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Mon Feb 13 11:34:40 BRT 2023
Inovação | SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Cibersegurança e a transformação digital no setor de energia

Implementar políticas de segurança digital é fundamental para garantir os serviços no setor de energia e a proteção de informações suas e de seus clientes.

· Atualizado em 13/02/2023
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Neste artigo, falaremos sobre a importância e necessidade de as empresas do setor de energia elétrica implantarem políticas de segurança cibernética,a chamada cibersegurança. Dados da União Internacional de Telecomunicações mostram que o Brasil ocupa a posição de 70º país colocado no índice de segurança cibernética e que é o segundo que mais recebe ataques virtuais no mundo.

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os riscos relacionados à segurança cibernética incluem interrupções no suprimento de energia, inviabilização de operações técnicas e perda de dados da empresa.

Vale lembrar que em 2021, a Aneel aprovou a resolução normativa 964/2021, que dispõe sobre a política de segurança cibernética a ser adotada pelos agentes do setor.

Vivemos em um mundo globalizado e absolutamente digital. Assim, a exemplo do que aconteceu na grande maioria das empresas, a digitalização dos processos para geração, transmissão e distribuição de energia elétrica cresceu de forma considerável nos últimos anos. Esse processo faz parte de um dos três D’s de energia que propõe que a atuação do setor elétrico seja mais descentralizada, descarbonizada e digitalizada. No entanto, à medida que essas inovações são implantadas, as preocupações com a cibersegurança devem ser prioridade para essas empresas. 

Com a aplicação de redes inteligentes, tecnologia 5G e dispositivos de internet das coisas no campo de energia, os cibercriminosos realizam diariamente ataques virtuais que comprometem todo o ciberespaço dessas organizações.

A pesquisa The Cyber Priority: uncover the state of cyber security in the energy sector in 2022 (o estado da segurança cibernética no setor de energia), apresentada na Cyber Security Summit Brasil 2022, conferência global que reuniu experts da cibersegurança em São Paulo, entre os dias 28 e 29 de setembro deste ano, mostrou que cerca de 85% dos executivos consideram provável que operações sejam desligadas por ataques cibernéticos e 84% temem danos a ativos e infraestrutura.

De acordo com especialistas, os riscos no setor de energia se voltam para ataques nos domínios corporativos de tecnologia da informação (TI) e tecnologia operacional (TO). As ameaças de TI são as mais comuns e afetam os sistemas de gestão empresarial, como sistemas internos, comerciais e de cadastro de consumidores.

Os ataques TO são mais específicos, pois têm o objetivo de interromper as operações de uma empresa e atingir os equipamentos que controlam a produção, transmissão e distribuição de energia. Esses ataques, além de interromperem o fornecimento de energia por longos períodos de tempo, podem até causar acidentes e mortes, por falhas de equipamentos ou falta de energia em locais como hospitais.

Ou seja, empresas que ainda lidam com cibersegurança em segundo plano estão fadadas a colocar em risco a proteção de suas transações, sistemas e comprometer a saúde de sua produtividade. Apostando em cibersegurança, as empresas não protegem apenas os seus ativos, mas preservam também seus clientes e agregam valor aos seus produtos e serviços. Além disso, conseguem também manter compliance com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Preocupação aumentou após invasão da Ucrânia

A preocupação com a vulnerabilidade a ameaças ao setor de energia aumentou após a invasão da Ucrânia pela Rússia. Cerca de 67% dos profissionais de energia do mundo alegam que ataques cibernéticos recentes no setor levaram suas organizações a fazerem grandes mudanças em suas estratégias de segurança e sistemas.

Vale lembrar que o primeiro ataque cibernético no setor elétrico bem-sucedido foi contra a distribuidora de eletricidade Kyivoblenergo, justamente na Ucrânia, em dezembro de 2015. Em 2017, nos Estados Unidos, hackers tentaram invadir distribuidoras de energia, incluindo uma usina nuclear. Já no Brasil, o grupo do Setor Elétrico Brasileiro (SEB) foi alvo de ransomware por hackers em 2020.

Cibersegurança para o setor elétrico

As empresas que buscam investir em segurança cibernética precisam ir além do uso de ferramentas tecnológicas e implantar boas práticas de governança. Para garantir isso, o setor elétrico ainda conta com recursos de P&D Aneel, programa de editais da Agência Nacional de Energia Elétrica, que fomentam a pesquisa e o desenvolvimento.

Essa iniciativa da Aneel pode ser utilizada pelas empresas para desenvolver soluções que são mais apropriadas para a área e as necessidades das instituições.

 

Veja abaixo algumas medidas que podem ajudar a reforçar a cibersegurança no setor elétrico

Zero trust: este modelo de segurança digital propõe esquemas rígidos por meio de autenticação. Assim, a solução garante que apenas usuários e dispositivos devidamente autorizados possam acessar determinados dados e sistemas da empresa.

Criptografia de dados: a criptografia de dados envolve a codificação de dados de forma que o conteúdo da informação não possa ser decifrado por indivíduos não autorizados. Portanto, para descriptografar os dados contidos nesta comunicação e acessar o material relacionado, é necessária a chave.

Blockchain: trata-se de um banco de dados distribuído que registra transações permanentemente e pode provar crimes digitais. A ferramenta garante não só a segurança dos dados, mas também integridade e disponibilidade, trazendo confiança aos processos e automação.

Para saber mais sobre novas tecnologias e mercado energético, você também pode ler os textos abaixo no Portal do Sebrae.

Novas tecnologias no mercado energético

Cidades inteligentes ajudam os negócios

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