O relacionamento entre franqueador e franqueado é crucial para o sucesso do modelo de franquias. Lucien Newton, VP de Consultoria do Grupo 300, afirma que existem dois tipos de franqueados: o positivo e o tóxico. O franqueado tóxico tende a criar problemas e afetar negativamente o ambiente da rede de franquias.
Américo José, sócio-diretor da consultoria Cherto, acrescenta que é possível identificar comportamentos distintos entre os franqueados, e sugere que o franqueador deve estar atento e agir antes que a situação saia do controle. Algumas medidas podem ser adotadas, como conversar com o franqueado, reavaliar processos e ajudar no que for necessário.
Para evitar a contaminação de "franqueados tóxicos", Newton sugere adotar uma cultura de feedback, fortalecer a cultura empresarial, valorizar as melhores práticas e exercer liderança eficaz. Além disso, o empreendedor interessado em abrir uma franquia deve mapear a incidência de franqueados tóxicos em uma marca antes de investir no negócio e alinhar expectativas com o franqueador.