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Cooperação | COOPERATIVA
Cooperativas de saúde: a união faz a força

Associações de profissionais de saúde, como as cooperativas, são alternativa viável para oferecer atendimento acessível para as pessoas.

· 26/09/2022 · Atualizado em 30/09/2022
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A saúde sempre ocupou lugar importante na vida e no planejamento financeiro das pessoas. No contexto da pandemia de covid-19, passou a ser um fator de ainda mais atenção. Os planos de saúde, cada vez mais caros, e a necessidade de poder contar com um bom atendimento são fatores que, juntos, impulsionam o apelo de um formato de prestação de serviços mais acessível às cooperativas de saúde.

A primeira cooperativa de saúde surgiu em Santos, no estado de São Paulo, na década de 1960. De lá para cá, tornaram-se mais populares e acessíveis e expandiram sua atuação por todo o Brasil e para outros países. Até 1996, atuavam integradas a outros ramos do cooperativismo, até serem consideradas um setor próprio que, hoje, é dos mais representativos.

Em 2021, o cooperativismo de saúde cresceu 9% em relação ao ano anterior, marcado pela emergência sanitária provocada pela pandemia. Os números são impressionantes: 767 cooperativas, que reúnem mais de 318 mil cooperados, geram 126 mil empregos e oferecem atendimento de qualidade para todas as regiões do país.

O cooperativismo, no geral, agrupa pessoas unidas pelos mesmos interesses, com o objetivo de auxiliarem umas às outras para a obtenção de benefícios comuns. A filosofia da cooperação prega a união de esforços de tal modo que todos saem ganhando. Essa definição casa perfeitamente com a ambição de proporcionar uma forma justa e rentável de atuação aos profissionais de saúde e oferecer um atendimento bom e acessível à população. 

A associação de profissionais que prestam serviços em áreas distintas, porém complementares, como médicos, auxiliares de enfermagem, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e psicólogos, oferece uma forma vantajosa para as pessoas que percebem os planos de saúde tradicionais muito caros para suas realidades, mas, ao mesmo tempo, desejam uma alternativa ao serviço público de saúde. 

Nas cooperativas de saúde, os benefícios e obrigações são divididos de forma igualitária por todos os seus membros, que devem respeitar as decisões acordadas nas assembleias. Os profissionais reunidos nas cooperativas podem oferecer serviços como home care (atendimento domiciliar de saúde) para pessoas físicas, atender clínicas, hospitais e, inclusive, formar parcerias com o governo municipal, estadual e federal. 

Um segmento saudável

Atualmente, o ramo pode ser dividido em seis segmentos: cooperativas médicas operadoras de planos de saúde; cooperativas odontológicas operadoras de planos de saúde; cooperativas de trabalho e especialidades médicas; prestadoras de serviço médico e odontológico e cooperativas formadas por outros profissionais da saúde (fisioterapeutas, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas etc.). 

Em 1994, surgiu uma entidade formulada para buscar soluções compartilhadas, a Federação Nacional das Cooperativas Médicas (Fencom), que em 2005 foi consolidada como força representativa das cooperativas médicas, tornando-se uma federação com atuação nacional. Presentes em 85% do território nacional, as cooperativas de saúde são responsáveis pelo atendimento de mais de 20 milhões de pessoas. Em 2021, mais de 90 mil consultas, 363 milhões de exames, 3 milhões de internações foram realizadas por cooperados, abrangendo uma população de mais de 16 milhões de pessoas.

Saiba mais:

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