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Você pensa em apostar em novas formas de gerar economia, investir em sustentabilidade e na ESG - sigla que vem do termo inglês Environmental, Social and Governance e que se refere a critérios ambientais, sociais e de governança corporativa - e está aberto para a inovação no segmento de alimentos e bebidas? Então, este artigo é para você!

Essa preocupação com o meio ambiente e com a sociedade de um modo geral reflete-se nas práticas corporativas, que também são avaliadas pelos consumidores com base nesses critérios. Assim, é cada vez maior o número de empresas que aderem à geração de energia limpa, e a energia solar é uma delas.

A boa notícia é que a energia sustentável já é uma realidade para os pequenos negócios do segmento de alimentos e bebidas, como os bares e restaurantes, por exemplo, o que acontece por adesão coletiva às usinas de produção de energia.

A geração de energia solar para os consumidores foi normatizada no dia 17 de abril de 2012 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), com a publicação da  Resolução Normativa nº 482. A partir dela, o consumidor está autorizado a gerar sua própria energia, fornecendo o excedente dessa geração para a rede pública e ganhando créditos na forma de desconto na conta de energia.

Como começar

A Lemon Energia é uma startup que conecta pequenos negócios a usinas de energia sustentáveis atuando no ramo de geração distribuída. A empresa fez uma parceria com a Ambev de Juiz de fora (MG) com a intenção de oferecer energia solar para bares e restaurantes. 

Conforme a proposta da startup, os vendedores da Ambev farão a oferta aos clientes cadastrados (bares e restaurantes de Juiz de Fora) para a adesão a usinas de energia sustentáveis que atuam no ramo de geração distribuída. O comércio que adere ao serviço pode economizar até 20% na conta de luz.

Ações como essa contribuem para um mundo sustentável e, consequentemente, atendem aos princípios da ESG, principalmente em relação à sustentabilidade social e econômica. James Gifford, economista que liderava o Principles for Responsible Investment (PRI), rede ligada à Organização das Nações Unidas (ONU) resumiu assim o significado de ESG: “O ESG é apenas um subgrupo inserido no contexto maior do investimento sustentável. O termo foi criado, especificamente, para focar em questões materiais. A ideia foi inverter a lógica do que, na época, era chamado de investimento ético, para se concentrar em fatores relevantes para os investidores... o ponto central é a incorporação de fatores socioambientais nos investimentos para gerenciar riscos.”

Nesse sentido, é importante que o setor privado se organize e proporcione aos pequenos negócios formas inovadoras de participar e cumprir a agenda ambiental. As fontes de energia limpa são alternativas de consumo sustentável incentivadas pelos governos a partir de legislações que contemplem essas possibilidades, mas, para que o desenvolvimento sustentável aconteça de fato, é preciso o engajamento de todas as organizações e da sociedade.

Possibilidades

A legislação ampara, e o investimento em energias alternativas poupa as fontes esgotáveis, de modo que a economia continue crescendo, porém, com menos impacto no meio ambiente. Além disso, beneficia a sociedade, ao promover a geração de empregos, maior distribuição de renda e o fomento a empresas locais.

Muitas inovações podem ser geradas a partir da necessidade de aderir à distribuição de geração de energia solar. Juiz de Fora e Ambev deram um belo exemplo de como começar.

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