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Mercado e Vendas | ANÁLISE DE TENDÊNCIA
Automobilismo esportivo: corra para aproveitar as oportunidades

Corridas de carros oferecem oportunidades únicas para o mercado de turismo. O automobilismo esportivo está em alta.

· 30/01/2023 · Atualizado em 08/02/2023
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Para os amantes do esporte, as corridas de carros são pura emoção. Já para os empreendedores do mercado do turismo, os eventos de automobilismo esportivo são uma oportunidade imperdível de fazer ótimos negócios. Os campeonatos atraem turistas do Brasil e do mundo todo, beneficiando uma boa parcela da rede hoteleira, assim como empresas de organização de eventos, empreendedores da área de alimentos e bebidas, entre muitos outros setores da economia.

A Turismo Nacional, inicialmente denominada como Campeonato Brasileiro de Turismo 1600, foi criada em 2017 para substituir o Festival Brasileiro de Turismo Nacional. Realizado uma vez por ano e reunindo os principais pilotos dos campeonatos regionais, o título era decidido após três provas. Essa categoria é uma das raízes do automobilismo, a base da pirâmide das categorias de turismo. Sempre atraiu grande interesse de pilotos e de apaixonados pelo esporte, com enorme importância para o desenvolvimento dos pilotos de turismo.

Inspirada também pelo Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos (Copa Shell), disputado entre 1983 e 1994 na sua primeira fase, e também pelo Turismo Nacional Argentino, ambas as categorias conhecidas pelas disputas acirradas, com grids com mais de 50 carros e financeiramente acessível, a competição Turismo Nacional foi criada com a missão de reviver o que até hoje é considerado como o verdadeiro Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos. Disputada com carros 1.6 fabricados no Mercosul, exatamente iguais aos encontrados nas ruas, apenas com modificações. Visando à melhor performance e maior segurança, a Turismo Nacional objetiva que tanto o consumidor quanto os apaixonados por automobilismo tenham o prazer de prestigiar e torcer por sua montadora favorita, acompanhando a disputa de carros iguais aos seus.

Foi em 2018, já com os regulamentos unificados e com um projeto para a renovação do grid, que o campeonato passou a se chamar Turismo Nacional e contar com uma divisão de “classes” para os carros:

  • Classe 1: Carros novos com menos de três anos de mercado;
  • Classe 2: Carros mais antigos, com mais de três anos de mercado.

E, também, de categorias para os pilotos (conforme cédula desportiva, experiência e currículo):

  • Categoria B: (Cédula desportiva PGC-B ou PC) – pilotos iniciantes e com menor experiência;
  • Categoria A: (PGC-A ou PGC-B) – pilotos com mais experiência que os da categoria B.

Automobilismo esportivo, um setor que só cresce no Brasil

Em 2020, com o entusiasmo generalizado de montar carros mais modernos, a Classe 2 deixou de existir, influenciando, ainda, os campeonatos regionais a renovarem suas frotas. A média de 39 carros de 2019 passou para 55 carros em 2020, ou seja, em plena pandemia.

Em 2021, uma nova história começa a ser escrita, novamente com o apoio da Confederação Brasileira de Automobilismo. Graças ao seu presidente, Giovanni Guerra, houve a incorporação da Turismo Nacional pela Vicar, organizadora da Stock Car, fazendo parte do maior evento do automobilismo brasileiro. Já na 1ª etapa, realizada em Interlagos, foram 66 carros, de 10 marcas e 15 modelos diferentes. Participaram 77 pilotos de 12 estados do Brasil.

As marcas presentes no evento foram Volkswagen, Fiat, Chevrolet, Ford, Peugeot, Citroën, Hyundai, Toyota, Renault e Nissan, com os modelos de carros Onix, Mobi, New Ka, Uno, Argo, 208, C3, HB20, Etios, New Onix, March, Sandero e Kwid.

No ano de 2021, o Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1 teve um impacto econômico total de R$ 959,5 milhões, segundo um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) feito em parceria com o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), ligado à Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo. Para esse ano, a previsão é de um aumento de mais de 20%, chegando a um impacto econômico total de R$ 1,2 bilhão, gerando cerca de 10 mil empregos diretos e indiretos. Os dados levam em consideração a organização, ação dos patrocinadores, ativação da marca, transmissão e mídia, além do público presente no GP.

Durante o evento, os hotéis de São Paulo registraram, em média, 84,3% de ocupação e gerando aproximadamente 9,6 mil postos de trabalho na capital nos três dias de Grande Prêmio de Fórmula 1. Os números econômicos são os maiores já registrados na história da prova na capital paulista, de acordo com o relatório do núcleo de pesquisa e inteligência de mercado da SPTuris, o Observatório de Turismo e Eventos (OTE).

Além do incremento imediato da economia local, um evento desse porte gera um ganho de imagem para o Brasil em todo o mundo. O valor de exposição projetado para São Paulo a partir do Grande Prêmio de Fórmula 1 foi de US$ 302 milhões, ou mais de R$ 1,5 bilhão.

É fato que temos eventos automobilísticos de menor porte ao longo de todo o ano em várias regiões do país, mas o Brasil tem condições de realizar diversos outros grandes eventos de força mundial.

É um processo em que todos ganham: os organizadores podem investir, o público aproveita bons eventos, os trabalhadores conseguem empregos e o governo arrecada mais impostos, que voltam em benefício de toda a sociedade.

Pronto para aproveitar todo o potencial dos eventos automobilísticos para ter bons lucros? Então prepare-se que vai ser dada a largada!

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