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Mon Feb 27 10:59:03 BRT 2023
Inovação | SUSTENTABILIDADE
Conheça os impactos dos acordos feitos na COP15 no setor energético

COP15 mostrou que uso de energia limpa ajuda a preservar a biodiversidade, além de reduzir custos de produção e aumentar a competitividade das empresas.

· Atualizado em 26/02/2023
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A Conferência das Nações Unidas para a Biodiversidade (COP15), realizada em Montreal, no Canadá, em dezembro de 2022, culminou em um acordo de proteção da diversidade biológica do planeta, que traz impactos diretos sobre o setor de energia. A COP 15 também é chamada de “Acordo de Paris sobre a Biodiversidade”, numa alusão ao tratado assinado em 2015 por 195 países em 2015, o qual formalizou a meta de conter o aumento das temperaturas e evitar os efeitos do aquecimento global. 

A mudança climática é um dos principais fatores que impulsionam a perda de biodiversidade, prejudicando, também, nossa resiliência como sociedade. É a diversidade biológica que promove a produção de alimentos, água, remédios, experiências culturais, crescimento econômico e sustenta nosso bem-estar. 

Segundo a Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), painel das Nações Unidas que avalia o estado da biodiversidade do planeta, 75% das terras e 66% dos oceanos já foram alterados pela atividade humana, e muitos serviços ecossistêmicos estão desaparecendo. As atividades humanas alteraram os ecossistemas marinhos, terrestres e de água doce em todo o mundo, com sérios efeitos colaterais.  

No Brasil, um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que o desmatamento é responsável por mais da metade das emissões de carbono brasileiras, enquanto o setor de energia responde por 7,7%. A saída apontada pelo Ipea é criar uma agência nacional reguladora para implementar uma política de mudanças climáticas no país. 

Energia x biodiversidade 

Para o Sebrae, transformar pequenos negócios em protagonistas do desenvolvimento sustentável do Brasil, investindo na produção e uso de energias sustentáveis, é a chave para proteger nossa biodiversidade. A energia limpa não só reduz custos de produção, como promove a autonomia e diminui a intermitência, aumentando assim a competitividade das empresas.  

Uma das alternativas de produção de energia sustentável são os sistemas fotovoltaicos, que convertem a luz do sol em eletricidade. Com eles, você pode economizar até 95% nos gastos com a conta de luz. A energia solar contribui, ainda, para a redução na emissão de carbono na atmosfera, pois utiliza energia proveniente de termelétricas.   

Outra alternativa para energia limpa é a energia eólica, que reúne vantagens como: reduzir a emissão de dióxido de carbono no meio ambiente, ser fonte de energia inesgotável, diminuir a dependência de combustível fóssil, gerar empregos e lucro na região onde é instalada. 

Um exemplo é o polo de aceleração de energias renováveis, projeto pioneiro do Sebrae, em parceria com o Senai-RN, que propõe o equilíbrio entre fatores econômicos, ambientais e sociais. Este projeto inclui pequenos negócios que atuam na cadeia de energias renováveis, incluindo produtores de energia solar fotovoltaica, eólica, biogás e biodigestores, como fornecedores de bens e serviços, e deve expandir-se para todo o território nacional.  

Crédito de carbono 

Preocupar-se com o planeta não só gera economia com as fontes renováveis, como também é um negócio. O Brasil tem o potencial para a geração de receitas com créditos de carbono de até US$ 100 bilhões até 2030 

Durante a conferência, em Montreal, foram realizadas reuniões com fundos de investimentos, empresas e organizações mundiais, no campo da bioeconomia, para atrair iniciativas e investimentos relacionados à economia verde e à redução do impacto ambiental. 

Um desses acordos permite que o Paraná continue contribuindo com a neutralização das pegadas de carbono da ONU, com o plantio de árvores em áreas protegidas, que é feito desde 2008. O Paraná é referência mundial em sustentabilidade e pioneiro no país na implantação de um ICMS ecológico. Promove, também, programas de reflorestamento com árvores nativas e incentiva o plantio de espécies ameaçadas de extinção. 

O quadro global desenhado na COP15 deve ser suficientemente robusto para conduzir o mundo à visão de “viver em harmonia com a natureza” até 2050. Até lá, a biodiversidade deve ser valorizada, conservada, restaurada e utilizada com sabedoria, para que os serviços ecossistêmicos sustentem um planeta saudável para todos.  

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