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Wed Dec 21 10:45:36 BRT 2022
Mercado e Vendas | PRODUTO
Biodiversidade amazônica transforma setor de cosméticos

Bioeconomia propõe exploração sustentável de insumos amazônicos para criar modelo de produção de cosméticos que impacta positivamente a natureza e a comunidade.

· Atualizado em 21/12/2022
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A Amazônia possui a maior biodiversidade do mundo e abriga 300 espécies diferentes de árvores por hectare. Toda essa riqueza seduz o exigente mercado de cosméticos, pautado pela eficácia e uso sustentável desses recursos. 

Apesar de os altos custos de exploração e do retorno estarem distantes, as possibilidades de novos negócios e o potencial das regiões produtoras motivam empresas nacionais e multinacionais a investir na região.

Esse é o conceito de bioeconomia, que propõe um novo modelo de produção baseado na oferta de soluções sustentáveis. A ideia é aliar os recursos naturais e os sistemas biológicos a novas tecnologias, para criar soluções mais sustentáveis, que gerem impactos positivos não apenas na natureza, como nas comunidades envolvidas e na sociedade.  

Ciência, tecnologia e inovação têm um papel fundamental na bioeconomia, promovendo o desenvolvimento econômico a partir de insumos amazônicos, gerando riqueza, resolvendo grandes problemas da sociedade e das indústrias, criando novos produtos e processos e, sobretudo, preservando a floresta.

Cosmetologia de alta performance

Produtos feitos com ingredientes nativos da Floresta Amazônica se revelam ferramentas importantes para o mercado mundial de skincare de alta performance. Ativos encontrados na vegetação local já fazem sucesso em óleos e manteigas protetores e hidratantes. 

A cosmetologia de alta performance, com processos sustentáveis de extração, investiga, ainda, a potência de frutas, frutos, sementes e plantas amazônicos capazes de reduzir manchas, uniformizar a cor, combater flacidez, estrias, infecções e até mesmo aumentar a proteção contra os raios ultravioleta. Os ingredientes naturais são mais saudáveis e muito aromáticos.  

Extração sustentável

Geralmente envasados em frascos de cor âmbar que os protegem da luz, os cosméticos naturais não precisam de conservantes e duram bastante. Um dos desafios atuais da cosmetologia natural é fazer com que esses produtos se tornem mais biodisponíveis, ou seja, ainda mais úteis ao organismo, por meio da biotecnologia verde. E para garantir a preservação das árvores e das plantas das quais recolhem os ativos, a saída é o extrativismo vegetal sustentável. 

A Amazônia tem visto nascer startups com foco em atividades sustentáveis, baseadas em produtos e projetos locais. Este ano, pesquisadores da multinacional Dow concluíram o mapeamento da biodiversidade e diagnóstico social de comunidades do município de Breu Branco, no Pará, para a implementação do Projeto Ybá: Conservação que Transforma.

A iniciativa, lançada em maio de 2021, é realizada em colaboração com o Instituto Peabiru e The Nature Conservancy (TNC) e capacita moradores da região para a construção de uma cadeia produtiva de bioeconomia, por meio do manejo e extração sustentável dos bioativos da região. Com um investimento de R$ 1 milhão, a iniciativa contribui para o aumento da renda familiar na comunidade, além de conservar a floresta tropical.

Durante o mapeamento de 38 mil hectares da biodiversidade local, o Instituto Peabiru identificou 17 espécies vegetais de interesse comercial para a indústria cosmética e farmacêutica, sendo quatro de interesse da Natura, principal parceira comercial do projeto. A marca irá negociar a andiroba para a produção do óleo usado em seus cosméticos. A empresa também contribui para a capacitação técnica da comunidade, promovendo a troca de experiência com cooperativas que já são suas fornecedoras de bioativos.

A Chemyunion é uma multinacional que exporta produtos oriundos da biodiversidade amazônica para o mercado norte-americano, asiático, além de alguns países da América Latina. Entre outros itens, a empresa, que comercializa óleos amazônicos desde 1999, fabrica manteiga de cupuaçu, manteigas de palmeiras do gênero Astrocaryum, óleo de castanha do Brasil, óleo da polpa do buriti, óleo de pequi e óleo de andiroba.

Outro exemplo é a startup Biozer, que usa óleos extraídos de árvores e plantas da Amazônia na produção de óleos fitoterápicos, cremes e, em breve, gel, espuma para limpeza facial e suplemento alimentar de frutas da região, todos com a marca Simbioze Amazônica, criada pela empresa.

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