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Inovação | DIFERENCIAL
Compostagem: mais que uma técnica de adubação, uma solução ambiental

Conheça os tipos de compostagem e as suas contribuições para a integração de resíduos no solo e para a otimização dos processos da agricultura.

· 13/12/2022 · Atualizado em 13/12/2022
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A adubação da terra é o primeiro passo para a cultura das lavouras e plantações no campo. Acontece que tanto a produção de alimentos quanto a produção animal geram resíduos. O descarte incorreto desses resíduos no meio ambiente pode gerar riscos como poluição ambiental, contaminação dos solos, disseminação de doenças e muitos outros.

No último censo de 2020, o Brasil alcançou 72 milhões de toneladas de resíduos coletados no Brasil. Logo, a adubação de lavouras precisa encontrar meios para se tornar mais do que uma solução para a agricultura brasileira, mas uma solução ambiental. 

O Sebrae Pernambuco realizou um seminário on-line com grandes referências do agronegócio para ajudar você, agricultor, a encontrar essas alternativas. Neste artigo, vamos explicar como tornar o processo da sua adubação mais sustentável. Confira!

Qual a alternativa para integrar os resíduos?

Para integrar e reintegrar os resíduos na cadeia produtiva, é preciso buscar meios que não se reduzam a jogar tudo em aterros sanitários. Um dos métodos mais eficazes é a compostagem, considerada um caminho alternativo para o uso constante de adubos químicos. 

Processo de compostagem

É uma técnica de biodegradação de uma fração orgânica, na qual somente esta pode ser utilizada, por micro-organismos. Com um bom sistema de compostagem, é possível extrair alguns nutrientes que podem ser utilizados na agricultura.

Esses nutrientes minerais e outros atributos físicos são adquiridos pelo húmus – matéria orgânica decomposta -, que enriquece o solo.

Classificações da compostagem convencional 

De acordo com a Normativa nº 25, de 2009, o Ministério da Agricultura e Pecuária classifica a compostagem convencional como:

  • Fertilizante orgânico: aquele feito com base em matérias-primas e extratos orgânicos.
  • Fertilizante orgânico simples: quando deriva de apenas uma fonte vegetal.
  • Fertilizante orgânico composto: geralmente, quando é associado a outras fontes de nitrogênio, como o esterco de gado, bode ou galinha.
  • Fertilizante organomineral: quando utiliza outros produtos, como o adubo convencional, o adubo químico ou o mineral, em conjunto com o organo simples ou o composto.
  • Biofertilizante: é o tipo de fertilizante solúvel e líquido.

Compostagem otimizada

A compostagem convencional, porém, traz um inconveniente, que é a necessidade de cuidados específicos: é preciso revirá-la a cada dois ou três dias, regá-la com frequência para garantir a umidade e movimentar o material para se certificar de que a fermentação enzimática ocorra em um processo gradativo e lento. Desse modo, ela é uma boa alternativa para o agricultor que produz em pequenas quantidades.

Já a compostagem otimizada fez uma revolução em toda a cadeia de produção de compostos, já que trouxe a possibilidade de fazer pequenas ou grandes quantidades de composto mais rapidamente. Tudo ocorre de forma natural, porque são utilizados produtos orgânicos e um biocatalisador.

Desse modo, utiliza-se um extrato vegetal, ao qual é incorporado um biocatalisador, que, por sua vez, fará com haja a unificação. Este é o processo de extrair e mineralizar os nutrientes nos seus substratos ou na sua matéria orgânica. A extração ocorrerá em um período de até quatro ou cinco dias.

Entenda as principais diferenças do método convencional e do otimizado:

Características da compostagem método convencional Características da compostagem otimizada
– Período de 180 dias;
– Revolvimento e molhamento diário;
– Exposição a uma área ensolarada;
– Necessidade de uma cobertura morta sobre as leiras de compostagem.
– Período de 5 dias;
– Revolvimento e molhamento pontual;
– Dispensabilidade de cobertura morta e de radiação solar sobre as leiras.

Benefícios da compostagem

Como um bom agricultor, antes de realizar a compostagem, é preciso fazer uma análise física e química do solo. Esta deve ser feita por um agrônomo ou por um instituto especializado, com o objetivo de identificar as deficiências do solo e fazer a correção do pH, caso necessário.

Depois desse processo, fica mais fácil identificar a demanda de nutrientes, para que se possa escolher as fontes vegetais utilizadas para reposição.

Quer entender mais sobre o assunto? Assista na íntegra ao 1º Seminário online | Adubação de Lavouras – Teoria e Prática, promovido pelo Sebrae Pernambuco. Sebrae, o maior parceiro do micro e do pequeno empreendedor.


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