A plataforma realiza o gerenciamento de todas as atividades da propriedade rural, desde o plantio até a comercialização.
Nome da empresa
Softsul Sistemas
Estado base
Pará
Segmento de atuação
Tecnologia da Informação
Grau de maturidade
Tração
Descrição da empresa
A Softsul Sistemas tem um sistema de gestão integrado específico para o agronegócio que usa uma tecnologia inteligente que permite o gerenciamento de todas as atividades da propriedade rural, desde o plantio até a comercialização, passando pelos processos produtivos e gerenciais.
Ele ainda permite a apuração de despesas relacionadas ao cultivo, por safra, fazenda, campo de produção/talhão, permitindo assim uma melhor precificação e comercialização dos produtos agrícolas aumentando a lucratividade.
Telefone
(66) 3424-2661
alinecatiusce@softsulsistemas.com.br
Site
Redes sociais
LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/softsulsistemasoficial/
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Como aumentar o nível de acesso da conta GOV.BR?
Quais os meios para aumentar o nível da conta GOV.BR? Aumentar o nível de Bronze para Prata Para aumentar da conta nível Bronze para nível Prata, existem três possibilidades e cada uma exige certos recursos: 1. Validação Facial (CNH) Uma das possibilidades é fazer o reconhecimento facial pelo aplicativo gov.br para conferência da sua foto nas bases da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) a chamada carteira de motorista. Caso o empreendedor não possua CNH com validade vigente, essa opção não poderá ser utilizada para realizar este processo. 2. Validação de dados via Bancos credenciados Outra forma de aumentar seu nível de confiabilidade da conta o GOV.BR, é pela validação dos seus dados via internet banking de um banco credenciado. Para isto, o empreendedor precisa ter uma conta em um dos Bancos Credenciados, onde tenha autorização para realizar movimentação ou transferência de valores (Senha de Transferência/Assinatura Eletrônica), embora só seja nessário digitar na autorização a “Senha de Acesso à Internet Banking” da sua conta. Atualmente, os bancos credenciados para esta certificação são: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Banco de Brasília, Sicoob, Santander, Agibank, Itaú, Banese, Baneste e Sicredi. Atenção: Para que você possa utilizar esse recurso, é necessário que tenha habilitado em seu home banking o serviço de envio de mensagens do banco para seu celular. É necessário para que você receba o código que será enviado para confirmar o processo. Serão acessados apenas seu nome e CPF. Não ocorrerá acesso aos seus dados bancários. 3. Validação de dados de Servidor Público pelo SIGEPE Uma terceira opção para aumentar o nível de Bronze para Prata, é pela validação dos seus dados com usuário e senha do SIGEPE (Sistema de Gestão de Pessoas do Governo Federal). Esta opção só é disponibilizada para os servidores públicos federais. Aumentar o nível da Conta de Bronze ou Prata para Ouro Para aumentar o nível da sua conta GOV.BR para o nível ouro, o usuário tem duas opções: . Justiça Eleitoral - Validação Facial (TSE) A primeira é por meio da validação facial do GOV.BRjunto à Justiça Eleitoral. Esta opção só pode ser realizada se você possuir seu Título Eleitoral (TE) com os dados biométricos cadastrados no Tribunal Superior Eleitoral(TSE) e o aplicativo GOV.BR instalado em seu dispositivo móvel. Após a validação do QR Code, você validará informações do seu título de eleitor. Caso não tenha o Título de Eleitor com a identificação biométrica, esta opção não poderá ser utilizada. . Certificado Digital A segunda opção é utilizando certificado digital emitido por uma Autoridade Certificadora (AC), em conformidade com as regras estabelecidas pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil. Caso você não possua Certificado Digital, não poderá usar essa opção para aumentar o nível. Quais os procedimentos/passos para aumentar o Nível da conta gov.br? Você pode aumentar o nível de confiabilidade de sua conta pelo aplicativo ou pelo site, ambos de forma rápida e segura! Para algumas das opções é necessário que você tenha o aplicativo GOV.BR instalado no seu celular. Para outras, você pode precisar utilizar, ao mesmo tempo, o aplicativo no celular e o acesso ao site por meio de um computador, tablet ou notebook. Antes de selecionar a opção para aumentar o nível da conta, você pode visualizar os requisitos e vantagens para a validação em cada nível. . Pelo aplicativo no celular: Abra o aplicativo GOV.BR do seu celular e clique em "Entrar com o gov.br". Em seguida, insira seu CPF e senha. Clique em "Aumentar nível”, escolha a opção mais adequada para você e siga as instruções. Antes de selecionar a opção para aumentar o nível da conta, você pode visualizar os requisitos e vantagens para a validação em cada nível. . Pelo site: Acesse o site gov.com, insira seu CPF e senha e clique em "Continuar". Você será direcionado para sua área de acesso, onde aparecerá o nível atual da sua conta. Em seguida, clique em "Aumentar nível". Você pode aumentar o nível da sua conta escolhendo a opção mais adequada para o seu caso. Clique em "Aumentar nível", de acordo com a sua escolha. Escolha a opção mais adequada para você e siga as instruções para aumentar o nível. Para saber mais: Acesse o site do Governo Federal: O que é a conta gov.br Acesse o Portal do Sebrae: Mudanças nos acessos aos portais do Governo
December, 2023
Empreendedorismo e inovação: como fazer uma gestão inovadora
Você é um microempreendedor ou pequeno empresário em busca de estratégias para impulsionar o crescimento do seu negócio? Neste artigo, vamos explorar a relação entre empreendedorismo, inovação e soft skills, apresentando dicas práticas para promover uma gestão inovadora em sua empresa. Vamos aprofundar o tema e descobrir como a cultura de inovação pode ser um diferencial competitivo. Empreendedorismo e Inovação: Qual a relação? O empreendedorismo, em sua essência, é a habilidade de enfrentar desafios, identificar oportunidades e conceber ideias que não apenas atendam às necessidades do público, mas também contribuam para a sociedade como um todo. Por outro lado, a inovação está intrinsecamente ligada à criação de soluções que se destacam do que já existe no mercado, gerando mudanças significativas na vida dos consumidores. Nesse contexto, a inovação se revela como um fator-chave para a sobrevivência e o sucesso de qualquer empreendimento, independentemente de seu tamanho. A capacidade de inovar não apenas mantém uma empresa relevante, mas também a coloca em uma posição de destaque no mercado. Ter sucesso como empreendedor não se resume apenas a ter um projeto bem estruturado; é igualmente essencial desenvolver soft skills, que são habilidades interpessoais que fortalecem a experiência empreendedora e impulsionam o triunfo nos negócios. Portanto, promover uma cultura de inovação é de extrema importância, pois cria um ambiente propício ao desenvolvimento dessas habilidades. Ao adotar uma cultura de inovação, sua empresa não apenas se torna mais competitiva, mas também cria um ambiente onde as soft skills florescem, preparando seus empreendedores e colaboradores para o sucesso a longo prazo. Investir em inovação não é uma opção; é uma necessidade para empresas que desejam se destacar em um mercado cada vez mais dinâmico. Portanto, ao unir empreendedorismo e gestão da inovação e ao promover uma cultura de inovação em sua empresa, você não apenas se prepara para enfrentar os desafios do mercado, mas também constrói as bases para um crescimento sólido e sustentável. Não subestime o poder da inovação; ela é a chave para o sucesso nos negócios modernos.
December, 2023
ESG no cenário da construção civil
A sigla ESG (Environmental, Social and Governance) em português significa ambiental, social e de governança. Ela representa o tripé da sustentabilidade e refere-se a indicadores que buscam medir o impacto e a influência dessas três áreas na operação de empresas. O termo tem ganhado espaço nas discussões, ampliando suas estratégias para atingir públicos ainda mais exigentes e atentos às tendências de sustentabilidade. Tendências de sustentabilidade para construções O conceito de desenvolvimento sustentável também está presente no setor de construção. Ele é responsável por criar alternativas que otimizam recursos durante a obra e beneficiam os compradores que vão adquirir o espaço. Por isso, reunimos cinco tendências da sustentabilidade para a indústria de mobiliário que estão em alta. Confira! Gestão de água: visa à economia e à reutilização da água. É sugerida a construção de pequenos blocos de concreto espaçados, que deem lugar para a água escoar e ser armazenada. Energia renovável: fontes de energia alternativa que podem se tornar principais, como painéis solares, diminuindo o impacto ao meio ambiente e os gastos de quem mantém o imóvel. Reutilização de materiais: em vez de descartar materiais que não foram usados em obras anteriores, é possível remodelá-los para uso em outras construções. Materiais moduláveis: é possível iniciar uma obra com materiais reciclados, como plástico e madeira, para construir formas modulares. Além de serem reformados facilmente, eles diminuem o uso de concreto e aço, deixando de prejudicar o meio ambiente. Inovações tecnológicas: uma delas é a modelagem 3D, que fornece uma prévia da execução da obra no local, evitando desperdícios e possibilitando testes antes de iniciar os trabalhos. Quais as contribuições da ESG na indústria de mobiliário? Mais do que erguer um belo prédio, é preciso levar em consideração e respeitar as políticas ambientais. Organizações que deixam de lado questões ambientais e sociais não têm mais espaço no mercado. Um estudo realizado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) mostra que os investidores brasileiros têm mais demanda por informações ESG. Dos entrevistados, 93,9% disseram ter algum tipo de conhecimento sobre a pauta social e ambiental. A comissão do Brasil disse que a tendência global é a ampliação da transparência das empresas com as pautas dessa agenda. Além da redução no consumo de recursos naturais e do impacto na natureza, confira outras contribuições da ESG na indústria da construção civil. Vantagens econômicas Uma das vantagens da ESG na construção civil é a maior economia a partir do consumo consciente de recursos. Outra é a maior facilidade para atrair investidores, já que essa é uma das questões mais valorizadas por bancos e fundos de investimento na hora de identificar novas oportunidades. Relacionamento com stakeholders Esse indicador sustentável também melhora o relacionamento das empresas com seus stakeholders. Quando a organização é transparente em relação às políticas ambientais, consegue dialogar com diferentes parceiros e profissionais. Acompanhamento de tendências Adotar medidas de ESG mostra a preocupação do setor em estar sempre atualizado e se adequar a uma nova realidade global. Conceitos como sustentabilidade e compliance ganharam espaço para atender justamente a essas novas demandas. Como garantir a comprovação dos princípios ESG na empresa? Implementar o conceito de ESG na indústria de mobiliário pode ser complexo, mas é possível por meio de certificações que atestam a eficiência dos prédios sustentáveis. De acordo com o GBC Brasil (Green Building Council), ONG que promove certificações em território nacional, é possível reduzir em 40% o consumo de água, 30% o de energia elétrica, 35% a emissão de dióxido de carbono e 65% a geração de resíduos. Vamos tentar?
October, 2023
Ações de ESG melhoram os resultados financeiros
O termo ESG (Environment, Social and Governance) vai além da preocupação com o futuro do planeta e da sociedade. Ele está totalmente embasado nos resultados financeiros e na longevidade do seu negócio. ESG significa implantar, nos processos e nas atividades da empresa, as melhores práticas ambientais, sociais e de governança. Mas, engana-se quem acredita que a Governança esteja acima das outras áreas, Meio Ambiente e Social. Ainda que sua preocupação seja o sucesso financeiro da sua empresa, faz muito sentido implementar práticas de gestão focadas no meio ambiente e na sociedade. Isso porque, diante do amplo impacto dos critérios ambientais, sociais e de governança, a agenda ESG passou a ser um fator relevante de análise por parte dos consumidores e investidores no momento de escolher produtos, serviços ou ações de investimento. Assim, a decisão por uma marca ou empresa, leva em consideração práticas como: Falando sobre a questão ambiental, compromisso com a redução de desperdícios e emissão de gases carbonos. Ações em prol da reciclagem e reutilização de materiais e insumos; Sobre o social, ações em favor da diversidade e erradicação de discriminação e do assédio, além de ações para a comunidade local; A respeito da governança, organização de conselhos, criação de canais de denúncia, conduta ética da empresa, políticas de equidade de remuneração, entre outras. De acordo a pesquisa EY Global Institutional Investor Survey, 90% dos investidores dizem que, desde a pandemia da covid-19, eles atribuem maior importância ao ESG, quando se trata de investir em uma empresa. Outro estudo, Sustentabilidade na Agenda dos Líderes Latino-Americanos, informa que no Brasil, 68% dos gestores afirmam já ter estratégias de sustentabilidade implementadas. Esses dados mostram a importância da estratégia ESG no ambiente de negócios na atualidade, apresentando uma tendência de crescimento e relevância ainda maior, independentemente do tipo e do tamanho da sua empresa. Como implantar ações ESG na sua empresa? Separamos os principais passos para a implantação de uma agenda ESG. Qualquer empresa, micro ou pequena, pode e deve elaborar uma política de ESG de acordo com sua atividade econômica. Primeiramente, é importante entender cada um dos critérios ESG (Ambiental, Social e Governança). Para ser uma empresa ESG, é importante que a organização: Compreenda os impactos positivos e negativos das suas ações; Trabalhe para minimizar ou eliminar impactos negativos, a partir de uma estratégia e um planejamento com orçamento financeiro. Confira os passos mais importantes para organizar esse trabalho dentro da sua empresa. 1. Estude os conceitos relacionados à temática ESG O primeiro passo é compreender o conceito de ESG, os critérios e práticas que estão envolvidos com este tema. Esse conhecimento é necessário e deve partir dos gestores, diretores da empresa e passar para as outras áreas e setores. A partir do momento em que novas medidas forem implantadas em sua empresa, você terá que envolver os colaboradores, profissionais, e prestar informações sobre as mudanças. Assim, ter um conhecimento sobre o ESG é importante para que a estratégia seja implementada de forma integral e sem grande resistência pelas pessoas que trabalham na empresa. 2. Crie um conselho ou comitê ESG na sua empresa A criação de um conselho ESG é importante para aprofundar as discussões e trazer conhecimentos que ajudem a definir uma estratégia a ser criada pela empresa e promover ações práticas. Assim, esse conselho contribui na organização, no planejamento e na divulgação da agenda em todos os ambientes da empresa e nas etapas para implantação. Aqui, o próprio conselho pode analisar e trazer tecnologias e ferramentas que serão utilizadas para implantação do ESG. O conselho pode ser formado por parceiros, diretores e colaboradores da sua empresa. 3. Realize um diagnóstico da sua empresa O objetivo é entender a realidade a partir de critérios ESG, mapeando impactos positivos e negativos da sua atuação quanto aos quesitos de governança, social e ambiental. Essa análise visa a identificar as oportunidades e metas que a sua empresa tem para iniciar a agenda ESG. Para ajudar nessa etapa, você pode analisar os 17 pontos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). Com eles, é possível identificar quais objetivos fazem sentido para sua empresa e que contribuem para uma análise por soluções. Por exemplo, você pode observar o primeiro objetivo, “Erradicação da pobreza”, e questionar: como sua empresa pode contribuir para a erradicação da pobreza? Que medidas pode adotar? 4. Defina prioridades ESG Lembre-se de que implantar ESG é uma jornada. Você precisa avaliar se é capaz de cumprir seus objetivos a longo prazo. Não se trata de um processo rápido ou instantâneo. Com o diagnóstico anterior e uma análise da situação atual, sua empresa consegue definir quais são as melhores estratégias e priorizá-las nas ações de ESG. 5. Estabeleça metas e indicadores A partir das estratégias traçadas, o próximo passo é o planejamento das ações e das mudanças pretendidas. Defina metas e indicadores para avaliar com mais facilidade a evolução. 6. Coloque em prática Aqui, coloca-se em prática o desenho e o planejamento das práticas ESG no seu negócio. Promova campanhas de conscientização entre seus colaboradores e capacite-os para que a agenda ESG não fique apenas na teoria. 7. Faça medição e monitoramento Após colocar em prática o planejamento das ações, você deve ter o cuidado de medir e acompanhar o que está sendo feito, de acordo com o que foi definido. Esse monitoramento deve ser constante e frequente. 8. Trabalhe a transparência e a comunicação Importante medir e acompanhar as mudanças de cenários, deixando claras todas as informações das ações que estão sendo realizadas. Registrar em relatórios e divulgar é muito importante, até para possíveis ajustes durante a jornada. O ESG é um processo que fortalece, não apenas as empresas, mas, também, os seus colaboradores, a comunidade do seu entorno e o meio ambiente. Os resultados financeiros são objetivos e consequências de ações responsáveis e sustentáveis. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
October, 2023
Como potencializar a agenda ESG na cadeia de valor
A cadeia de valor pode ser uma grande oportunidade para as micro e pequenas empresas desenvolverem estratégias de sustentabilidade e de ESG em seus negócios. Cada vez mais, as grandes empresas exigem que seus fornecedores adotem práticas sociais, ambientais e de governança, pilares da agenda ESG. A sustentabilidade já não é uma tendência, mas uma realidade. Pesquisas mostram que 74% dos consumidores, de 18 a 29 anos, preferem marcas sustentáveis e 60% dos consumidores tendem a ser mais leais às marcas que realizam um programa de reciclagem. A cadeia de valor passou a ser fundamento de competitividade e inovação para as micro e pequenas empresas. Aquelas que forem capazes de diferenciar-se no mercado, com uma agenda ESG, destacam-se de seus concorrentes, abrindo novas oportunidades de negócios. Dessa maneira, torna-se necessário tirar as práticas ESG do papel e estipular uma meta, por menor que seja o impacto. Significa ter em mente que ações ESG não são, apenas, para grandes empresas. Além disso, para ser inovador, um negócio precisa gerar e compartilhar valor. Ou seja, só é inovador quem gera impacto positivo na sociedade. Como a agenda ESG gera valor Práticas ESG geram valor às empresas, tornando-as, entre outros fatores, mais transparentes. Exemplo disso é a empresa Malwee que, segundo seu CEO, Guilherme Weege, tem buscado inovações ambientalmente responsáveis, como a diminuição de 25% de água na produção de qualquer peça de vestuário e trabalho com o conceito do fio do futuro, que é a matéria-prima feita com roupas descartadas e materiais recicláveis. Outra empresa que adota práticas ESG com o objetivo de gerar valor à marca e ao negócio é a Natura. De acordo com Denise Hills, diretora global de sustentabilidade, a estratégia da organização está focada na responsabilidade e no impacto que os negócios geram. Assim, sustentabilidade passa a ser uma estratégia corporativa, e os negócios devem buscar resolver questões da sociedade, materializando ações em produtos e serviços. É possível verificar ações da Natura que servem de exemplos de práticas ESG, como: definição de metas 100% carbono zero até 2030, forte ação de inclusão e diversidade, 100% varejo com renda digna, cadeia de valor com total aversão à infração de direitos humanos e 95% de produtos biodegradáveis, reciclados e recicláveis. Outro fator importante na discussão sobre a potencialização da agenda ESG na cadeia de valor é o trabalho e fortalecimento da rede de fornecedores. É o que tem feito a empresa Raízen, que movimenta cinco mil parceiros, sendo 56% de pequeno porte com mais de mil categorias e com 55 mil itens distintos. Nesse sentido, a Raízen implementou uma forte agenda na área de suprimentos, contribuindo para que a rede de fornecedores consiga aperfeiçoar seus processos internos. Parcerias com o Sebrae também permitem criar cadeias de valor, estimulando as relações de parceria que promovem a sustentabilidade, trazendo soluções para a sociedade. O Fórum Encadear 2022, promovido pelo Sebrae, em agosto, teve como objetivo contribuir para melhorar a competitividade, a sustentabilidade, a inovação entre os pequenos negócios inseridos ou com potencial inserção nas cadeias de valor de grandes empresas. Confira o painel Potencialize resultados com práticas ESG na cadeia de valor. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
October, 2023
Como alinhar competitividade e sustentabilidade
A sustentabilidade será cada vez mais um diferencial para as empresas, independente do seu porte. A competitividade e a sustentabilidade devem caminhar juntas. Ou seja, quem quer ter um diferencial competitivo precisa ter um modelo de negócios sustentável. E qual é a consequência disso para as micros e pequenas empresas? A resposta é simples: Elas precisam adotar uma postura sustentável e práticas de responsabilidade social, ambiental e de governança. Caso não façam isso, correm o risco de perder oportunidades e ter dificuldades financeiras. No evento promovido pelo Sebrae, Fórum Encadear 2022, o alinhamento entre competitividade e sustentabilidade foi tema de discussão. O fórum teve como objetivo contribuir para melhorar a competitividade, a sustentabilidade e a inovação entre os pequenos negócios. Quando se fala em competitividade em uma agenda de sustentabilidade, não basta neutralizar os efeitos negativos e ter medidas de direcionamento para a sustentabilidade. É preciso inovar, trabalhar com esforço e assumir riscos. O papel dos pequenos e médios fornecedores torna-se essencial. Isso porque é preciso criar uma agenda positiva para que a conduta seja padronizada. O Sebrae atua em parceria com Intercement, desenvolvendo um programa de qualidade e certificação de empresas. É um trabalho de encadeamento produtivo desenvolvido com onze cooperativas associadas e 72. 885 cooperados, sendo 80% pequenos proprietários rurais. O Programa Conexões para Inovação, outra parceria do Sebrae com a Petrobras, atua junto a pequenos empreendedores e startups. Nesse projeto, empresas de tecnologia podem elaborar e testar tecnologias a partir de um fornecimento de valor para todo ecossistema. Geralmente, os projetos de encadeamento produtivo têm como foco a gestão da qualidade, gestão financeira e a sustentabilidade. Quanto à qualidade, busca-se consumir e produzir de forma sustentável e, ao mesmo tempo, ter um aumento de produtividade e de faturamento. Na parte da sustentabilidade, além de produtos com materiais sustentáveis, as pessoas são vistas e consideradas como tesouros dentro das empresas. Sustentabilidade como estratégia A sustentabilidade deve fazer parte do modelo de negócios da empresa e não ser, apenas, uma ação pontual ou específica. Ela deve ser a própria estratégia para gerar resultados mais consistentes. Assim, é possível destacar pontos fundamentais para uma estratégia de sustentabilidade, que podem criar uma vantagem competitiva para as microempresas: Transparência: para ser competitivo, não basta falar que é sustentável. É preciso mostrar com ações práticas e sistematizar os resultados em relatórios. A transparência é fundamental e todas as partes interessadas do negócio devem ter acesso a essas informações. Inovação: sustentabilidade exige inovação e criatividade, aspectos comuns às micro e pequenas empresas. A agenda ESG pode gerar desenvolvimento de estratégias inovadoras e criativas, que não exigem tanto investimento. Ser competitivo é ter diferencial. Por isso, analise o seu setor e avalie o que pode ser feito em seu negócio para gerar inovação. Planejamento: pequenas ações podem gerar grandes impactos. O importante é iniciar, planejando ações que fazem sentido para a empresa e que possam ser levadas adiante, de acordo com sua realidade. Parcerias: a parceria com grandes empresas pode gerar grandes benefícios para as micro e pequenas empresas. É importante desenvolver ações de ESG que tenham objetivos sociais, tanto com colaboradores quanto com comunidades, bem como, aspectos ambientais e de governança. Essas questões são analisadas por grandes corporações para formalização de contratos e parcerias. Percebe-se que a sustentabilidade deve ser priorizada nas empresas para ser um diferencial competitivo. Um modelo de negócios sustentável potencializa seus resultados, além de colaborar com o meio ambiente e a sociedade. Assista a discussão do Fórum Encadear | Conexões como Valor. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
October, 2023
Como empresas com agenda ESG contribuem para a transformação social?
Como gestores e líderes podem estabelecer um equilíbrio entre as necessidades das pessoas, do planeta e da lucratividade das empresas? Essa é uma questão atual e que está no radar de muitas organizações. Empresas responsáveis pelas suas ações e impactos são aquelas que se conectam com as necessidades e as questões sociais. Elas geram valor e relacionamento duradouro com consumidores cada vez mais exigentes e com o mercado em geral. Nesse contexto, a agenda de ESG (práticas ambientais, sociais e de governança) deve ser fundamento de uma empresa responsável e preocupada com os desafios da sociedade global. O painel “Como construir o futuro e sustentar a transformação + 50?”, do Fórum Encadear 2022, que teve como objetivo contribuir para melhorar a competitividade, a sustentabilidade e a inovação entre os pequenos negócios analisou essa questão com a presença de vários representantes de empresas que são destaques em uma agenda responsável empresarial. Com relação aos pequenos negócios, que fazem parte da cadeia de fornecimento de várias empresas de grande porte, é importante observar alguns pontos para adoção de uma estratégia de sustentabilidade e ESG em suas iniciativas: Uma boa política de ESG deve estar integrada à cultura e a estratégia de negócio das micros e pequenas empresas. Ações pontuais e sem planejamento não geram capacidade de desenvolvimento para a empresa, nem engajam colaboradores e parceiros. Nesse ecossistema de fornecedores das grandes empresas, torna-se fundamental fazer a gestão da informação, do espaço do negócio e do mercado. Por meio de métricas e relatórios, as empresas têm que mostrar sua evolução. Importante gerar valor para os seus públicos. Assim, conversar e escutar as necessidades e expectativas de seus fornecedores e clientes é fundamental para avaliar ações diferenciais que podem potencializar o seu negócio. Buscar a profissionalização da gestão é essencial para adoção de qualquer estratégia ESG. Assim, diminuir gargalos e melhorar processos gerenciais ajuda na adoção de uma agenda ESG. Começar com resoluções específicas, que são importantes para a micro e pequena empresa, pode oportunizar uma agenda de desenvolvimento na empresa. A política de ESG das grandes empresas tem como foco a relação com os seus fornecedores dos quais vários micro e pequenos empreendedores fazem parte. Importante atentar-se com o uso da tecnologia para a gestão e a produtividade da microempresa, oportunizando novos negócios. Sua empresa está preparada para uma agenda ESG? É uma agenda complexa que só pode ser encarada com inovação e tecnologia. Importante focar no nicho de mercado e em um problema específico para abrir uma oportunidade de desenvolvimento. Assista na íntegra o painel Como construir o futuro e sustentar a transformação + 50? do Fórum Encadear 2022, do Sebrae. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
October, 2023
Sustentabilidade também é uma prática social
Quando falamos em sustentabilidade, logo pensamos na preservação do meio ambiente. Essa relação não está equivocada. No entanto, o conceito de sustentabilidade é bem mais amplo e, além dos aspectos ambientais, também considera os sociais e econômicos. Todos esses pontos em uma proposta de sociedade mais sustentável, que não cause danos ou desequilíbrios para as gerações futuras. A sustentabilidade surge da consciência de que tanto as pessoas quanto o meio ambiente merecem atenção. Assim, o aspecto social está no centro do conceito. Diante disso, em um ambiente de negócios, podemos considerar como sustentabilidade: o relacionamento estabelecido com os clientes e fornecedores; o respeito aos direitos dos colaboradores e a relação com a comunidade. São aspectos que vão além de uma dinâmica de produção, que considera, apenas, o meio ambiente e os recursos naturais. Social da Sustentabilidade Dentro da temática da sustentabilidade, estudiosos definem o foco no social como sustentabilidade social. Nesse caso, a sustentabilidade está relacionada a um conjunto de ações que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida da população como um todo, reduzindo desigualdades sociais e ampliando o acesso a condições dignas de vida. A lógica é que não existe sociedade justa sem a participação do mercado e das empresas. Não significa, no entanto, que a empresa deixará de buscar maiores rendimentos e resultados. Ela deve criar um modelo de negócios que vise a impactar positivamente na vida das pessoas, ou seja, gerar renda sem perder o foco na melhoria da qualidade de vida da sociedade. Pratique a sustentabilidade social Para aplicar práticas sociais de sustentabilidade no seu negócio, primeiro, é necessário agir de maneira ética, seguindo a legislação trabalhista. Além disso, é fundamental ter um olhar sobre os impactos causados pela sua empresa e como ela pode ser um instrumento de melhoria das condições sociais da comunidade. Importância de adotar práticas sociais O mundo inteiro está falando de sustentabilidade. No aspecto social, principalmente no Brasil, esse ramo está em evidência com os altos índices de desigualdade de renda e de fome. Significa que as empresas que querem se destacar precisam adotar ações que as tornem referência em práticas sustentáveis e contribuam de alguma forma com a melhoria das condições sociais. Consumidores, colaboradores e investidores já não querem mais se relacionar ou comprar produtos e serviços de empresas que pensam apenas em lucro. Levantamento do Sistema Fiep mostra que 87% dos consumidores brasileiros preferem comprar de marcas sustentáveis. Uma outra pesquisa de tendência na Europa destacou que cerca de 30% a 40% dos europeus estão dispostos a pagar um pouco mais para levar produtos sustentáveis. A responsabilidade pelo impacto causado pelas empresas na sociedade deve fazer parte da estratégia de qualquer negócio. E não estamos falando de marketing, mas de ações concretas e genuínas. Empresas que não proporcionem um relacionamento de qualidade e experiências verdadeiras para seus clientes e sociedade têm dificuldades de sobrevivência e competitividade no mercado e em uma sociedade cada vez mais exigente e sustentável. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
October, 2023
Sustentabilidade: a prática que só gera vantagens
A sustentabilidade não é discutida apenas porque está na moda ou porque é novidade: é uma necessidade. Ainda assim, ela passa despercebida na vida de muita gente. Adotar medidas sustentáveis vai muito além da nobre escolha de proteger o meio ambiente. É porque a sustentabilidade social pode ser, ainda, um meio para a redução dos custos de produção e do valor final dos produtos e, principalmente, para o fortalecimento da marca. Independentemente de a consequência positiva para a empresa ser o motivo da escolha ou não, o meio ambiente agradece. Até porque o impacto ambiental provocado pela ação industrial é uma pauta recorrente, assim como a busca por atitudes que evitem ou ajudem a reduzir as suas consequências. Mudança necessária Se, por um lado, o empreendedor está buscando soluções sustentáveis para o seu negócio, por outro, o consumidor está cada vez mais exigente: aumenta a cada dia o número de consumidores conscientes que optam por produtos que garantam a sustentabilidade. Movimentos importantes ocorrem no mundo todo em relação à forma como empreendedores concebem e incorporam princípios de sustentabilidade em seus negócios. Adotar medidas sustentáveis vai muito além da nobre escolha de proteger o meio ambiente.
October, 2023
O que é carbono zero?
Reduzir ou neutralizar as emissões de carbono é uma das formas de contribuir com o objetivo da ONU de redução das emissões de gases do efeito estufa. Segundo a ONU, essas emissões globais, em 2030, precisam ser de 25% a 55% menores do que em 2018. Isso para diminuir o aumento de temperatura média da Terra entre 1,5°C e 2°C, temperatura considerada segura para os estudiosos do clima. Ser carbono zero ou carbon free significa calcular o total das suas emissões, reduzi-las conforme suas possibilidades e, ainda, balancear o restante das emissões por meio da compensação. E uma das maneiras de compensar está na compra de créditos de carbono em mercados voluntários ou na recuperação de áreas degradadas via arranjos florestais. Esse conceito de carbono zero foi estabelecido pelo acordo de Paris, quando líderes mundiais concordaram em reduzir as emissões até 2030. No caso do Brasil, a meta é reduzir em 43% as emissões totais até 2030. No entanto, o país está aumentando sua emissão de gases do efeito estufa. Houve crescimento de 10% apenas em 2020, ou seja, mais de 2,17 bilhões de toneladas de dióxido de carbono ou cerca de 10 toneladas de Co2 por habitante foram enviados para atmosfera. Como fazer o cálculo de emissões de gases de efeito estufa? A ferramenta do cálculo é, na verdade, um inventário que quantifica as emissões de GEEs emitidos pelas instituições ou empresas, a partir do perfil de emissões. Esse inventário é feito a partir da coleta de dados sobre o consumo de energia, geração de resíduos, consumo de água, transportes da empresa, entre outros. Os objetivos desse inventário são: compensar as emissões de GEEs, contribuir com a meta global de neutralização de carbono e atender às exigências legais. No geral, o processo de inventário é composto pela fase de concepção e implantação de um programa de carbono zero de acordo com a necessidade da empresa e, posteriormente, pela fase de plantio, descarbonização e manutenção. A partir da implantação do programa carbono zero, a empresa pode receber o certificado do carbono neutralizado e começar a utilizar o selo com credibilidade junto aos seus clientes. Assim, o carbono zero pode ser considerado uma espécie de balança ambiental, na qual são calculados GEEs emitidos pela empresa no ambiente durante seu processo produtivo. O desequilíbrio deve ser compensado com a neutralização de uma quantidade presente na atmosfera. Dessa forma, espera-se que a empresa tenha um “crédito”, neutralizando mais do que emitindo GEEs. Por isso, fala-se em “crédito de carbono”. Para cada uma tonelada de CO2, que não foi para atmosfera, tem-se um crédito de carbono. As Conferências sobre Mudança do Clima das Nações Unidas (ONU) consideram que o aquecimento médio do planeta deve chegar no máximo a 1.5 Cº. Segundo o Relatório do painel intergovernamental de mudanças climáticas (IPCC), as consequências, caso a temperatura ultrapasse esse ponto, serão graves ao planeta, como extinção de 99% dos corais e recifes, de 16% das plantas, 18% dos insetos e 8% dos vertebrados, entre outros danos. Para diminuir essas consequências, duas ações são fundamentais: contenção da queima de combustíveis fósseis e a diminuição do desmatamento das florestas, grandes emissores de CO² e outros gases de efeito estufa. O desequilíbrio gerado pela ação humana na natureza faz com que seja urgente sociedade e empresas adotarem iniciativas socioambientais em seu cotidiano. Apesar de parecer pequena, toda ação tomada em prol da preservação do planeta tem impacto relevante. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
October, 2023
Você sabe o que é selo verde?
O selo verde é uma certificação para produtos, serviços e empresas que produzem de forma sustentável, ou seja, com ações de menor impacto ambiental e socialmente responsáveis. O selo verde também é conhecido como certificação verde ou ecosselo. Seu principal objetivo é chancelar empresas e fabricantes que adotam práticas, medidas e procedimentos socioambientais responsáveis. Ou seja, é uma garantia de que a empresa mantém um sistema de gestão ambiental, que garante a proteção dos recursos naturais e a saúde humana. Além disso, o selo verde orienta consumidores a adquirir produtos que causem impactos ambientais reduzidos. Ao estampar nos produtos a marca Selo Verde, fica claro para o comprador que se trata de uma marca ambientalmente responsável. Passa a ser, também, um diferencial e um atrativo na hora das vendas. O selo verde traz algumas vantagens para as empresas. As marcas agregam valor e credibilidade aos seus produtos e ocorre uma diminuição de custos e desperdícios. O cumprimento e conformidade com a legislação também diminui riscos de operação e abre chances de exportação e parcerias com outras empresas, aumentando suas vendas e faturamento. Tipos de selo verde De acordo com a Organização Internacional de Padronização (ISO), que tem a atribuição de normatizar serviços, produtos e organizações, a partir da criação de normas e requisitos para padronização, existem dois tipos de selo verde: Concessão por entidade externa: confirma que o produto ou serviço é ambientalmente seguro. Exige mais informações e processos detalhados para a certificação. Autodeclaração: a própria empresa afirma que seu produto é reciclável ou consome pouca energia. A ISO estabelece normas para a verificação das declarações das empresas, como forma de evitar o greenwashing pelas empresas. Para conseguir o selo verde, é preciso seguir as normas e legislações ambientais para o setor. Veja o passo a passo: Faça um diagnóstico e identifique o melhor selo verde para o seu negócio. Identifique os objetivos e propósito para ter o selo verde. A partir daí, analise qual o selo mais adequado ao seu negócio. Pesquise critérios e exigências do selo. Realize os ajustes necessários, analisando sua empresa. Retire a certificação do selo com a instituição responsável. No Brasil, existem várias certificações verdes, mas as principais são: Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores.
October, 2023
O que são green bonds ou títulos verdes?
Você sabe o que significa o termo green bonds ou títulos verdes? São títulos de renda fixa emitidos por empresas, governos e organizações multilaterais para viabilizar iniciativas econômicas de sustentabilidade. Os green bonds vêm ganhando destaque no mercado por conta do cenário de investimentos. Esses títulos estão disponíveis em vários mercados e podem ser uma importante mola de alavancagem para novas iniciativas e tecnologias de sustentabilidade dentro das organizações. A projeção para 2022 é de que os investimentos globais alcancem US$ 1 trilhão. No entanto, segundo a Climate Bonds Initiative (CBI), para reduzir a lacuna de capital que dificulta a transição para uma economia de baixo carbono, é necessário chegar a US$ 5 trilhões/ano até 2025. Também são conhecidos como o nome de títulos sociais, sustentáveis ou green, social, sustainability e sustainability-linked bonds. A diferença entre essas nomenclaturas está no foco principal, no social, no ambiental ou em critérios ESG (como sustainability-linked bonds). Para cada um desses títulos, há um foco específico de investimento. Veja abaixo: Realizar a transição para uma economia sustentável exige bastante investimento. Os títulos verdes são vantajosos por serem recursos financeiros disponibilizados para aplicação em processos e projetos de sustentabilidade e ESG. É fundamental essa destinação de recursos para que governos e organizações possam desenvolver tecnologias de produção mais sustentáveis, alinhadas com diretrizes de sustentabilidade global, traduzidos no Acordo de Paris e na Agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. No Brasil, o mercado de green bonds ainda é recente. Seus primeiros registros foram em 2015. Conforme a Climate Bonds Initiative, o volume acumulado é de US$ 11,2 bilhões emitidos pelas instituições brasileiras. No entanto, na América Latina, o país só perde para o Chile, que soma US$ 11,9 bilhões. Como funcionam os green bonds? O dinheiro arrecadado dos investidores e sua emissão ocorre da mesma forma que qualquer outro título governamental ou privado. Os investidores que compram os títulos verdes esperam retorno financeiro com a valorização dos títulos. Geralmente, esses títulos possuem benefícios fiscais como isenção de impostos, o que os torna um investimento mais atraente. Para sua aplicação, os green bonds precisam ser verificados por instituições que têm o papel de avaliar e atestar a validade dos projetos sustentáveis aos quais eles serão destinados. No Brasil, existem duas instituições responsáveis por fazer essas avaliações: Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). Para a emissão de um título verde, o processo é parecido com um título convencional. Primeiro, é feita uma análise de mercado e a elaboração do projeto. Após análise, empresas ou governos elaboram um projeto com foco ambiental ou que contribua para mudanças climáticas. Em seguida, é feita a certificação. Antes de ser emitido, o título deve ser analisado por uma avaliadora externa para garantir que os recursos serão destinados para projetos verdes e com indicadores de impacto bem definidos O terceiro passo é a emissão e oferta do título a investidores. Um órgão intermediador, como um banco, uma agência financeira ou corporações credenciadas emitem o título. Por fim, é feita a pós-emissão. A empresa deverá reportar relatórios contendo detalhamento dos investimentos do título verde. Há uma série de garantias e documentações necessárias para emissão dos títulos verdes. Informações do projeto, como o fluxo de caixa e ativos, fiança e contratos de venda com recebíveis, são algumas garantias necessárias. Os ganhos com os títulos verdes são inúmeros. Existe ainda a possibilidade de captações com prazos mais longos, visando a ampliar a capacidade de investimento em projetos e ações socioambientais. Além disso, os green bonds permitem a prevenção dos riscos originados pelas mudanças climáticas. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores