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Mercado e Vendas | ANÁLISE DE TENDÊNCIA
Descubra as belezas do Jalapão

Região do cerrado brasileiro localizada no Tocantins tem atrações de turismo ecológico e turismo de base comunitária (TBC).

· Atualizado em 20/03/2023
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Nos últimos anos, o Jalapão vem se tornando uma das regiões turísticas mais procuradas do Brasil. O nome Jalapão originou-se da planta Jalapa do Brasil, espécie do gênero Ipomea purga Hayne, popularmente conhecida como batata de purga, que tem várias propriedades medicinais. 

Localizado no cerrado brasileiro, no extremo leste do estado de Tocantins e fazendo divisa com a Bahia, Maranhão e Piauí, o Jalapão tem uma área total de 34 mil km² e é considerado um dos maiores blocos de vegetação nativa remanescente do Brasil.   

A região do Jalapão engloba diferentes áreas de preservação, entre elas o Parque Estadual do Jalapão. Fundado em 2001 e com uma área de 1,5 mil km², o parque recebe cerca de 50 mil turistas por ano, oferecendo uma experiência de ecoturismo, com rafting e trekking e as belezas únicas dos fervedouros, fenômeno que ocorre quase que exclusivamente por lá. 

O Jalapão é formado por 15 pequenos municípios, sendo que Mateiros, Novo Acordo, Ponte Alta e São Félix concentram os principais pontos turísticos e roteiros da região. A 300 km de Palmas, capital de Tocantins, Mateiros é a cidade-base para quem visita o Jalapão. 

Além desses pequenos municípios, existem diversas comunidades rurais e quilombos que têm no turismo e na produção de alimentos sua maior fonte de renda. Esses quilombos estão inseridos no conceito de turismo de base comunitária (TBC), cujo objetivo é valorizar o modo de ser e o protagonismo de povos e comunidades tradicionais. 

Os quilombos são comunidades formadas por remanescentes de fugitivos da escravidão no Brasil – os quilombolas – e que remontam ao Período Colonial. O quilombo era uma das formas de resistência ao sistema escravocrata dessas populações. Mesmo após abolição da escravidão, em 1888, os quilombolas continuaram a existir mas foram, por muito tempo, negligenciadas pelo poder público. Hoje, quilombos e quilombolas são considerados grandes símbolos de resistência da História do Brasil. 

Localizado na região de Mateiros, o quilombo da Comunidade Mumbuca tornou-se conhecida por ser o pioneiro no extrativismo do capim dourado. Sua inovação em costurá-lo dessa forma deu origem a lindas peças de artesanato. A designação “capim dourado” foi criada no ano 2000, quando foi fundada a Associação da Comunidade Mumbuca. O nome foi escolhido devido ao brilho do capim típico encontrado somente na região do Jalapão, que lembra o ouro amarelo. Antigamente, este tipo de capim era denominado “capim de vereda”. 

Mumbuca, por sua vez, é o nome de uma abelha da região, cujo mel é usado para fins medicinais. Os fundadores do povoado de Mumbuca eram pessoas negras escravizadas que buscavam a liberdade fugindo da Bahia e do Piauí durante a seca, lá encontrando abrigo e alimento para viver.  

Principais atividades de TBC no Quilombo Mumbuca 

  • Oficina de costura em Capim Dourado – Permite conhecer os processos de costura das artesãs que transformam o capim dourado em lindas biojóias e acessórios. 
  • Trilha Nativa saindo da Comunidade Mumbuca – Prainha do Mumbuca – Encontro das Águas. Trata-se de uma trilha de nível fácil que pode ser percorrida em duas horas. 
  • Cantiga de roda com o músico Arnon Tavares – Com esse artesão de peças em talo de buriti, se aprende como se constrói a viola de buriti que embala as cantigas cantadas. 
  • Roda de conversa com Dona Doutora – A matriarca da comunidade conversa sobre saberes tradicionais, bem como sobre os recursos naturais do cerrado, compartilhando sua grande experiência com esses recursos, principalmente as plantas medicinais que já lhe permitiu salvar vidas de mumbucenses. 
  • Vivência com a Nativa Cleusa – Realizada na comunidade Rio Novo, é a demonstração do modo de produzir farofa do “Boi Curraleiro” que antigamente alimentava os habitantes durante os longos percursos de viagens pelo Jalapão 
  • Roda de conversa com jovens nativos da comunidade Rio Novo –  Bate-papo sobre as vivências e as expectativas dos jovens com inserção do turismo de base comunitária na região. 
  • Bate-papo com Sr. Doutor e sua esposa Maria – Os anciãos da Comunidade do Prata servem o famoso “café com rapadura”, cultivado e produzido ali mesmo. 
  • Visitação ao cultivos orgânicos – Alimentos que sustentam a comunidade (mel, buriti, café, rapadura, hortaliças). 
  • Trilha Nativa para ver o pôr do Sol no Mirante do Prata - Parada no fervedouro, trilha nível fácil duração de 30 minutos. 
  • Festa da Colheita do Capim Dourado – nesta tradicional festa anual, realizada todo mês de setembro, o visitante tem direito a participar da grande colheita de capim dourado. 

Aproveite a oportunidade para conhecer e empreender no Jalapão. Saiba mais sobre o tema neste texto do Sebrae 

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