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Finanças | RECEITAS
Fundo de reserva: controle, segurança e estabilidade financeira

Entenda como o fundo de reserva tem um papel fundamental no equilíbrio financeiro da sua empresa e confira o passo a passo para montar o seu fundo emergencial.

· 19/09/2022 · Atualizado em 22/11/2022
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Ter uma reserva financeira é fundamental para uma micro e pequena empresa (MPE) em desenvolvimento. Tal como um negócio de grande porte, nenhuma empresa está imune a imprevistos – sejam eles internos ou externos - e é nessas horas que ter um dinheirinho guardado fará toda a diferença, não é mesmo?

A pandemia da covid-19 foi um exemplo claro de que o planejamento financeiro é uma ferramenta de gestão muito importante para garantir o equilíbrio das finanças em seu negócio. Neste artigo, nós do Sebrae vamos te ensinar o passo a passo para montar o seu próprio fundo de reserva. Vamos lá?

Como montar a sua reserva financeira?

A reserva financeira, que também pode ser chamada de fundo de emergência, deve ser programada pelo empreendedor. O valor que vai ser poupado não deve ser escolhido aleatoriamente, até porque isso poderia ser prejudicial para as finanças. Existem alguns critérios para a sua definição.

1º passo: Controle de fluxo de caixa – Saiba exatamente quais são os valores que entram e os valores que saem do seu caixa. Saber controlar, de forma contínua e diária o seu fluxo de caixa, vai te dar um parâmetro sobre seus ganhos e gastos e, com base neles, você poderá definir o valor da sua reserva financeira. 

Se você tiver alguma dúvida, o Sebrae também oferece um curso gratuito sobre como utilizar o fluxo de caixa como ferramenta de gestão para o seu negócio. Acesse!

2º passo: Controle de gastos – Quais são as despesas da sua empresa? Quanto você paga com matéria-prima, fornecedor, funcionário e contas de funcionamento (água, luz, internet?). Essas informações precisam estar dispostas em uma planilha de fácil acesso da gestão, porque elas servirão como base para a tomada de decisões, e o valor do fundo de reserva é uma delas. 

3º passo: Calcular o fundo de reserva – Depois de seguir os primeiros passos, chegou a hora de estabelecer um critério para definir o seu fundo de reserva. Um dos principais objetivos da reserva financeira é resolver possíveis eventualidades, para caso o funcionamento ou rendimento de sua empresa seja comprometido, você tenha dinheiro suficiente para continuar com a operação das atividades.

Lembra-se do tópico anterior, em que é recomendado o controle de gastos? Pois bem, uma reserva financeira eficaz é aquela que te possibilita pagar ao menos um mês de suas despesas fixas e variáveis, sem precisar retirar o valor do caixa. O ideal é uma cobertura de três a seis meses de despesas operacionais.

Então, com base nisso, estipule uma quantia que te dê essa segurança de trabalho, ao passo de que a cada mês, conforme o fundo de emergência aumenta, a estabilidade financeira da sua empresa também. 

4º passo: Realize ajustes no valor – O empreendedor deve lembrar que o faturamento da sua empresa nem sempre é uniforme, isto é, não atinge os mesmos valores financeiros. Logo, é natural que o fundo de emergência também sofra alterações no valor. Mesmo que não seja possível permanecer com um valor pré-determinado, nesse caso, a constância em poupar vale mais do que o valor específico.

5º passo: Potencialize a sua reserva – Que tal fazer o dinheiro render e beneficiar ainda mais o seu negócio? Você pode aplicar o valor em alguns investimentos, que sejam seguros e tenham liquidez imediata – investimentos que você pode resgatar o valor no mesmo dia que fez a solicitação. O CDB com liquidez diária é um tipo de investimento com essa característica. 

Quando devo usar a minha reserva financeira?

Agora que você já sabe como montar a sua reserva financeira, entenda quais são os cenários mais adequados para usar a sua reserva financeira e não gastar o dinheiro poupado de forma inadequada. Vale lembrar que o dinheiro é para ser usado em emergências, ou seja, situações que não são possíveis custear com o caixa ou rendimento. 

  • Crise econômica – a crise econômica pode ser tanto do país, como do setor de atuação no mercado ou até mesmo uma crise interna. Os gastos fora do previsto, contas em atraso e desequilíbrio de algumas áreas podem ser fatores que comprometem a sua rentabilidade, para evitar que isso aconteça, atue de forma preventiva.
  • Reparos – já pensou se uma máquina ou um equipamento quebra? A interrupção na produção ou no fornecimento de serviços pode gerar um prejuízo ainda maior. Então, essa é uma situação que vale sim o uso da sua reserva. 
  • Perda de clientes ou fornecedores – se alguma situação te levar a ter uma perda significativa de clientes ou de um cliente que representava muito para as finanças da sua empresa, acione o seu fundo de emergência. Geralmente, esse cenário leva um pouco mais de tempo para ser solucionado, e você não pode deixar que os seus negócios sofram as consequências, sem que haja uma intervenção.
  • Oportunidades – sabia que é possível usar o dinheiro guardado não só para “apagar incêndios” em sua empresa? Sim, você pode usar a sua reserva para investir no crescimento do seu comércio. Por exemplo, a aquisição de mercadorias, maquinários, novo espaço físico e tudo que representa uma oportunidade para expandir o seu empreendimento. 

Gostou do conteúdo? Então, não perca tempo e confira os conteúdos do Portal do Sebrae, o maior parceiro do micro e pequeno empreendedor.


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