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Inovação | INICIATIVA SUSTENTÁVEL
Eletrificação do setor de transporte - futuro das cidades sustentáveis

O setor de transporte, um dos mais poluentes, está na mira da eletrificação para ajudar o Brasil a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa.

· 16/01/2023 · Atualizado em 11/02/2023
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A eletrificação do transporte público por ônibus é um dos grandes desafios do setor no país, principalmente para a mobilidade urbana coletiva. Um grande passo foi dado atualmente com a aprovação do Projeto de Lei nº 3.278/2021, em tramitação no Senado, e que trata do novo marco legal do transporte público, pois deve favorecer a aceleração da eletrificação no sistema. Isso porque o novo marco prevê a criação de um Fundo Nacional do Transporte Público, que reunirá recursos originários de fontes diversas, com aportes da União, dos estados e dos municípios, como custeio de gratuidades, pedágio urbano, política de estacionamento, recursos de multas, entre outros. E esse novo modelo de financiamento é imprescindível para o transporte público avançar em pautas importantes, entre elas a eletrificação.

No Brasil, o transporte é responsável por 40% a 60% das emissões de gases de efeito estufa nas cidades, e tem potencial para diminuir em torno de 45% do total dessas emissões até 2050, de acordo com estudo da Coalition for Urban Transitions. A eletrificação das frotas, especialmente do sistema de transporte público coletivo, é apontada por especialistas em mobilidade como medida mais efetiva nesse sentido, com impacto positivo direto na saúde pública, mas também em outros, como uma melhor experiência dos usuários.

Sob o Acordo de Paris, o Brasil enfrenta o grande desafio de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 43% nos próximos oito anos. Uma das medidas necessárias para atingir esse objetivo é a eletrificação do transporte público, que também pode gerar benefícios sociais de R$ 290 bilhões, segundo estudo que avalia cenários para a eletrificação de ônibus no Brasil. O relatório foi desenvolvido pela Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME) em colaboração com a Addax Consulting.

Ao reduzir drasticamente as emissões de carbono e poluentes locais, a transição para veículos elétricos contribui para os esforços globais de combate às mudanças climáticas, com benefícios significativos para a saúde. Esta é uma oportunidade de desenvolvimento econômico para o país que pode impulsionar a inovação da indústria e a qualidade da força de trabalho. Além disso, é um caminho de renovação do transporte público do modelo de contrato para a qualidade do serviço em um momento em que o setor precisa reverter a queda gradual da demanda.
O relatório do PNME sugere que, a longo prazo, os veículos movidos a energia elétrica irão substituir totalmente a frota de veículos movidos a diesel. Esta mudança irá refletir-se na redução das emissões de carbono na atmosfera, afetando também a qualidade de vida dos cidadãos por meio da melhoria da qualidade do ar.

No entanto, a Avaliação Prospectiva da Eletrificação dos Ônibus no Brasil orienta algumas mudanças para incentivar o uso de veículos elétricos.

No Brasil, essas políticas focaram na redução dos custos de aquisição de veículos, com pouco investimento em infraestrutura. Por exemplo, disponibilizar pontos de carregamento para veículos elétricos é um dos principais obstáculos à eletrificação dos transportes públicos. “As políticas que privilegiam a redução do custo inicial de aquisição das viaturas e infraestruturas de apoio (como os postos de carregamento) são verdadeiros incentivos à transição, sobretudo porque o investimento inicial é um dos principais entraves à mudança do atual modelo, uma vez que as operações têm provado que o ciclo de vida é mais baixo do que os sistemas de veículos a combustão", disse o relatório.

A eletrificação dos transportes públicos terá benefícios ambientais para além da redução de carbono na atmosfera. Essa mudança tende a melhorar a qualidade do ar e reduzir significativamente os custos.

Portanto, o relatório Avaliação Prospectiva da Eletrificação de Ônibus no Brasil sugere que a adoção nacional de ônibus elétricos traria benefícios sociais de R$ 260 bilhões. O estudo considerou a transição concluída até 2045, com 45% indicando uma redução significativa nos custos de operação e manutenção das frotas de veículos movidos a diesel. “A maior parte dos benefícios se concentram na redução dos custos de operação e manutenção do sistema de ônibus municipal, o que reduzirá em 45% os custos operacionais das frotas a diesel em todo o país, o que equivale a uma economia de R$ 272 bilhões em valor presente até 2050”, destacou a pesquisa.

Atingir 64% da frota nacional de ônibus elétricos exigiria um investimento de R$ 43,5 bilhões. O Brasil precisa tornar-se um país livre de carbono até 2060, e a eletrificação do transporte público contribuirá para essa transição energética, garantindo o cumprimento do Acordo de Paris e do relatório do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas “Zero Carbon Brazil 2060”. Essa é uma área que deve gerar uma série de oportunidades para empreendedores nos próximos anos.

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