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Inovação | GESTÃO DE PRODUTO (INOVAÇÃO)
Carros voadores: a revolução está no ar

Os eVTOLs, ou carros voadores, chegaram para revolucionar o mercado. E o Brasil pode estar na linha de frente da inovação.

· 04/04/2023 · Atualizado em 07/05/2023
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A família Jetson, que nos desenhos animados vivia no futuro, deslocava-se em carros voadores. Esse futuro chegou, e os eVTOLs (do inglês electric vertical take-off and landing, veículos elétricos de decolagem e pouso verticais), ou carros voadores, já estão em testes, fazendo os automóveis tradicionais lembrarem o modelo da família Flintstone, movidos a pés humanos, também nos desenhos animados. 

Na verdade, os eVTOLs ainda não são carros voadores, mas uma combinação entre helicópteros e drones de grande porte. São indicados principalmente para distâncias curtas e, pelo menos por enquanto, demandam pilotos. Suas aplicações incluem principalmente o transporte de cargas, táxi aéreo, assistência médica, delivery de produtos de alto valor agregado, finalidades militares, agropecuária e controle ambiental.  

Os carros voadores não substituem os helicópteros, principalmente em distâncias mais longas. Mas, apresentam grandes vantagens em relação a eles.  

Para começar, são movidos a energia elétrica, o que gera muito menos impacto ambiental, já que não emitem gases que contribuem para o efeito estufa. Os eVTOLs, que certamente ganharão um apelido mais popular em breve, também utilizam mais motores – até dez, diante dos dois rotores dos helicópteros tradicionais. E isso lhes garante maior segurança frente a eventuais falhas. 

Outra característica importante dos eVTOLs é a flexibilidade. Alguns modelos têm asas retráteis; outros, asas convencionais, e há aqueles que não as utilizam. Sua tecnologia evolui em paralelo a pesquisas em duas áreas que também estão em evolução acelerada: os drones e as energias renováveis. Assim, os carros voadores deverão ser aperfeiçoados rapidamente.  

Essas vantagens estão fazendo com que pesos pesados da indústria aeroespacial e automotiva – nos Estados Unidos, Alemanha, China, Holanda, Israel e outros países – se mobilizem rapidamente para dominar a nova tecnologia. Toyota, Hyundai, Airbus, Dell e Honda, entre muitas outras empresas, já estão no caminho. E há uma verdadeira corrida no mercado para obter a primeira certificação de voo de um eVTOL. 

O Brasil está em excelente posição por conta da Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, que atua em parceria com a aeroespacial francesa Thales. Os primeiros modelos da Eve já estão em testes e um deles fez em 15 minutos o percurso entre o aeroporto do Galeão e a Barra da Tijuca que, de carro, dependendo do horário, pode levar até 1h30. O custo estimado por pessoa foi de R$ 150, mais baixo do que o valor cobrado por táxis ou aplicativos de transporte. A Eve calcula que seu primeiro modelo deverá estar voando comercialmente em 2026. 

Em 2022, a Eve firmou um acordo com a Faharia Aviation, subsidiária da Kenya Airways, que inclui o fornecimento de até 40 eVTOLs para o transporte de cargas até 2026. E, segundo a empresa brasileira, até 2035, o Rio de Janeiro deve contar com 245 eVTOLs, cobrindo mais de cem rotas diferentes. 

A empresa aérea brasileira Gol firmou contrato com a irlandesa Avolon para a aquisição de até 250 eVTOLs até 2025. Outra empresa de transporte aéreo, a Azul, tem um acordo com a alemã Lilium para a instalação de uma malha nacional de abastecimento de carros voadores 

Mercado milionário 

Estima-se que o mercado mundial de eVTOLs tenha alcançado US$ 5,41 bilhões em 2021. De acordo com um estudo da Fortune Business Insights, ele deve crescer pelo menos 23% ao ano, alcançando US$ 23,21 bilhões em 2028. Outro estudo, do Banco Santander, vai mais longe e avalia que o mercado global de carros voadores deve bater em US$ 102 bilhões em 2040, podendo dobrar na década seguinte. 

Mas, ainda há uma longa trajetória até que os carros voadores se tornem habituais nos céus do Brasil e do mundo. É preciso estabelecer normas técnicas e sistemas de controle do tráfego aéreo, para que não haja conflito entre os modais já existentes. 

Também será necessário instalar uma rede de pontos de embarque e desembarque, que já são conhecidos como VertPorts. E, ainda, malhas de abastecimento para os veículos elétricos.  

Seja como for, o sonho dos desenhistas dos Jetsons está a um passo de tornar-se realidade. Agora é a sua vez de sonhar e imaginar como os carros voadores podem auxiliar em seu negócio. Bem-vindo (a) ao futuro! 

Saiba mais:

O Brasil tornou-se referência em carros voadores

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