Qual modelo de cooperativa se encaixa no seu perfil? Descubra com o Sebrae.

Existem diversas modalidades de organizações de cooperativas de crédito, e é o estatuto que estabelece as condições de admissão de associados. Para saber qual se encaixa melhor no seu perfil, conheça agora os 8 tipos de cooperativa de crédito:
1. Empregados, servidores e pessoas físicas prestadoras de serviço de uma ou mais empresas, públicas ou privadas
Definidas no estatuto, com atividades afins, complementares ou correlatas, ou pertencentes a um mesmo conglomerado econômico.
2. Profissionais e trabalhadores dedicados a uma ou mais profissões e atividades
Nessa categoria, estão as cooperativas de crédito de médicos, engenheiros, contadores, comerciantes e industriais segmentados (confecção de vestuário, material de construção, produtores de calçados).
3. Crédito rural
Formada por pessoas que desenvolvem atividades agrícolas, pecuárias ou extrativas na área de atuação da cooperativa, de forma efetiva e predominante, ou que se dediquem à pesca ou à transformação do pescado.
4. Empreendedores e empresários de pequenos negócios
Responsáveis por negócios industriais, comerciais ou de prestação de serviços, incluídas as atividades da área rural, cuja receita bruta anual seja igual ou inferior a R$ 2,4 milhões.
5. Empresários de qualquer porte
Participantes de empresas vinculadas direta ou indiretamente a sindicatos ou associações patronais de qualquer nível, em funcionamento no mínimo há três anos desde a constituição da cooperativa.
6. Livre admissão de associados ou cooperativas abertas
Podem receber todas as pessoas físicas interessadas e quase todas as jurídicas, dentro de sua área de atuação. Não podem ser admitidas pessoas jurídicas que possam exercer concorrência com a própria cooperativa (empresas de factoring, por exemplo), nem a União, nem os estados, nem o Distrito Federal ou municípios.
7. Mistas
Possuem grupos de associados de diversas origens, desde que as definições sejam isoladamente enquadráveis nos itens de 1 a 5. Podem ser originadas de fusão, incorporação e continuidade do funcionamento de cooperativas singulares de crédito.
8. Luzzatti
São cooperativas criadas antes de 1999, quando o Conselho Monetário Nacional proibiu novas autorizações para esse tipo de cooperativa. Basicamente, eram cooperativas de crédito mútuo (urbanas) e com livre admissão de associados.
Assista ao vídeo da série “Cooperar é um bom negócio” sobre duas cooperativas de crédito que atuam em regiões diferentes do país, mas que nasceram de um mesmo objetivo: o acesso ao crédito de maneira rápida e fácil. Uma está em São Roque de Minas (MG) e a outra, em Itapema (SC).
As operações citadas acima, existentes também em bancos, são, todavia, disponibilizadas aos cooperados com inúmeras vantagens, tais como:
- Juros mais baixos em empréstimos;
- Remuneração mais alta nas aplicações;
- Taxas de serviços a preço de custo;
- Atendimento personalizado;
- Rapidez, pouca burocracia na concessão de créditos e prestação de serviços;
- Distribuição das sobras;
- Baixa inadimplência.
Empréstimos pessoais
Representa garantia para as eventuais necessidades financeiras de seus associados e concretização de sonhos de consumo e investimento.
Tipos de empréstimos
- Taxas menores e prazos mais longos: tratamento de saúde, educação, funerais, reforma da casa, conserto de veículos.
- Taxas maiores e prazos mais curtos: férias, aquisição de eletrodomésticos, equipamentos de informática, adiantamento de 13º salário, adiantamento de restituição de Imposto de Renda.
Contas de depósitos
Com fornecimento de talões de cheques.
Cheques especiais e cartões de crédito/débito
Com idênticas características das oferecidas pelos bancos.
Seguros
As apólices seguem as coberturas tradicionais, com custos inferiores aos seguros existentes.
Capitalização sistemática
Funcionam como uma espécie de poupança programada. Cada cooperado contribui com um percentual de seu salário para a formação de um patrimônio comum. Essa contribuição é registrada em uma conta em nome do cooperado e rende juros.
Capitalização voluntária
Permite ao associado aumentar, voluntariamente, o seu capital na cooperativa. Geralmente, ocorre quando:
- O volume de capital se revela insuficiente para a concessão de um empréstimo de valor superior.
- O associado pretende acelerar a formação de seu patrimônio pessoal.
- Os associados atendem ao apelo da cooperativa nas campanhas de aumento de capital.
- Baixe e leia a cartilha “Cooperativa de Crédito”, da Série “Empreendimentos Coletivos”.
- As vantagens de se associar a uma cooperativa de crédito
- Como crescer com a ajuda do cooperativismo de crédito
- Entenda como funciona uma cooperativa de crédito
Para mais informações, procure o Sebrae de sua cidade e fique por dentro das novidades.
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