A gestão de estoque é indispensável na cadeia de suprimentos e tem como um dos objetivos reduzir custos e gerar um fluxo constante de entradas e de saídas.
Os produtos de uma organização representam boa parte do capital investido na empresa. Diante disso, uma gestão de estoque adequada é um aspecto essencial para qualquer empreendimento, já que se trata de um processo que assegura o planejamento, a execução e o controle dos recursos que estão armazenados.
No entanto, em épocas promocionais, a exemplo da Black Friday, é indispensável redobrar o cuidado. Quer entender mais a fundo o que é necessário para preparar o seu comércio para a data? Então, continue a leitura!
O que é e como funciona a gestão de estoque?
A gestão de estoque, em termos simples, é um controle mantido por meio de monitoramentos e análises frequentes de todos os itens armazenados — sejam produtos acabados, matérias-primas ou insumos —, envolvendo do fluxo de entradas e saídas até a necessidade de novas compras e o controle de perdas.
Sendo assim, a atividade abrange as seguintes questões:
- o que é preciso suprir?
- em que quantidade é necessário suprir?
- em que momento suprir?
Todas essas decisões impactam diretamente o resultado final, pois esse gerenciamento dos produtos estocados está ligado à capacidade de a organização controlar, de forma precisa, a quantidade dos itens armazenados não somente para definir as novas demandas de aquisição, mas também para compreender a relevância de cada solução.
Ou seja, a gestão de estoque visa, principalmente, o sucesso dos negócios e resultados comerciais positivos.
O funcionamento
Via de regra, o funcionamento da gestão de estoque varia de acordo com o modelo de administração adotado em um negócio, porém, é possível afirmar que o estoque representa uma guarda temporária dos produtos comercializados.
Assim, o propósito é vender, e, preferencialmente, em um intervalo de tempo curto, até mesmo para a liberação do espaço para novas mercadorias.
Caso isso não ocorra, será preciso que a empresa trace estratégias voltadas à fomentação das vendas, como ofertas especiais e promoções — e, em último caso, o descarte.
Em alguns empreendimentos, todo esse controle ainda é feito manualmente, por meio da utilização de planilhas de Excel, que ajudam a visualizar os valores, a localização e a quantidade de itens estocados.
No entanto, algumas organizações, especialmente as de médio e grande porte, já mais estabelecidas, fazem uso de um sistema que torna esse gerenciamento mais fácil, o que é o recomendável, até mesmo, para evitar erros.
Nesse caso, o mais indicado é optar por um ERP que viabilize todo o planejamento em uma única interface.
Para que serve a gestão de estoque para a Black Friday?
Se existe alguém que aguarda a Black Friday com mais ansiedade do que o público consumidor é o próprio lojista, afinal, a data tem o potencial de causar um verdadeiro boom nas vendas!
Mas para que isso seja realmente possível, inicialmente, é essencial que você, empreendedor, saiba exatamente quais são os produtos (e quantidades) que estão guardados no seu estoque atualmente, identificando quando e o que será preciso comprar para garantir a reposição — daí a importância da gestão de estoque.
De todas as atividades de preparação e de planejamento para o período, esse gerenciamento é, provavelmente, o mais relevante. Isso porque, por meio dele, você:
- assegura que disporá da quantidade necessária de itens para não perder vendas;
- consegue acompanhar os produtos que estão sendo vendidos, a fim de não correr o risco de continuar comercializando uma solução que já tenha esgotado;
- tem a chance de diminuir os seus gastos e de otimizar o seu espaço de armazenagem;
- evita a perda de receitas em razão de deterioração.
Assim, resumidamente, a gestão de estoque serve para "colocar ordem" em toda a logística da empresa.
Ou seja, a ideia é trabalhar sem excessos e não sofrer com a perda de produtos— por exemplo, pelo vencimento da validade de um lote — e com um estoque parado, mas assegurando que sempre haja disponibilidade para os consumidores conforme a demanda, que, no período de Black Friday (e nos dias que a antecedem), costuma aumentar.
Como garantir uma boa gestão de estoque na data?
A partir de tudo o que foi dito, foi possível entender o quão importante é ter organização e, principalmente, um planejamento bem-feito para assegurar um fluxo adequado nas épocas de maior — e de menor, é claro — volume de pedidos.
Agora, considerando a Black Friday, destacamos a seguir algumas boas práticas que podem ser adotadas para garantir que o evento seja um sucesso. Confira!
Avalie as demandas do seu público-alvo
O gerenciamento do estoque na Black Friday está estreitamente associado ao planejamento de compras. Nesse caso, a finalidade é adquirir os itens certos (que são aqueles nos quais o seu público tem maior interesse) e na quantidade ideal, para que não haja excedentes.
Portanto, o ponto de partida é estudar as demandas dos seus clientes. Afinal, além de avaliar o apelo geral do mercado — o que também é extremamente importante —, é necessário compreender o que funciona no seu nicho.
Faça um inventário do estoque
De forma geral, o inventário é essencial para fins comerciais e fiscais, possibilitando que você saiba precisamente os produtos que tem à disposição. Por isso, o mais indicado é realizar um inventário no começo de cada ano fiscal — e, no fim desse período, refazê-lo.
Com o estoque constantemente inventariado, o seu negócio conseguirá atender melhor aos pedidos dos consumidores, elevando os níveis de satisfação e evitando problemas de alocação, de armazenagem e, até mesmo, atrasos no envio dos produtos.
Além disso, o seu estabelecimento se torna mais organizado, o que contribui para reduzir desperdícios e avarias.
Monitore o seu giro de estoque
O passo seguinte é determinar qual é a rotatividade dos itens estocados. Ou seja, é necessário que você identifique em quanto tempo os produtos armazenados se esgotam, a fim de assegurar que a reposição será feita em tempo hábil, de modo que nenhuma solução fique indisponível.
Na Black Friday, é fundamental que esse cálculo seja muito bem-feito, já que se deve levar em conta a projeção do aumento do número de vendas.
Nesse contexto, o giro de estoque é o indicador que auxiliará você a descobrir quantas vezes, ao longo do ano, será preciso repor as mercadorias e qual é o intervalo de tempo médio que os itens ficam parados no armazém. A fórmula utilizada é:
giro de estoque = valor total das vendas / valor médio de estoque
Tenha parceiros de confiança
Uma má escolha na seleção dos fornecedores da sua empresa pode acarretar diversos problemas, como a escassez dos produtos e o aumento dos custos.
Se você trabalha com um parceiro que deixa de cumprir os prazos acordados, por exemplo, todo o seu planejamento é prejudicado e, inclusive, pode "respingar" no aspecto mais relevante para o estabelecimento: a experiência do consumidor.
Portanto, caso esse seja o seu cenário atual, talvez seja interessante — mediante um estudo prévio — adiantar a aquisição dos produtos, para assegurar que o seu estoque estará preparado para a Black Friday.
Além disso, uma opção que é igualmente válida é variar os seus fornecedores. Dessa forma, as chances de não dispor dos sortimentos necessários diminuirão.
Apenas tenha em mente que essas questões devem ser pensadas de forma antecipada, cinco ou seis meses antes do evento. Nas vésperas, mudar de fornecedor ou tentar começar a trabalhar com um parceiro novo pode ser altamente arriscado.
Invista em uma plataforma ERP
É necessário que todas as movimentações do seu estoque, sejam entradas ou saídas, estejam registradas. Do contrário, é possível que você venda um item na loja virtual, por exemplo, e, no momento de separá-lo para o envio, perceba que o produto está em falta.
Já imaginou o quanto uma situação assim afetaria a experiência do consumidor, gerando frustração e insatisfação?
Nesse contexto, como dito, o mais indicado é contar com um ERP, um sistema integrado de gestão. O ideal é que o software ofereça as funcionalidades de:
- realizar um cadastro completo dos itens;
- registrar de modo automatizado as entradas e as saídas;
- controlar o valor investido na armazenagem, entre outras funções.
Além de otimizarem todos esses processos internos, os ERPs são "imunes" a falhas no momento do lançamento das informações e integram os diversos departamentos de um negócio, o que facilita toda a rotina da empresa.
Estude as possibilidades de "desencalhar" alguns produtos
Por fim, na preparação para a Black Friday, uma boa prática é listar os produtos que estão "encalhados" no seu estoque e aproveitar o período promocional para fazer liquidações. Uma excelente ideia nesse sentido é incluí-los em combos com outras soluções que tenham alta demanda.
Outra opção interessante é conceder descontos progressivos e benefícios, como "leve 2 e pague 1". Além disso, em caso de produtos que tenham poucas unidades disponíveis em estoque, vale a pena aproveitar essa escassez como um gatilho mental, estimulando o consumidor a fechar a compra o quanto antes para não ficar sem o item.
A gestão de estoque, como visto, é um dos pilares mais relevantes para uma empresa, afinal, ela sustenta uma grande parcela dos seus resultados. Por essa razão, faz-se necessário manter um acompanhamento completo e constante de todos os detalhes para evitar excessos ou perdas e garantir os melhores resultados em vendas.
Agora, aproveitando o gancho, que tal assistir ao nosso vídeo especial sobre a Black Friday? Vamos lá!
Foi um prazer te ajudar :)
Este conteúdo é exclusivo para empresas. Cadastre um CNPJ com o qual você tem vínculo para continuar.
O atendimento do Sebrae é destinado a pequenos negócios. A empresa é de porte. Você está utilizando os serviços do Sebrae porque possui parcerias que atuam em benefício dos pequenos negócios?
Sim esta empresa é parceira Não, essa empresa não é parceiraInfelizmente não encontramos sua empresa em nossa base. Gostaria de cadastrá-la?
Conteúdo relacionado
8 regras da vigilância sanitária para estúdio de tatuagem
No Brasil, há cerca de 150 mil estúdios de tatuagem e o país já figura entre os maiores mercados para o segmento, com 30% da população tendo, pelo menos, uma tattoo (o que representa cerca de 60,9 milhões de pessoas), como mostra matéria da Rádio BandNews. Diante disso, muitos empreendedores querem saber quais são as regras da vigilância sanitária para que estúdios de tatuagem funcionem regularmente. Afinal, não são poucos os que querem investir nesse modelo de negócio. Para se ter ideia, alguns dos dados recentes da Receita Federal, disponibilizados pelo Sebrae, mostram que mais de 19 mil estabelecimentos pertencem a microempreendedores individuais, enquanto cerca de 1,4 mil são microempresas. Por essa razão, trouxemos as principais normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para você conhecer e entender a relevância delas para os estúdios de tatuagem. Confira! Importância da vigilância sanitária para estúdios de tatuagem A vigilância sanitária tem o papel de não apenas estabelecer padrões sanitários a serem seguidos por empresas de diferentes setores do mercado, mas também fiscalizar, auditar e, se necessário, autuar aqueles que descumprem essas normas. Logo, com os estúdios de tatuagem não seria diferente. Principalmente por se tratar de um serviço estético que gera alterações permanentes na pele e é um processo invasivo — que envolve a penetração cutânea e o contato com fluidos corporais. Além, é claro, de envolver insumos químicos (como é o caso das tintas) e materiais perfurocortantes. Portanto, para que seja um serviço seguro para a população, é preciso condições adequadas de conforto e higiene, a adoção de medidas de biossegurança, protocolos de ação em caso de incidentes durante a realização de tatuagens, a presença de instalações sanitárias (como banheiros e lavatórios) etc. A Anvisa adota normas para a atuação de tatuadores e para o funcionamento de estúdios de tatuagem. Sem a devida adequação a elas, não há autorização para que o negócio opere de maneira legal. Lembrando que é preciso também ficar atento aos atos e regulamentos estabelecidos pelas Secretarias de Saúde Estadual e Municipal da sua região. Afinal, são elas as responsáveis por lançar orientações técnicas de licenciamento de negócios do setor. Não só destacando quais regras devem ser seguidas, mas também as recomendações da vigilância sanitária que precisam ser respeitadas para evitar riscos à saúde pública. Regras de vigilância sanitária para estúdios de tatuagem Neste tópico, você vai conferir algumas das principais normas da Anvisa para o estúdio de tatuagem. Elas são apresentadas em um manual de referências técnicas elaborado em 2009 pela entidade. Esse documento trata de licenciamento sanitário, materiais e equipamentos, estrutura física e realização de procedimentos. Acompanhe atentamente! 1. Limpeza e desinfecção de equipamentos de tatuagem e superfícies Antes de iniciar e após realizar um novo procedimento, é indispensável assegurar a limpeza do ambiente para que ele se mantenha o mais seguro possível. Reduzindo, portanto, o risco de contaminação de materiais e, acima de tudo, das pessoas. Por isso, a Anvisa recomenda vedar o consumo de comidas e bebidas na área de manuseio e processamento de materiais. Outra indicação importante diz respeito aos produtos e materiais que são reutilizáveis, como máquinas de tatuagem, cabos, baterias portáteis, canetas de desenho etc. Eles devem ser devidamente esterilizados para novos usos. Já as superfícies do espaço de procedimento, como revestimentos (de piso e paredes), móveis, macas, bancos, cadeiras e afins devem ser desinfetados com saneantes (como água sanitária e desinfetante). É importante ter um protocolo de higienização do local para que a limpeza seja otimizada e atenda os padrões da vigilância sanitária. Em especial, quando trabalham diferentes profissionais no estabelecimento. 2. Utilização de materiais descartáveis É de suma importância que você tenha materiais descartáveis para utilizar nas suas sessões. De preferência, que disponha de um pequeno estoque para se antecipar a um fluxo grande de fregueses e até mesmo a imprevistos. Isso vale para aqueles itens que são de uso pessoal e também para os produtos que serão utilizados nas tattoos. Por exemplo, luvas descartáveis devem ser inutilizadas após cada procedimento. Já máscaras descartáveis, por sua vez, têm recomendação de uso de algumas horas, variando de acordo com o fabricante do material. Passado esse tempo, elas também precisam ser inutilizadas. Produtos perfurocortantes, como as agulhas que são inseridas na máquina de tatuagem, são sempre de uso único. Portanto, também vão ser descartadas logo em seguida. Uma dica importante aqui é sempre adquirir insumos que tenham o devido registro e liberação para comercialização pela Anvisa. Assim, você evita investir em produtos de origem duvidosa que podem comprometer a excelência do seu trabalho. 3. Uso de equipamentos de proteção O tatuador não pode realizar nenhum procedimento sem estar devidamente paramentado para essa tarefa. Essa é uma medida necessária não só para preservar a saúde do consumidor, mas para a própria proteção dele contra infecções, doenças e outros problemas de saúde. Afinal de contas, ao tatuar, ocorre contato com a pele de outra pessoa e ainda é possível haver exposição ao sangue e a outros fluidos corporais. Ou seja, é um cenário favorável à contaminação biológica por vírus, bactérias e outros microrganismos. Por essa razão, a Anvisa recomenda firmemente que o tatuador tenha à disposição equipamentos de proteção individual (EPIs). Como exemplo, a entidade lista: luvas; máscaras; óculos de proteção; aventais; protetores de cabelo (como gorros ou toucas). 4. Descarte e o gerenciamento seguro de materiais Outra recomendação entre as normas da vigilância sanitária é sobre como se desfazer do material de uso único que é empregado nas tatuagens. As agulhas e demais itens perfurocortantes (como lâminas de depilação), por exemplo, devem ser descartadas em um recipiente destinado exclusivamente a esse fim. Elas nunca devem ser misturadas ao lixo comum do estabelecimento, uma vez que oferecem risco de contaminação biológica e ainda podem ocasionar acidentes com quem manuseia ou transporta os sacos de lixo sem conhecimento do que há no interior dele. Luvas, máscaras e demais itens descartáveis também devem ter um recipiente próprio para descarte. A Anvisa ainda reforça que é preciso descartar esses materiais na frente do cliente. 5. Prescrição de medicamentos para os clientes No material técnico, a entidade reforça que o tatuador não deve recomendar medicações ao cliente, independentemente do objetivo. Por exemplo, alívio de dor, redução de vermelhidão, desinflamação etc. Portanto, mesmo que a pessoa solicite alguma indicação, você deve reforçar essa vedação — que, inclusive, vale para qualquer tipo de administração, desde uso oral ao uso tópico (como é o caso de pomadas). Vale reforçar que o estímulo à automedicação também deve ser evitado nesse contexto, já que traz riscos ao bem-estar das pessoas. Não apenas pelo perigo da superdosagem, como a possibilidade de ocorrerem efeitos colaterais. Caso o cliente sinta a necessidade de uso de algum remédio no pós-tatuagem, o correto é que ele procure um serviço de saúde e se consulte com um médico. A partir da avaliação clínica é que o profissional de saúde pode fazer recomendações de cuidados e, se necessário, realizar prescrições médicas. 6. Liberação médica para pessoas com condições específicas de saúde Pacientes que têm condições de saúde infecciosas, passaram recentemente por procedimentos cirúrgicos, são imunodeficientes, estão gestantes e/ou vivem com algum problema crônico não estabilizado não devem fazer tatuagens. Exceto em casos de liberação expressa por um médico que acompanha o indivíduo. Isso é algo que a Anvisa reforça no documento para profissionais. Afinal, elas podem apresentar complicações durante o procedimento, ter um agravamento do quadro clínico e manifestar efeitos adversos ou mesmo complicações no pós-tatuagem. Por isso, é importante que o tatuador conheça a pessoa que procura o serviço, conscientize o público sobre essas condições e deixe explícitas as contraindicações no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Dessa forma, o estabelecimento consegue se precaver quanto a incidentes e danos evitáveis. 7. Orientações para cuidados pós-tatuagem Antes de iniciar o procedimento, é importante que o tatuador entregue o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) ao consumidor e apresente as informações contidas nele. Sempre disposto, é claro, a esclarecer toda e qualquer dúvida que surja. Essas informações devem elucidar: como é conduzido todo o procedimento; quais os possíveis riscos e complicações durante a realização da tatuagem e após ela ser concluída; quais os cuidados necessários no pós-tatuagem para que não haja complicações; quais as medidas de biossegurança adotadas no estabelecimento; quais as contraindicações para se tatuar (por exemplo, condições de saúde pré-existentes); a recomendação de faixa etária para se tatuar maiores de 18 anos ou menores (se houver autorização dos responsáveis legais). Isso é importante não só para mostrar que o estabelecimento é transparente e comprometido com as questões legais da vigilância sanitária, mas principalmente para fortalecer a autonomia do público. Afinal, uma vez cientes de como é o processo e o pós-tatuagem, as pessoas podem decidir prosseguir ou não com ele. 8. Procedimentos para a preparação da pele Além das práticas envolvendo a preparação de materiais, sempre assegurando o uso de descartáveis e a esterilização de materiais reutilizáveis na frente do cliente, é importante adotar alguns procedimentos para deixar a pele da pessoa pronta para ser tatuada, facilitando as próximas etapas. Um deles é a higienização da área para evitar possíveis infecções durante o procedimento. Outro exemplo é o decalque da tattoo. Ele serve para que o cliente pré-visualize como ficará o resultado e o profissional faça o serviço de forma mais precisa em relação aos traços do desenho. Para completar, se necessário, a pessoa consegue solicitar alterações antes que o procedimento comece. Garantindo, dessa forma, uma maior satisfação do trabalho realizado. Prevenção de riscos sanitários associados a infecções Como já mencionado, um dos pontos mais ressaltados pela vigilância sanitária é com a biossegurança dos procedimentos de tatuagem. Afinal, há risco de contaminação, principalmente de infecções (virais e bacterianas), tanto para o cliente quanto para o profissional. Uma matéria da Revista Veja listou alguns dos principais problemas de saúde que ocorrem nesse serviço, como hepatite, sífilis e HIV. O levantamento, que faz parte de um estudo britânico, identificou que cerca de 18% das pessoas que vão a estabelecimentos com esse serviço acabam se contaminando. Portanto, a Anvisa age ativamente no mercado por meio de orientação técnica e fiscalização contínua para reduzir casos do tipo e garantir que a população tenha o mínimo possível de complicações ou mesmo danos após se tatuarem. Requisitos gerais de vigilância sanitária para estabelecimentos de tatuagem Além das recomendações técnicas já mencionadas, a Anvisa traz alguns direcionamentos importantes sobre o estabelecimento e os profissionais que vão trabalhar nele. Por exemplo, o estúdio de tatuagem deve ter um lugar próprio destinado exclusivamente a esse fim. É vedada a inclusão de salas ou espaços de procedimentos em ambientes residenciais, áreas de circulação pública ou locais sem o mínimo de salubridade. Além disso, o negócio, em si, não pode se resumir a essas salas. É fundamental que haja um ambiente destinado à recepção, espaços de atendimento individual e ambientes de apoio, como depósitos, estoque e instalações sanitárias (para a equipe e os clientes). Fora isso, tatuadores devem ter formação básica sobre processo de tatuagem, manuseio de materiais e insumos, controle de infecção e gestão de resíduos dos procedimentos. Depois de ler todos os tópicos, você já conhece as principais normas da vigilância sanitária para estúdios de tatuagem e entende como elas são importantes para reforçar a segurança, higiene e integridade dos clientes. Por isso, ao entrar nesse ramo, lembre-se de que é necessário se aprofundar em todas as recomendações da Anvisa e conferir a legislação da sua região para direcionamentos específicos para o seu estabelecimento. Assim, você evita problemas legais e fornece um serviço de qualidade ao público! Agora que você sabe mais sobre os aspectos sanitários de um estúdio de tatuagem, confira o nosso site e veja seis razões para todo tatuador formalizar seu negócio!
September, 2024
8 cuidados indispensáveis para o sucesso das clínicas de estética
Com transformações impressionantes divulgadas nas redes sociais, o sucesso das clínicas de estética surge como uma consequência natural do avanço que esse mercado teve ao longo dos anos. À medida que os procedimentos ganham eficiência, eles também se tornam mais complexos, exigindo um cuidado redobrado com relação às boas práticas e a saúde daqueles que confiam em sua marca. Cabe aos gestores o cumprimento das normas sanitárias, da legislação vigente e dos protocolos adequados a cada paciente. Além de evitar erros que podem comprometer o bem-estar dos clientes, algumas medidas previnem multas e sanções legais que podem pesar no bolso. Se você quer garantir a segurança e a confiabilidade da sua clínica de estética, continue a leitura e entenda quais práticas devem ser adotadas no dia a dia! Crescimento do ramo de estética O mercado de estética no Brasil tem apresentado dados animadores para os empreendedores com negócios na área ou com intuito de começar um empreendimento nesse setor. Mundialmente, esse ramo já se destaca com atividade em torno de US$ 124,7 bilhões e expectativa de crescimento em torno de 9,8% ao ano entre 2021 até 2028, segundo dados de 2023. Nesse contexto, que movimenta uma imensidão de dinheiro, o Brasil se destaca. Nosso país é o terceiro maior em um ranking mundial desse setor, movimentando valores na casa dos bilhões, conforme outra pesquisa. Diante de tais estatísticas impressionantes, é natural que existam diversas oportunidades nesse mercado. Oportunidades para clínicas de estética Ao optar pela abertura de uma clínica de estética você consegue aproveitar oportunidades incríveis que podem resultar em lucratividade e criação de um negócio sustentável financeiramente. Entenda com mais detalhes a seguir. Diversidade de segmentos Entrar em um mercado com muitos concorrentes e poucas possibilidades de se diferenciar torna as chances de sucesso reduzidas. Mas, felizmente, esse não é o caso da estética, já que é possível atuar em diferentes segmentos, como: salões de beleza; clínicas de estética; manicure e pedicure; spa; consultorias. Com tantas opções, é viável encontrar uma área que você domine e tenha diferenciais para encantar os clientes e desenvolver um empreendimento com grandes chances de sucesso. Além disso, vale citar que também há a oportunidade de expandir a clínica incorporando atividades de diferentes segmentos, como procedimentos corporais, capilares e até mesmo de manicure e pedicure. Alta demanda Alta demanda de público no mercado de estética também é uma oportunidade que pode ser aproveitada ao entrar nesse mercado, isso porque a população tem utilizado os serviços oferecidos por clínicas de estética para elevar o bem-estar e a qualidade de vida. Prova disso é que considerando somente a região Nordeste, houve um crescimento de 50% da busca por harmonização facial, segundo pesquisa. A mesma fonte ainda destaca que a demanda por serviços estéticos subiu 390% em um ano. Além disso, o consumidor costuma gastar mais com estética do que com alimentação, segundo estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Diante desse cenário, fica nítido as oportunidades de criar um negócio de sucesso. Fidelização de clientes Além de investir muito em procedimentos estéticos, também é comum que os clientes voltem a consumir frequentemente os serviços oferecidos pela clínica, o que proporciona a possibilidade de adotar estratégias de fidelização para elevar o ticket médio. Por exemplo, imagine um empreendimento que oferece cuidados com a pele, será comum que o cliente faça mais do que um procedimento, permitindo que o estabelecimento tenha mais previsibilidade de receita. Vale a pena lembrar que para não perder consumidores para a concorrência é preciso investir em qualidade nos serviços e uma experiência encantadora, além de seguir as regras previstas para evitar problemas jurídicos e reclamações. Aumento das possibilidades para clínica de estética Como você viu, existem diversos segmentos e oportunidades de criar uma clínica de sucesso. Inclusive, dentro de um único nicho de atuação é possível oferecer vários procedimentos. Explicamos algumas das possibilidades, a seguir: tratamentos faciais — é possível oferecer procedimentos a laser, peelings, tratamentos para acne e manchas e até mesmo botox; tecnologias não invasivas — há inovações que auxiliam os clientes a reduzir medidas de forma mais sutis, como a criolipólise e Lipo HD; tratamentos capilares — essa possibilidade pode ser oferecida tanto para o público feminino, com o intuito de reduzir quedas, quanto para o masculino, para acabar com a calvície; bem-estar — massagens terapêuticas, drenagens linfáticas e aromaterapias também estão ganhando mercado e podem ser incorporadas na clínica. Tais possibilidades podem aumentar as receitas e trazer mais clientes para o estabelecimento. Porém, é essencial entender a legislação para clínicas de estética e os cuidados necessários antes de oferecer tais serviços. Cuidados para clínicas de estética Após descobrir as oportunidades existentes, é necessário aprender os cuidados com a clínica de estética que você deve ter para obter resultados incríveis e fugir de problemas. Quer saber mais? Então, continue lendo e confira em detalhes, a seguir. 1. Registro e licenciamento Para seguir as leis de estética e cumprir as regulamentações vigentes no país, é primordial obter os registros necessários e o licenciamento para as operações da clínica, evitando multas ou até mesmo o fechamento do estabelecimento. Para isso, verifique na sua cidade a necessidade de fazer o registro junto à prefeitura, além de solicitar o alvará de funcionamento, que serve para certificar que a clínica atende às exigências. A depender dos serviços oferecidos, também podem ser demandados registros em conselhos regionais, como o de Biomedicina, Fisioterapia ou Enfermagem. Avalie se é o caso do seu empreendimento e busque essa qualificação. 2. Qualificação dos profissionais A qualificação da equipe também é um ponto de atenção importante para oferecer segurança aos clientes e garantir procedimentos feitos de maneira adequada para gerar os resultados esperados sem pôr em risco a saúde dos indivíduos. Por isso, faça contratações apenas de profissionais com as certificações necessárias, como formação em cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC). Além disso, incentive os profissionais a buscar conhecimentos por meio de pós-graduação, congressos e outras opções para se manterem atualizados. 3. Higiene e limpeza Os cuidados com a limpeza e higienização da clínica são fundamentais para evitar infecções e criar um ambiente acolhedor e agradável para os clientes, por isso, é indispensável contar com práticas relacionadas a esse aspecto. Por exemplo, ter protocolos de limpeza claros e que determinem o número de vezes máximo que os produtos podem ser usados nas áreas da clínica é um cuidado relevante. Além disso, o descarte adequado dos materiais também se faz necessário para evitar contaminação cruzada. Outra ação voltada para a higiene é realizar a esterilização dos equipamentos não descartáveis a cada uso, usando autoclaves em instrumentos metálicos para garantir eficiência e segurança. 4. Equipamentos e produtos aprovados pela Anvisa Observar a legislação de estética e as normas técnicas da Anvisa é importante para ter uma atuação segura e evitar danos à reputação da clínica. Por exemplo, a Nota Técnica Nº 2/2024/SEI/GGTES/DIRE3/ANVISA traz informações muito importantes sobre a gestão de equipamentos e o processamento de produtos. Vale conferir essa norma na íntegra, além de aplicá-la na sua clínica visando oferecer segurança e eficácia nos tratamentos. Também é fundamental seguir se atualizando e observando as novas legislações que surgem com o tempo. 5. Controle de infecções Adotar medidas de proteção tanto para os clientes quanto para os profissionais é um mais um passo obrigatório para manter a saúde de todos intacta. Nesse sentido, os cuidados que podem ser implementados incluem: esterilização adequada dos instrumentos — vale seguir as instruções do fabricante para fazer a manutenção e higienização dos equipamentos; uso de EPIs — os profissionais devem utilizar luvas, máscaras, aventais e protetores faciais sempre que os procedimentos exigirem; descarte correto — é preciso ter atenção com os recipientes utilizados no momento de jogar os resíduos, além de contratar empresas especializadas para esse tipo de coleta. A partir de tais cuidados, as chances de sofrer com infecções e problemas do tipo são reduzidas de forma significativa. 6. Segurança do ambiente Ter um ambiente seguro é fundamental para evitar acidentes e oferecer uma experiência incrível para os clientes e, desse modo, atentar para as normas de segurança se torna um fator indispensável. Por exemplo, é preciso se certificar de que as saídas de emergência estão bem sinalizadas e desobstruídas para o caso de existir uma evacuação inesperada do local. Esse tipo de precaução aumenta a confiança dos consumidores. Além disso, faça as manutenções necessárias e preventivas tanto em equipamentos quanto na infraestrutura do local, mantendo tudo em perfeito estado. 7. Atendimento às normas sanitárias Qualquer estabelecimento deve verificar o cumprimento de normas sanitárias, sendo elas obrigatórias para manter sua clínica em conformidade com a lei. Uma ótima maneira de manter a equipe atualizada é por meio de um manual baseado nas orientações da Anvisa, incluindo os cuidados com a limpeza, esterilização e armazenamento do produto. Auditorias internas também colaboram para identificar erros que passam despercebidos no dia a dia. Para sua proteção legal, é importante manter o registro dessas auditorias, bem como ações corretivas imediatas quando aplicáveis. Por fim, outra medida de precaução requer que todos os documentos e registros estejam atualizados, incluindo licenças, certificados dos colaboradores e relatórios. 8. Treinamento contínuo Mesmo com os melhores equipamentos e produtos, o trabalho realizado pela equipe representa uma parcela central da maioria dos procedimentos. Isso significa que o treinamento constante é o melhor caminho para que sua equipe esteja atualizada quanto aos cuidados adequados no tratamento de pacientes. Vale a pena incluir em seu planejamento anual algumas datas para o treinamento do time, incluindo cursos sobre novos procedimentos, uso de equipamentos de ponta e prevenção de infecções em cada protocolo. Aproveite os feedbacks dos clientes para entender quais ações foram benéficas durante o atendimento e quais poderiam ser revisadas. Incluir essas informações no seu planejamento permite escolher recursos educacionais e cursos de maneira focada nas necessidades de melhoria do time. Consequências de não tomar os cuidados necessários A falta de atenção nas normas sanitárias e nas recomendações determinadas pelos órgãos de saúde competentes pode colocar em risco a longevidade de sua clínica. Veja, a seguir, os principais riscos decorrentes da falta de atenção aos serviços prestados pela empresa: complicações à saúde — procedimentos realizados sem as devidas práticas de higiene podem resultar em infecções, cicatrizes, processos alérgicos e outros problemas de saúde. Além do impacto em relação ao bem-estar do indivíduo, esse tipo de situação pode levar a processos legais; perda da credibilidade — diante de um procedimento feito de maneira incorreta ou com resultados insatisfatórios, certamente haverá movimentos nas redes sociais que geram perdas de clientes e aumenta a dificuldade de manter a empresa no mercado; sanções legais — a falta de conformidade pode levar a multas e processos, mas também causam sanções que partem de órgão que são autoridades. Em casos extremos há possibilidade de fechamento da clínica, reforçando a importância de uma gestão cuidadosa. Parceria com o Sebrae Para encurtar o seu caminho nessa jornada empreendedora, o Sebrae oferece diversos cursos, ferramentas e apoio na gestão do seu negócio. Com uma longa experiência no mercado da beleza, nossa equipe garante todo o apoio necessário para sua marca por meio de consultorias e serviços especializados. Seja para esclarecer dúvidas específicas do setor da beleza — normas e leis vigentes, qualificação exigida dos colaboradores para determinados procedimentos, melhores práticas no controle de estoques etc. — ou para tratar de aspectos gerais da condução de um negócio — como gestão das finanças, análise de indicadores, marketing, atendimento e muito mais —, você pode contar conosco. O mercado brasileiro da beleza está repleto de oportunidades para que as clínicas de estética atendam às necessidades de um público cada vez mais preocupado com a aparência. Ao desenvolver protocolos seguros, validados pelos órgãos competentes e com uma equipe devidamente qualificada, você tem a tranquilidade de que sua empresa entregará o que há de melhor em termos de cuidados pessoais. Quer conferir conteúdos feitos sob medida para empreendedores como você? Então, siga nossas páginas nas redes sociais e receba informações em primeira mão. Estamos no Facebook, Instagram e YouTube!
September, 2024
Confira 5 alternativas alimentares para rebanho no semiárido
A produção pecuária no semiárido brasileiro é um desafio para os produtores rurais devido ao clima árido, com chuvas irregulares e longas secas típicas da região Nordeste. Nessas condições extremas, é preciso adotar alternativas alimentares inovadoras. Neste artigo, apresentamos cinco soluções para alimentar rebanhos no semiárido, incluindo palma forrageira, suplementação, manejo integrado, silagem e capineira. Veja como essas estratégias melhoram a produtividade e a sustentabilidade da pecuária regional. Boa leitura! Produção animal A produção animal no semiárido é uma atividade que impulsiona a economia local e a segurança alimentar. A criação de caprinos, ovinos e bovinos é uma prática comum, com destaque para a prolificidade de caprinos e ovinos e a eficiência reprodutiva de vacas leiteiras. No entanto, para alcançar o sucesso na produção, é fundamental que os animais recebam uma alimentação adequada, mesmo nos períodos de escassez de recursos naturais. Além disso, a implementação dos princípios de ESG (Environmental, Social, and Governance) e da biossegurança proporciona saúde ao rebanho e melhora a qualidade dos produtos. Clima semiárido O clima semiárido é caracterizado por altas temperaturas e precipitação anual baixa e irregular. Esses fatores limitam a disponibilidade de pastagem natural e afetam diretamente a nutrição dos rebanhos. Durante a estação seca, que dura até oito meses, a vegetação se torna escassa, e os produtores enfrentam dificuldades em manter seus animais bem alimentados. Desafios para os produtores rurais Os produtores rurais do semiárido lidam com obstáculos relacionados à alimentação animal, seja a disponibilidade limitada de recursos hídricos, a degradação do solo e a necessidade de mecanismos agrícolas sustentáveis. A Lei Geral para o Produtor Rural e o Agricultor é uma iniciativa que visa apoiar a adoção de técnicas mais eficientes. Mas, em meio às adversidades, encontrar propostas viáveis para alimentar os rebanhos segue como uma prioridade. Vale lembrar que as mudanças climáticas intensificam as dificuldades já enfrentadas no território. A variabilidade do clima impacta a produção de forragem, exigindo que os fabricantes ajustem a dieta alimentar dos animais. Alternativas alimentares para rebanhos no semiárido Como manter uma nutrição balanceada para o seu rebanho, mesmo nas condições mais desafiadoras? Descubra as melhores alternativas alimentares para criar animais saudáveis no semiárido! 1. Utilização da palma forrageira A palma forrageira é uma das principais opções para o rebanho no semiárido. Ela é altamente resistente à seca e rica em nutrientes, sendo uma excelente fonte de energia e fibra. Cultivada em áreas de baixo índice pluviométrico, a planta é utilizada como complemento alimentar para melhorar a condição corporal dos animais, aumentando a eficiência reprodutiva de vacas leiteiras e a prolificidade de caprinos e ovinos. Sua estrutura suculenta retém a umidade, tornando a palma um recurso indispensável para produtores que enfrentam longos períodos de estiagem. 2. Silagem Essa técnica consiste em conservar forragens em um ambiente anaeróbico, que permite aos produtores armazenar insumos nutritivos para os períodos de escassez. A silagem pode ser feita a partir de várias culturas, como milho, sorgo e capim-elefante, proporcionando uma dieta equilibrada. Assim, a utilização da silagem não só aumenta a disponibilidade de alimento durante a seca, mas também estabiliza custos com insumos, reduzindo a dependência de fontes externas de forragem. 3. Feno e capineira O feno conserva o capim no auge de sua nutrição, assegurando que os animais desfrutem de alimentos ricos e saudáveis o ano todo. Já a capineira, ao cultivar intensivamente gramíneas em pequenas áreas, proporciona forragem de alta qualidade. Juntas, essas plantas fortalecem a resiliência dos rebanhos no semiárido, tornando-os mais robustos e bem nutridos. As estratégias podem ser combinadas com outras de manejo ecológico, como: o uso de irrigação eficiente; o plantio de variedades de capim adaptadas ao clima semiárido; a implementação de compostagem para enriquecer o solo; o aproveitamento de sistemas de captura e armazenamento de água da chuva; a integração de rotação de culturas para melhorar a saúde do solo. 4. Suplementação alimentar A suplementação alimentar complementa a dieta com nutrientes que podem estar ausentes devido à falta de pastagem. Suplementos como minerais, proteínas e vitaminas são projetados para trazer saúde e resistência aos rebanhos. Além de ser altamente nutritiva, a suplementação compensa a baixa qualidade da pastagem durante períodos de seca e mantém um bom desempenho e crescimento do grupo, mesmo em condições adversas. Desse modo, assegura a longevidade e o bem-estar animal, sobretudo em regiões com desafios climáticos significativos. 5. Manejo integrado Por outro lado, o manejo integrado combina várias práticas de manejo para otimizar a produção animal, a exemplo de: rotação de pastagens; manejo de recursos hídricos; adoção de práticas agroecológicas; uso de tecnologias de ponta para monitorar a saúde e o bem-estar dos animais. A sua implementação requer planejamento e coordenação cuidadosos, além da capacitação dos produtores para adotar novas tecnologias. Contudo, os benefícios em termos de produtividade e sustentabilidade tornam essa opção viável para os pecuaristas do semiárido. Papel das tecnologias no manejo alimentar de animais As tecnologias têm um papel central no manejo alimentar de rebanhos no semiárido. Sabe por quê?Atualmente, são utilizados sensores para monitorar a saúde dos animais, drones para avaliar a qualidade das pastagens e softwares para o gerenciamento de rebanhos. E as transformações não param por aí. Sistemas de irrigação automatizados, plataformas de análise de dados e câmeras de rastreamento são ferramentas que, quando integradas, contribuem para uma gestão mais eficiente da produção pecuária. A adoção de tecnologias de precisão também ajuda os profissionais a otimizar o uso de recursos naturais, reduzir custos e melhorar a qualidade dos produtos. Soluções desse tipo estão alinhadas com as diretrizes de ESG, biossegurança e ODS, que promovem a responsabilidade socioambiental no campo. Em resumo, a alimentação de rebanhos no semiárido é um desafio complexo, mas, com práticas sustentáveis, os produtores podem superar as adversidades e garantir a produtividade. O uso de tecnologias avançadas leva ao sucesso da pecuária a longo prazo, ampliando a competitividade dos produtos e a resiliência do setor. Agora que você entende como a tecnologia pode transformar a produção no semiárido nordestino, descubra como a Inteligência Artificial beneficia o pequeno produtor rural!
September, 2024
Sebrae e Quaddro levam inovação e tecnologia para autônomos
Em um mundo cada vez mais conectado, a habilidade de gerir e impulsionar o próprio negócio de forma digital tornou-se fundamental para a rotina de profissionais autônomos. Reconhecido por seu apoio às micro e pequenas empresas, o Sebrae/PE fechou parceria com a Quaddro, plataforma de agendamento online e gestão que já soma mais de 200 mil downloads, para elevar o nível dos atendimentos de profissionais autônomos e, em breve, pequenas empresas. A Quaddro oferece uma série de recursos que podem ser acessados pelo App Sebrae, incluindo a criação de um site exclusivo para expor seus serviços integrado com agendamentos online, que podem ser pagos na hora por Pix ou cartão de crédito. Além de possibilitar a implementação de termos de compromisso para evitar faltas e cancelamentos e o envio de lembretes e cobranças automáticos. “Com a automação de tarefas burocráticas, ajudamos profissionais a ganhar escala e confiança muito mais rápido. Isso permite que os clientes comprem e agendem em questão de minutos, reduzindo a quantidade de mensagens trocadas nas redes sociais ou pelo Whatsapp e aumentando a credibilidade dos profissionais”, conta Bruno Novarini, sócio-fundador da Quaddro. Atualmente, cerca de 97% dos profissionais que usam Quaddro divulgam seu link através das redes sociais, o que traz, em média, um aumento de 2,5 vezes na quantidade de agendamentos e 2 vezes na receita desses autônomos após 3 meses de uso. Vários desses recursos estão disponíveis gratuitamente e, para profissionais que desejam explorar todo o potencial da plataforma, a assinatura do plano Essencial da Quaddro tem desconto exclusivo de 30% para clientes Sebrae. A mensalidade sai por apenas R$41,99. Com mais de 25,7 milhões de profissionais autônomos registrados no Brasil, o país já alcançou a marca de abertura de mais de 2 milhões de microempresas somente no último trimestre de 2022, o que representa um recorde histórico e crescimento de 4,7% em relação ao ano anterior. Profissionais independentes como esses desempenham um papel fundamental na economia do país, especialmente quando se trata da crescente demanda por contratação de serviços de forma digital. Gerenciar um negócio autônomo pode ser desafiador, pois muitas vezes os microempreendedores precisam lidar com vendas, cobranças e divulgação de forma independente. Com a Quaddro, além de ter acesso a recursos que ajudam a ter maior previsibilidade financeira e controle das faltas, profissionais conseguem ter uma visualização organizada da agenda com visão mensal e semanal e atualização automática de dados financeiros do negócio. “Desenvolvemos o fluxo de automação de partes burocráticas para que o profissional possa focar naquilo que mais ama: atender clientes”, completa Novarini. Para a analista da Unidade de Design de Soluções do Sebrae/PE, Eduarda Almeida, essa parceria é mais uma iniciativa que destaca o compromisso em trazer benefícios tangíveis para os pequenos negócios. “Ao disponibilizar a plataforma Quaddro por meio do App Sebrae, estamos oportunizando aos empreendedores o acesso a uma ferramenta de gestão que os permite focar no que fazem de melhor: atender seus clientes. Os descontos exclusivos da parceria ainda demonstram o compromisso do Sebrae em tornar essas soluções ainda mais acessíveis, impulsionando o crescimento dos empreendimentos e fortalecendo a economia local”, destacou. O aplicativo do Sebrae/PE está disponível nas versões Android e IOS e pode ser baixado gratuitamente nas lojas de aplicativos. Acesse aqui e confira. Sobre a Quaddro Fundada por Bruno Novarini, Tiago Colin, Fran Melo e Darlan Junior, a startup tem como missão profissionalizar o negócio de milhões de profissionais autônomos e pequenos negócios que atendem pessoas pelo país, melhorando sua credibilidade e reputação por meio de um site exclusivo. Além de economizar horas gastas com diferentes ferramentas e envio de mensagens, oferecendo todos os recursos que um pequeno negócio precisa de forma digital, automatizada e em um só lugar. Saiba mais em www.quaddro.co
December, 2023
Como controlar o estoque da minha mercearia?
Sempre alinhadas com a característica de suprir demandas urgentes de um determinado público, as mercearias carregam uma grande importância para a economia local. De modo geral, elas dispõem de uma ótima aceitação do público-alvo por serem uma opção que trabalha a comodidade e a praticidade. Entretanto, é necessário cuidado com o estoque de mercearia. Em suma, é um modelo de negócios muito favorável à fidelização de clientes, já que o atendimento é geralmente feito pelo dono — fator que fortalece o contato e melhora a comunicação entre as partes. Assim, a cada conversa, é possível entender a realidade do consumidor e contar constantemente com produtos que realmente sejam úteis. Mas é imprescindível manter a organização e uma boa gestão do seu estabelecimento. Dessa maneira, todos ficarão satisfeitos e as vendas recorrentes serão uma realidade no seu dia a dia. Quer conferir dicas que ajudam a implementar melhorias na sua rotina? Então, continue conosco e saiba mais detalhes nos tópicos abaixo. A importância de manter um bom controle de estoque Independente de ser pequena, média ou grande empresa, todos devem construir seu diferencial competitivo na intenção de se destacar no mercado e impressionar o seu público. No caso das mercearias, isso acontece por meio de pontos positivos, como o bom atendimento, a presença de produtos que se adéquam às necessidades e, principalmente, o estoque de mercearia. Desse modo, é interessante manter a compra e a reposição de mercadorias, pois esse controle permite a conferência de informações que impedem prejuízos e perdas no seu negócio, assim como acompanhar os prazos de validade ou danos nos produtos devido às más condições de armazenamento no espaço físico. De modo geral, o acompanhamento do fluxo de entrada e saída tem um papel muito importante para o proprietário. Afinal, é com a ajuda desses dados que é possível tomar decisões importantes que dialogam com o sucesso nas vendas e prosperidade do seu estabelecimento. Por isso, é imprescindível adotar cuidados que favoreçam a sua imagem. Assim, o cliente sempre terá o que deseja, e esse mecanismo de troca faz com que ele tenha constantemente boas experiências com a sua marca. Aliás, esse é um fator que todo dono precisa valorizar na gestão de cada empreendimento. Quanto mais favorável for o contentamento dos consumidores com a mercadoria adquirida, melhores são as chances de essas pessoas compartilharem a opinião positiva sobre sua prestação de serviço — seja por meio do marketing boca a boca ou em interações nas redes sociais ou demais canais de comunicação. As dicas para manter um estoque de mercearia em ordem Como bem sabemos, as mercearias fazem parte do varejo de pequeno e médio porte que trabalham com produtos perecíveis. Assim, por mais que haja processos que preservem a conservação dos alimentos, é inevitável impedir o fato de que eles perdem a qualidade após um tempo. Portanto, é essencial contar com um bom estoque de mercearia. Assim, evita-se a perda dos produtos e é possível focar em promoções e descontos que aumentam o ticket médio. Além disso, engaja-se outros consumidores a aproveitarem a oferta o quanto antes. Sob esse ponto de vista, continue conosco e veja mais dicas relacionadas a esse objetivo! Realize um inventário A princípio, um inventário ajuda o proprietário a manter uma quantidade mínima de produtos no estoque e garante que a reposição virá em tempo suficiente para não gerar faltas. Afinal, a ausência de um item específico facilita a busca do consumidor por ele na concorrência. Logo, é importante impedir que isso aconteça por meio de um bom controle de estoque de mercearia. Em suma, independentemente do tamanho do seu negócio, essa tarefa é obrigatória em todo empresa que armazena mercadorias, trabalha com foco na venda e deseja manter a sua saúde financeira. Caso contrário, o dono fica sujeito a determinados prejuízos financeiros que diminuem ainda mais a possibilidade de lucratividade. Bons exemplos disso são produtos com pouco giro e que precisarão ser descartados ou atrasos nas entregas por conta da ausência de itens. Além disso, nem sempre a quantia presente no local bate com as informações do controle. Normalmente, é interessante contornar esse problema por meio da tecnologia. Atualmente, existem softwares de gestão que impedem a sua empresa de vivenciar tal cenário, bem como evitam a frequência dos produtos extraviados devido a dados errados ou desatualizados. Seja como for, é uma ótima forma de diminuir gastos desnecessários e construir um ambiente mais organizado e com foco na produtividade. Calcule os custos de armazenamento Já parou para analisar a quantidade de custos no armazenamento de mercadorias? Além dos pagamentos de impostos, há também o pagamento fixo com seguros, contas de água, luz e internet. De maneira geral, esse cálculo é muito importante, porque ajuda na precificação dos produtos e na possibilidade de lucros nas vendas. Logo, é fundamental obter tal informação e utilizá-la por meio da tecnologia. Principalmente em períodos de sazonalidade, a fim de preparar o local para o fluxo e fazer com que as vendas de mercadorias com maior saída aconteçam sem perdas ou faltas no estoque. Fique atento às necessidades de armazenamento Como você bem sabe, a vigilância sanitária é muito rigorosa quanto ao armazenamento de alimentos e refrigeração de comidas congeladas. Dessa forma, siga as boas práticas e conte com bons equipamentos que conservem a temperatura e não cause perdas. A higiene ocupacional é um cuidado constante e ela deve estar presente no seu dia a dia. Por isso, verifique questões ligadas a umidade e procure se proteger da exposição a agentes biológicos, químicos e físicos no ambiente de armazenagem. Assim, você valoriza a sua saúde e evita a proliferação de doenças causadas por vírus e bactérias. Promova os produtos parados Fique atento aos produtos que estejam parados no estoque, eles podem se depreciar ou chegar a perder a validade, tornando-se um prejuízo para o seu negócio. Utilize estratégias como criar promoções para escoar esses produtos ou coloca-lo em destaque nas gondolas, dessa forma você dará giro ao seu estoque, evitando perdas e liberando espaço para novas mercadorias. Além disso, trabalhe com determinados gatilhos mentais que despertam sensações nos seus clientes. Inegavelmente, esse recurso ajuda no aumento das vendas e faz com que os usuários sempre fiquem ligados em outras ofertas que melhoram ainda mais o interesse pelo seu negócio. Use a tecnologia ao seu favor Use os canais de comunicação como seu aliado, com o propósito de divulgar os seus produtos e fazer com que o seu público tenha mais essa modalidade de consumo. Normalmente, os ambientes on-line ajudam a facilitar a interação entre as partes e fazer com que a sua marca esteja mais presente na vida das pessoas, agregando diferenciação de relacionamento e praticidade ao seu negócio. É extremamente importante fortalecer as relações com o consumidor, uma vez que elas ajudam na retenção de clientes. Atualmente, o contato vai além da troca de informações e a prestação de serviço no ponto de venda. Como consequência, você poderá se tornar a escolha número um do seu cliente, tornando suas vendas recorrentes. A transformação digital já está presente em várias áreas, e no varejo ela já trouxe grandes melhorias. Por exemplo, o aumento das vendas on-line e o engajamento dos clientes por meio do relacionamento com as marcas. Automatize o controle de estoque Um sistema de gestão integrada é uma das melhores soluções para o seu negócio aproveitar os benefícios que a tecnologia oferece. Afinal, é possível fazer a separação das mercadorias de uma maneira bastante estratégica. Por exemplo, por igualdade, tamanho ou que considere demais características dos produtos. Dessa maneira, é possível otimizar os espaços e fazer uma melhor conferência na sua ERP. Além disso, outro fator importante nesse investimento é a segurança, existe a possibilidade de instalar câmeras no local e acompanhar as imagens por meio de um aplicativo. Assim, é possível evitar perdas e roubos. Ainda sobre segurança, ao passo que os dados estão protegidos por meio de criptografia, garante um resguardo maior. Normalmente, o software dispõe de computação em nuvem. Nesse caso, você poderá acessar as informações sobre o seu empreendimento apenas com o acesso a um computador ou dispositivo móvel conectado à internet. Sem dúvidas, essa facilidade ajuda muito nas inspeções periódicas e eventuais checagens do estoque de mercearia. Inegavelmente, a tecnologia favoreceu a vida de muitos comércios. Ela trouxe soluções que diminuem certos trabalhos manuais e agilizam processos tais quais a elaboração de relatórios e métricas de desempenho do seu negócio. Sob esse ponto de vista, a automação de processos trouxe mais qualidade na prestação de serviços. Os principais benefícios de implementar tais melhorias Além de evitar perdas e reduzir custos operacionais, a implantação de um controle de estoque de mercearia por meio da tecnologia ajuda a ampliar as vendas e fazer reposições estratégicas. Assim, é possível criar um ambiente mais organizado e que também facilite a chegada de novos itens pelos fornecedores. Sob esse ponto de vista, as informações disponíveis no sistema integrado ajudam o comerciante a ter uma capacidade de se ajustar ao comportamento do consumidor. Dessa forma, será possível focar em soluções que suprem demandas da rotina e garantem a satisfação dos clientes. Neste artigo, você aprendeu a importância de manter o controle do estoque de mercearia, e por meio das dicas apresentadas nos tópicos anteriores é possível focar em mudanças significativas na sua prestação de serviços. Portanto, use a tecnologia para otimizar o seu espaço físico, melhorar a administração e a segurança do seu estabelecimento. Quer ficar por dentro de mais dicas para otimizar a gestão do seu negócio? Então, não esqueça de curtir a nossa página no Facebook e ficar ligado na publicação dos nossos próximos artigos.
February, 2023
Quero melhorar a gestão do meu negócio
Alguns dizem que melhorar a empresa signfica inseri-la no mundo digital. Mas se você chegou até aqui, sabe que isso não é bem verdade. Há diversas formas e soluções simples que, se praticadas cotidianamente, podem transformar a gestão do seu negócio. E se sua empresa está passando por algum problema, você não está recebendo o retorno que esperava ou até mesmo os processos são muito burocráticos e demandam tempo e você não consegue lidar com todos eles, calma. Você buscou ajuda no local certo. Nesta página, separamos uma série de soluções que vão te ajudar a realizar o diagnóstico empresarial do seu negócio para saber em que pontos você deve investir para alcançar essa melhoria. Então não fica parado e vem conferir o que preparamos para te ajudar a melhorar o seu negócio.
August, 2021
Programa Contabilizar para Inovar vai capacitar empreendedores da área
O Sebrae em Pernambuco e o Conselho Regional de Contabilidade promovem para todo o estado o Programa Contabilizar para Inovar, que visa qualificar o profissional que empreende nesse segmento para a melhoria da gestão de sua empresa, com foco em inovação. Conheça as ações previstas no programa: BRASIL MAIS A primeira ação é a aplicação de um autodiagnóstico chamado RADAR da Inovação, no qual o empresário ou empresária terá feedback a ser realizado por um Agente Local de Inovação (ALI), e, dessa forma, conseguirá perceber como se encontra a sua empresa do ponto de vista de Inovação, para então traçar um plano de ação a ser implantado num período de 04 meses. Para apoiar o empresário nesta jornada, ele contará com o suporte de uma agente específico para acompanhar as atividades de sua empresa, quer seja com encontros coletivos e/ou individuais, e de forma presencial e/ou remotas. OFICINAS REMOTAS Além disto, serão oferecidas oficinas remotas nas temáticas de: Pessoas, Finanças, Inovação e Clientes, as quais entregarão conteúdos valiosos para a implantação de melhorias nas práticas gerencias da empresa. As oficinas acontecerão sempre nas terças, quartas e quintas, de 19h às 22h, de maneira on-line e com bastante interatividade entre empresários, instrutor e convidados, além de exercícios práticos. (Confira aqui o conteúdo programático das oficinas) PROGRAMA O CONTADOR PARCEIRO Nesta ação, vamos capacitar os profissionais da contabilidade para atuar em gestão, empreendedorismo e inovação visando a criação de uma rede. As capacitações serão todas gravadas e disponibilizadas em plataforma específica, possibilitando às pessoas assistirem no momento em que desejarem. É aberto para todo público da área contábil ou não. Clique aqui e confira os conteúdos. CURSOS TÉCNICOS OFERTADOS PELO CRC/PE Toda empresa contábil terá o direito de participar de 02 cursos ofertados pelo CRC/PE, podendo inscrever o próprio gestor ou um colaborador de sua empresa. Os cursos disponíveis são: - Formação Contábil Aplicada a Pequenas e Médias Empresas - Formação em Analista de Departamento Pessoal CURSOS SEBRAE O empresário irá participar de 02 cursos ofertados pelo SEBRAE/PE, presencial ou on-line, a depender das turmas formadas no interior do estado. Os cursos serão: - Comunicação Empresarial (Oratória) - Liderança Empreendedora WORKSHOP DE ENCERRAMENTO Em novembro, será realizado um Workshop focado nos 04 eixos trabalhados durante o programa: Pessoas, Finanças, Inovação e Clientes. Neste momento, os empresários farão as apresentações de resultados obtidos e as empresas e seus representantes receberão o Selo de Qualificação em Inovação, ofertado pelo SEBRAE/PE como conclusão do programa. Ficou interessado? Entra em contato com a gente: 0800 570 0800
August, 2021
Queijarias: como atender a que a vigilância sanitária pede?
A produção e comercialização de artigos alimentícios demanda muitos cuidados com a qualidade e a segurança dos produtos. Contaminações e falhas podem trazer graves danos à saúde do consumidor, gerando processos judiciais e prejudicando a imagem da empresa. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conta com diversas normativas e procedimentos de inspeção. Estar de acordo com essas regras é imprescindível para a manutenção do negócio e garantir um produto de excelência e certificado para os clientes. A queijaria e vigilância sanitária devem avançar em conformidade, proporcionando alimentos de alto padrão e de valor competitivo para o público. Neste conteúdo especial que preparamos, vamos mostrar diversas informações sobre as exigências da Anvisa para os estabelecimentos que trabalham com a fabricação de queijo artesanal. Continue acompanhando para entender mais sobre o assunto! Qual é o objetivo das regras da vigilância sanitária para queijarias? Produtos de origem animal exigem regulamentações mais específicas e severas em relação aos cuidados de preparo e armazenagem. Os laticínios, se não inspecionados e o gado estiver doente, podem ser agentes de transmissão de doenças. Além disso, eles são produtos altamente perecíveis e sujeitos às intervenções de bactérias e fungos, caso não sejam mantidos em condições adequadas. Por isso, é essencial que haja um controle muito rigoroso de todo o processo de produção e distribuição de queijos e outros laticínios. A Anvisa faz uma inspeção bastante severa, o que contribui para a qualidade do produto e para o grande reconhecimento dos queijos artesanais no mercado. Além disso, os cuidados ajudam a garantir segurança, qualidade e bom valor nutritivo a esses alimentos. O que a vigilância sanitária exige em relação aos seguintes aspectos? Há vários aspectos relevantes que são avaliados pela Anvisa para que a queijaria possa estar em operação e ter um bom crescimento. Vamos detalhar o tema a seguir, em diversos tópicos explicativos. Venha com a gente! Produção dos queijos Para a produção dos queijos, a propriedade deve estar livre de tuberculose e brucelose animal, com a comprovação por certificado, de acordo com o Programa Nacional de Controle e Erradicação de Tuberculose e Brucelose. Além disso, é essencial haver controle de mastite, com animais passando por análises em laboratório. Isso ajuda a garantir o bem-estar do rebanho e evita que o leite seja contaminado. É proibido o uso de estimulantes para secreção de leite, pois isso caracteriza violação do direito do animal e submete o alimento a agentes tóxicos. Destacamos, também, que é vedada a retirada de leite no último mês de gestação da fêmea e na fase colostral. Outra questão essencial são as boas práticas de ordenha e fabricação, sempre fornecendo condições confortáveis e adequadas para as vacas e com boas medidas de higiene e bem-estar animal. Lembramos, ainda, de que o leite deve ser submetido à filtração antes de ser processado. Higiene pessoal Os colaboradores da queijaria devem passar por capacitações regulares e realizar todas as medidas de higiene pessoal necessárias para o trabalho. Isso inclui a higienização frequente das mãos, a limpeza de calçados e o uso correto de uniforme e EPIs, como luvas, botas, uniforme e máscara. Com a pandemia de coronavírus, é essencial, ainda, fazer uso frequente de álcool em gel e manter o distanciamento adequado entre colaboradores. Armazenamento Os queijos e insumos devem ser armazenados em local limpo e em temperatura adequada. Os itens que precisam de refrigeração devem ser guardados de forma que haja a possibilidade de circulação de ar entre eles. Os produtos de limpeza precisam ser colocados em local específico, longe dos alimentos, para evitar o risco de contaminação. Instalações É necessário que a queijaria tenha instalações adequadas de barreira sanitária, ou seja, locais para higienização de calçados e mãos e áreas coerentes para recepção do leite, fabricação, maturação (caso o processo se aplique à sua produção), embalagem, armazenagem, expedição e almoxarifado. Todas as tubulações para transporte do leite devem ser de materiais não tóxicos e de fácil higienização. A queijaria precisa, também, de um número adequado de instalações para higienização, com vestiários e sanitários para a equipe. É essencial ter controle da potabilidade da água usada na produção, com limpeza semestral dos reservatórios. A água deve ser filtrada e clorada, ou pode não ter cloro, porém, nesse caso, deve ser avaliada periodicamente. Outra questão importante é ter um curral de espera, em condições adequadas de higiene e bem-estar dos animais. A coleta de leite também deve ser realizada com todos os cuidados necessários, para evitar contaminações. Caso a queijaria utilize, como matéria-prima, leite de propriedades vizinhas, ela precisa contar com laboratório para inspecionar esse insumo. De toda forma, é necessário fiscalizar o leite e os queijos com regularidade. Como atender às normas da vigilância sanitária para queijarias? Há diversas medidas para atender às normas da vigilância sanitária para queijarias. Entenda melhor o tema a seguir! Mantenha o ambiente adequado Todo o ambiente de trabalho deve ser limpo e higienizado com frequência, cumprindo todas as regulamentações estabelecidas pela Anvisa. É essencial contar com muitas torneiras para a lavagem das mãos e dos utensílios, além de utilizar materiais adequados para armazenagem e transporte do leite e dos queijos. Os currais devem ser limpos com frequência, para evitar mau cheiro e mal-estar para os animais. Outra questão importante é criar um ambiente seguro para os colaboradores. Tudo deve ser organizado de forma a facilitar a circulação. O piso deve ser facilmente higienizável, mas sem ser escorregadio, para evitar acidentes. Em relação a itens cortantes e equipamentos que ofereçam risco, deve haver um treinamento rigoroso dos profissionais para que não aconteçam problemas. Fiscalize a queijaria com a vigilância sanitária As fiscalizações devem ser realizadas com frequência adequada, para que, se houver qualquer irregularidade, o problema possa ser resolvido de imediato. As avaliações contribuem para a conformidade do negócio com as exigências da Anvisa e minimizam riscos de contaminações. É essencial, também, que os animais passem por exames periódicos com médicos veterinários e sejam alimentados de forma saudável e nutritiva. A postura dos gestores deve ser sempre preventiva, pois a ocorrência de algum problema ou alguma infecção pode resultar em graves danos para os consumidores e gerar prejuízos para a imagem do negócio. Com os procedimentos de fiscalização, seus queijos podem ganhar certificados de qualidade, o que é um ótimo diferencial competitivo da marca. Isso auxilia na expansão do negócio, no aumento do número de canais de venda e no fortalecimento da imagem da empresa. Treine seus colaboradores Capacitando a equipe, você instrumentaliza os colaboradores com os conhecimentos necessários para a realização do trabalho com qualidade e eficiência. Essa proposta ajuda a evitar equívocos, além de ser muito positiva em situações de modernização do negócio e de inserção de novas tecnologias. Os treinamentos contribuem para a equipe estar mais preparada no caso de ocorrência de qualquer emergência ou inconformidade. Dessa forma, o problema pode ser corrigido com agilidade e precisão. Invista em melhorias na queijaria e vigilância sanitária Novos recursos e técnicas surgem no mercado, proporcionando condições para aprimorar processos e melhorar o desempenho da produção. Há diversas possibilidades e inovações surgindo a partir de pesquisas e que podem contribuir muito para melhores resultados e potencializar a qualidade dos produtos. Dessa forma, o investimento em melhorias é essencial e abre oportunidades para a criação de uma cultura de excelência e de aperfeiçoamento contínuo. Esse cenário possibilita a melhora nos resultados, além da valorização por parte do consumidor e do mercado do queijo produzido. Priorize o bem-estar animal e a qualidade de vida dos profissionais Toda empresa tem uma função social importante na sociedade. Assim, é imprescindível que a ética oriente todas as ações da queijaria. A qualidade de vida dos profissionais deve ser valorizada, sempre fornecendo ótimas condições de trabalho e respeitando todos os direitos trabalhistas. O bem-estar dos animais também deve ser uma prioridade, com instalações adequadas, respeito às necessidades do gado e todos os cuidados para proporcionar saúde e integridade para o rebanho. O tratamento deve envolver cuidados e acolhimento, valorizando o papel que esses animais exercem no fornecimento de matéria-prima para o preparo do queijo. Essas medidas ajudam a criar um ciclo positivo na produção, gerando uma cadeia de trabalho baseada em valores e na conformidade com princípios éticos. Dedique atenção para todas as normativas necessárias em relação à COVID-19 A pandemia de coronavírus exige que as normas sanitárias sejam seguidas com ainda mais cuidado e que precauções além das convencionais sejam tomadas. Uma contaminação no queijo pode gerar graves danos e desencadear processos contra a empresa. Com a pandemia, os cuidados se tornaram ainda mais importantes, para evitar a disseminação da COVID-19 entre colaboradores e clientes. Assim, quanto mais medidas preventivas, melhor para a segurança do profissional e para a saúde do consumidor. Avalie as fontes das quais você adquire insumos Qualquer recurso utilizado na produção deve ser rigorosamente escolhido, com avaliações adequadas sobre a qualidade e segurança dos processos produtivos do fornecedor. Caso trabalhe com leite de propriedades próximas, por exemplo, verifique as condições da produção e do rebanho, pois qualquer infração às normas pode interferir no seu processo e prejudicar o nome da sua queijaria. Além disso, avalie rigorosamente e não trabalhe com uma propriedade que realize alguma infração do direito animal ou das normas ambientais. Valorize estabelecimentos que contam com uma cultura ética e de respeito ao meio ambiente. É muito importante respeitar o que diz a vigilância sanitária, não só para manter o negócio, mas para preservar a saúde dos clientes. Atender às exigências da Anvisa é um compromisso, pois a organização cumpre com seu papel social. Para isso, é essencial promover processos de educação corporativa, buscar manter a saúde e o bem-estar dos animais e verificar se as fontes de insumos são credenciadas e certificadas. Busque realizar inspeções periódicas para a conformidade da queijaria e vigilância sanitária. Gostou de aprender sobre as exigências da Anvisa para queijarias? Aproveite e siga o Sebrae-PE nas redes sociais! Estamos no Twitter, Facebook, Instagram e Linkedin!
March, 2021
Inventário de estoque: como aplicar no seu negócio?
Gerenciar o estoque de forma adequada é essencial para ter sucesso no negócio. Você realiza uma série de investimentos para armazenar produtos ou matéria-prima, e há um retorno que se deseja obter desses itens. Porém, se não houver um gerenciamento correto, muitas perdas podem acontecer, e não será possível acompanhar adequadamente as reposições a serem feitas. O inventário de estoque é uma estratégia muito positiva para ter o controle apropriado dos recursos da empresa. Preparamos este conteúdo especial com diversas informações sobre o inventário de estoque. Continue acompanhando para aprender mais sobre o assunto! O que é inventário de estoque? O inventário é um processo de contagem de mercadorias, no qual você faz uma listagem completa com todos os itens armazenados no estoque. Nesse procedimento, é possível ter conhecimento do que falta, do que está em excesso e do que pode ter passado da validade. É possível, também, haver o inventário do estoque de matéria-prima, a qual vai ser transformada para gerar o produto final. O importante é realizar o processo de forma cuidadosa, detalhada e periódica, para evitar erros. Falhas na prática geram grandes desperdícios de dinheiro e até divergências nas informações fornecidas para a fiscalização, tendo probabilidade de gerar problemas futuros. Para que serve o inventário de estoque? O inventário de estoque tem um papel muito relevante para o negócio. Ele ajuda a verificar se há algum erro, ou até mesmo extravios. Com a ferramenta, tem como verificar se o controle está correto. A medida ajuda na redução de perdas, em um atendimento mais preciso, pois você vai saber quando algum item está em falta ou disponível. Logo, evita prometer algo ao cliente que não tem como cumprir. A estratégia também contribui na transparência da empresa, na confiabilidade da informação que circula no negócio e entre a empresa e a fiscalização. Lembramos de que o fisco exige a prestação de contas, incluindo os itens em estoque. Falhas nesse procedimento acarretam multas e danos para a imagem do negócio. Outra questão importante é que o inventário ajuda na análise estratégica. Com ele, você vê o que sai mais, os produtos que precisa comprar em menor quantidade e no que é melhor realizar mais investimentos. Assim, é possível tomar decisões mais precisas, baseadas em dados estruturados e sistematizados. Você também organiza promoções para girar produtos que estavam parados, o que melhora o rendimento. Quais são os tipos de inventário de estoque? No inventário de estoque rotativo, os itens são contados a cada intervalo de tempo predefinido. A escolha do período depende do tipo de produto. Por exemplo, um inventário de itens escolares pode ser feito de forma mais espaçada que um de itens alimentares perecíveis, como queijo e leite. O inventário de estoque periódico é realizado no final de um período definido. Um exemplo são as contagens em lojas de roupas, feitas no final de cada estação. O objetivo do processo é criar demonstrativos financeiros e fazer os ajustes necessários nas listagens. Já o inventário de estoque permanente é feito de forma contínua, por vias automatizadas. Basicamente, a cada movimentação realizada, o próprio sistema atualiza o inventário no mesmo momento. Como fazer o inventário de estoque? Há vários passos importantes para fazer um inventário de estoque com sucesso. Oferecemos algumas dicas a seguir. Acompanhe! Escolha a data adequada Para fazer um inventário de estoque, é obrigatório parar as atividades na empresa. É impossível fazer a contagem estando em operação, já que novas atualizações são geradas constantemente. Isso significa que é preciso escolher o dia certo, para evitar prejuízos. Feriados e finais de semana são boas alternativas para a tarefa, por exemplo. O investimento nas horas extras de colaboradores gera um retorno positivo, já que o sistema fica bem organizado e os demonstrativos financeiros ficam corretos. Separe e organize as mercadorias Para o processo ficar mais fácil e avançar com agilidade, você tem chance de fazer uso das classificações. Separe os produtos de acordo com características semelhantes e organize os artigos de forma que fique mais fácil identificá-los. Utilize caixas, prateleiras e lembre-se de separar artigos fora de uso, que não devem mais ser comprados. Faça um detalhamento das características dos produtos Os detalhamentos ajudam a achar o produto com facilidade e identificar se vão ser adquiridos outros itens similares ou com variações. O objetivo é tornar o procedimento mais simples e claro. É possível colocar informações como peso, medida, cor, voltagem, valor e tipo. Defina a periodicidade do inventário de estoque Destacamos o quanto é importante evitar que os intervalos entre cada inventário sejam grandes, pois a demora aumenta a propensão para erros. A periodicidade vai depender de como acontece o giro de estoque. Quanto maior for a movimentação, menor será o tempo entre uma contagem e outra. Revise a contagem Erros humanos acontecem, e é fundamental evitá-los. Porém, um simples esquecimento ou uma falha no lançamento de um dado geram divergência, o que gera problemas na prestação de contas da empresa. Para evitar esse cenário desfavorável, as revisões são indispensáveis. Ao checar se as informações coletadas e catalogadas estão corretas, você evita equívocos e minimiza as chances de ocorrências de problemas ao relatar resultados para as autoridades fiscais. Conte com o apoio da tecnologia Um sistema de código de barras é uma boa possibilidade para agilizar processos na contabilização dos artigos. Outras alternativas interessantes são o uso dos tablets ou dispositivos móveis para o lançamento dos dados diretos na planilha ou no sistema. É melhor do que realizar o procedimento à mão e no papel, que é mais demorado e exige uma etapa adicional de trabalho para lançamento de dados no sistema, aumentando as chances de erros. Outra possibilidade interessante é contar com o apoio de um software de gestão. Soluções informatizadas e tecnologias permitem ganhar agilidade, qualidade e precisão no processo de contagem. As tecnologias também são positivas no gerenciamento da presença digital do negócio. Como o inventário de estoque pode ser aplicado nos diversos segmentos? Para quem trabalha com alimentos, ou seja, produtos perecíveis, é possível adotar dinâmicas distintas para os negócios. A proposta do método “Primeiro que Entra, Primeiro que Sai” (PEPS) é evitar as perdas e que os artigos passem da data de validade. Isso é especialmente importante em itens como congelados e laticínios nos supermercados, empresas do ramo alimentício e padarias. Isso significa, também, que esses artigos devem ficar próximos da saída do estoque, para serem movimentados mais rapidamente. Há uma adaptação dessa metodologia, o Primeiro que Vence, Primeiro que Sai (PVPS), na qual o artigo que é vendido é aquele que tem a data de validade mais próxima. A curva ABC é outra metodologia mais complexa de gestão de estoque, que leva a análises muito interessantes. O objetivo é classificar os produtos em termos de lucratividade, giro e faturamento. O Grupo A é de itens que apresentam esses três fatores, sendo os principais produtos da empresa. O Grupo B envolve artigos que apresentam grande giro, trazendo ampla margem de lucro. O Grupo C é de mercadorias que apresentam menos procura, mas que são necessárias no estoque. É ótimo utilizar esse método em negócios diversos, como de roupas, marcenaria e produtos alimentícios. O Just in Time é uma modalidade de gestão em que você mantém um estoque enxuto, com o mínimo necessário. Para isso, é preciso ter fornecedores bastante confiáveis e um controle de estoque rigoroso. Nesse tipo de gerenciamento, a empresa produz mais sob demanda, mantendo a quantidade mínima de produtos com ela. O “Último que Entra, Primeiro que Sai” (UEPS) não pode ser usado em empresas de perecíveis e de alimento. É uma gestão baseada em girar principalmente os últimos artigos que chegaram. No método do Custo Médio, a empresa calcula a média entre os valores dos produtos que chegaram e os preços dos artigos que já estavam no estoque, divididos pela quantidade total de itens. Os números alcançados são fundamentais para o cálculo de preço de venda e do Imposto de Renda. A gestão de estoque é um processo muito importante para o negócio, que contribui para que as informações estejam organizadas e para a gestão estratégica das atividades. Com esse procedimento, você garante mais qualidade e precisão nas decisões. Ao invés das escolhas incertas, você tem a oportunidade de decidir com base em dados precisos, pois vai ser possível saber qual mercadoria gira mais, os itens mais rentáveis e aqueles produtos que não podem faltar, mas que devem estar em menor volume no seu negócio. O inventário também contribui para uma prestação de contas correta. O estoque é dinheiro investido, que está parado, aguardando pela movimentação. Conhecer bem essa área ajuda em uma gestão financeira de sucesso. Há diversas modalidades de gerenciamento de estoque, que foram citadas ao longo deste artigo. Destacamos o quanto é imprescindível considerar as especificidades da empresa para escolher o método mais adequado. Quem lida com papelaria, por exemplo, não tem as mesmas preocupações do comerciante de artigos alimentícios. Já quem vende roupas deve ter cuidado nas mudanças de estações, quando a moda se modifica de acordo com o clima para as necessidades da temporada. Com um inventário de estoque efetivo e o apoio das tecnologias adequadas, você ganha agilidade, efetividade e produtividade nos processos. Gostou de aprender sobre o inventários de estoque? Aproveite e curta a página do Sebrae PE no Facebook!