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Wed Apr 26 23:00:35 BRT 2023
Inovação | INOVAÇÃO
A inteligência artificial chega à indústria de alimentos

Do atendimento ao cliente à criação de novos sabores, a inteligência artificial (IA) está revolucionando mais este setor da economia.

· 18/04/2023 · Atualizado em 26/04/2023
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A indústria de alimentos e bebidas é mais um segmento econômico que vem passando pela revolução da inteligência artificial (IA). A IA está ocupando espaços em várias áreas, do atendimento ao cliente à criação de novos sabores de acordo com o perfil do público, passando pelo desenvolvimento de alimentos inovadores. Isso abre inúmeras oportunidades de negócios.  

Há empresas utilizando a inteligência artificial, por exemplo, para a melhoria da higiene pessoal entre os trabalhadores do setor de alimentos e bebidas (KanKan),na gestão da cadeia de suprimentos (Symphony RetailAI) e no serviço de atendimento, com o Watson, um dos pioneiros da IA. 

Confira outras aplicações da IA na indústria de alimentos e bebidas que já estão em andamento. 

Fórmulas 100% vegetais 

A empresa chilena NotCo, fundada em 2015, desenvolveu o software Giuseppe, que utiliza a IA para elaborar fórmulas de alimentos conhecidos, baseando-se apenas em ingredientes vegetais. Para isso, imita o sabor e a textura dos alimentos a serem replicados. A NotCo já colocou no mercado produtos com versões veganas de maionese (NotMayo) e queijo (NotCheese). O software chamou a atenção do dono da Amazon, Jeff Bezos, que investiu US$ 30 milhões no projeto. 

Uma das vantagens desse uso da IA é que ela pode partir de uma quantidade enorme de matérias-primas cadastradas, algumas até desconhecidas dos pesquisadores. Assim, a chance de se alcançar um produto de excelência também é muito maior. 

Combinações de sabores 

O mesmo raciocínio funciona para a pesquisa de novos sabores e de combinações de sabores. As bases de dados permanentemente atualizadas dos softwares de IA permitem utilizar um número muito maior de ingredientes catalogados, assim como fazer testes em velocidade bem mais acelerada. 

Seguir as preferências do público  

Outro exemplo de emprego da IA no segmento de alimentos e bebidas está no uso de algoritmos genéticos para modelar sabores de acordo com grupos específicos de consumidores. É o que faz o software da Gastrograph AIque considera a faixa etária, classe econômica e etnia, entre outros elementos, para desenvolver sabores personalizados.   

Pesquisas para a internacionalização 

A IA tem sido útil, também, para identificar a possibilidade de que ingredientes naturais de uma determinada região sejam bem aceitos em outras partes do mundo. É o caso da calamansi, uma fruta cítrica muito comum nas Filipinas e que foi “descoberta” como um sabor emergente. Um software do gigante sul-coreano Lotte Confectionery cruzou dados de mais de 80 mil sites e de dez milhões de relatórios de consumidores para lançar produtos à base de calamansi em outros países. Como o bolo “Mon cher calamansi”, apresentado no Japão, e o iogurte com calamansi Pepero, na Coreia do Sul. 

Sprite Cherry 

Mais um exemplo de sucesso no uso de IA no segmento de alimentos e bebidas foi o projeto Coca-Cola Freestyle. Utilizando dados coletados nas cerca de 40 mil vending machines da marca, espalhadas pela América do Norte e Europa, a empresa identificou, a partir de 2009, os sabores favoritos dos consumidores. As máquinas oferecem mais de 150 combinações de bebidas. Cruzando os dados, a Coca-Cola concluiu que uma das combinações favoritas era a de Sprite com o sabor cereja. E decidiu lançar a Sprite Cherry. 

Carne sintética: o futuro  

Mas, o caso mais marcante de uso da IA na indústria de alimentos talvez seja a produção de carne sintética, ou in vitro. Tudo começa com a extração – indolor – de células musculares do boi ou frango. Essas células-tronco são cultivadas em um biorreator com meio de cultura. Microtransportadores são introduzidos nas células cultivadas para que se desenvolvam em fibras musculares mais largas. 

O resultado é a criação de carne com as mesmas propriedades da original, sem sacrificar animais e colaborando com a redução da emissão de gases de efeito estufa. Isso porque a pecuária, via produção de estrume, é um dos grandes responsáveis pela emissão de CO2, agressivo à camada de ozônio que recobre a Terra. 

Pensando bem, será que não é hora de você se aprofundar nas possibilidades que a inteligência artificial abre para o seu negócio no segmento de alimentos e bebidas? 

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