Pedro Hermeto, presidente da Abrasel RJ, fala sobre o impacto para o setor e dá dicas sobre como bares e restaurantes podem surfar na onda dos grandes eventos

Em setembro, haverá o primeiro Rock in Rio depois de 2 anos e a expectativa é que atraia muitos turistas ao Rio de Janeiro. E com eles, o ‘dinheiro novo’ que trará fôlego para a retomada do segmento de bares e restaurantes, tão impactado pela pandemia.
Vídeo 01
Um grande evento como o Rock in Rio abre muitas oportunidades para os empresários do setor. Ouça as dicas de Pedro Hermeto, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes , seccional do Rio de Janeiro (ABRASEL RJ) sobre o assunto, clicando no link.
Se preferir, você pode ouvir a entrevista neste podcast.
Após dois anos sem a realização do Rock in Rio, o megaevento volta a acontecer em 2022, no começo de setembro, e promete movimentar toda a cadeia de turismo, da qual o segmento de bares e restaurantes faz parte. Segundo a Secretaria de Turismo da cidade do RJ, a edição de 2019 movimentou R$ 1,7 bilhão e atraiu 450 mil turistas; de acordo com o Sindicato dos Meios de Hospedagens do Município, no primeiro fim de semana do evento a média de ocupação foi de 78%.
Segundo os organizadores, esse contingente “movimenta hotéis, restaurantes, bares, visitam pontos turísticos, esticam a viagem por todo o estado”. Pedro Hermeto, presidente da Associação de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro, concorda com esse pensamento e explica que “o setor de alimentação fora do lar responde muito diretamente ao fluxo de turistas de determinado local onde os estabelecimentos estão inseridos. Se tem um evento como Rock in Rio, que é bandeira capaz de atrair turistas do Brasil e de fora, é natural estabelecer que haverá aumento na demanda de maneira geral”, finaliza.
Vídeo 02
Os turistas chegaram, e agora? Como atraí-los para seu estabelecimento? Veja as dicas de Pedro Hermeto, da ABRASEL RJ, sobre como usar a criatividade para atrair o público do Rock in Rio.
Se preferir, você pode ouvir a entrevista neste podcast.
Dicas para bares e restaurantes
Se você é dono ou dona de bar ou restaurante, pode usar os elementos do Rock in Rio, como slogan, cores, nomes das bandas, conceitos tanto na divulgação do seu estabelecimento, quanto na montagem de pratos ou promoções que vão atrair o turista que já está na cidade do Rio para o seu estabelecimento. Quanto mais alusão ao Rock in Rio, que promete ser o melhor da história, mais a narrativa de ‘cidade do rock’ entra na cidade e no pensamento coletivo. Abaixo, algumas para seu estabelecimento:
> Mostre o ingresso, ganhe o desconto: restaurantes podem dar descontos a quem mostrar o ingresso, na hora do pagamento;
> Fidelize o turista: crie um cartão fidelidade para esse turista com descontos progressivos, adaptado a cada experiência;
> Crie pratos e drinks: crie pratos e drinks individuais com nome do Rock in Rio, ou brinque com os nomes das bandas que vão tocar no evento, trazendo em cada produto elementos dos ritmos;
> Faça combos: crie um (ou mais de um) combo de ‘comida e bebida’ com o nome do Rock in Rio;
> Happy Hour antes do evento: os portões do Rock in Rio abrem às 14h, então é possível oferecer um happy hour, ou café reforçado antes da abertura;
> Estenda o horário do estabelecimento: adapte o horário de funcionamento do seu bares e restaurantes próximo ao evento, ou próximo a hotéis, sabendo que o turista vai estar com fome quando o evento terminar;
> Não se esqueça do delivery: se você está em plataformas de delivery, faça promoções relâmpago com o nome do evento, nos horários em que seu estabelecimento recebe mais pedidos;
> Pré-Rock in Rio: não precisa esperar até setembro. Em termos de divulgação e venda, cabe muito bem “brincar” com o pré-Rock in Rio antes, criando uma festa só com os artistas que vão se apresentar;
> Redes sociais: leve o ‘clima Rock in Rio’ para o conceito do seu bar e restaurante nas redes sociais, use as cores, o slogan, as músicas, seja visto como parte do evento;
Bares e restaurantes ainda tentam se recuperar da pandemia
Com os passivos e pagamentos de dívidas contraídos no período da pandemia, muitos restaurantes estão colhendo sucessivos prejuízos em 2022, quando já voltamos, praticamente, ao nível pré-pandemia. Pedro Hermeto, presidente da Abrasel RJ, mencionou um levantamento da entidade com mais de 1.200 empresários de todo o país, em que 38% das empresas fizeram prejuízo em fevereiro deste ano, e 43% em janeiro. “O dinheiro que antes sobrava, hoje vai pagar dívidas”, frisa Hermeto.
A boa notícia para o setor é que, em março, o Congresso Nacional derrubou o veto a vários itens do Projeto de Lei 5638/20, sobre o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). Com isso, entraram na lei benefícios como alíquota zero de quatro tributos federais por 60 meses; indenização para as empresas do setor que tiveram redução superior a 50% do faturamento entre 2019 e 2020, limitada ao valor global de R$ 2,5 bilhões; participação no Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) com taxa máxima de juros de 6% ao ano mais a Selic; prorrogação de validade de certidões de quitação de tributos federais; entre outros.
Além disso, a considerar que adimplência junto ao Simples Nacional é grande, a orientação é que adiram ao Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional (Relp) que foi prorrogado para o dia 31 de maio de 2022, e busquem os bancos onde estão feitos empréstimos, para renegociar as parcelas em atraso, sempre tendo como perspectiva que o caminho é de visível melhora para o setor.
Vídeo 3
Muitos bares e restaurantes voltaram a funcionar com fluxo maior de clientes, mas ainda amargam muitas dívidas. Aqui, Pedro Hermeto, presidente da Abrasel do RJ, fala sobre a adesão ao RELP, Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos, e sobre negociação com bancos.
Se preferir, você pode ouvir a entrevista neste podcast.
Olhando para frente:
No segmento de bares e restaurantes, três tendências são observadas por Pedro Hermeto nesse pós-pandemia. A primeira é a forte profissionalização da gestão dos estabelecimentos com a ajuda de entidades como o Sebrae, que é percebida com a maior demanda por cursos e o maior interesse em gestão financeira, gestão de pessoas, assessoria jurídica, por exemplo.
A segunda tendência é a inovação tecnológica que foi extremamente acelerada durante a pandemia, e ela vai se manifestar com formas inovadoras de fazer delivery, cashback (modelo de pagamento que devolve parte do dinheiro pago em produtos e serviços), cardápio digital, organização de reservas, compra coletiva, entre outros. Hermeto destaca que, apesar de todas essas inovações, não são todos os microempresário que consegue se apropriar das tecnologias com facilidade, e aí, mais uma vez entra o trabalho de entidades representativas como o Sebrae.
Por fim, a última tendência resulta do comportamento de adaptação do empresário à pandemia, que teve que aprender a desempenhar outras tarefas para além das suas. Isso resultou em bares e restaurantes mais eficientes, ou seja, as mesmas tarefas feitas por menos pessoas. Do ponto de vista social, o setor sente uma redução no número de empregos “antes da pandemia, existiam 1 milhão de estabelecimentos com cerca de 6 milhões de empregos, e agora houve diminuição em 20% no número de funcionários contratados”, esclarece Hermeto. Sob a ótica da venda, no entanto, essa nova realidade dá ao microempresário margem maior para trabalhar com o preço final do seu produto ou serviço, o que democratiza o acesso aos estabelecimentos.
Qual é o reflexo do afluxo de turistas no segmento de bares e restaurantes?
(Textinho Telegram e podcast): Você conhece o conceito de “dinheiro novo” utilizado no segmento de turismo e bares e restaurantes? Pedro Hermeto, presidente da seccional do Rio de Janeiro da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Abrasel, explica o que é e como ele chega ao mercado.
Vídeo 04
Se preferir, você pode ouvir a entrevista neste podcast.
Saiba mais…
Assista a esse vídeo do Sebrae sobre retomada de bares e restaurante
Veja o que diz o último levantamento da Associação dos Bares e Restaurantes sobre o pós-pandemia
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November, 2023
Empresários adotam medidas para evitar o coronavírus
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November, 2023
Como vender mais na Black Friday: estratégias para o sucesso
A Black Friday é um evento anual aguardado com ansiedade por consumidores e lojistas. É a maior temporada de vendas do ano. A data vai se aproximando e a expectativa de promoções imperdíveis aumenta, uma oportunidade de ouro para você, empreendedor e empreendedora, aumentar as suas vendas. Se você deseja aproveitar ao máximo essa data e descobrir como vender mais na Black Friday em 2023, leia esse artigo até o final e aprenda estratégias poderosas que irão ajudá-lo a se destacar e aumentar suas vendas.
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Como adotar práticas ESG e se tornar uma marca responsável
O ESG (Environmental, Social and Governance) é um termo que sintetiza preocupações com questões relacionadas ao meio ambiente, social e governança. É essencial que as pequenas e médias empresas atuem dentro das boas práticas de ESG. Environmental ou meio ambiente diz respeito a uma atuação de baixo impacto ambiental. O social está relacionado à responsabilidade social e à atuação junto aos colaboradores e à comunidade. Já governance ou governança se baseia na transparência, prestação de contas, ética e na gestão eficiente e efetiva. Atualmente, investidores e sociedade esperam uma nova postura das empresas. Ser responsável e manter boas práticas de ESG é um diferencial que traz algumas vantagens, como: Incentiva investimentos Geralmente, as empresas que adotam práticas ESG são estáveis e têm um maior controle dos seus gastos e custos. Elas transmitem mais segurança para investidores e clientes. Performance financeira Um fator leva a outro. Com mais investimentos, melhor a performance financeira. Empresas com práticas de ESG focam mais na performance, na otimização de processo, o que poupa recursos. Fortalecimento do relacionamento com cliente Uma boa reputação fideliza e atrai mais clientes, já que eles se identificam com os valores da organização. Retenção de talentos Como o ESG promove a qualificação e o cuidado com os colaboradores, a empresa consegue reter seus talentos e promover um clima organizacional de qualidade. Diminui o desperdício A redução de custos está presente nos três eixos do ESG, de maneira que acabam promovendo novos hábitos e uma mudança da cultura organizacional sustentável. Também é possível reduzir riscos financeiros, já que a empresa passa a ter uma postura mais consciente, seja no uso dos seus recursos ou no controle das suas ações. Como criar uma marca responsável? Confira boas práticas para se criar uma marca responsável de acordo com os pilares do ESG: Meio ambiente Você pode adotar um modelo de negócio com base na ecoeficiência, propondo, por exemplo, a diminuição do consumo energético e hídrico, evitando desperdícios ou incentivando o uso de garrafas e copos de vidro em vez de plástico. Social Promova a diversidade e a inclusão. Invista na qualidade do ambiente de trabalho. Ofereça condições e segurança no contrato de trabalho dos seus colaboradores. Opte por fornecedores locais e faça parcerias. É uma maneira de contribuir para o desenvolvimento econômico da sua cidade. Governança Defina e promova regras de conduta ética para que todos os colaboradores tenham comportamento adequado e alinhado com os valores da empresa. Faça um planejamento dos gastos e mantenha o controle e a avaliação constante. O ESG não é apenas para as grandes empresas, todo empreendedor deve ter responsabilidade com seu negócio e reverter em boas práticas para a sociedade. Além de ser apropriado, é estratégico e um diferencial que pode atrair investidores e clientes. Para saber mais, leia os textos a seguir: Sustentabilidade: a prática que só gera vantagens 5 tendências para uma indústria de moda mais digital e sustentável
October, 2023
O que é PLR no marketing digital
PLR é a sigla para Direitos de Marca Própria ou Private Label Rights. São infoprodutos com licença de propriedade intelectual, que você adquire e pode modificar e revender no mercado. PLR é um conceito utilizado na comercialização tanto de produtos físicos quanto digitais. No entanto, no marketing digital e de afiliados, ele popularizou-se nos últimos anos com os infoprodutos que podem ser customizados e revendidos. Eles podem ser e-books, cursos on-line, vídeos, landing pages, infográficos, podcasts, entre outros. Quando um infoprodutor opta por um PLR, ele não cria um conteúdo original. Ele adquire os direitos de uso e revenda do material, podendo assim customizar e utilizar como quiser. Uma das vantagens é que ele não precisa investir na produção e pode trabalhar com foco no marketing digital do infoprodutos. Além disso, aumenta a agilidade e escala na produção do conteúdo. Como você já parte de um conteúdo pronto, você ganha tempo, afinal, produzir conteúdo requer dedicação, planejamento e outros fatores. Basta adaptar o material que você comprou à sua identidade e necessidade. Diminuindo esse tempo de produção, também reduzem os custos envolvidos no processo. Por exemplo, se você for fazer um vídeo, precisa ter uma câmera, iluminação, cenários, equipamento de edição, entre outros. O PLR acaba sendo ideal para quem está iniciando seu processo de empreendedorismo e deseja escalar sua produção, com baixo custo. Para decidir qual é o melhor PLR, você precisa, antes de tudo, conhecer o seu público-alvo, o seu nicho de mercado. Quanto mais próximo do seu cliente, menos adaptações serão necessárias no PLR. Lembre-se de ter atenção com a qualidade e a reputação do PLR para não ter problemas futuros. Uma das desvantagens desse tipo de produto é, exatamente, a baixa qualidade. Como o PLR é feito para que outros infoprodutores façam a adaptação e revendam, pode ser que ele fique muito genérico e superficial. Outro problema pode ser o conteúdo semelhante em vários tipos de PLR. Para ter sucesso, o ideal é diferenciar o seu produto, trazer algo novo e relevante ao cliente. Uma dica é utilizar o PLR ao longo do funil de vendas, como brindes e incentivos para que os leads se cadastrem na sua lista de e-mails e, assim, você comece um relacionamento mais próximo com eles. Outra opção é para quem deseja criar um curso on-line mas não tem as habilidades necessárias ou tempo para fazer. Você também pode optar por criar um PLR para outros negócios e afiliados. Entretanto, para isso, é preciso ter experiência e conhecimento na temática do infoproduto para que ele seja de qualidade e atraia potenciais revendedores. Percebe-se que o PLR é mais uma alternativa dentro do marketing digital. Você pode focar nele ou utilizá-lo ao longo da sua estratégia. A garantia do sucesso está no bom planejamento e acompanhamento das métricas das suas ações. Conhecendo seu público, adaptando, testando e avaliando, é possível saber se você está indo pelo caminho certo ou se deve fazer ajustes. Para saber mais, leia os textos a seguir: Quais os benefícios do mercado de afiliados para o empreendedor? Varejo on-line: o programa de afiliados
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Confira 5 aplicativos gratuitos para editar suas imagens
Aplicativos de edição de imagens podem ajudar na hora de publicar o seu conteúdo nas redes sociais de forma mais atrativa e profissional. Isso porque eles permitem que as imagens sejam ajustadas e melhoradas com ferramentas, como correção de cor, contraste e brilho. Além disso, esses apps oferecem opções de filtros e efeitos visuais, que dão um toque extra aos posts. Como são fáceis de usar e acessíveis, muitos aplicativos permitem que os empreendedores produzam conteúdo de qualidade, sem gastar muito dinheiro com softwares de edição, que costumam ser caros. São muitas as vantagens de se utilizar os editores de imagem na hora de produzir o seu conteúdo para as redes sociais. Você pode retocar suas imagens, gerenciar sua galeria de fotos pelo celular, fazer ajustes manuais, além de conseguir incluir texto e outros ícones nas suas publicações. Separamos cinco aplicativos de edição de imagens que possuem verões gratuitas para Android e iOS. Confira! Adobe Lightroom Com o Adobe Lightroom você pode ajustar cor, brilho, contraste e textura das imagens. Ele também permite que o usuário crie suas próprias definições ou utilize a função automático, que melhora a qualidade da imagem. O aplicativo é gratuito, mas traz ferramentas pagas, como remoção de pessoas e objetos. Canva O Canva possui uma versão para desktop e o usuário pode acessar a plataforma sem precisar baixar o aplicativo. É possível editar imagens e vídeos, fazer montagens, apresentações e outros documentos, como cartão de visita. É uma plataforma de design que traz layouts prontos para serem personalizados. Pixlr Pixlr possui versões para desktop e smartphones. É indicado para correções ou criação de imagens. O aplicativo tem funcionalidades como filtros, realce de cores, redimensionamento ou corte de fotos. Também tem pincéis, efeitos especiais, filtros, sobreposição, molduras e caixas de texto. O aplicativo é gratuito, mas possui uma versão paga sem anúncios e com mais recursos. Snapseed É o editor de fotos do Google. O Snapseed traz recursos de edição presentes em softwares profissionais, como equilíbrio da iluminação, ajuste de cores, mudança de perspectiva da imagem, entre outros. Você também consegue aplicar filtros e efeitos, ajustar a intensidade e desfazer ações anteriores. VSCO É um aplicativo de edição muito utilizado pelos usuários do Instagram porque tem filtros que podem ser aplicados nas fotos publicadas. Com o VSCO, é possível aumentar e diminuir intensidade, adicionar molduras, ajustar contraste e claridade das imagens. São 12 opções de filtros na versão gratuita. Para obter mais efeitos, é preciso fazer uma assinatura premium. Com esses aplicativos de edição de imagens, você consegue publicar conteúdo de qualidade e atrair a atenção do seu público. Eles fazem com que você transmita uma imagem de profissionalismo e, consequentemente, de confiança. Por isso, aproveite as versões gratuitas e use a criatividade na hora de publicar suas fotos. Para saber mais, leia os textos a seguir: Confira o guia de tamanhos de imagens para cada mídia social Quatro ferramentas fáceis e gratuitas para criar e editar imagens
October, 2023
Como lidar com o aumento dos custos para a indústria
Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em julho de 2022, a falta de insumos ou o alto custo das matérias-primas vêm afetando a indústria brasileira. Para te ajudar a enfrentar esse cenário e entender as perspectivas a curto, médio e longo prazo, convidamos o economista-chefe do Sistema Fiergs, André Nunes de Nunes. Ouça a entrevista completa com o especialista aqui. “A gente teve várias fases. Toda essa questão ligada à matéria-prima e ao abastecimento das cadeias de suprimento tem como origem o início da pandemia, quando a gente começa a viver um ciclo econômico sincronizado. Ou seja, todo mundo entra em recessão e lockdown mais ou menos ao mesmo tempo, as atividades param ao mesmo tempo, todos os governos quase ao mesmo tempo começam a oferecer estímulos ao consumo de bens”, explica André. Continue lendo para saber mais sobre os custos da indústria. Custos da indústria após a pandemia No final de 2021, o mercado começou a ver a normalização em alguns segmentos, mas sempre com algum impedimento na cadeia produtiva, como a falta de algum tipo de metal, entre outros. Além da pandemia, a guerra entre Ucrânia e Rússia também gera alta de custos e escassez de matéria-prima para as indústrias. “Até que tivemos o bloqueio do Canal de Suez, depois da invasão da Rússia na Ucrânia. Isso traz, de novo, tensão e aumento muito grande dos insumos e das matérias-primas”, complementa André. Estratégias para indústrias Para o momento, o especialista cita que buscar diversidade de fornecedores é uma boa estratégia. Ele também fala que a análise da linha de produção, para a busca da internalização de processos produtivos, e realização de backup no mercado interno, para reduzir a dependência das importações, são boas estratégias para esse momento nas indústrias. Continue lendo sobre os custos da indústria fazendo o download gratuito do nosso material completo aqui.
September, 2023
Cenário atual da indústria e os próximos passos
A indústria brasileira vem tentando manter o ritmo de crescimento visto na primeira metade de 2021, mesmo com os altos preços de insumos, que têm trazido desafios a diferentes setores. A pressão inflacionária interna e o aumento generalizado dos preços internacionais continuam achatando as margens em praticamente todos os elos das cadeias produtivas. A indústria de transformação, apresentou um tímido crescimento de 0,4% na primeira metade do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado, que mostra estabilidade – um fato positivo, em meio a inúmeras incertezas no cenário econômico -, foi puxado pelos têxteis, defensivos agrícolas, componentes eletrônicos e calçados, entre outros. O reaquecimento de alguns setores que são consumidores nacionais e de alguns nichos exportadores, foram importantes para o resultado positivo. O avanço dos indicadores de produção passa por uma organização profunda das nossas cadeias produtivas, bem como pela interlocução entre os setores produtores. Nós aqui do Sebrae RS temos acompanhado de perto a nossa indústria e, recentemente, começamos a pesquisar os principais aspectos das nossas MPEs do setor. A capacidade produtiva das indústrias ainda está sendo utilizada abaixo do ideal e a compra de insumos de mais de 43% das empresas diminuiu no ano passado. Já pensando em 2022, mais da metade das empresas afirmaram que pretendem investir, mesmo com a que falta de capital de giro, o alto custo de matérias primas e uma carga tributária pesada. Quer saber informações da pesquisa? Então acesse o Panorama da Pequena Indústria no RS. Quero baixar o material
September, 2023
O que a indústria pode esperar?
A comemoração do dia da indústria vem com uma mensagem de resiliência: os primeiros meses de 2023 foram tão desafiadores quanto os de 2022. A indústria sentiu isso na pele e alguns setores foram ainda mais afetados pela atividade econômica fraca. De acordo com o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), no primeiro bimestre do ano em relação ao mesmo período de 2022, o setor de bens de capital mostrou encolhimento de 9,5% na produção no Brasil. Esse dado contrasta com uma melhora inicial na produção de bens de consumo, tanto os duráveis (+7,6%) quanto os não duráveis (+2,4%). Em relação aos não duráveis, a nossa indústria de alimentos e bebidas foi um destaque positivo, mostrando força frente aos preços, que ainda pressionam os consumidores. Principais desafios O preço, inclusive, é um dos principais entraves para o avanço da produção industrial. Embora os preços estejam arrefecendo, ainda estão em patamares elevados, levando o consumo a uma desaceleração que perdura. Enquanto os preços se mantiverem altos e a taxa de juros, por consequência, permanecer neste patamar, nossa produção ainda ficará estagnada. Os desafios de ordem mais urgente que identificamos, tanto em pesquisa com as indústrias quanto em análises dos indicadores, estão na gestão dos estoques para indústrias de produção empurrada e na administração dos fluxos financeiros para a manufatura de produção puxada. A CNI estimou, em abril, que o PIB da indústria de transformação no Brasil deve ter uma retração de 1,3% em 2023. O cenário, que traz desafios da porteira para a fora, pode ser vencido de três maneiras: Preparando-se para aumentar a produtividade e ganhar vantagens competitivas. Ampliação da gama de fornecedores e negociações com os já cadastrados. Entendendo profundamente o cenário, as perspectivas e os desafios, evita-se o principal inimigo do planejamento: a falta de preparação e o sentimento de ser pego de surpresa. O que esperar? É fundamental compreendermos que o crescimento econômico e a inflação no Brasil não dependem apenas de fatores internos, muito pelo contrário. Como uma das grandes economias mundiais, somos afetados diretamente pelo que ocorre no mercado internacional. Taxas de juros, flutuações cambiais, comércio internacional e preço das commodities, que são os produtos básicos não industrializados, como soja, trigo, petróleo e carvão, estão entre os fatores que impactam diretamente na nossa economia. Com um cenário mundial com previsão de elevação da inflação e dos juros de queda do nível de atividade econômica, é esperado que ocorra influência também na atividade econômica brasileira. Para iniciar esta jornada de conhecimento sobre e para indústria, trazemos um material preparado em parceria com a Fundação Dom Cabral, que pode auxiliar você a compreender melhor o cenário atual e os próximos passos neste quebra-cabeças.
September, 2023
Aumente seus lucros com a precificação correta da mão de obra
Não existe produto ou serviço de qualidade sem mão de obra qualificada. E encontrar o balanço ideal entre os melhores profissionais a um custo que compense para a empresa é um dos maiores desafios dos empreendedores da construção civil. Afinal, para calcular o valor de uma obra, é necessário avaliar muitos fatores, como materiais destinados à estruturação do local, construção, acabamento e, claro, o trabalho dos profissionais envolvidos. Além disso, a qualidade de tijolos, telhas, seixo, areia, cimento e outros é vital para um bom resultado. Assim, é preciso investir em bons materiais e em mão de obra capaz de utilizá-los corretamente. Como precificar Mas quanto vale uma mão de obra eficiente? Primeiramente, é preciso estabelecer de que maneira o trabalho será cobrado: por dia trabalhado, por m² produzido ou por um valor fixo pela finalização. Independentemente da forma escolhida, tudo deve ser definido por meio de contrato antes do início do serviço. Se os custos da mão de obra forem cobrados por dia trabalhado, a diária pode variar entre R$ 100 e R$ 200, podendo ter reajuste de até R$ 20. Já o valor padrão para os custos com a mão de obra por m² pode variar entre R$ 900 e R$ 1.400, podendo ter reajuste de cerca de R$ 100. Por fim, se o trabalho for avaliado como um todo, sendo combinado um valor total desde o início da obra, tudo deve ser avaliado minuciosamente, inclusive levando em consideração possíveis imprevistos. Normalmente, cobra-se um percentual sobre o valor total da obra. Se o custo ficar no valor de R$ 100 mil, por exemplo, e for acordado com o mestre de obras que ele receberá 20% em cima desse valor, a mão de obra fica avaliada em R$ 20 mil. Outro fator que deve ser considerado é a instabilidade do mercado diante das crises vigentes. Dessa forma, independentemente de ser contratado um profissional autônomo ou uma construtora, é necessário discutir previamente se há possibilidade de reajustes no decorrer do ano e da obra em si. Custo Unitário Básico de Construção A grande lição é que, como qualquer serviço a ser realizado, um planejamento inicial é fundamental. Lembre-se de atentar para todos os materiais e tipos de mão de obra que serão necessários para a realização da obra. Mesmo para os menores trabalhos poderá ser preciso contratar profissionais de diversas áreas, como engenheiros, pedreiros e serventes, além de serviços adicionais, como carpintaria, pintura, entre outros. Outra ferramenta que ajuda nesse processo é o Custo Unitário Básico (CUB), um padrão calculado mensalmente pelos sindicatos da indústria e da construção civil, que considera leis trabalhistas e demais exigências do setor. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) criou um site que reúne todo o material para você utilizar o CUB. Acesse aqui. E, para saber mais sobre o tema, você encontra muito conteúdo no Portal do Sebrae, como o artigo “Qualificação de mão de obra: entenda a sua importância para a empresa”, que explica como o investimento em seleção criteriosa e no desenvolvimento dos funcionários pode gerar excelentes retornos para a sua empresa. Saiba mais
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Mapeamento de Valor para Indústria: mais eficiência e menos perdas
Os desafios da indústria são muitos, mas, com organização e identificando onde podemos melhorar, é possível vencê-los e ter uma produção muito mais fluida e eficiente. Com uma linha de produção, é possível identificar o estado atual de todo o processo e entender a situação em que a empresa se encontra. Depois de uma análise feita, é possível implementar um processo de melhoria contínua, para que os problemas possam ser resolvidos de forma sucessiva. Também é fundamental se atentar a equipe envolvida no processo de produção, ela é protagonista dessa transformação. Todo o processo citado até aqui tem um nome bonito: mapeamento de valor. É com a técnica de Mapeamento de Valor que conseguimos identificar os principais problemas nos processos do negócio, para, assim, resolvê-los de forma eficiente. No mapeamento, identificamos processos que geram valor e que não só devem ser mantidos, mas também melhorados. Além disso, é possível elencar as etapas que não necessariamente geram valor, mas são fundamentais para a manutenção da qualidade produtiva. Eles também devem permanecer no planejamento, visando sempre às melhorias que podem ser implementadas. Por fim, o mapeamento serve para identificar os processos que não agregam valor, tampouco são importantes para a qualidade da produção. Estes, sim, devem ser eliminados. Cada etapa desse mapeamento tem que ser feita levando em consideração uma série de aspectos técnicos. São alguns passos simples e que não exigem muito tempo nem gastos, mas que podem gerar um grande impacto na produtividade da sua empresa. Para identificar os gargalos no processo da sua empresa acesse o infográfico Mapeamento do Fluxo de Valor e otimize a produção da sua indústria. Clique para acessar
September, 2023
Entenda como a experiência do cliente ajuda ou atrapalha seu negócio
Em um mercado disputado, oferecer bons produtos ou serviços não basta para atrair e fidelizar clientes. Com tantas mudanças nas relações comerciais, as pessoas estão mais exigentes e cientes de sua importância e direitos. Sendo assim, é preciso pensar além. Pensar em quem sustenta seus negócios – na experiência que esse cliente mais ciente e exigente terá ao se relacionar com sua empresa. Trata-se de cuidar da relação com o cliente em todas as etapas, desde que conhece a marca até o pós-venda. Superar as expectativas é a ordem do momento. Pode ser uma atitude simples como estabelecer contato para saber sobre sua satisfação com o produto ou serviço ou ações mais elaboradas que o faça sentir especial. Neste e-book, você vai conhecer mais sobre a experiência do cliente, a importância de cuidar dessa relação e sugestões práticas para incrementar seu atendimento. Faça download, leia e prepare-se para atrair e fidelizar novos clientes!