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Inovação | SUSTENTABILIDADE
Cooperativismo deve ser protagonista na agricultura de baixo carbono

O cooperativismo pode e deve ser protagonista na agenda que busca uma economia de baixo carbono parar frear o aquecimento global.

· 06/02/2023 · Atualizado em 22/03/2023
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Você já deve saber que as consequências do aquecimento global afetam a todos no planeta. Não é por outra razão que, de uns tempos para cá, os países vêm adotando medidas em busca de uma economia de baixo carbono. No campo, a ideia é incentivar os produtores rurais a adotarem práticas que reduzam a emissão dos gases de efeito estufa. Para que isso aconteça, o cooperativismo deverá assumir um papel como protagonista.  

O que é agricultura de baixo carbono? 

O conceito envolve diferentes práticas que contribuem para diminuir a emissão dos gases de efeito estufa, responsáveis pelo aumento da temperatura no planeta a médio e longo prazos. Uma delas é a integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF), que combina plantações, criação de animais e coberturas florestais na mesma área de produção. O cooperativismo tem plenas condições adotá-la. 

Já o sistema plantio direto (SPD) envolve uma forma de gestão da terra dedicada à manutenção permanente da superfície do solo para evitar a erosão. Além disso, pressupõe a diversificação das espécies cultivadas e a minimização do intervalo entre a colheita e a semeadura, o que ajuda a conservar água e solo. É outra prática alinhada à busca de uma economia de baixo carbono que está totalmente ao alcance das entidades que integram o cooperativismo. 

Não custa lembrar também que grande quantidade de carbono se encontra armazenada no solo. Isso acontece devido a fatores como a fotossíntese, fenômeno que permite às plantas retirarem CO2 da atmosfera e o utilizarem para seu crescimento. Se o solo for bem manejado, com a adoção de práticas de agricultura de baixo carbono, o gás vai permanecer armazenado ali por muitos anos. E, mais uma vez, o cooperativismo pode participar, de forma atuante, desse esforço para evitar a perda de CO2 do solo. 

Bons exemplos do cooperativismo 

Não faltam ações engajadas do cooperativismo na causa da agricultura de baixo carbono. Na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26), em 2021, durante o painel Cooperativismo como ferramenta para a economia de baixo carbono, ficou claro que é possível, sim, aliar produtividade e desenvolvimento com responsabilidade social e equilíbrio ambiental por meio da agricultura de baixo carbono. 

No ano seguinte, durante a COP 27, foi publicado o manifesto Cooperando com o Futuro, no qual o sistema cooperativo do Brasil foi apontado como possível protagonista na construção de uma economia de baixo carbono. Prova disso é que o cooperativismo possui várias iniciativas alinhadas ao Plano Setorial de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC+), uma política setorial criada justamente para reduzir as emissões de carbono do setor agropecuário brasileiro.  

Setor cafeeiro faz a sua parte 

Um case de sucesso é a Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado de Monte Carmelo (MonteCCer). Após conquistar a primeira certificação de cafeicultura de baixo carbono, a entidade organizou a jornada O Mercado e o Café Carbono Neutro, em novembro de 2022, em Monte Carmelo, no Sul de Minas. O encontro serviu para conscientizar ainda mais o setor sobre a importância da agricultura de baixo carbono e o papel a ser desempenhado pelo cooperativismo.  

Faça você também a sua parte e engaje sua cooperativa na luta por uma agricultura de baixo carbono. O cooperativismo tem muito o que contribuir para que as futuras gerações desfrutem de bem-estar e qualidade de vida! 

Saiba mais 

Veja aqui por que cooperativismo rima com defesa do meio ambiente. 


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