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Thu Apr 06 20:39:26 BRT 2023
Inovação | CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
A importância das redes privativas para a indústria

Com a tecnologia 5G, cresce a adesão das empresas à plataforma de conectividade para o uso específico de uma companhia.

· Atualizado em 06/04/2023
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A entrada do 5G no mercado abre um espaço cada vez maior para as redes privativas das empresas. Mas o que são essas redes privativas? Trata-se de um sistema de conectividade privada para o uso específico de uma companhia, com a possibilidade do uso licenciado do espectro de radiofrequência. Tal sistema permite que a empresa tenha um modelo com alto grau de autonomia para atender às necessidades de cada negócio. 

Esse formato de conexão se contrapõe ou se complementa às redes públicas, oferecidas pelas operadoras móveis, nas quais toda a informação dos milhões de usuários trafega pelo mesmo espectro, o que pode inviabilizar certas operações de níveis críticos. 

Uma rede privativa, por outro lado, estabelece um novo patamar na digitalização das empresas, em que um sistema privativo de conexão suporta atividades que exigem muita velocidade, segurança, baixa latência, disponibilidade e maleabilidade. 

As redes privativas têm expandido sua aplicação em diferentes áreas com projetos de Internet das Coisas (IoT). Dedicadas a casos de uso específicos, essas redes podem ser projetadas e otimizadas de acordo com padrões de área de cobertura, capacidade de rede e volume de dados trafegados. 

Além disso, por não ser acessível ao uso público, esse tipo de rede é mais seguro e não é afetado por alterações repentinas no número de usuários. 

O Relatório da consultoria britânica Rethink Research estima que 11% (1,56 milhão) das estações de 5G instaladas no mundo até 2027 serão utilizadas por redes privativas. Hoje, somente 1.945 estações cumprem essa função, num total de 1,18 milhão de antenas 5G já instaladas. 

No Brasil, o projeto Open Lab 5G WEG/V2COM analisa, do ponto de vista técnico e econômico, a viabilidade de uso de redes privativas 5G na indústria. As implementações de arquiteturas de redes diferentes (uma convencional e uma virtualizada), bem como os testes com antenas e dispositivos 5G em diferentes frequências de onda foram fundamentais para a Anatel ter informações que orientaram o leilão 5G no Brasil. 

Benefícios da rede privativa 

A rede privativa atende a um modelo de negócios que demanda um intenso tráfego de informações de dispositivos conectados via IoT. Este recurso é essencial no processo de coletar, armazenar e processar dados em tempo real para a tomada de decisões e a automação de equipamentos. 

A junção entre IoT, Inteligência Artificial (IA) e Big Data já é possível por meio da conexão pública, mas este formato dificulta operações mais avançadas. Em plantas industriais extensas e complexas, a capacidade oferecida pelas operadoras públicas apresenta limitações quanto ao alcance, latência, segurança e disponibilidade de tráfego.

Com o modelo privativo, especialmente com o 5G, essas questões podem ser solucionadas por essa tecnologia, conforme veremos a seguir: 

  • Priorização de tráfego – ao conectar o ambiente com uma rede privativa, é possível arquitetá-la para priorizar o tráfego de máquinas e equipamentos específicos, possibilitando priorizar operações mais importantes. Sendo mais flexível, tal método pode ser projetado para atender a qualquer tipo de necessidade do negócio.  
  • Alta segurança – as redes públicas trazem riscos de segurança da informação, já que toda a comunicação trafega pelo mesmo espectro. O patamar de aumento de proteção é incomparável nas redes privativas, pois elas usam faixas de radiofrequência exclusivas, licenciadas e padronizadas pelo 3GPP. 
  • Mobilidade em grandes áreas – uma rede privativa pode atingir grandes áreas, em ambientes de negócios extensos, como fazendas e áreas de mineração. É uma ótima alternativa, portanto, para locais em que não é viável a internet por fio.  
  • Flexibilidade na alteração do layout – em linhas de produção, a conectividade via cabo se torna um problema, principalmente quando é necessário fazer alterações no layout – renovação de equipamentos, troca de lugares entre os maquinários etc. O modelo wireless privativo soluciona essa questão. 
  • Maior automação – quanto mais automatizado é um ambiente, mais necessária se torna uma conexão rápida e de baixa latência. Em situações complexas, ter uma rede privativa é a melhor forma de avançar na automação de fábricas. 

Conclusão 

As redes privativas e o 5G oferecem a possibilidade de conectar mais dispositivos e sensores no dia a dia das indústrias; a IoT embutida em dispositivos vestíveis, como smartwatch, pode providenciar dados que vão ajudar os profissionais das indústrias a entender melhor o que acontece no cotidiano dos processos e dos produtos. 

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