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Thu Feb 03 20:39:20 BRT 2022
Inovação | INOVAÇÃO EM NEGÓCIOS DIGITAIS
Viajar no novo normal será consciente, tecnológico, local e autêntico

Viagem como experiência, destinos mais próximos, home office em qualquer destino e um consumidor conectado são atributos do setor daqui em diante

· Atualizado em 03/02/2022
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A pandemia de covid-19 trouxe mudanças a todos os setores da sociedade e hábitos de consumo mas, curiosamente, muitos dos novos hábitos são tendências que já vinham se mostrando, timidamente, e foram consolidadas pelo período de isolamento social. O turismo, sem dúvida, foi dos setores mais afetados, tendo sofrido impacto profundo não apenas da quarentena forçada que segurou viajantes em casa, mas também do medo de interação entre as pessoas e do cancelamento de feriados icônicos. Quem poderia imaginar um ano sem carnaval, São João e outras datas festivas? Quem dirá dois anos completos, sem a alegria do encontro que é a marca registrada do nosso país?

Felizmente, parece que o “novo normal” está chegando e, melhor ainda, traz boas novas ao setor de viagens. As pessoas mudaram a forma de ver o mundo, relacionarem entre si e, especialmente, projetarem um futuro. Traduzindo, o senso de propósito é o que melhor define as buscas pessoais e coletivas no pós-pandemia. E isso abrange todos os tipos de negócios mas, especialmente, a forma de se mover no mundo. 

Turismo como experiência

Valores como sustentabilidade ambiental e a percepção de que toda ação pode, e deve, ser pautada pela ética levam pessoas a buscarem locais de lazer que signifiquem algo para elas, não apenas um recanto tranquilo ou animado, conforme o gosto do freguês, para passar os dias de férias. E a busca por opções saudáveis, desnecessário dizer, se torna algo inegociável. Assim, as viagens no “novo normal” serão mais conscientes, tecnológicas, locais e focadas em experiências autênticas.

Busca por destinos mais próximos

A busca por destinos mais próximos de casa é muito simples de ser explicada. Começou ainda durante a pandemia, com as pessoas buscando o conforto de locais agradáveis mas sem exposição desnecessária a transportes coletivos, muitas vezes repletos de possíveis transmissores da covid e, também importante, tornados mais caros pela baixa procura durante a pandemia. Assim, locais possíveis de serem alcançados por carro se tornaram uma escolha óbvia. Dessa forma, as pessoas passaram a conhecer lugares nunca antes explorados, embora de fácil acesso e, por outro lado, esses destinos se equiparam para melhor receber o novo público viajante. Até mesmo o turismo de luxo se tornou mais local do que no passado.   

Ao lado da pandemia, a moeda nacional desvalorizada tornou bastante difícil planejar viagens internacionais. Outro ponto a favor do turismo doméstico é o fato do Brasil ser repleto de belezas naturais. Todos os estados do país têm, perto e fácil de chegar, praias, cachoeiras, parques, montanhas ou trilhas – atrações ao ar livres nas quais é possível se divertir, relaxar dos tempos difíceis que a pandemia criou e, ainda, manter um distanciamento seguro de pessoas desconhecidas. Quanto às conhecidas, a tendência dominante têm sido de viagens em família ou, no máximo, grupos pequenos formados pelos amigos mais íntimos. 

O digital é irreversível

A transformação digital da rede hoteleira e de hospedagem doméstica é outra tendência que chegou para ficar. As reservas e contratações de passeio se tornaram digitalizadas, e os viajantes que, até outro dia, procuravam apenas dicas de passeios e informações turísticas, agora querem saber todos os detalhes, desde política de preços até condições de cancelamento ou remarcação de datas. Esse ponto, a flexibilidade, é um forte atrativo a mais e não deve ser negligenciado pelos prestadores de serviços. Em um momento de incertezas, os consumidores querem poder exercer seus direitos de escolha. Nessa mesma direção, querem resolver destinos e detalhes sem tanta antecedência quanto no passado. O planejamento não conta mais com a antecedência de antigamente, embora esse seja um comportamento que pode não se tornar perene.

O home office pode ser em qualquer lugar (do mundo)

A “nova viagem” incorpora, também, o trabalho híbrido. O teletrabalho ou trabalho remoto e o home office são heranças da covid e podem ser exercidos em pousadas, hotéis ou casas alugadas. Aliás, o setor hoteleiro precisa entender a diferença entre esses termos.  

O teletrabalho ou trabalho remoto é aquele normalmente exercido a distância. Para ser bem realizado, demanda recursos que permitam a mobilidade de compromissos: computadores, smartphones e outros dispositivos conectados à internet.

Mesmo antes da pandemia, muita gente trabalhava de espaços públicos ou de casa. Cafés, livrarias, salas de coworking e espaços em shopping - além de hoteis e pousadas - são perfeitos exemplos de estruturas móveis. Já o home office é a tradução de “escritório em casa”, portanto mais limitado ao espaço doméstico e, na especificidade da pandemia, a princípio com a duração de um determinado tempo. Com a permanência prolongada da covid e, não menos impactante, a percepção de que trabalhar longe do escritório pode ser mais eficiente e econômico, para não dizer mais prazeroso, o provisório se estendeu pelo tempo e se tornou um caminho sem retorno do pós-pandemia.  

Uma das mudanças trazidas pela adoção do home office, que aos poucos se tornou teletrabalho ou trabalho à distância e, agora, caminha para o híbrido, é a consolidação do nomadismo digital. Esse, o nômade, trabalha de casa, da praia, do campo, do hotel - de qualquer local, desde que possa contar com uma conexão à internet estável e de boa qualidade. 

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Conecte-se

Quem tem um estabelecimento de turismo em um local agradável tem que preparar tomadas, luzes e conexão de internet e, na sequência, ajustar a mensagem incorporando um novo termo: bleisure (de “business” + “leisure”, viagens de negócios e lazer juntas). Se a comunicação ainda não está perto de 100% digitalizada, o negócio já está defasado. O marketing online é indispensável nos tempos do pós-pandemia, andando de braços dados com bem-estar, sustentabilidade e consumo responsável. 

Se o seu negócio de turismo ainda se limita a uma bela paisagem e bom atendimento, incorpore o conceito de conforto da terceira década do século XXI: qualidade e segurança. O Sebrae oferece bons cursos online para incorporar o marketing digital aos seus negócios. E, por falar em bela paisagem, é óbvio que não pode faltar um perfil vendedor no Instagram.

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