Desde o início da pandemia esses segmentos têm se destacado no e-commerce

Com a pandemia, a transformação digital deu um salto de muitos anos em poucos meses, pois essa se mostrou a única alternativa possível para estancar a abrupta queda nas vendas físicas no varejo em todos os setores. Segundo pesquisa do Índice de Performance do Varejo em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, no acumulado de 2020, a quantidade de visitas em lojas físicas caiu 40,12% na comparação com 2019, em todo o país. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) 75 mil estabelecimentos comerciais com vínculos empregatícios fecharam as portas no Brasil em 2020.
No entanto, como mostram diversos indicadores, a iniciativa do varejo em investir no e-commerce, ou comércio eletrônico, foi assertiva e rápida, e devolveu ao comerciante boa parte do faturamento perdido nas vendas físicas.
Segundo pesquisa realizada pela Neotrust com os dados de compra, o e-commerce brasileiro registrou faturamento recorde de R$ 161 bilhões em 2021, uma alta de 27% em relação a 2020. Entre os produtos mais vendidos entre março de 2020 e março de 2021, estão os das categorias Moda e Acessórios, com 19% das vendas, e Beleza, Perfumaria e Saúde com 14,7%. Essas categorias permanecem no topo desde o começo da pandemia, como mostra outro relatório realizado pela Ebit, que mede a reputação das lojas virtuais por meio de pesquisas com consumidores reais. Em 2019, de acordo com a 40ª edição do Webshoppers, as categorias de Acessórios de Moda e Moda, e Cosméticos e Perfumaria foram responsáveis, cada uma, por 18% do total de pedidos realizados pela internet em 2019, seguido pelo setor de alimentos e bebidas.
Entre outras, uma das estratégias digitais que mais tem chamado a atenção de comerciantes é o live commerce, um modelo de vendas em que vendedores e influenciadores digitais apresentam produtos em transmissões ao vivo pela internet. A vantagem é que vendedor e consumidor interagem ao mesmo tempo e no mesmo lugar virtual, gerando maior proximidade que pode resultar em maior engajamento e maior conversão, ou seja, em compra. Nesse formato, as marcas podem ir ajustando a venda conforme o retorno imediato do público, identificando quais pontos agilizam ou dificultam determinada venda.
Em todo o mundo, é cada vez mais comum ver marcas conhecidas apostando no live commerce, e no Brasil, C&A, Americanas, Mercado Livre, Submarino, entre outras aderiram à venda ao vivo.
Para conhecer mais sobre como surgiu o live commerce acesse essa matéria:
Se você se interessou pelo tema, no Sebrae você descobre que fazer live commerce é mais simples do que se imagina e que qualquer tipo de empreendimento pode apostar nesse método:
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