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Inovação | INOVAÇÃO
Cresce a tendência do turismo compartilhado

Com foco no uso e não na propriedade, o turismo compartilhado abre amplas possibilidades de negócios.

· 14/03/2023 · Atualizado em 19/03/2023
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O turismo está em alta em todo o mundo, com milhões de pessoas planejando recuperar o tempo perdido no isolamento, durante o auge da pandemia do coronavírus. Pesquisa encomendada pela Rede Globo indica que 43% dos brasileiros pouparam dinheiro em 2022 para investir em viagens ao longo deste ano. 

Uma das tendências que vêm crescendo é o turismo compartilhado. Ele se insere no conceito de economia compartilhada, que vem ganhando força, principalmente, entre os jovens e que parte da ideia de que é mais vantajoso pagar pelo uso e não pela propriedade.  

Daí, então, a opção por alugar quartos em residências, trocar trabalho por hospedagem ou escolher locais que incentivem a sociabilização entre os turistas. E também a proposta de timesharing, que permite ao turista/investidor comprar tempo de lazer em determinado lugar – uma ou mais semanas ao ano, dependendo da modalidade –, e não uma propriedade. O caminho é adquirir uma quota de residência, compartilhada com outras pessoas. Juntos, eles arcam com custos como manutenção, impostos e segurança. 

Esse modelo de negócio abre um amplo leque de perspectivas para o turismo, como o intercâmbio de férias. Se o investimento acontecer em uma rede internacional de hotéis ou outra forma de hospedagem, por exemplo, o coproprietário pode trocar suas semanas de férias com outros sócios. E, assim, hospedar-se em hotéis e resorts ao redor de todo o mundo. Gastando menos, termina-se fazendo mais, de forma mais sustentável. 

Um negócio de grande porte 

Os Estados Unidos são o líder mundial em timesharing. São 1.570 resorts com cerca de 9,5 milhões de clientes e um volume de vendas de US$ 9,6 bilhões. Em segundo lugar nesse ranking, vem o México, que concentra 25% do total de vendas time-sharing no mundo. 

O Brasil aparece em terceiro lugar. A modalidade de venda de direito de uso em estabelecimentos foi autorizada pela Lei nº 13.777, de 2018. Desde então, esse mercado não para de crescer. De acordo com o relatório Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedades no Brasil-2022, elaborado pela Caio Calfat Real Estate Consulting, o investimento em timesharing avançou 30% entre 2017 e 2022, gerando um valor geral de vendas (VGV) de R$ 28 bilhões.  

Essa tendência é considerada no mercado como um caminho sem volta porque, no turismo compartilhado, ter uma casa em um destino de férias é muito mais fácil do que em outras modalidades de aquisição de imóvel.  

Trata-se, acima de tudo, de um modelo inovador em turismo. E, falando em inovação, confira este material que o Sebrae preparou sobre o tema: 

Curso pelo WhatsApp: 

Inovação e possibilidades de crescimento: “Você compreenderá o que é a importância de implementá-la em seus negócios, seguindo as etapas para explorar possibilidades e produzir resultados satisfatórios. Você vai se conscientizar do valor e dos benefícios da inovação para o seu negócio e vai identificar e desenvolver ações organizadas para analisar e aproveitar oportunidades.” 

Opções no Brasil 

Entre os destaques brasileiros no mundo do timesharing estão Goiás, São Paulo e o Nordeste, embora o formato esteja crescendo em todo o país. A cidade de Olímpia, no interior de São Paulo, que conta com o parque aquático mais visitado da América Latina, o Thermas dos Laranjais, é um dos centros do turismo compartilhado no estado. 

Lá, funcionam estabelecimentos com cozinhas compartilhadas, hotéis timesharing e redes internacionais.   

Outro empreendimento multipropriedade em fase de implantação é o Okan Pipa Multi Residence, na badalada Praia da Pipa, no Rio Grande do Norte. Serão 106 unidades autônomas de alto padrão, contando com serviços de hotelaria. 

Vantagens da multipropriedade 

De acordo com a Associação para Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (Adit-Brasil), o crescimento dos modelos de multipropriedade e timesharing abre muitas oportunidades para o empreendedor. Confira: 

  • Desenvolvimento do destino: Geralmente, um projeto de multipropriedade está vinculado a uma atração principal, como uma praia ou um parque temático. A construção de um novo empreendimento dinamiza toda a ceia turística local: restaurantes, lojas, artesanato, agências de passeios alternativos, transporte, guias e muito mais.  
  • A multipropriedade ajuda a atração: Na mão oposta, o conceito de multipropriedade ajuda na publicidade e na captação de novos turistas para a localidade. 
  • O cliente da atração torna-se multiproprietário: A experiência pode ser tão positiva que o visitante comum da atração local termine por adquirir uma quota, tornando-se também multiproprietário. Dessa forma, toda a cadeia termina fortalecida.  

Gostou da perspectiva? Então, que tal preparar sua empresa para mergulhar de cabeça no oceano de possibilidades do turismo compartilhado? 

E já que estamos falando em preparação, veja este curso gratuito, pelo WhatsApp, do Sebrae: Crescimento planejado e orientado para resultados: “Compreender o que é e qual a importância do planejamento estratégico.

Compreender que o planejamento de ações, feito de forma ordenada e articulada, contribui para a continuidade da atividade empreendedora desenvolvida. Utilizar ferramentas de planejamento para melhorar o desempenho da sua empresa com o aumento da sua competitividade, de modo sustentável.” 

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