this is an h1

this is an h2

Fri Jun 20 14:24:11 BRT 2025
Organização | SUSTENTABILIDADE
Transição energética para pequenos negócios: como ser mais sustentável

Entenda por que a transição energética é vital para pequenos negócios, quais soluções existem e como obter resultados reais.

· Atualizado em 20/06/2025
Imagem de destaque do artigo
FAVORITAR
Botão favoritar

O planeta está em um momento delicado, com desafios ambientais que ameaçam a continuidade da vida como conhecemos. Nesse cenário, empresas de todos os tamanhos precisam agir, não por tendência, mas por necessidade real de adaptação e sobrevivência. Para o pequeno negócio, repensar a origem e o uso da energia já se tornou um passo urgente para se manter competitivo e sustentável a longo prazo.

Portanto, a transição energética não se resume a boas intenções ou discursos prontos. Trata-se de reconstruir processos, rever custos e buscar alternativas que entreguem estabilidade financeira e responsabilidade ambiental ao mesmo tempo.

Com a leitura deste conteúdo, você entenderá por que a transição energética está no centro dessa transformação e o que sua empresa pode fazer para avançar nesse novo cenário.

O conceito de transição energética e a importância para pequenos negócios

Transição energética significa mudar o modelo tradicional de produção e consumo de energia, que ainda depende de carvão, petróleo e gás, para fontes renováveis e menos poluentes. No Brasil, pequenas empresas já sentem no caixa o peso da conta de luz e dos reajustes frequentes, enquanto buscam alternativas que ofereçam previsibilidade, economia e adaptação a normas ambientais cada vez mais rígidas.

Além do impacto financeiro, a pressão de clientes, investidores e bancos por práticas sustentáveis já é realidade. Companhias alinhadas à pauta ESG conquistam melhores condições de crédito, recebem incentivos e são vistas com mais respeito pelo mercado. Nesse sentido, a transição energética deixa de ser escolha e se transforma em uma necessidade de adaptação para não ficar para trás.

Exemplos de fontes limpas para diferentes perfis de negócio

Escolher uma fonte renovável depende do perfil do negócio, da região e do consumo de energia. Existem soluções já bem estabelecidas para empresas pequenas que desejam dar esse passo. Nos próximos tópicos, daremos uma enfase especial nas principais alternativas que o mercado apresenta atualmente. Confira!

Energia solar

Hoje, o Brasil está em destaque mundial quando o assunto é geração de energia solar. Segundo dados da Absolar, o Brasil encerrou o ano de 2024 em 6º lugar na geração fotovoltaica, atingindo em março de 2025 a produção de 55 gigawatts de potência solar instalada. Porém, a grande surpresa é que esse movimento não é puxado apenas por grandes projetos.

Pequenos negócios vêm aproveitando a tecnologia para economizar e ganhar previsibilidade nos custos fixos. Ao longo dos anos, o investimento para instalação de painéis solares têm reduzido drasticamente. Assim, permitindo que as pequenas e microempresas tenham acesso a essa fonte de energia limpa e renovável.

Para facilitar ainda mais, muitos estados brasileiros oferecem isenção de ICMS sobre a energia produzida pelo próprio negócio. A chamada "Geração Distribuída", regulamentada pela ANEEL, permite que empresas conectem seus sistemas à rede e recebam créditos na conta, reduzindo o valor pago mês a mês.

Além disso, diversos bancos e financeiras já oferecem condições facilitadas de crédito para as empresas que desejam investir em energia solar. Por fim, o retorno do investimento costuma acontecer entre 5 e 8 anos, dependendo da dimensão do grid montado e do uso de energia elétrica da empresa.

Energia eólica compartilhada

Outra fonte de energia limpa que pode ser utilizada pelas pequenas empresas é a eólica. Muitos empresários acreditam que esse tipo só faz sentido para grandes corporações, mas já existem formas acessíveis de participar do setor.

O nosso país possui uma grande capacidade de produção de energia eólica. Os 890 parques são responsáveis por 25,04 GW de geração elétrica por ano, fornecendo energia para milhões de pessoas e empresas. Atualmente, cooperativas reúnem pequenos empreendedores para adquirir cotas da produção gerada em parques eólicos do Nordeste, que compreende o 85% dos parques existentes no Brasil.

O modelo permite que lojistas, escritórios e até oficinas contratem quantidades fracionadas de energia limpa, sem qualquer necessidade de obras no local, pois os créditos aparecem direto na fatura pela distribuidora.

Com essa solução, muitos conseguem reduzir os custos em relação à tarifa padrão praticada pelas distribuidoras, já que o consumo da fonte renovável é descontado automaticamente do valor final.

Biogás

Produtores ruais, mercados de bairro e estabelecimentos do ramo alimentício encontram no biogás uma forma de economizar, dar destino certo ao resíduo orgânico e até criar uma renda extra.

O investimento inicial para um biodigestor, hoje, gira em torno de R$ 20 mil para sistemas compactos voltados a pequenos volumes de resíduos. O sistema permite transformar restos de alimentos, esterco ou até resíduos de frigoríficos em energia elétrica, ou gás para aquecimento.

Negócios que adotam a tecnologia veem a conta de luz baixar, já que parte do consumo é suprido pela produção própria. Em alguns casos, existe até a possibilidade da venda do excedente para cooperativas ou para a rede, criando uma nova fonte de receita

Compra de energia renovável

Conforme dados divulgados pelo Portal Solar, o Brasil é o 3º país do mundo quando o assunto é energia renovável de todos os tipos, como os que detalhamos anteriormente. Isso faz com que os pequenos empresários brasileiros podem acessar fontes renováveis mesmo sem comprar placas ou instalar qualquer aparelho, por meio da compra dessa energia.

Hoje existem empresas especializadas em comercializar esse tipo de produto, trazendo redução de custos para o empreendedor e, principalmente, redução das emissões geradas pelo negócio.

Lojas, clínicas e salões contratam energia renovável e recebem os certificados de energia limpa, um diferencial importante para alcançar parceiros e clientes que têm uma real preocupação com a sustentabilidade.

A compra é feita por meio de contrato digital e toda a transação ocorre por meio de plataformas das próprias empresas que prestam esse serviço, sem necessidade de adaptações no imóvel. O valor da conta normalmente fica menor e o negócio passa a ser reconhecido pela preocupação ambiental.

Analisando a viabilidade para cada tipo de empresa

Antes de qualquer investimento, é fundamental analisar o perfil do consumo de energia. O ideal é avaliar o gasto médio, horários de maior demanda, espaço físico disponível e as opções viáveis para a região.

Enquanto uma pequena indústria pode se beneficiar mais da instalação de painéis solares, uma loja localizada em área urbana, por exemplo, talvez prefira participar de cooperativas de energia ou buscar contratos no mercado livre.

Ferramentas de diagnóstico desenvolvidas por entidades como o Sebrae oferecem relatórios personalizados. Esses dados mostram as melhores alternativas para cada perfil, detalham o investimento necessário, estimam o tempo de retorno e orientam sobre linhas de crédito disponíveis.

Buscar informação, conversar com outros empresários do setor e estudar casos semelhantes facilita a tomada de decisão.

A transição energética já é um passo obrigatório para manter a competitividade dos pequenos negócios e preservar os recursos naturais. Investir em fontes limpas, analisar alternativas e apostar em práticas de economia diária tornam a empresa mais preparada para os desafios do presente e do futuro.

Um conceito paralelo para ficar atento: Eficiência energética.

A eficiência energética não é a mesma coisa que a transição energética, são temas correlatos. Enquanto a primeira é basicamente produzir mais com menos energia, adotando práticas simples para economizar, a segunda se refere ao que explicamos no início do conteúdo: a mudança do sistema energético baseado em combustíveis fósseis para um que prioriza fontes de energia renováveis.

Adotar eficiência energética é extremamente importante para todos os negócios de forma geral, com objetivo de otimizar resultados e gerar economia, e pode surgir como uma alternativa enquanto o investimento em uma transição energética ainda não é possível. Trocar lâmpadas comuns por modelos de LED, realizar manutenção preventiva em equipamentos, usar ar-condicionado de forma racional e aproveitar melhor a iluminação natural já representam um avanço.

Além disso, treinar a equipe, controlar o uso dos aparelhos e acompanhar de perto o consumo são ações que trazem resultado imediato. Essas medidas não substituem a transição energética, mas ajudam a reduzir custos enquanto a empresa se prepara para mudanças maiores.

O Sebrae desenvolveu uma ferramenta exclusiva para ajudar o empreendedor a entender o perfil de consumo de energia e descobrir quais caminhos se encaixam melhor em cada realidade. O sistema gera um relatório completo, indica oportunidades, aponta investimentos necessários, redução de custos e até sugere alternativas de crédito. Acesse agora mesmo a ferramenta do Sebrae/PE, faça o seu diagnóstico gratuito e veja como transformar o consumo de energia do seu negócio.

Em um cenário onde sustentabilidade e competitividade caminham juntas, a transição energética deixa de ser um diferencial e passa a ser uma exigência para a sobrevivência dos pequenos negócios. Adotar fontes de energia limpa e práticas mais eficientes é uma forma de reduzir custos, atender às novas exigências do mercado e contribuir ativamente com a preservação do planeta. Com planejamento, informação e apoio de instituições como o Sebrae, é possível transformar desafios em oportunidades e conduzir seu negócio rumo a um futuro mais sustentável, inovador e consciente.


O conteúdo foi útil pra você? Sim Não
Obrigado!

Foi um prazer te ajudar :)

FAVORITAR
Botão favoritar
Precisa de ajuda?

Nós temos especialistas prontos para atender você e o seu negócio de forma online e gratuita.

Acesse agora

Posso ajudar?