this is an h1

Criada em 1969, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) é a representante política do movimento cooperativista, no Brasil e no exterior. Ela também coordena os serviços prestados pelo Sistema Cooperativo, que inclui ainda o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop, o braço cooperativista do Sistema S) e a Central Nacional das Cooperativas (CNCoop), representante sindical nacional das cooperativas.

O Mapa Estratégico 2021-2023 define como principais objetivos da OCB: “Apoiar as cooperativas na sua inserção em mercados; Contribuir para o aperfeiçoamento do marco regulatório do cooperativismo e políticas públicas; Fortalecer a representação política e institucional do cooperativismo; Fortalecer a imagem do cooperativismo e do Sistema OCB; Promover a inovação no cooperativismo; Disseminar conhecimentos em prol do cooperativismo”.

História e atuação da OCB

A representação política do cooperativismo brasileiro foi dividida, até meados dos anos 1960, entre a Aliança Brasileira de Cooperativas (ABCCOOP) e a União Nacional das Associações Cooperativas (Unasco), o que dificultava o diálogo com o poder público. Por solicitação do governo federal, durante o IV Congresso Brasileiro de Cooperativismo, em dezembro de 1969, foi criada a OCB. Dois anos depois, a entidade desempenharia papel fundamental na aprovação da Lei 5.674, que definiu a Política Nacional do Cooperativismo, incluindo o próprio papel da OCB.

Hoje, a OCB tem forte atuação no Legislativo federal, defendendo leis de interesse do movimento, por meio da Frente Nacional do Cooperativismo. O êxito dessa atuação tem sido tão grande que motivou a formação de Frentes Estaduais e Municipais do Cooperativismo, espalhadas pelas Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais de todo o país.

Ação no Judiciário e no exterior

A Organização também representa o setor cooperativista nas cortes superiores e indica representantes para cargos em órgãos públicos ou privados, nacionais ou internacionais. No plano internacional, aliás, a OCB tem participação de destaque na Aliança Cooperativa Internacional (ACI), o que permite levar as melhores práticas desenvolvidas pelas cooperativas brasileiras a entidades de todo o mundo. E, na mão oposta, trazer ao país experiências de sucesso aplicadas por cooperativas do exterior.

A ACI já foi, inclusive, presidida por um brasileiro, o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, cujo pai, Antonio José Rodrigues Filho, foi um dos pioneiros na criação da OCB e ex-vice-governador de São Paulo. 

Sescoop e CNCoop

A OCB criou o Sescoop como braço da entidade destinado à educação, capacitação profissional e atualização cooperativista. A CNCoop, de sua parte, é definida como cooperativa de 3º grau. Isto é: ela funciona como representação sindical patronal nacional do movimento cooperativista. 

A Lei 5.764 define como cooperativas de 1º grau as entidades singulares, vinculadas a uma categoria profissional ou região. Já as Federações estaduais ou por ramo de atividade são classificadas como cooperativas de 2º grau.

Em cada estado brasileiro funciona uma Organização das Cooperativas e o Sescoop estadual. 

Você conhece melhor, agora, a estrutura do movimento cooperativista brasileiro. Que tal avaliar a possibilidade de aderir a uma cooperativa ou montar sua própria entidade? Tenha a certeza de que, ao transformar concorrentes em parceiros, o cooperativismo faz com que todos saiam ganhando, os associados, as comunidades em que as cooperativas atuam e o Brasil.