Cerca de 46% dos empreendimentos iniciados no Brasil são de mulheres. Já entre os empreendedores bem estabelecidos, 31% delas têm ensino superior completo, em comparação com 22% dos homens. Mesmo mais escolarizadas, elas ainda faturam menos que eles: enquanto 31% dos homens têm renda familiar acima de 6 salários-mínimos, o número cai para 22% quando falamos das empreendedoras.
Há diversos fatores sociais que influenciam na jornada empreendedora das mulheres. Além dos preconceitos, elas enfrentam obstáculos culturais que impactam diretamente o sucesso de seus negócios.
Elas têm menos tempo para seus negócios, devido aos afazeres domésticos e de cuidados, que culturalmente recaem sobre as mulheres. Assim, passam 17% menos horas em seus negócios em comparação aos homens, uma vez que precisam trabalhar 10,5 horas a mais na semana.
Para ajudar a minimizar esses problemas, algumas empresas têm desenvolvido programas de aceleração e capacitação para as empreendedoras. Além de abordar temas técnicos, esses projetos desenvolvem habilidades socioemocionais como liderança, autoconfiança, assertividade, negociação, persuasão e comunicação em público.
Algumas empresas que têm criado esses Programas são: Ambev, Coca-Cola Femsa Brasil e Google.
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Notícia original: https://www.meioemensagem.com.br/womentowatch/empreendedorismo-feminino-impacto-para-alem-dos-negocios