A escassez de informações é uma das maiores dificuldades enfrentadas para o desenvolvimento das relações comerciais entre o Amapá e a Guiana Francesa.

Panorama do comércio exterior do Amapá
Em 2016, as exportações amapaenses cresceram 5,6% em relação ao ano anterior, passando de US$ 250 milhões para US$ 264 milhões. O Amapá foi o 21º estado exportador brasileiro e, na região Norte, o 5º maior exportador.
A pauta de exportações do Amapá foi composta por 4,3% de produtos básicos, 89,7% de semimanufaturados e 6% de produtos manufaturados. No rol de produtos exportados estão ouro em formas semimanufaturadas (67,9%); madeira em estilhas (19%); soja em grãos (4%); sucos de frutas (0,6%); e armações e cabos de ferramentas de madeira (0,1%).
Os principais destinos da exportação do Estado são Reino Unido (US$ 85 milhões); Estados Unidos (US$ 51 milhões); Japão (US$ 27 mi); Canadá (US$ 26 mi); Emirados Árabes Unidos (US$ 21 mi); Suíça (US$ 17 mi); Portugal (US$ 16 mi); Hong Kong (US$ 11 mi); França (US$ 5 mi); e China (US$ 3 mi).
Nesse mesmo período, as importações do estado somaram US$ 24 milhões, situando o Estado como 25º importador brasileiro.
Relação comercial - Brasil-Guiana Francesa
Não há registros oficiais sobre intercambio comercial entre o Amapá e a Guiana Francesa, devido à ausência desses dados, fizemos um levantamento geral sobre os principais produtos importados e exportados do Brasil para a Guiana Francesa no período de janeiro a dezembro de 2016:
Exportação Brasileiras para Guiana Francesa Principais Produtos - 2016 |
|
Ordem |
Produtos |
1 |
Móveis de madeira p/quartos de dormir |
2 |
Outros calçados cobrindo o tornozelo, parte superior de borracha, plástico |
3 |
Partes de máquinas e aparelhos para selecionar, peneirar, separar, lavar, esmagar, moer, misturar ou amassar terras, pedras, minérios ou outras substâncias minerais sólidas |
4 |
Outros calçados de matéria têxtil, sola de borracha/plástico |
5 |
Outros ladrilhos, etc, de cerâmica, vidrados, esmaltados |
6 |
Calçados de borracha ou plásticos, com parte superior em tiras ou correias, fixados à sola por pregos, tachas, pinos e semelhantes |
7 |
Outras preparações para elaboração de bebidas |
8 |
Outros calçados sola exterior borracha/plástico, de couro/natural |
9 |
Outras frutas não cozidas ou cozidas em água ou vapor, congeladas, mesmo adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes |
10 |
Outras madeiras compensadas, constituídas exclusivamente por folhas de madeira (exceto de bambu) cada uma das quais de espessura não superior a 6 mm, com pelo menos uma face de madeira não conífera |
Fonte: Balança Comercial Brasileira/MDIC
Importação Brasileira da Guiana Francesa Principais Produtos - 2016 |
|
Ordem |
Produtos |
1 |
Outras mós de diamante natural ou sintético, aglomerado |
2 |
Outros aparelhos para interrupção, etc, para circuitos elétricos, para uma tensão não superior a 1.000 V |
3 |
Outros óleos de petróleo ou de minerais betuminosos |
4 |
Aparelhos para filtrar óleos minerais nos motores de ignição por centelha ou por compressãoFonte: Balança Comercial Brasileira/MDIC |
Fonte: Balança Comercial Brasileira/MDIC
Antes das empresas amapaenses decidirem pela exportação ao mercado da Guiana Francesa é importante que se proceda inicialmente à realização de um planejamento de mercado, de forma a definir os seguintes tópicos:
-
Aplicação do Autodiagnostico na empresa (ferramenta do Sebrae);
-
Identificação da concorrência;
-
Avaliação da competitividade do produto;
-
Verificação do canal de distribuição mais apropriado para o produto;
-
Identificação dos possíveis parceiros comerciais;
-
As adaptações que o exportador brasileiro deverá fazer no seu produto.
O custo estimado de um estudo dessa natureza varia de acordo com a extensão e detalhamento do escopo, podendo o preço final atingir alguns milhares de dólares.
Todavia, há outras opções de estudos disponíveis no mercado a preços relativamente baixos, no entanto, de conteúdo genérico. Importante destacar que a definição da melhor estratégia está vinculada a um bom estudo prévio do mercado onde se pretende operar.
Para os primeiros contatos com os possíveis parceiros comerciais não há a necessidade de visitas “in loco”, podendo ser realizados por meio de correspondência, e-mail ou por telefone. Os catálogos e documentos encaminhados devem ter seus conteúdos elaborados preferencialmente em francês.
Além disso, devem contemplar informações claras e precisas das mercadorias, de forma que o potencial comprador saiba tudo sobre o objeto de negociação.
Conforme o desenvolvimento das negociações, uma visita pessoal aos importadores interessados é de fundamental importância.
A escolha do representante comercial facilitará a colocação dos produtos no mercado. Deve-se levar em consideração, o bom conhecimento de mercado para a definição desse profissional, pois, a adequada identificação do canal mais apropriado para a negociação do produto é fundamental para o sucesso da empreitada.
Os exportadores podem acessar a informações financeiras das empresas, bem como contratar seguro de crédito junto à COFACE, empresa fundada pelo governo francês e especialista em seguros de crédito para transações comerciais ( http://www.coface.com/ daquela companhia.).
O exportador amapaense deve levar em consideração ainda que o desenvolvimento dos negócios com empresários franceses é gradual e o começo é sempre modesto.
A velocidade da evolução está vinculada ao desenrolar do processo de compra e logística, bem como da aceitação do produto no mercado. Importantíssimo levar em consideração que o não cumprimento de qualquer cláusula do acordo firmado (prazos, preços, qualidade, etc.) comprometerá a continuidade da parceria comercial. Em relação ao tratamento o cumprimento informal deve ser evitado.
Sempre tratar os empresários franceses pelo sobrenome e com formalidade, principalmente por se tratar de uma cultura do local, tal procedimento facilita nas negociações.
O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Amapá - Sebrae, apoia aos pequenos negócios. Então, confira em nosso Portal outros assuntos que vão ajudar seu negócio a crescer ainda mais.
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Faturamento Levante informações sobre quanto uma unidade de microfranquia pode faturar , o quanto se paga de impostos e de taxas à franqueadora, quais são os custos e despesas da operação e quanto sobra no final do mês. Estas informações podem ser conseguidas com a empresa, é válido considerar que as informações dadas pela franqueadora são baseadas em valores médios, que podem variar de unidade para unidade e que dependem do esforço e da dedicação empenhados no serviço, além de fatores de mercado. Leia mais sobre no artigo “Passo a passo para a formatação de franquias”. Documentos legais Os documentos legais envolvidos na relação entre a microfranquia e a franqueadora são a Circular de Oferta de Franquia e o contrato. Estes documentos devem ser lidos com atenção, de preferência, na companhia de um advogado que tenha experiência com franchising , antes de se comprometer com qualquer obrigação. A Circular contém informações sobre o tipo de negócio, pré-requisitos, regras, áreas de atuação, taxas a serem pagas, investimento e fornecedores. Este documento define o que é a microfranquia que você está comprando, seus direitos e obrigações. Relação com microfranqueados A participação e relação entre franquia e franqueado deve ser esclarecida desde o primeiro momento. Veja, de forma resumida, a responsabilidade de cada parte em uma rede de franquias: Franqueadora Desenvolvimento e atualização do conhecimento e das técnicas de gestão e operação do negócio, assim como dos produtos e serviços do negócio; Aplicar treinamentos para a rede de microfranquias, desde que previsto na Circular e no contrato; Cuidar do marketing da marca e divulgação em nível nacional; Oferecer consultoria de campo, por meio de visitas periódicas às microfranquias e contatos à distância, para apoio e suporte; Acompanhar o mercado, avaliar tendências, gerar informações relevantes para a rede e tomar decisões estratégicas que permitam a rede manter diferenciais competitivos. Franqueados ou microfranquias Implantar sua unidade franqueada; Participar de todos os treinamentos realizados pela franqueadora; Cuidar da equipe de sua unidade franqueada; Operar sua unidade; Fazer a gestão da unidade; Pagar as taxas previstas (inicial ou de franquia, royalties, marketing e outras); Fazer a divulgação local de sua unidade, assim como participar das campanhas de marketing da rede; Cuidar da imagem da marca em sua região de atuação. Capacitação e conhecimento sobre a microfranquia É importante que haja um tratamento inicial para que você possa se preparar para lidar com o novo negócio. Por isso, verifique como e quando ocorrem treinamentos e capacitações da franquia para se programar; Um material de apoio com informações, como um manual sobre a franquia, deve ser repassado ao franqueado; Outro ponto é importante é a capacitação da equipe, caso exista, os colaboradores precisam estar por dentro das tendências do setor em que atuam para trazer inovação para o negócio. 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Existe um fundo de marketing formado por taxas pagas pelo microfranqueado e como este dinheiro é aplicado? A marca faz vendas pela internet? Os microfranqueados têm algum envolvimento direto nestas vendas? Os microfranqueados também podem fazer vendas pela internet? Preciso contratar funcionários ou posso trabalhar sozinho? Qual o retorno do investimento no negócio (qual a estimativa de tempo em que eu devo recuperar o valor investido no negócio)? Se eu trabalhar todos os dias e me dedicar bastante, quanto eu posso faturar com a microfranquia, e quanto deve me sobrar de dinheiro pra levar pra casa no final do mês? Qual o valor total que eu vou precisar para abrir a microfranquia e me manter (a mim e à minha família – quando for o caso) até que eu consiga viver do lucro do negócio? Eu tenho que ter todo o dinheiro necessário para abrir a microfranquia ou posso pegar empréstimos? O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Amapá - Sebrae, apoia aos pequenos negócios. 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Consultoria para franqueado
A consultoria tem o prpósito de adequar a sua empresa aos moldes da franquia nos aspectos legais vigentes, proporcionando maior segurança entre franqueado e franqueador, bem como conhecer as etapas do processo de adquirir uma franquia. Público Alvo: Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. Carga horária: De acordo com o seu tipo de empresa. Microempreendedor Individual MEI ou Potencial empresário: 40h Microempresa - ME: 40h Empresa de Pequeno Porte - EPP: 40h
March, 2025
Por que investir no Amapá
Fique de olho! O empreendedor que busca onde investir encontrará no Amapá um mercado em ascensão e com inúmeras oportunidades. As principais razões que justificam os investimentos no Amapá são: Reestruturação da política atual visando moralização de processos; Entorno da cadeia logística que está sendo desenhada com economia aquecida; Ótimas possibilidades de escoamento da produção; Políticas de incentivos atraente. Uma boa opção de investimento no Amapá é o comércio, com localização privilegiada em relação a sua posição geográfica, oferece grandes chances de relações comerciais com a América Central, América do Norte e a Europa. Entretanto, o ponto de destaque está nas práticas sustentáveis de exploração de recursos naturais, que apresentam excelente potencial lucrativo, ainda mais agora, alavancados pela regulamentação da Zona Franca Verde e os benefícios fiscais oferecidos. Nesse sentido, o governo do estado vem implementando ações que visam promover o aproveitamento de nossas riquezas de forma racional e sustentável, sendo uma das estratégias priorizadas a implantação da Zona Franca Verde. Criada através da Lei 11.898, de 08 de janeiro de 2009, implantada nos municípios de Macapá e Santana (nos mesmos limites da ALCMS), constituída por um conjunto de incentivos fiscais, locacionais e financeiros, para o beneficiamento industrial dos recursos e matérias-primas regionais de origem florestal, pesqueira, agropecuária e mineral. Os investidores têm um grande mercado a ser explorado utilizando as matérias-primas que a biodiversidade local oferece, como o açaí, o dendê, o cupuaçu, entre outros. Abaixo listamos para você as principais áreas com maior potencial para investimentos: Produção de sucos e conservas de frutas tropicais; Produção de óleos vegetais; Produção de ração animal; Pesca industrial; Produção de madeiras, móveis e briquetes; Mineração; Siderurgia; Produção de silício metalúrgico; Industrialização de rochas ornamentais e de revestimento; Produção de tintas; Produção de borrachas; Produção de propantes para as indústrias de óleo e gás; Produção de vidros planos e para recipientes. Indústrias de minerais não metálicos; Setor moveleiro; Psicultura; Pesca Extrativa; Amido de mandioca; Palmito de pupunha; Óleo de dendê; Castanha-do-brasil. Indústria da Biodiversidade É um dos grandes desafios na Amazônia é acionar suas imensas potencialidades de forma a transformá-la numa alavanca importante do desenvolvimento, sem comprometer em nada as suas funções ambientais e climáticas, ou seja, explorar o trinômio biodiversidade de biomassa biotecnologias. É otimizar em sistemas industriais o aproveitamento das diferentes biomassas para obter produtos como: alimentos humanos, rações animais, insumos industriais, fármacos, entre outros. O Amapá tem um papel fundamental nesta estratégia de desenvolvimento sustentável tendo em vista que grande parte do território do Estado (70%) é coberto pela Floresta Amazônica, praticamente intacta. Essa informação foi útil? ficou interessado em investir no Amapá? Aprofunde mais seus conhecimentos sobre esse assunto conosco, aproveite e agende uma de nossas consultorias.
March, 2025
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March, 2025
Guiana Francesa - Amapá
A fronteira Amapá-Guiana Francesa é a única área onde existe a real possibilidade de integração produtiva local entre o Brasil e a União Europeia. A Guiana Francesa é uma região da França na América do Sul, que tem no Amapá o seu parceiro preferencial no projeto de cooperação regional. A integração sociocultural já é uma realidade em festivais, competições esportivas e até mesmo em laços familiares. O comércio de subsistência na fronteira é muito intenso, já regulamentado através do Acordo Transfronteiriço pelos dois países (Brasil e França). A produção semimanufaturada de um lado poderia ser finalizada no outro, com obtenção de benefícios fiscais e financeiros em ambos os lados da fronteira.