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Gerenciar uma microempresa é um desafio que reúne a administração de muitas estruturas, desde a aquisição de um produto até a sua comercialização de fato. Um dos principais sinais que comprovam a saúde de uma empresa é a sua margem de lucro.

Se você tem dificuldade de realizar uma boa gestão, não se preocupe, pois o Sebrae oferece suporte aos empreendedores parceiros, com uma série de cursos de capacitação. Além dos cursos, a instituição disponibiliza materiais gratuitos para agregar conhecimento ao gestor, como o e-book detalhado sobre gestão financeira.

Afinal, o que é margem de lucro?

A margem de lucro é calculada em porcentagem, e o seu valor é referente ao preço da mercadoria (ou do serviço oferecido), que condiz com o lucro da sua empresa. Assim, para saber a margem de lucro de sua empresa, primeiro você deverá saber qual o preço do seu produto. Na sequência, é necessário ter anotados os custos e as despesas daquele produto para facilitar a identificação do lucro (resultado). A margem de lucro é, então, o percentual desse resultado, que pode variar de acordo com o setor de atuação do negócio. Uma porcentagem alta significa que a empresa gera muito lucro em relação à sua receita.

Posso aumentar a minha margem de lucro?

Não só pode, como deve! Se você está insatisfeito com os números que o seu negócio tem apresentado, significa que é a hora de fazer algo para reverter os resultados. O Sebrae preparou uma lista de dicas para te auxiliar com ações administrativas dentro da sua microempresa que irão impactar de forma incisiva a sua margem de lucro.

1. Controle financeiro

A partir do momento em que a sua atuação profissional se dá em nível empresarial, o controle financeiro deve ser exercido com mais rigor. Isso porque não é somente o seu dinheiro que está envolvido, mas o dinheiro do seu empreendimento. Este é usado para pagar gastos, comprar insumos, renovar estoques, garantir a manutenção da firma, entre outros.

É impossível ter uma margem de lucro alta sem uma gestão mínima. Os benefícios do controle financeiro são inúmeros, pois ele fornece uma visão geral para o microempreendedor saber qual o momento mais oportuno para poupar ou investir.

2. Controle de gastos

Tanto na construção quanto no desenvolvimento do seu pequeno negócio, algumas despesas são inevitáveis: aluguel, luz, água, internet, fornecedores, matéria-prima, entre outras. Geralmente, esses tipos de conta são chamados de despesas fixas. Mas, não é porque elas são fixas, no sentido de serem cobradas mensalmente, que o seu valor não pode ser reduzido.

É considerável realizar o uso consciente de recursos como água e luz, atentando para os desperdícios e exageros que, além de impactar o seu bolso, também prejudicam o meio ambiente.

As despesas variáveis, por sua vez, são aquelas com as quais o empreendedor lida em períodos espaçados, como um incidente, o valor de uma entrega ou frete e demais situações afins. Como elas não possuem um custo médio, o mais indicado é trabalhar de forma preventiva. Acidentes, por exemplo, podem acontecer, mas, quando há uma preocupação genuína da empresa com todas as suas vertentes de atuação, as chances são menores.

Para quem está no começo de um empreendimento, pode ser melhor optar pela automatização de alguns serviços. Usar a tecnologia com essa finalidade pode ser um caminho para otimizar atendimentos, agendamento e entregas. Empregando-a com sabedoria, você poupa e ganha mais.

3. Preço  

Saiba definir o preço de venda da sua mercadoria ou serviço. Não faz sentido, por exemplo, que os gastos com fornecedores e produção sejam superiores às vendas ou comercialização. Para uma precificação adequada, é preciso levar em consideração seus gastos, a manutenção da sua empresa, o seu público-alvo e a média de valores estabelecida para o seu nicho de mercado.

Aliás, ter um segmento definido é muito útil para a gestão da sua empresa, principalmente para o seu lucro. Saber o que vai vender, como vai vender e para quem vai vender te ajudará na construção de planos de fácil implementação na sua rotina corporativa. O Sebrae possui um curso completo sobre como definir um preço de venda, no qual você terá suporte e projeção para a definição de preços com êxito.

4. Conheça o seu público-alvo  

Quais são, dentro do seu nicho de atuação, as maiores procuras do seu público-alvo? Saiba exatamente o que o seu público procura e como agradá-lo, lançando estratégias de marketing para atraí-lo. Descontos de fidelidade, promoções de fim de estoque e pré-venda de coleção nova são algumas das estratégias que você pode utilizar.

Também tenha um plano de vendas mensal, que inclua soluções criativas para lidar com adversidades, como a baixa saída de um produto.

Além disso, conheça a sua concorrência. Quem são eles? Quais produtos eles oferecem? Qual o diferencial do trabalho deles para o seu? Trabalhe de modo intencional para produzir resultados cada vez mais satisfatórios.

Para promover o aumento da sua margem de lucro, informe-se com os artigos do Sebrae, o maior parceiro do micro e pequeno empreendedor. Não deixe de acessar o site e aproveite para fazer o curso on-line de formação de preço para o seu tipo de negócio.