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Mon Nov 07 23:01:44 BRT 2022
Mercado e Vendas | EXPORTAÇÃO
A alta do dólar ajuda a exportação brasileira?

Com a alta do dólar, micro e pequenos empresários podem se beneficiar, já que os produtos brasileiros se tornam mais competitivos no mercado externo.

· 13/10/2022 · Atualizado em 07/11/2022
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A alta do dólar é uma preocupação para as contas domésticas, mas também é uma ótima oportunidade para quem trabalha com exportação ou quer exportar, isso porque o dólar alto aumenta a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional. E engana-se quem pensa que a exportação é apenas para grandes empresários: a competitividade também favorece as MPEs (micro e pequenas empresas) e os pequenos negócios, que também podem ingressar no mercado externo.

A valorização da moeda americana acontece por uma série de fatores que têm a ver tanto com a política internacional quanto com situações internas. No âmbito internacional, a estabilização da economia dos Estados Unidos é um dos motivos que levam à desvalorização de moedas de países emergentes, como o real. 

Isso ocorre porque, para atrair investimentos, os Estados Unidos sobem as taxas de juros e, por ter uma economia mais estável que a de países em desenvolvimento, como o Brasil e a Argentina, por exemplo, investidores acabam preferindo levar seus recursos para lá, tornando o dólar mais forte que o real, o peso ou outras moedas de mercados emergentes.

Por outro lado, questões internas, como a ausência de reformas necessárias (principalmente a fiscal) e uma economia que sofre as consequências da crise, também deixam os investidores mais cautelosos, levando-os a buscar mercados com economia mais sólida. Esse tipo de movimento enfraquece a moeda brasileira ante a norte-americana.

Os impactos da desvalorização

O Brasil é um país com um câmbio muito volátil, isto é, a variação do dólar em relação ao real é muito grande. Na prática, isso significa que a moeda brasileira valoriza e desvaloriza constantemente, mas, no acumulado, existe uma desvalorização considerável, já que, para cada dólar “comprado”, são gastos, em média, R$ 5. Vale lembrar que o dólar já chegou a valer, na primeira metade da década passada, cerca de R$ 2.

Para o mercado interno, o dólar alto é prejudicial, porque o Brasil adquire muita matéria-prima, mas, principalmente, muitos produtos manufaturados que são importados. Essa dinâmica desfavorece a balança comercial, que é a comparação dos dólares que entram na economia brasileira por meio das exportações com os dólares que saem por meio das importações.

Vantagem para quem vende

Por outro lado, a moeda americana valorizada traz vantagens para os exportadores brasileiros. Com o dólar mais alto, os produtos brasileiros vendidos para outros países ficam mais baratos e competitivos no mercado internacional. 

Vamos entender melhor com um exemplo: pense em um exportador que vende sua produção por US$ 1 milhão. Com o dólar valendo R$ 2, na prática, ele recebia R$ 2 milhões por sua transação. Por outro lado, com o dólar a R$ 5, a mesma produção de US$ 1 milhão valeria R$ 5 milhões.

Ou seja, o real desvalorizado acaba se tornando uma vantagem porque permite maior margem de variação de preço na hora da negociação com os compradores.

Por outro lado, também devemos levar em conta que muita matéria-prima acaba sendo importada e, portanto, comprada a um preço mais alto.

Exportar é negócio

Diante da reestruturação da economia norte-americana, muito mais sólida que a brasileira, e das incertezas que sempre acompanham os anos eleitorais, o real deve permanecer desvalorizado perante o dólar.

Esse cenário mantém favorável os negócios para o comércio exterior, que também cresce à medida que o mundo fica cada vez mais globalizado e interligado. 

E você, já tem negócios com players de outros países? Já pensou em entrar para o comércio exterior? O Sebrae tem consultores e capacitações que te preparam para ingressar nessa área de negócios ou para alavancar suas vendas. Conte com a nossa parceria!

 


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