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Mon Mar 06 21:26:33 BRT 2023
Inovação | INICIATIVA SUSTENTÁVEL
COP27 trouxe soluções para reduzir a emissão de carbono na construção

A construção civil é responsável por 23% da emissão de carbono na atmosfera e foi ponto de preocupação na COP27, que busca soluções para emergência climática.

· 27/01/2023 · Atualizado em 06/03/2023
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Ampliar a sustentabilidade na construção civil por meio da redução das emissões de carbono e pela facilitação do acesso a habitações verdes são os principais desafios para o setor nos próximos anos, de acordo com a Conferência das Partes das Nações Unidas de 2022, conhecida como COP27.

O evento ocorreu de 6 a 18 de novembro no Egito e reuniu 35 mil representantes de 190 países, para debater formas enérgicas e emergenciais para frear o aquecimento global. 

Segundo levantamento apresentado na COP27, as emissões de carbono nos canteiros de obras tiveram alta de 5% em 2021 sobre 2020, resultado que é também 2% maior do que o teto registrado em 2019, antes da pandemia da covid-19.

Com uma meta de descarbonização até 2050, o setor deve descumprir as promessas de sustentabilidade na construção. 

Emissões duradouras 

A metade de todas as emissões ocorrem durante a vida de uma edificação pelo carbono incorporado, que são os gases gerados no transporte de materiais e no processo de construção.

Dessa forma, as Nações Unidas anunciaram o programa Clean Construction Accelerator (Acelerador de Construção Limpa, em tradução livre do inglês), com ações para cortar em 50% a produção de gases do efeito estufa. 

O setor de construção provoca mais de 23% das emissões de gases do efeito estufa no mundo e consome mais de 30% dos recursos globais. Os números são da C40 Cities, rede com quase 100 prefeitos das principais cidades mundiais, que busca soluções conjuntas para enfrentar a crise climática e defende o Clean Construction Accelerator.

Arquitetura verde 

No fórum da COP27, os representantes dos países também discutiram soluções de arquitetura sustentável, para buscar efeitos de carbono zero em edifícios e facilitar o acesso de populações vulneráveis a moradias seguras e decentes, já que cerca de 2 bilhões de pessoas vivem em assentamentos informais e sujeitos a intempéries climáticas.

Vale citar como exemplo o premiado projeto sustentável de Bahariya Village, a 450 km do Cairo, no Egito. Liderado pela arquiteta Sarah El Battouty, o complexo ecológico foi erguido em blocos de concreto a partir de resíduos de construção reciclados, para até 150 trabalhadores agrícolas e familiares, no deserto ocidental do país.

Edifícios 

As moradias tem design de forma a gerar um esfriamento natural nos ambientes internos, também baseado no estudo de fluxos de ar natural e de luz solar na região. Ainda, a fundação é elevada, o que gera distância do piso para a o calor da terra e reduz temperaturas internas em até 10ºC.

Outros exemplos, chineses, são edifícios com jardins verticais ou uso de plantas trepadeiras, além de geração de energia limpa, por exemplo, por placas solares. É uma forma de reduzir o consumo de eletricidade e também a temperatura interna das residências.

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