que levam as empresas a não resistirem no mercado. Por se tratarem de pequenas empresas e poucas delas terem outro funcionário para auxiliar, a estrutura do negócio tende a ser pequena. Falta preparo para o empreendedor, pois, quanto maior a empresa, maior o preparo, a gestão dos seus recursos e maior a taxa de sobrevivência. Citando como exemplo um empreendedor de uma banca de jornal, ele possui conhecimento suficiente para vender aquele jornal, mas não possui conhecimento para fazer a gestão financeira do negócio. Ou seja, compreende-se que os microempreendedores individuais estão focados na atividade do seu negócio, mas não estão focando em adquirir conhecimentos para a gestão do seu empreendimento. Citando outro exemplo, o empreendedor pode fazer o melhor cachorro-quente da cidade e estar totalmente focado em entregar qualidade para o cliente, porém, esse mesmo empreendedor não sabe precificar o seu produto corretamente e, por isso, não enxerga seus lucros no fim do mês. Conclui-se, então, que a gestão financeira ajudaria o microempreendedor individual como uma forma de conhecer os seus gastos, facilitando o seu equilíbrio financeiro e facilitando até o acesso ao microcrédito, evitando assim a descontinuidade, as dívidas e a posterior a falência do negócio. O planejamento financeiro auxiliaria o MEI a tomar decisões mais assertivas no dia a dia, decisões como escolha de fornecedores, escolha de créditos bancários, entre outras situações pertinentes. Como, então, fazer a gestão financeira do MEI? Será necessário conhecer suas despesas, fazer o seu fluxo de caixa, manter o capital de giro e estar preparado financeiramente para os tempos difíceis. Outras dicas que podem ser de grande valor são: não misturar finanças pessoais com as finanças empresariais, criar planilhas para a organização e utilizar softwares específicos para o controle financeiro completo e a maximização de seus resultados. Diante dos dados apresentados, pode-se concluir que a organização no dia a dia, o conhecimento básico sobre seu negócio e o uso das ferramentas de finanças são de extrema importância para a estabilidade de uma empresa. Organizando-se para colocar em prática os conhecimentos mencionados, se tornará possível ter um controle financeiro maior e, consequentemente, melhores resultados como MEI.
Sat Oct 05 00:01:42 BRT 2024
Novo Emissor de NF-e Sebrae
Atenção! Você sabe a diferença entre Nota Fiscal Eletrônica de venda de produtos/mercadorias (NF-e) e Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e)? Entenda a diferença entre as Notas Fiscais. Então, se você é prestador de serviço e precisa emitir a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) clique aqui ou entre em contato com a sua Prefeitura. O Sebrae disponibiliza o Emissor de Nota Fiscal Eletrônica (NFe) e o Emissor de Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTe) gratuitos para todo o país, totalmente acessível em nuvem. Vantagens Pode ser acessado em qualquer computador, celular ou tablet; Não precisa ser instalado, o acesso é feito via navegador web; Atualização automática; Armazenamento e backups gratuitos. Como acessar? Disponível no portal do Sebrae: Versão de Homologação: https://emissornfe-homologacao.sebrae.com.br Versão de Produção: https://emissornfe.sebrae.com.br Para ter acesso ao emissor o usuário deverá estar logado no portal do Sebrae por meio do autenticador de acesso AMEI. Se você ainda não possui cadastro clique aqui e cadastre-se. Como será feita a migração? O Sebrae/SP atualmente disponibiliza o emissor de NFe gratuito na versão 4.0.1 e a versão 3.0 do emissor de CTe, porém, ambos precisam ser instalados no computador. O sistema foi aprimorado e agora será oferecido na versão web, facilitando o acesso e utilização. Para quem ainda usa o sistema instalado, a migração para o sistema web continua ocorrendo até que as atualizações do sistema instalado sejam suspensas. Ao acessar o sistema instalado, você verá um pop-up para iniciar a migração de NFes ou CTes, basta clicar no botão "Veja como iniciar sua migração agora" para acessar esta página. Importante Para cadastrar a empresa no emissor, será necessário ter em mãos um certificado digital (A1 ou A3). Tem dúvidas de qual certificado escolher e onde adquirir? Clique aqui e saiba mais. O preenchimento da NFe e CTe deve ser apoiado pelo seu contador ou profissional da área de sua confiança. O Sebrae não fornece serviços contábeis. Acesse o manual e saiba como preparar o sistema para a correta utilização. Canais de Apoio Portal Nacional da NFe: http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/principal.aspx Portal Nacional do CTe: http://www.cte.fazenda.gov.br/portal/principal.aspx No emissor web o usuário poderá criar um chamado e acompanhar o andamento do mesmo. Central de Atendimento Sebrae: 0800 570 0800 ou através do nosso Atendimento Online, clicando aqui.
Sat Oct 05 00:01:22 BRT 2024
Planilha em Excel para auxiliar na construção do fluxo de caixa
O fluxo de caixa é o movimento de entrada e saída de recursos financeiros da empresa. Quando a entrada de recursos é maior do que a saída, o saldo é positivo, caracterizando uma situação superavitária. Por outro lado, quando a saída de recursos é maior do que a entrada,é deficitária. O fluxo de caixa tem uma característica temporal, pode ser diário, semanal, mensal ou anual, e traz componentes de projeção ou estimativa. É importante considerar os saldos de ciclos anteriores para compor as disponibilidades (ou indisponibilidades) nos ciclos posteriores. O fluxo de caixa é uma das mais importantes ferramentas de gestão financeira de uma empresa. Visa demonstrar e também projetar, em períodos futuros, o resultado de todas as entradas e as saídas de recursos financeiros em regime de caixa (e não contábil). Ele permite ao empresário lançar suas contas a pagar e seus direitos a receber, além de estimativas de receitas e despesas, apurando assim o saldo disponível ou mesmo indisponível, permitindo medidas antecipadas de gestão. É um poderoso instrumento gerencial na antecipação de problemas de liquidez e endividamento, sintomático de rentabilidade, lucratividade e eficácia empresarial. Quanto maior for a proximidade entre a projeção do fluxo de caixa e o efetivamente realizado, maior será o conhecimento do empresário sobre seu negócio. O fluxo de caixa deve ser utilizado como controle e, principalmente, instrumento na tomada de decisões. O empresário deve inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa. Com as informações, é possível elaborar a estrutura gerencial de resultados e a análise de sensibilidade, calcular a rentabilidade e a lucratividade, entre outros pontos. Manter as contas em dia é muito importante para a saúde do negócio e para poder planejar uma gestão empresarial eficiente. Use a planilha que o Sebrae preparou para ajudar a organizar as contas do seu negócio. Entenda como fazer o fluxo de caixa Baixe a planilha do fluxo de caixa
Sat Oct 05 00:01:06 BRT 2024
Conheça as linhas de crédito disponíveis para MEI
Você que trabalha de forma autônoma ou se enquadra nos demais requisitos da categoria MEI (Microempreendedor Individual) já passou por alguma situação em que precisava de dinheiro e não sabia a quem recorrer? Se pedir empréstimo estava fora de cogitação devido às burocracias, o Sebrae te ajuda a compreender as melhores linhas de crédito que você pode contratar. Profissionais individuais, que não são donos propriamente de uma empresa, mas possuem CNPJ, têm possibilidades bem satisfatórias de conseguir uma linha de crédito. Confira a seguir! Pré-requisitos Uma das premissas para a contratação de um empréstimo bancário é o comprovante de renda. Mesmo que você não trabalhe com o sistema de carteira assinada, não se preocupe, pois a comprovação pode ser realizada tranquilamente a partir do extrato da conta bancária. O restante da documentação exigida inclui CPF, RG, comprovante de residência e o número do CNPJ, que é fornecido pelo Portal do Microempreendedor. Pesquise, se informe, avalie Antes da contratação de um empréstimo, é importante estar em dia com a taxa de Declaração de Arrecadação Simplificada (DAS) e buscar conhecer qual proposta o banco tem a oferecer. Saber o prazo para a liberação do dinheiro, a taxa de juros, o número de parcelas para pagamento e os critérios de aprovação também é fundamental antes de fechar um acordo. Supondo que você tenha duas semanas para pagar uma conta e que o prazo de aprovação de cadastro seja em torno de um mês, será de fato vantajoso fechar com essa instituição bancária? Todos os pontos devem ser bem analisados para evitar surpresas desagradáveis no decorrer do período de quitação da dívida. Tenha um planejamento financeiro Pense na dívida a longo prazo e se organize financeiramente para não comprometer sua renda de forma significativa, com um controle de gastos preciso e um canal de renda estável durante o período de contratação do empréstimo. Assim você se organiza para que o seu benefício não se transforme em mais uma dívida cumulativa. Linha de crédito da Caixa Você sabia que a Caixa Econômica Federal oferece uma linha de crédito especial para microempreendedores individuais, sejam eles Pessoas Físicas ou MEI? É preciso comprovar, no mínimo, 12 meses de trabalho para poder dar seguimento à solicitação. O dinheiro pode ser utilizado na manutenção da sua empresa, pagamento de contas e fornecedores, aquisição de insumos ou áreas correlatas. Como contratar? A solicitação pode ser realizada por meio do aplicativo do Caixa Tem, disponível nas plataformas Android ou iOs, ou em uma das agências da Caixa. Quais valores são oferecidos? Se você é MEI, a linha de crédito disponível para a sua categoria é de R$ 1,5 mil a R$ 3 mil. No caso de ser empreendedor Pessoa Física, a linha de crédito varia de R$ 300 a mil reais. A taxa de juros não é alta e o valor do empréstimo pode ser dividido em mais de 12 vezes. Programa do Governo Federal para MEI O Governo Federal possui o chamado Programa de Simplificação do Acesso a Produtos e Serviços Financeiros para os Pequenos Negócios (CRED+), que viabiliza algumas soluções estratégicas para a administração do seu negócio. Dentre as soluções ofertadas, estão disponíveis opções de crédito, cartões empresariais, seguros e investimentos. O primeiro passo para ter acesso a todas essas informações é criar uma conta no Gov.Br. Na sequência, por meio do Portal do Microempreendedor, você pode requerer acesso a produtos e serviços financeiros, depois de informar o que precisa para seu negócio. O CRED+ é gratuito e te conecta com os melhores bancos do país, sendo até mais de um por vez. O acesso é facilitado por meio do computador ou do seu aparelho celular. Tem alguma dúvida complementar sobre este tema? Leia o artigo completo do Sebrae sobre o acesso de MEI a serviços financeiros ou sobre crédito assistido. E não deixe de conferir o site do Sebrae, o maior parceiro do micro e pequeno empreendedor.
Sat Oct 05 00:00:59 BRT 2024
O que é o fluxo de caixa e como aplicá-lo no seu negócio
Nas operações do dia a dia de uma empresa, a organização financeira é fundamental. Para isso, o empresário conta com um instrumento básico de planejamento e controle financeiro, denominado fluxo de caixa. O objetivo dessa ferramenta é apurar o saldo disponível no momento e projetar o futuro, para que exista sempre capital de giro acessível tanto para o custeio da operação da empresa (folha de pagamento, impostos, fornecedores, entre outros) quanto para o investimentos em melhorias (reforma da fachada, por exemplo). Na ferramenta de fluxo de caixa, devem ser registrados: Todos os recebimentos Vendas à vista em dinheiro, cheque, cartões; vendas a prazo, recebimento de duplicatas, entre outros. Todos os pagamentos Compras à vista e a prazo, pagamentos de duplicatas, pagamento de despesas e outros pagamentos. Previstos Recebimentos e pagamentos previstos para o futuro, num período de pelo menos três meses. Benefícios do fluxo de caixa Ao elaborar o fluxo de caixa, o empresário terá uma visão financeira do presente e do futuro da empresa. Dessa forma, o empreendedor pode antecipar algumas decisões importantes, como despesas, sem comprometer o lucro; planejar investimentos; organizar promoções para desencalhe de estoque; avaliar a necessidade de solicitar empréstimos ou negociar prazos com fornecedores e outras medidas; evitando ou minimizando, assim, que ocorram dificuldades financeiras futuras. A estrutura do fluxo de caixa depende da natureza da empresa e das necessidades do empresário. O resultado do fluxo de caixa é o saldo disponível (em dinheiro existente no caixa ou depositado em conta corrente nos bancos etc.), ou seja, a diferença entre o valor total recebido e os pagamentos realizados no mesmo período. O saldo final do fechamento de caixa deve corresponder ao valor dos recursos disponíveis no caixa da empresa ou depositados em contas bancárias. Após conhecer exatamente qual é o fluxo de caixa da empresa, será possível tomar decisões embasadas na realidade:
Wed Jul 31 16:46:54 BRT 2024
Veja os principais pontos que bancos analisam para aprovar crédito
Recorrer a uma linha de crédito é uma das possíveis soluções para o pequeno empreendedor enfrentar os impactos financeiros causados pela pandemia da Covid-19. No entanto, desde o começo da crise, 60% dos donos de pequenos negócios tiveram o pedido de crédito negado nos bancos. A maior parte dessas negativas é por falta de garantias. Ter um histórico positivo e um bom relacionamento nas instituições financeiras são alguns dos fatores que facilitam a aprovação de empréstimos e financiamentos. Para auxiliar o empreendedor que pretende solicitar crédito bancário, listamos alguns dos principais critérios analisados pelas instituições financeiras. Veja abaixo: Capacidade de pagamento Os bancos verificam os fluxos e as projeções de caixa, para analisar se a empresa tem capacidade de honrar os compromissos assumidos. Apresente demonstrações financeiras detalhadas, pois registros contábeis de faturamento incompleto prejudicam a análise de capacidade de pagamento. Capital As instituições financeiras analisam os índices de liquidez, lucratividade e rentabilidade da empresa e verificam se elas têm reservas suficientes para arcar com o pagamento do crédito. Por isso, demonstrativos contábeis que não refletem com fidelidade a estrutura de capital do empreendimento diminuem a chance de aprovação. Caráter Nesse ponto é analisado o histórico do cliente como tomador de crédito: o proponente foi pontual no pagamento de suas dívidas no passado? O Sistema de Informações do Banco Central é consultado sobre ocorrências registradas em órgãos de proteção ao crédito (Serasa, SPC, Cadin) e cartórios contra empresa, sócios e avalistas. Garantias O banco analisa as garantias oferecidas na hora do empréstimo. Assim, quanto maior for a quantidade e a qualidade das garantias disponibilizadas, o risco de a instituição recobrar os recursos emprestados aumenta, caso o solicitante não honre suas obrigações. As garantias podem ser pessoais e/ou reais. Verifique as condições no banco onde solicitar crédito. O Sebrae tem um fundo de aval para complementar garantias nas operações de crédito contratadas pelos pequenos negócios. Em parceria com a Caixa, o Fampe está facilitando o acesso dos donos de pequenos negócios ao financiamento de capital de giro. Saiba mais do acordo e veja como se beneficiar. Coletivo Empresas que atuam junto com outras do mesmo setor, mas em etapas diferentes da cadeia de produção, podem se tornar fornecedoras nesse meio, e por isso têm um menor diferencial de risco. Nesses casos, as instituições financeiras têm alterado seus parâmetros de avaliação, reduzindo as exigências, simplificando processo e, consequentemente, os custos diretos e indiretos de acesso a crédito. Veja também Sebrae e Caixa ampliam o acesso de pequenos negócios a crédito Como aderir ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda 6 Soluções de finanças para ajudar a sua empresa a sair da crise
Fri Jun 21 10:45:49 BRT 2024
O que é Planejamento Financeiro e como fazer a sua planilha de gastos
Você já ouviu falar sobre planejamento financeiro? Se você é um microempreendedor ou pequeno empresário, esse é um termo que deve estar sempre em mente. O planejamento financeiro é uma ferramenta essencial para o sucesso dos negócios, pois permite projetar receitas, despesas e avaliar a saúde financeira da sua empresa. Neste artigo, vamos explorar o que é o planejamento financeiro, suas vantagens e como fazer a sua própria planilha de gastos usando um modelo simples e gratuito disponibilizado pelo Sebrae. O que é Planejamento Financeiro? O planejamento financeiro é o ato de organizar e controlar as finanças de uma empresa. É uma maneira de projetar as entradas e saídas de dinheiro a curto prazo, com base no fluxo de caixa. Mas, mais do que apenas lidar com números, o planejamento financeiro consiste em pensar na saúde financeira do negócio, sua viabilidade e sua perenidade. Ele fornece um mapa para orientação, coordenação e controle dos passos que a empresa tomará para atingir seus objetivos. É um hábito que deve ser incorporado à sua rotina diária, onde todas as decisões e ações são cuidadosamente avaliadas e registradas, para que você sempre esteja no controle, evitando surpresas desagradáveis no caminho. Por que você deve fazer o Planejamento Financeiro da sua empresa Realizar um planejamento financeiro traz diversas vantagens para micro e pequenas empresas. Entre elas, destacam-se: Organização: Um planejamento financeiro bem estruturado ajuda a manter as finanças em ordem, evitando surpresas desagradáveis. Economia de recursos: Permite identificar e eliminar gastos desnecessários, otimizando o uso dos recursos financeiros disponíveis. Previsão de necessidades de capital: Ajuda a determinar o quanto será necessário investir, gastar e lucrar para alcançar o sucesso empresarial. Tomada de decisões: Facilita a tomada de decisões financeiras, baseadas em dados concretos e projeções realistas. Controle de fluxo de caixa: Mantém o controle do dinheiro que entra e sai da empresa, evitando problemas de liquidez.
Wed Jun 12 11:51:00 BRT 2024
Concessão de crédito: Crescimento ou dívida?
O universo do empreendedorismo é vasto e repleto de tomada de decisões. Um equívoco pode comprometer muito a sua empresa. É por isso que, antes de decidir algo, o empreendedor deve ter um mínimo de planejamento. Várias instituições financeiras oferecem linhas de crédito para empresas, mas afinal, será que vale a pena mesmo a contratação de um empréstimo? O Sebrae te explica! E as notícias sobre esse tema são boas, o Governo Federal aprovou, no final de abril, uma medida provisória (MP) que promove R$ 23 bilhões em financiamentos para micro, pequenas e médias empresas, além dos microempreendedores individuais (MEIs). A MP de crédito destinará R$ 21 bilhões ao Programa Emergencial de Acesso ao Crédito, por meio do Fundo Garantidor para Investimentos. Quando devo solicitar um empréstimo? Para pedir um empréstimo ou financiamento, o empreendedor deve ter bem definido quais são os objetivos. Você precisa pagar uma dívida? Quer alavancar seus negócios? Ainda que seja para resolver pendências financeiras, não decida por impulso, organize as suas finanças para poder se comprometer com um empréstimo. Lembre-se que o objetivo do crédito é dar aquela famosa “mão na roda” para a sua empresa e não ser o causador de mais um prejuízo. Então, é preciso de uma ordem para o pagamento das parcelas. Dito isso, vamos explicar como o empreendedor pode utilizar o crédito de maneira saudável e garantir o crescimento da sua empresa. 1. Investimento em equipamentos Uma das oportunidades de investimento está diretamente relacionada com a compra de equipamentos e ferramentas de trabalho. A qualidade do seu suporte técnico implica na produção e, consequentemente, nos lucros. Suponhamos que você trabalha em uma loja que confecciona camisetas a partir da sublimação, então você precisa de uma prensa térmica de qualidade para executar o seu trabalho. Certo? Mas, e se a sua prensa quebrasse ou não funcionasse como o esperado? Como você faria a sublimação das camisetas? Logo, a concessão de crédito seria bem-vinda para o conserto do equipamento. Mas não é só em caso de imprevistos que o empréstimo deve ser acionado. Sempre que houver o desejo do empreendedor em renovar o seu maquinário, para viabilizar uma produção maior em número e qualidade, o investimento é super válido. 2. Manutenção O empreendedor deve conhecer o seu negócio como ninguém! Sendo assim, ele saberá exatamente quais aspectos da sua empresa precisam ser trabalhados de forma preventiva. Ou seja, antes de ter um problema de fato. Existem três tipos de manutenção mais comuns em lojas ou estabelecimentos: - Preventiva – aquela em que se previne um acontecimento (ex: renovar a fiação elétrica para evitar riscos de incêndio ou curto-circuito). - Corretiva – aquela para corrigir um problema já existente (ex: trocar os telhados para combater a incidência de goteiras no período da chuva).- Estrutural – aquela que aprimora a estrutura e estética da empresa (ex: trocar a placa, pintar a fachada da empresa, etc). 3. Tecnologia E que tal usar tecnologias digitais para tornar os processos de trabalho mais ágeis? Essa pode ser uma grande estratégia para a sua empresa! Você pode automatizar suas vendas por meio de um site ou utilizar softwares de gestão para organizar seu fluxo de caixa e demais setores organizacionais. Observe quais tecnologias se adaptam ao seu negócio e não tenha medo de investir em algo que possa potencializar suas vendas no mercado. O suporte tecnológico faz parte da maioria do cotidiano de micro e pequenas empresas. 4. Ferramentas digitais Aumente a sua produtividade e o marketing do seu negócio com o uso de ferramentas digitais. Existem várias possibilidades de aumentar a visibilidade do seu negócio com o marketing, por meio da contratação de agências. O próprio fato de impulsionar posts nas redes sociais e o que está em alta no Instagram: contratação de influenciadores digitais. Para todas as sugestões, um ponto em comum: investimento financeiro. É válido ainda, dentro dessa vertente, investir em gestão de relacionamento para proporcionar uma experiência satisfatória ao seu cliente e gestão financeira para organizar as entradas e saídas do seu empreendimento. 5. Benchmarketing Por fim, a nossa última dica se concentra em Benchmarking ou estudo de concorrência. Com esta prática, você analisa qual o seu diferencial do seu concorrente, o que ele oferece e você não? Dessa forma, você busca parâmetros para estudar como pode melhorar seus resultados e a eficiência dos processos de trabalho da sua empresa. Esta técnica te dá mais conhecimento de mercado e te ajuda a identificar quais são as tendências do momento para o seu setor de atuação. Gostou das nossas dicas? Então agora você já sabe que solicitar crédito pode ter muitas funções além de te “tirar do sufoco”. Conheça também o Prospera Finanças – o crédito para o seu negócio crescer e conheça algumas opções de crédito que podem salvar a sua empresa. Sebrae, o nosso compromisso é alavancar os seus negócios.
Wed Jun 12 11:41:53 BRT 2024
Amplie suas vendas oferecendo opções de pagamento com cartões
Imagine que seu estabelecimento aceita apenas pagamento em dinheiro e seu cliente tem apenas cartão de crédito. Na hora de pagar, constrangimento para o cliente e para o empresário: seu negócio não está preparado para atendê-lo. Mais uma venda perdida porque seu negócio não atendeu às expectativas do cliente, cada vez mais habituado a pagar desta forma. Para entender melhor as vantagens (e os custos) de aceitar essa opção de pagamento, como oferecer praticidade e comodidade para o cliente e captar mais vendas, o Sebrae preparou o Guia para o Empresário – Cartões de Pagamento. Nele você vai conhecer os benefícios do cartão de crédito ou débito para o seu negócio (e as taxas de adesão, aluguel e administração, por exemplo), compreender o conceito de cartão de loja (private label) e as oportunidades do cartão empresarial. Preparamos um simulador em que você pode descobrir, com informações reais, o impacto que a adoção de cartões de pagamento pode ter nas suas vendas e avaliar se vale a pena no seu caso. Baixe o guia completo e o simulador (publicado em 2013):
Wed Jun 12 11:29:27 BRT 2024
Fluxo de caixa para MEI: aprenda a controlar as finanças
O fluxo de caixa é uma estrutura gerencial que deve apresentar os recebimentos, os pagamentos e as despesas periódicas que ocorreram no período apurado, para que seja possível organizar as contas e antecipar problemas de ordem financeira. Além de manter o controle correto do dinheiro que entra e sai, o fluxo de caixa melhora o planejamento e auxilia o MEI nas tomadas de decisão, como: Compra de novos equipamentos. Aquisição de insumos para a fabricação de produtos. Fretes e logísticas de transporte. Pagamento de funcionários. Regularização de impostos diversos. Despesas fixas ou variáveis mensais. Custos de infraestrutura e manutenção. Para ter certeza de que suas contas estão representando a realidade da sua empresa, não deixe nenhuma despesa de fora, mesmo as que parecem não ter importância. Mantenha a sua empresa no azul com as dicas Sebrae Reduza despesas: é muito provável que haja despesas que podem ser cortadas ou, no mínimo, reduzidas. Ao fazer uma análise cautelosa das saídas e dívidas, será possível pensar em alternativas, como redução do consumo de energia elétrica ou negociação do saldo devedor de empréstimos e financiamentos. Avalie também a situação dos seus fornecedores para negociar um valor melhor. Aumente a quantidade de vendas ou serviços: em alguns casos, é possível que o plano de vendas não esteja sendo implementado da melhor forma. Investir em estratégias de marketing pode ser uma solução nesse caso. Avalie seu produto e público-alvo: verifique se você está se comunicando adequadamente com seu público-alvo. Estude se o produto ou serviço está de acordo com o que ele espera e se o preço está acessível para essas pessoas. A precificação, embora gere dúvidas ao empreendedor, é fundamental para destacar seu negócio no mercado. Inclua, no fluxo de caixa para MEI, duas informações valiosas: o saldo inicial somado aos recebimentos (seja por meio de vendas à vista ou a prazo, empréstimos de natureza diversa contraídos, entre outras modalidades de recebimento de receita); e o saldo inicial menos os pagamentos realizados (despesas fixas e variáveis, salários de funcionários, impostos e outras contribuições sociais, fornecedores etc.). Muitas vezes, uma pequena despesa feita várias vezes no mês pode representar um valor considerável quando colocada na ponta do lápis. Por fim, também deve constar o saldo final, no qual serão descritas as estimativas dos valores a receber futuramente, além da receita bruta disponível em caixa. Saiba mais Com as despesas e entradas estruturadas, fica mais fácil ter um panorama da saúde financeira da empresa, não é mesmo? Além disso, esse processo facilita a decisão de corte de gastos e informa se você precisa investir mais em marketing e vendas. Pensando nisso, o Sebrae disponibiliza uma planilha prática para que o fluxo de caixa para MEI seja realizado de forma eficiente. Clique aqui e tenha acesso. Entenda, no curso sobre fluxo de caixa, como cuidar da saúde financeira do seu negócio controlando entradas e saídas e fazendo projeções de ganhos e gastos.