Entenda a transformação turística da cidade de Medellín.

Segunda maior cidade colombiana, Medellín esconde muita mais do que as belas paisagens e a vasta cultura que salta aos olhos à primeira vista.
Com base em políticas públicas e visão estratégica orientadas para receber cada vez mais e melhor os visitantes, a cidade é um exemplo a ser seguido nos quatro cantos do mundo quando o assunto é turismo inteligente.
Com uma população de 2,569 milhões (2020), Medellín é conhecida como a "cidade da eterna primavera", devido ao seu clima ameno, recebe uma famosa Festa das Flores anual.
Os modernos metrocables (teleféricos) ligam a cidade aos bairros circundantes e oferecem vistas do Valle de Aburrá, abaixo. As esculturas de Fernando Botero decoram a Plaza Botero, no centro, enquanto o Museo de Antioquia exibe mais obras do artista colombiano.
A cidade é capital da província montanhosa de Antioquia, e hoje uma referência internacional em práticas de inovação urbana e resiliência social, tendo conquistado a certificação internacional DTI em 2020, fruto de uma articulação realizada pelo poder público em parceria com o setor privado da cidade.
Entre outras práticas, possui um Centro de Turismo Inteligente, com usos práticos de dispositivos inteligentes para a promoção e experiência turística de seus visitantes.
Em artigo publicado pelo Sebrae RS (https://digital.sebraers.com.br/blog/medellin-turismo-inteligente-revela-oportunidades/), a coordenadora de projetos de Turismo e Economia Criativa, Amanda Paim, aponta dez aprendizados trazidos dessa cidade que podem ser aplicados em outras localidades com o mesmo potencial.
1- Planejamento Urbano Integrado (PUI)
A cidade é dividida em 21 Comunas (distritos), sendo 16 comunas urbanas e 5 rurais. Cada Comuna possui o seu planejamento urbano de acordo com as necessidades, respeitando os princípios de:
- Proximidade, evitar o tempo de deslocamento para acessar os serviços públicos;
- Acessibilidade, para quem possui necessidades especiais;
- Integração e conectividade do sistema de transporte;
- Porosidade, de fácil acesso (entradas abertas e visíveis);
- Uso múltiplo e integrado dos espaços com diversos serviços públicos (educação, saúde, atendimento jurídico, etc);
- Atendimento acessível, serviços gratuitos e de baixo custo para todas as pessoas.
Para cada Comuna, existem, em média, 50 projetos de apoio e de atendimento em diversas áreas (educação, saúde, atendimento especializado, amparo às mulheres e jovens, etc). Todos os planejamentos urbanos são integrados ao Plano Diretor da Cidade.
2- Inovação como estratégia de transformação
Um dos marcos foi o projeto Ruta N, que iniciou em 2009 com a cooperação entre o poder público, a IBM e a empresa de telecomunicação local. A Ruta N está em operação até hoje, com o propósito de formar talentos e gerar empregos através da ciência, tecnologia e inovação para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Em 2013, Medellín foi declarada a cidade mais inovadora do mundo no concurso “City of the Year”, do Wall Street Journal.
3- Regeneração e revitalização
A gestão municipal remodelou parques e praças, plantou flores, construiu ou restaurou quadras poliesportivas e inaugurou bibliotecas no centro e nas periferias.
Os exemplos mais impactantes desta transformação são o Valle del Software (centro especializado de formação para jovens) e a C4TA (Cidade da 4ª Revolução e da Transformação da Aprendizagem), antigo presídio feminino que hoje é uma Universidade que oferece 16 programas entre tecnólogos e graduação, com ênfase em conhecimento na Indústria 4.0.
4- Ecocity
É a primeira cidade da Colômbia com um acordo aprovado para definir as diretrizes da Política Pública de Economia Circular. Também busca se consolidar como uma Ecocity, conforme o Plano de Desenvolvimento Futuro de Medellín 2020-2023. Alguns indicadores praticados, entre outros, são:
- Avaliação da qualidade do ar;
- Redução do uso de plástico e derivados;
- Sistema de captação de chuva;
- Recolhimento de resíduos sólidos.
5- Sistema de transporte público integrado
Em 1995, foi inaugurado o metrô de Medellín. Esse foi um movimento importante na transformação da cidade, que antes era dominada pela criminalidade e pelo medo. As primeiras estações de metrô eram protegidas por imagens de santas, como um apelo de paz e proteção.
Depois do metrô, vieram o teleférico, os ônibus e as bicicletas, tudo integrado para permitir que o cidadão se locomovesse de forma mais rápida e mais barata. O metrô tem duas linhas, com extensão de quase 35 km.
Já os teleféricos, chamados de Metrocable, facilitam o deslocamento dos passageiros que vivem nos morros (geralmente lugares marginalizados, assim como no Brasil), permitindo descer e subir de forma muito mais rápida e fazendo conexão com as plataformas integradas.
6-Cuidado e embelezamento
Com 50 parques e muitas ruas arborizadas, o programa de paisagismo visa a revitalização dos espaços públicos e o embelezamento da cidade.
Para viabilizar o programa, há um Horto que fornece as mudas para e as comercializa para os moradores. A manutenção dos parques, jardins e praças é de responsabilidade do Jardim Botânico do município.
7- Turismo comunitário e criativo
A Comuna 13 fica perto da rodovia San Juan, importante via de entrada e saída de mercadorias na cidade. No passado, gangues e cartéis de drogas brigavam para controlar essa região, usada para a entrada de armas e saída de cocaína, por exemplo.
Hoje, essa Comuna é um grande exemplo de turismo de base comunitária, porque além dos acordos de paz e das obras do governo, a população também teve um papel fundamental.
Projetos sociais foram desenvolvidos por grupos locais, que se mobilizaram para recuperar a região. Os moradores pintaram casas em tons vivos, grafiteiros se dedicaram a contar a história da comuna nos seus muros, jovens passaram a se dedicar mais a atividades como hip hop e break dance.
Aos poucos, a comunidade foi reforçando sua autoestima e mostrando sua resiliência. Nos últimos anos, vários moradores passaram a atuar como guias turísticos e como empreendedores. A Comuna 13 chega a receber mais de 60.000 visitantes por final de semana, sendo em sua maioria estrangeiros.
8- Acessibilidade
Escadas rolantes ao ar livre. As “escaleras eléctricas” de San Javier, inauguradas em 2012, substituíram 350 degraus em concreto, são cobertas e também facilitam muito a vida de quem mora por lá. Estão localizadas na Comuna 13.
9- City card
O city card é uma ação de promoção integrada entre poder público e privado para comercialização de produtos e experiências do destino através do portal medellin.travel (https://www.medellin.travel/), com gestão e operação do Convention Berau.
Já o visit.travel (http://visit.travel/) é um portal público com geração de conteúdo e informações institucionais de responsabilidade da secretaria de turismo. Essa cooperação reforça o alinhamento do trade e traz clareza sobre os papéis do público e do privado.
10- Inovação e tecnologia
O centro de turismo inteligente possui beacons para captação de dados, e oferece áudios guias e realidade aumentada como parte da experiência. Possui painéis solares para geração de energia e sala sensorial para os visitantes.
Também possui o Sistema de Inteligência Turística, que é a evolução de um observatório de turismo. O sistema analisa dados e gera informações de mercado sobre hotelaria, gastronomia, fluxo de turistas, atrativos, eventos, comportamento e resultado das ações de promoção.
Enfim, um destino inteligente que busca melhorar toda a cidade para atender sua comunidade e receber melhor os turistas. Portanto, é um somatório integrado de boas experiências, acessibilidade, sustentabilidade, governança e gestão, tecnologia e inovação em prol do setor.
Medellín é um ótimo exemplo do que podemos conquistar com um bom planejamento turístico, porém é importante destacar que a realidade da cidade nem sempre foi essa. Abaixo, destacamos etapas das mudanças que transformaram a cidade.
De cidade mais perigosa do mundo à mais inovadora
Nos anos 90, seus habitantes vivenciaram um ápice de violência urbana. Muito por conta dos conflitos com o narcotráfico, a média de homicídios chegava a quase 7 mil por ano. Para reverter a situação, junto com o combate armado, chegavam também os educadores.
Enquanto a segurança se restaurava nos bairros mais perigosos, o impulso de projetos tecnológicos, pedagógicos e culturais despertava uma mentalidade empreendedora.
Apenas duas décadas depois, Medellín mudou tudo graças a parcerias do governo com empresas e instituições que vêm fomentando a inovação e criando soluções para problemas clássicos da região.
Os resultados dessas ações foram tão positivos que toda a comunidade iniciou uma campanha massiva nas mídias sociais para que conquistassem o prêmio de cidade mais inovadora.
Catalisando a mudança
Todo o progresso em infraestrutura foi fundamental para o município e seus habitantes, mas para elevar as melhorias em larga escala, era preciso fomentar o empreendedorismo de alto impacto.
Essa sinergia ajudou milhares de pessoas, promovendo capacitação, conexões relevantes e outros recursos para empreendedores de áreas como negócios digitais, indústria criativa e digital e biotecnologia.
Para dar ainda mais força, o Tecnoparque, uma aceleradora de inovação que desenvolve e fortalece ideias com grande potencial de repetibilidade, começou uma parceria com a Ruta N e a Endeavor Colombia.
Atualmente, o projeto está presente em 15 cidades da Colombia, mas os idealizadores desejam crescer ainda mais nos próximos anos. A aceleradora acredita que as melhores ideias são aquelas que surgem para atender às necessidades que o ambiente cria e, com isso, suas soluções ajudariam na formação de uma sociedade melhor e mais inovadora.
Mas como ressaltar as melhores ideias? Como mantê-las frescas? O EmTech Colombia é um bom exemplo de encontro, também incentivado pela prefeitura, que gera discussões em torno das últimas tendências tecnológicas do ecossistema e destaca as referências do país.
E para quem precisa de investimento para inovar ainda mais, há também algumas oportunidades de acesso à capital. A Innpulsa, por exemplo, é um banco destinado a scale-ups, criado em 2012, que também articula e fortalece personagens-chave para o desenvolvimento econômico da região.
Os resultados que fizeram a diferença
O impacto do ecossistema gerado foi gigantesco, sobre todos os setores. A desigualdade econômica e social diminuiu, o índice de homicídios caiu em 80% e, além disso, os empreendedores aumentaram, em 2016, o PIB do país em 2%.
Temos muito a aprender com essa incrível cidade. As iniciativas citadas aqui são só algumas, mas a grande maioria delas se reúne no Congresso Global de Empreendedorismo (GEC).
Mas, apesar do sucesso, não há dúvidas que o trabalho está só começando. Por isso existem empreendedores preocupados em dar continuidade aos esforços coletivos de tantas pessoas responsáveis pela transformação.
A cidade que tem escada rolante na montanha, hortas comunitárias sustentáveis, teleféricos intermunicipais, enormes bibliotecas informatizadas e até postes de luz de garrafa d’água, ganhou um novo nome internacional: a capital da inovação!
Apostando em soluções criativas e inovadoras
Vários empreendedores têm desenvolvido soluções criativas e inovadoras olhando para a jornada do turista conectado, oferecendo serviços que agregam valor para este novo perfil de turista.
Estas empresas inovadoras também compreenderam que os turistas buscam por: conectividade, sustentabilidade, qualidade da experiência turística e interatividade. Em outras palavras, eles procuram por destinos turísticos inteligentes.
A evolução da tecnologia e a nova mentalidade inovadora já permitem transformações importantes para o setor, no qual haverá mais espaço para as cidades que souberem oferecer a seus visitantes experiências atrativas, inéditas e acessíveis.
É aqui que entra o conceito de Destino Turístico Inteligente (DTI). Os DTIs são estruturas turísticas diferenciadas, que facilitam a interação e a integração do visitante, antes, durante e depois da viagem. Além de incrementar a qualidade de sua experiência com o destino por meio do uso de metodologias e tecnologias inovadoras.
Como na Cidade Inteligente, a tecnologia é ferramenta para alcançar os objetivos, mas seu uso é um diferencial para a experiência. Realidade virtual e aumentada, robótica, inteligência artificial, IoT, Big Data e tecnologias de reconhecimento podem ser aplicadas para gerar conhecimento, engajamento e valor para o destino.
O Ministério do Turismo iniciou um programa de DTI, com investimento e apoio para que nossas cidades turísticas possibilitem experiências inovadoras. O primeiro grupo de destinos no programa tem Curitiba, Recife, Salvador, Palmas, Florianópolis, Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Brasília, Palmas e Campo Grande.
Por isso a importância de compartilhar experiências que tiveram sucesso como o caso de Medellín e replicar no país.
Curitiba foi a primeira a receber a visita do instituto argentino Ciudades Del Futuro (ICF), consultoria contratada pelo Ministério para o programa. O ICF aplica a metodologia da Sociedade Mercantil Estatal para a Gestão da Inovação e as Tecnologias Turísticas (Segittur), da Espanha, pioneira no segmento.
A chancela de destinos turísticos inteligentes vai contribuir para diferenciar cada destino de outros competidores, favorecendo a melhoria do posicionamento na esfera turística nacional e internacional.
Mas, além da atuação de seus órgãos gestores, as cidades que quiserem aderir ao turismo inteligente precisarão fazer isso em sintonia com outras instituições locais, universidades, hubs de inovação e demais integrantes dos chamados ecossistemas de inovação.
E se a sua cidade não tem um ecossistema de inovação desenvolvido, já ficou para trás na corrida de destinos inteligentes. O grupo DTI de Curitiba, por exemplo, trabalha no programa usando design thinking, metodologia ágil que desenvolve soluções de forma colaborativa.
O objetivo final é conectar a todo momento os lugares, as pessoas, produtos e serviços e criar redes e ecossistemas que apoiem tanto o turista quanto o setor. Essa é uma oportunidade para a retomada da economia e para o novo consumidor que surgiu na pandemia.
A criação do DTI tem como base a estruturação e a convergência de pilares como governança, experiência, acessibilidade, segurança, inovação, promoção e marketing, mobilidade e transporte, tecnologia, criatividade e sustentabilidade. Parece bastante coisa, e é. E o tempo é curto, pois a retomada do turismo já foi iniciada!
Medellín, provavelmente, não é a primeira cidade que vem à sua mente quando falamos em empreendedorismo, turismo e inovação, mas deveria. A cidade, além de receber prêmios, vem se tornando uma referência na área, tanto que outras cidades estão procurando copiar suas boas práticas, pois vale muito a pena!
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8 Passos para criar um site de vendas
Mesmo quando as vendas não são feitas on-line, com um site de vendas, o cliente tem acesso a informações importantes, como formas de contato, endereço, produtos, antes mesmo de realizar a compra. O site pode apresentar as soluções e informações, como um cartão de visitas para a marca. Trata-se de um ambiente seguro para a empresa, que proporciona total domínio das informações inseridas naquele local. Além disso, o site possibilita a coleta de dados relevantes, como quantidade de acessos, páginas mais acessadas, frequência de compra, produtos mais vendidos, ticket médio, entre outros. O site de vendas é um canal de relacionamento com o cliente. É por meio desse portal que o consumidor pesquisa informações sobre sua empresa, produtos e serviços. Por isso, o ambiente deve transmitir confiança e ter todas as informações que o público julga como necessárias. Para criar um site de vendas, você precisa seguir os seguintes passos: 1. Defina os objetivos do seu site Você pode ter um site institucional, com o objetivo de apenas falar sobre a sua empresa, contar sua história, registrar seus feitos, apresentar os produtos ou serviços, informar os canais de contato. Se você for criar um e-commerce, precisará oferecer um ambiente seguro para compras, considerando que o cliente vai inserir as informações pessoais e financeiras. Além disso, um e-commerce necessita de um bom sistema de gestão, para organizar o estoque da loja on-line, gerenciar os pedidos, acompanhar as vendas e mais uma série de recursos fundamentais. 2. Registre um domínio O registro do domínio é o ponto inicial na construção de um site. O domínio é o nome do seu site. Em geral, as empresas utilizam o próprio nome, transmitindo maior confiança para o cliente que vai ter certeza que está no local correto. Porém, nem sempre é possível criar um domínio com o nome exato da empresa, principalmente se o nome é bastante comum. Nesse caso, você pode utilizar um nome aproximado ou uma abreviação. 3. Escolha a plataforma para o seu site A escolha da plataforma vai influenciar em diversos aspectos técnicos e funcionais do seu site, a começar pelo próprio domínio. Além de não transmitir profissionalismo, as plataformas gratuitas são limitadas, não garantem segurança ao ambiente, podem cair com o pico de acessos dos usuários, e apresentarem diversas outras restrições. 4. Invista em conteúdo de qualidade para seu site Seu site deve ter as principais informações sobre a sua empresa, contar a história da marca, apresentar produtos ou serviços e o seu contato. Além disso, você pode inserir mais conteúdo e imagens, sempre com o cuidado de não deixar o site muito carregado e com informações que podem confundir o público. 5. Crie descrições completas para os produtos No e-commerce, não há vendedores auxiliando o cliente, por isso a descrição dos produtos é um apoio às vendas. São os textos de descrição que vão informar as características do produto, salientar os pontos fortes e tirar as dúvidas do cliente. Na hora de criar essas descrições, faça pesquisas e testes para entender quais são as informações mais interessantes a serem destacadas. Descubra quais são os termos que os clientes utilizam quando pesquisam por um determinado produto e utilize nas descrições de forma equilibrada. Você também pode criar um blog e publicar avaliações sobre os produtos, como utilizá-los, quais as vantagens em adquirir, entre outros conteúdos que podem ser interessantes para o cliente. 6. Crie uma identidade visual A identidade visual envolve as cores da marca e o logotipo. São elementos que representam a marca e estimulam a identificação pelo cliente. Diversas plataformas, pagas ou gratuitas, oferecem modelos de layout pronto e você só adiciona as informações sobre a sua empresa. É uma opção vantajosa para quem não pode investir em um site personalizado, porém, há o risco de ter outros sites utilizando o mesmo layout. O profissional de design pode avaliar as informações e influenciar na usabilidade do seu site. Quando o site demora muito a carregar, pode fazer com que o usuário desista e vá procurar outra empresa. Por isso, a navegação deve ser rápida e simples. Fotos, música, textos e outros elementos podem tornar o carregamento das páginas mais lento. O layout deve ser simples, sem muitos efeitos ou imagens pesadas. Além disso, as informações devem estar bem distribuídas para que o usuário encontre o que precisa de forma rápida. 7. Seja mobile friendly Mobile friendly é o termo usado para denominar se um site é acessível em dispositivos móveis. Ou seja, foi desenvolvido para ser acessado em celulares ou tablets. Como o celular é uma das principais formas de acesso à internet no Brasil, ter um site mobile friendly se tornou uma necessidade. O cliente deseja acessar o site sem precisar ajustar o layout para encontrar as informações e sem encontrar dificuldades ao clicar nos links ou ver as imagens no celular. Para quem vende on-line, essa característica pode influenciar nas compras, pois a maior parte dos usuários utilizam o celular na hora das compras. 8. Invista em estratégias de marketing Depois de criar o seu site, você vai precisar investir em estratégias de marketing digital para divulgá-lo e atrair novos clientes. As redes sociais podem te ajudar nessa etapa. O envio de e-mail marketing, produção de marketing de conteúdo e investimentos em mídia paga também podem garantir as vendas. Planejar estratégias e utilizar ferramentas adequadas para promover seu site de vendas pode fazer toda a diferença para alavancar suas vendas. O contexto atual exige uma presença digital de qualidade para que micro e pequenos negócios continuem competitivos no mercado. Os consumidores buscam cada vez mais praticidade, agilidade e excelência no atendimento e na procura por produtos e serviços. Assim, as compras on-line têm se tornado grandes aliadas para o sucesso de muitos negócios. Artigo escrito a partir do texto do Sebrae-SC: Como criar um site de vendas para sua empresa. Aproveite os cursos do Sebrae:Marketing digital: planejar para vender pela Internet O que preciso saber sobre marketing e vendas?
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Biodigestor em escala doméstica? Veja substituto do GLP
Uma solução ecologicamente sustentável e econômica: quem não quer? Com o biodigestor, restos de alimentos e/ou esterco animal vira gás de cozinha e promete produzir até oito horas de gás de cozinha diariamente! Ideal para restaurantes e negócios do ramo alimentício, como também para uso em residências e condomínios, pois aproveita todo lixo orgânico produzido. A equipe do projeto GEF Biogás Brasil, mostra nesse vídeo a montagem completa do sistema de geração de biogás, que não precisa de eletricidade ou água pressurizada para funcionar. Que tal considerar ter seu próprio gás? Veja o vídeo do biogestor portátil: Fonte : GEF BIOGAS.
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Como aumentar o nível de acesso da conta GOV.BR?
Quais os meios para aumentar o nível da conta GOV.BR? Aumentar o nível de Bronze para Prata Para aumentar da conta nível Bronze para nível Prata, existem três possibilidades e cada uma exige certos recursos: 1. Validação Facial (CNH) Uma das possibilidades é fazer o reconhecimento facial pelo aplicativo gov.br para conferência da sua foto nas bases da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) a chamada carteira de motorista. Caso o empreendedor não possua CNH com validade vigente, essa opção não poderá ser utilizada para realizar este processo. 2. Validação de dados via Bancos credenciados Outra forma de aumentar seu nível de confiabilidade da conta o GOV.BR, é pela validação dos seus dados via internet banking de um banco credenciado. Para isto, o empreendedor precisa ter uma conta em um dos Bancos Credenciados, onde tenha autorização para realizar movimentação ou transferência de valores (Senha de Transferência/Assinatura Eletrônica), embora só seja nessário digitar na autorização a “Senha de Acesso à Internet Banking” da sua conta. Atualmente, os bancos credenciados para esta certificação são: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Banco de Brasília, Sicoob, Santander, Agibank, Itaú, Banese, Baneste e Sicredi. Atenção: Para que você possa utilizar esse recurso, é necessário que tenha habilitado em seu home banking o serviço de envio de mensagens do banco para seu celular. É necessário para que você receba o código que será enviado para confirmar o processo. Serão acessados apenas seu nome e CPF. Não ocorrerá acesso aos seus dados bancários. 3. Validação de dados de Servidor Público pelo SIGEPE Uma terceira opção para aumentar o nível de Bronze para Prata, é pela validação dos seus dados com usuário e senha do SIGEPE (Sistema de Gestão de Pessoas do Governo Federal). Esta opção só é disponibilizada para os servidores públicos federais. Aumentar o nível da Conta de Bronze ou Prata para Ouro Para aumentar o nível da sua conta GOV.BR para o nível ouro, o usuário tem duas opções: . Justiça Eleitoral - Validação Facial (TSE) A primeira é por meio da validação facial do GOV.BRjunto à Justiça Eleitoral. Esta opção só pode ser realizada se você possuir seu Título Eleitoral (TE) com os dados biométricos cadastrados no Tribunal Superior Eleitoral(TSE) e o aplicativo GOV.BR instalado em seu dispositivo móvel. Após a validação do QR Code, você validará informações do seu título de eleitor. Caso não tenha o Título de Eleitor com a identificação biométrica, esta opção não poderá ser utilizada. . Certificado Digital A segunda opção é utilizando certificado digital emitido por uma Autoridade Certificadora (AC), em conformidade com as regras estabelecidas pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil. Caso você não possua Certificado Digital, não poderá usar essa opção para aumentar o nível. Quais os procedimentos/passos para aumentar o Nível da conta gov.br? Você pode aumentar o nível de confiabilidade de sua conta pelo aplicativo ou pelo site, ambos de forma rápida e segura! Para algumas das opções é necessário que você tenha o aplicativo GOV.BR instalado no seu celular. Para outras, você pode precisar utilizar, ao mesmo tempo, o aplicativo no celular e o acesso ao site por meio de um computador, tablet ou notebook. Antes de selecionar a opção para aumentar o nível da conta, você pode visualizar os requisitos e vantagens para a validação em cada nível. . Pelo aplicativo no celular: Abra o aplicativo GOV.BR do seu celular e clique em "Entrar com o gov.br". Em seguida, insira seu CPF e senha. Clique em "Aumentar nível”, escolha a opção mais adequada para você e siga as instruções. Antes de selecionar a opção para aumentar o nível da conta, você pode visualizar os requisitos e vantagens para a validação em cada nível. . Pelo site: Acesse o site gov.com, insira seu CPF e senha e clique em "Continuar". Você será direcionado para sua área de acesso, onde aparecerá o nível atual da sua conta. Em seguida, clique em "Aumentar nível". Você pode aumentar o nível da sua conta escolhendo a opção mais adequada para o seu caso. Clique em "Aumentar nível", de acordo com a sua escolha. Escolha a opção mais adequada para você e siga as instruções para aumentar o nível. Para saber mais: Acesse o site do Governo Federal: O que é a conta gov.br Acesse o Portal do Sebrae: Mudanças nos acessos aos portais do Governo
August, 2024
O que significa compliance para micro e pequenas empresas
Os aspectos do compliance, um termo relativamente novo no meio corporativo, podem ser importantes ferramentas de gestão e de transparência nos negócios. O termo compliance sugere um conjunto de medidas e ações realizadas pela administração da empresa para que todas as normas internas e externas possam ser cumpridas. Além disso, essas ações têm como objetivo evitar, detectar e tratar qualquer desvio ou inconformidade. Importância do compliance No Brasil, as micro e pequenas empresas (MPEs) representam 99% dos estabelecimentos e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais do país. Diante desse cenário, o compliance faz-se necessário e é fundamental para a sobrevivência desses negócios. Engana-se quem pensa que o compliance é assunto, apenas, para grandes organizações. As leis são direcionadas a todas as empresas e quem não atende está sujeito a multas e penalidades, colocando em risco a evolução do negócio. Compliance deriva do verbo em inglês “comply” e significa obedecer a uma regra ou lei. O compliance pode ser entendido como uma forma esperada de resposta a uma determinada situação, seja uma lei, ordem ou solicitação. A não conformidade com a legislação também pode gerar ações judiciais, impedimento em licitações, término de parcerias e perda de mercado consumidor. Nas ações de ESG e de sustentabilidade, o compliance e a governança estabelecem a coerência entre as ações socioambientais e a política da empresa. Não é possível falar em ESG em uma empresa que não garante os direitos trabalhistas de seus funcionários, por exemplo. Como aplicar o compliance na MPE A política de compliance em MPEs deve cuidar de áreas do negócio que garantem a responsabilidade, a ética e a conformidade perante a legislação e os consumidores. Assim, questões como a tributária, fiscal, trabalhista, ambiental são responsabilidade do compliance. Além disso, o compliance das empresas deve garantir um programa de integridade, visando ao combate às ações de corrupção dentro da empresa. Importante ressaltar que o compliance não é uma teoria. Trata-se de uma ação de gestão responsável e necessária a toda e qualquer empresa, pois implementa o princípio da transparência e da credibilidade. Nesse sentido, o comprometimento dos proprietários do empreendimento é fundamental. Sem ele, nenhuma ação de compliance será internalizada na cultura da pequena empresa. Um dos primeiros passos é definir um profissional ou um grupo responsável por cuidar do compliance. Como muitas MPEs têm dificuldades financeiras para contratação de um profissional específico, uma alternativa pode ser escolher algum colaborador em nível gerencial para cuidar especificamente desses processos. O mapeamento de riscos na empresa é a etapa seguinte. Com essa ferramenta, é possível identificar áreas críticas, em desacordo com leis ou órgãos reguladores. A próxima fase é implantar processos e rotinas que precisam ser transformados para garantir uma boa política de compliance. Confira algumas dicas para que uma pequena empresa tenha eficiência no compliance! Lembre-se que o comprometimento dos sócios e lideranças deve ser a motivação central para toda a empresa. O trabalho de compliance faz parte de uma mudança de cultura e deve ser contínuo. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores.
June, 2024
Empreendedorismo e inovação: como fazer uma gestão inovadora
Você é um microempreendedor ou pequeno empresário em busca de estratégias para impulsionar o crescimento do seu negócio? Neste artigo, vamos explorar a relação entre empreendedorismo, inovação e soft skills, apresentando dicas práticas para promover uma gestão inovadora em sua empresa. Vamos aprofundar o tema e descobrir como a cultura de inovação pode ser um diferencial competitivo. Empreendedorismo e Inovação: Qual a relação? O empreendedorismo, em sua essência, é a habilidade de enfrentar desafios, identificar oportunidades e conceber ideias que não apenas atendam às necessidades do público, mas também contribuam para a sociedade como um todo. Por outro lado, a inovação está intrinsecamente ligada à criação de soluções que se destacam do que já existe no mercado, gerando mudanças significativas na vida dos consumidores. Nesse contexto, a inovação se revela como um fator-chave para a sobrevivência e o sucesso de qualquer empreendimento, independentemente de seu tamanho. A capacidade de inovar não apenas mantém uma empresa relevante, mas também a coloca em uma posição de destaque no mercado. Ter sucesso como empreendedor não se resume apenas a ter um projeto bem estruturado; é igualmente essencial desenvolver soft skills, que são habilidades interpessoais que fortalecem a experiência empreendedora e impulsionam o triunfo nos negócios. Portanto, promover uma cultura de inovação é de extrema importância, pois cria um ambiente propício ao desenvolvimento dessas habilidades. Ao adotar uma cultura de inovação, sua empresa não apenas se torna mais competitiva, mas também cria um ambiente onde as soft skills florescem, preparando seus empreendedores e colaboradores para o sucesso a longo prazo. Investir em inovação não é uma opção; é uma necessidade para empresas que desejam se destacar em um mercado cada vez mais dinâmico. Portanto, ao unir empreendedorismo e gestão da inovação e ao promover uma cultura de inovação em sua empresa, você não apenas se prepara para enfrentar os desafios do mercado, mas também constrói as bases para um crescimento sólido e sustentável. Não subestime o poder da inovação; ela é a chave para o sucesso nos negócios modernos.
June, 2024
Jornada MEI: Precisa de crédito para inovar?
O Crédito Inovação Finep-Sebrae visa financiar com taxas de juros mais baixas e prazos de pagamento mais longas, pequenos negócios que desenvolvam atividades de inovação. Por meio desta iniciativa, serão disponibilizados R$ 1 bilhão da Finep para o financiamento das empresas. O Sebrae oferecerá consultoria gratuita para facilitar o acesso das linhas de crédito pelas empresas interessadas, orientação às empresas beneficiadas, além de poder conceder a garantia, via o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (FAMPE). Os financiamentos serão operacionalizados por uma rede de mais de 20 agentes financeiros parceiros, e que operam em todas as regiões do País. Quem pode solicitar: Micro Empresa e Empresa de Pequeno Porte – Faturamento até R$ 4,8 milhões ao ano. Micro Empreendedor Individual (MEI) não poderá solicitar. Confira as condições e limites: Produto Taxa (% a.A) TAXA EQUIVALENTE (% A.A) PRAZO EM MESES Desenvolvimento tecnológico & inovação Inovacred TR+4,2% 6.20% Até 96 Projetos de P,D&I Inovacred Expresso TR+4,2% 6,20% Até 48 Processos simplificados para atividades de inovação Inovacred Conecta TR+4,2% 6,20% Até 132 Projetos de P,D&I - Parceria com ICTs Inovacred 4.0 TR+4,2% 6,20% Até 96 Adoção de tecnologias 4.0 Inovacred Telecom TR + 4,5% 6,50% Até 96 Projetos de P,D&I - Telecom Obs.: Taxa final ao tomador, e sem a incidência de IOF. Detalhamento das linhas disponíveis Inovacred: apoio a projetos de desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços, bem como o aprimoramento dos já existentes. Inovacred Telecom: apoio a projetos de desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços, bem como o aprimoramento dos já existentes, relativos a conectividade, tais como os do setor de telecomunicações. Inovacred Conecta: apoio a projetos de desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços, bem como o aprimoramento dos já existentes, sendo que pelo menos 15% dos gastos devem ser realizados em parceria com instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICT) Finep Inovacred 4.0: Apoio para a adoção de tecnologias habilitadoras da Indústria 4.0 de fornecedores previamente credenciados pela Finep. Inovacred Expresso: apoio com fluxo operacional simplificado para empresas com histórico de inovação. Como histórico de inovação, a empresa precisa atender pelo menos um dos seguintes requisitos: Ter recebido apoio de governo nos últimos 10 anos; Ter histórico de Propriedade Intelectual nos últimos 10 anos; Pertencer ou ter sido graduada em Incubadoras de Base Tecnológica nos últimos 10 anos; Estar instalada em Parques Tecnológicos. Instituições Parceiras: O financiamento será operacionalizado, em etapas, por agentes financeiros parceiros da Finep, que atuam na Cidade/Estado no qual a empresa realizará o investimento. Os consultores do Sebrae poderão mediar esta relação. Os agentes financeiros parceiros são os seguintes: Na primeira etapa do programa, o atendimento dos consultores Sebrae ocorrerá nas seguintes Unidades da Federação, e as operações de crédito por meio da iniciativa serão realizadas pelos seguintes agentes financeiros:
June, 2024
Jornada MEI: O que significa compliance para micro e pequenas empresas
Os aspectos do compliance, um termo relativamente novo no meio corporativo, podem ser importantes ferramentas de gestão e de transparência nos negócios. O termo compliance sugere um conjunto de medidas e ações realizadas pela administração da empresa para que todas as normas internas e externas possam ser cumpridas. Além disso, essas ações têm como objetivo evitar, detectar e tratar qualquer desvio ou inconformidade. Importância do compliance No Brasil, as micro e pequenas empresas (MPEs) representam 99% dos estabelecimentos e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais do país. Diante desse cenário, o compliance faz-se necessário e é fundamental para a sobrevivência desses negócios. Engana-se quem pensa que o compliance é assunto, apenas, para grandes organizações. As leis são direcionadas a todas as empresas e quem não atende está sujeito a multas e penalidades, colocando em risco a evolução do negócio. Compliance deriva do verbo em inglês “comply” e significa obedecer a uma regra ou lei. O compliance pode ser entendido como uma forma esperada de resposta a uma determinada situação, seja uma lei, ordem ou solicitação. A não conformidade com a legislação também pode gerar ações judiciais, impedimento em licitações, término de parcerias e perda de mercado consumidor. Nas ações de ESG e de sustentabilidade, o compliance e a governança estabelecem a coerência entre as ações socioambientais e a política da empresa. Não é possível falar em ESG em uma empresa que não garante os direitos trabalhistas de seus funcionários, por exemplo. Como aplicar o compliance na MPE A política de compliance em MPEs deve cuidar de áreas do negócio que garantem a responsabilidade, a ética e a conformidade perante a legislação e os consumidores. Assim, questões como a tributária, fiscal, trabalhista, ambiental são responsabilidade do compliance. Além disso, o compliance das empresas deve garantir um programa de integridade, visando ao combate às ações de corrupção dentro da empresa. Importante ressaltar que o compliance não é uma teoria. Trata-se de uma ação de gestão responsável e necessária a toda e qualquer empresa, pois implementa o princípio da transparência e da credibilidade. Nesse sentido, o comprometimento dos proprietários do empreendimento é fundamental. Sem ele, nenhuma ação de compliance será internalizada na cultura da pequena empresa. Um dos primeiros passos é definir um profissional ou um grupo responsável por cuidar do compliance. Como muitas MPEs têm dificuldades financeiras para contratação de um profissional específico, uma alternativa pode ser escolher algum colaborador em nível gerencial para cuidar especificamente desses processos. O mapeamento de riscos na empresa é a etapa seguinte. Com essa ferramenta, é possível identificar áreas críticas, em desacordo com leis ou órgãos reguladores. A próxima fase é implantar processos e rotinas que precisam ser transformados para garantir uma boa política de compliance. Confira algumas dicas para que uma pequena empresa tenha eficiência no compliance! Lembre-se que o comprometimento dos sócios e lideranças deve ser a motivação central para toda a empresa. O trabalho de compliance faz parte de uma mudança de cultura e deve ser contínuo. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores.