É muito importante saber o que é chargeback e monitorar periodicamente esse número para que seu negócio não tenha prejuízo financeiro.
Vivemos numa economia digital, certo? Cada vez mais, os consumidores compram à distância, via web, por intermédio de aplicativos, usando seus cartões. Aliás, quase não se usa mais dinheiro em papel. Compras são feitas e pagas via cartão. Monitorar constantemente eventuais contestações feitas pelo titular de um cartão, de crédito ou débito, em alguma transação virtual, é super importante. O valor pode ter de ser devolvido - e esse, o chamado chargeback, é um dos fatores de maior impacto no fluxo de caixa de empresas envolvidas em e-commerce.
Se de um lado as vendas do e-commerce aumentam, por outro, as empresas percebem a importância ainda maior de ter uma boa gestão financeira e controlar muito bem seu fluxo de caixa. Essas duas práticas devem sempre andar juntas para garantir o crescimento sustentável e controlar suas disponibilidades financeiras. Um ponto de extrema importância para quem empreende com o e-commerce é estar atento às vendas diárias e possíveis problemas que podem ocorrer, como fraudes.
No entanto, nem todo pedido de devolução de valores é fraude. Existem situações em que o cliente realiza sua compra no site da empresa, e por atraso na entrega, duplicação de cobrança ou erro no pedido, prefere cancelar a transação diretamente com o canal responsável.
Qualquer que seja a razão da contestação e da necessidade de retorno da quantia gasta, é preciso sempre calcular qual é a taxa de chargeback em seu negócio. Há uma maneira de calcular essa taxa:
Chargeback (%) = (N° de operações de chargeback do mês / N° das transações liquidadas do mês) x 100
Segundo especialistas, essa taxa não deve ultrapassar 1% para não comprometer seus resultados.
Por exemplo: pense no caso (fictício) do sr. Natanael, dono da loja de equipamentos de pesca, a Pesque Bem, que cada vez mais, vende pelo seu site. Natanael tem uma relação muito próxima com as operadoras de cartão de crédito, em especial a Visa, e, no mês passado, sofreu um grande baque em seu fluxo de caixa. A Pesque Bem registrou algumas operações feitas via site que foram estornadas por motivo de fraude. Seu e-commerce fez cinco mil transações com a bandeira Visa e sofreu 30 ações de chargeback. Natanael entrou em contato com a operadora, solicitou um estudo para avaliar como estava seu índice chargeback e recebeu os seguintes resultados:
Chargeback (%) = (N° de chargeback do mês / N° das transações liquidadas do mês) x 100
Chargeback (%) = (30 / 5.000) x 100
Chargeback (%) = (0,0060 ) x 100
Chargeback (%) = 0,60%
A operadora Visa informou que seus resultados estão dentro dos parâmetros aceitáveis e abaixo do limite, que é 1%.
Natanael monitorou os resultados e ficou mais tranquilo. A Pesque Bem é um sucesso!
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Agora que você sabe o que é chargeback e como acompanhar seus cálculos, está na hora de agir. Embora nem sempre seja possível coibir as fraudes, se elas corresponderem a menos de 1% do faturamento do seu negócio, o problema está controlado. Importante! Tendo dúvidas sobre esse assunto, procure auxílio no Sebrae mais próximo ou entre em contato com a nossa Central de Relacionamento pelo 0800 570 0800!
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