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Um bom planejamento exige informação de qualidade. Em tempos de reestruturação mundial, conhecer quais as principais diretrizes que o mercado deve adotar pode fazer a diferença entre o sucesso e a mera sobrevivência. A pesquisa de tendências realizada pela consultoria KPMG pode ser uma forte aliada das empresas de varejo. Saiba o que deve animar os consumidores no ano que está começando agora:

1. Digital, digital, digital

Nunca é demais repetir: o e-commerce é, definitivamente, o "novo normal". A mudança de hábitos que veio para ficar deve ser incorporada de todas as formas e em todos os momentos da jornada do consumidor. Escolher um canal próprio ou aderir a um marketplace é a primeira decisão e, a ela, seguem-se todos os desafios de implantar uma marca como se fosse nova: manter a qualidade, gerir riscos, prevenir fraudes e aumentar a segurança cibernética no consumo pela internet.

2. Segurança cibernética

Reclamações afetam a imagem e o faturamento das empresas. Ao lado da importância de evitar fraudes e reduzir vulnerabilidades, há que investir em sites seguros e que obedeçam às diretrizes LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados. Vale o investimento, até mesmo por ser essencial.

3. Foco no cliente

O cliente tem sempre razão e, mais ainda, lugar marcado no centro dos processos. Adore uma estratégia que envolva aumentar o uso de ferramentas capazes de melhorar a a jornada dos consumidores, desde o momento em que ele pensa em pesquisar por um produto até o pós-venda, depois que a compra foi recebida e já está em uso.

4. Omnichannel

A integração entre os pontos de venda físicos e digitais é uma mudança de abordagem que surgiu a partir da transformação digital e que irá demandar boa parte dos investimentos na área. A marca é uma só, presente em todos os meios, canais e momentos.

5. Transformação digital contínua

Integrar varejo físico, inovar o e-commerce e operar em marketplaces se juntam /às questões tradicionais, como carteira de clientes e oferta de crédito. Esses pontos devem ser reajustados para incorporar o meio digital.

6. Experiência de entrega

A logística de entrega das compras online é um ponto de extrema importância, basta pensar que a Amazon, maior empresa do setor, é uma empresa de logística - e não, como pode parecer a princípio, uma varejista. O tempo da entrega, o processo de rastreamento e comunicação com o cliente são experiências importantes que podem conquistar consumidores exigentes. A pressão é grande e os desafios gigantescos, especialmente em locais afastados de centros urbanos ou dos próprios centros de distribuição.  

7. Maior concorrência

Com a disseminação das vendas por meios digitais, fabricantes e produtores não mais dependem do distribuidor, e o intermediário tem que ser relevante em vários sentidos. Esses vão desde a cartela de ofertas à experiência.

8. Formas de investimento

Atrair e gerar capital continuam sendo imprescindíveis, e novas fontes como aquisições de negócios complementares e busca por novos investidores podem ser movimentos necessários.

9. ESG

A sustentabilidade ganha importância cada vez maior, algo que já vinha forte mas a pandemia fez acentuar. A sigla ESG, referente à adoção de práticas ambientais, sociais e de governança, representa as mesmas ações sustentáveis de sempre, porém enxergadas pelos olhos do mercado. Assim, deve ser englobada pelo varejo, envolvendo desde parceiros e fornecedores até os clientes finais, ou seja, toda a cadeia de valor dos produtos vendidos.

10. Eficiência

A tecnologia é uma ferramenta importante para atender a questões regulatórias e tributárias. Importante destacar que, para a consultoria KPMG, o processo de incorporar a tecnologia para ganhar eficiência tem acontecido de forma mais vagarosa do que o desejável e necessário.

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