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Tue Nov 08 11:28:41 BRT 2022
Inovação | INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS
Empresas globalistas: desafios e recompensas

Diferente da globalização, o objetivo de empresas globalistas é a internacionalização.

· Atualizado em 08/11/2022
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Empresas globalistas são aquelas que procuram atender a demandas gerais da população espalhada ao redor do mundo, privilegiando a identificação de algo que seja generalizado aos públicos, mais do que considerando particularidades culturais, regionais ou locais. Simplificando imensamente, seria como se todos os consumidores do planeta desejassem a mesma coisa.

O termo "globalização" já é habitual nas conversas e no noticiário, e se refere a um mundo conectado, em que características locais e regionais interagem com realidades sociais, políticas, culturais e econômicas difundidas em todos os locais do mundo, ou seja, globais. 

Já o "globalismo" seria a generalização de todas as particularidades expressas em âmbito local, provincial ou nacional, envolvendo os diferentes sistemas socioeconômicos e suas transformações, formando assim uma sociedade única, globalista. 

Globalização e globalismo são conceitos diferentes e que não se anulam.

Globalismo: teoria e prática

O globalismo é uma teoria, que tem defensores e detratores, mas, grosso modo, pode ser identificado em alguns objetos que são objetos de desejo ou necessários para integrar processos amplamente difundidos mundo afora. Como os celulares, que estão presentes entre as mais diversas populações e representam, para os críticos, a vitória da cultura ocidentalizada e consumista sobre hábitos e costumes ancestrais.

Empresas globalistas têm em sua estrutura a consideração aos aspectos sociais e culturais onde estão inseridas, mas voltadas a atender um mercado globalizado, ou seja, voltadas às necessidades de uma massa de consumidores globalizados. Seus produtos devem atender a esses como se houvesse uma massificação, uma homogeneidade nas necessidades. E as necessidades em questão são entendidas pela ótica do capitalismo e consumo.

As empresas globalistas não são divergentes ou antagonistas do internacionalismo, pelo contrário, mas a tendência é que haja uma aproximação com relação aos grandes blocos econômicos e a manipulação macroeconômica, produtiva e industrial que favoreça os interesses desses blocos.

Por um lado, é possível enxergar o globalismo como o fortalecimento das indústrias locais e seus mercados, diminuindo a dependência de fornecedores internacionais e vencendo limitações, como fontes estrangeiras que detém matérias-primas ou produtos manufaturados com exclusividade. 

A globalização, no que diz respeito ao domínio de tecnologias e produção, se faz presente por meio dos mecanismos de comunicação e transporte. Já o globalismo pode ser apresentado como uma proposta econômica de geração, abastecimento e oferta. 

A economia mundial não está, como no surgimento da Revolução Industrial, baseada na produção. Hoje, o bem maior está situado na comunicação. O globalismo se aplica, assim, à escolha, produção, consumo e compartilhamento de riquezas, considerando que em um mundo globalizado as necessidades tendem a ser relacionadas e conectadas.

Empresas multinacionais de sucesso são as que conseguem implementar a cultura da matriz nas subsidiárias mundo afora. 

 


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