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A 27ª edição da Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre mudanças climáticas (COP-27) tem a geração de energia como um de seus principais temas. Isso porque a geração de energia elétrica por termelétricas e processos industriais usualmente envolvem queima de combustíveis fósseis e geram gases de efeito estufa (GEE). Estes gases contribuem de maneira significativa para o aquecimento global, o que pode inviabilizar a vida no planeta no prazo de algumas décadas.

A COP-27 foi realizada em Sharm El Sheikh, no Egito, de 6 a 18 de novembro. Nela foi discutido o novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, pela sigla em inglês), que analisa as vulnerabilidades, as capacidades e os limites do mundo e da sociedade para adaptar-se às mudanças climáticas. Espera-se que os países participantes definam meios de implementar medidas para conter as mudanças climáticas, incluindo a participação das empresas e os meios de financiamento para atingir as metas definidas anteriormente.

As mudanças climáticas vêm recebendo atenção da ONU desde 1995, quando foi realizada a primeira COP. Em 1997 chegou-se ao Protocolo de Kyoto, que estabeleceu metas para reduzir as emissões de GEE até 2012. Em 2015, a COP 21 elaborou o Acordo de Paris, que definiu como principal objetivo limitar o aumento da temperatura global em 2°C em relação à era pré-industrial, sendo que o ideal seria ficar em no máximo 1,5°C, a partir da adoção de uma série de medidas e incentivos a governos e empresas. 

No ano passado, foi realizada, com um ano de atraso devido à pandemia de covid-19, a COP-26 em Glasgow, que teve ampla participação do setor privado, inclusive do Brasil. As instituições firmaram o compromisso “Empresários pelo Clima". Por meio dele, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) comprometeu-se a adotar medidas para reduzir e compensar as emissões de GEE e investir em tecnologias verdes, entre outras.

O segmento de Energia tem um papel relevante para a redução de emissões de GEE no planeta. Basta lembrar que a geração de energia elétrica por termelétricas e processos industriais envolve a queima de combustíveis fósseis, o que contribui para o aquecimento global. Como boa parte desses gases é gerado pela queima de combustíveis fósseis, esse processo é chamado de descarbonização.

Entre as contribuições do setor elétrico para a redução de emissões, destacamos: 

• inserção de fontes renováveis e sustentáveis na matriz elétrica nacional, como por exemplo a fotovoltaica e eólica offshore; 
• negociação de créditos de carbono;
• melhoria das tecnologias ja existentes para diminuir a emissão de carbono como, por exemplo, as que foram adotadas em instalações de produção e exploração de petróleo e gás; 
• Adoção do hidrogênio como combustível, visto como peça importante para o futuro neutro em carbono e podendo impactar na matriz energética e no bolso do consumidor.

O Sebrae pode orientar a sua empresa a definir e alcançar metas de descarbonização e sustentabilidade. Vamos proteger o planeta!

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