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Além de ser renovável, a energia eólica é uma alternativa de produção de energia limpa que tem sido percebida por um novo público: os pequenos consumidores. De modo similar ao que ocorre em sistemas fotovoltaicos em geração distribuída, uma miniturbina eólica ou aerogerador fornece a potência necessária para abastecer uma residência.

Energia eólica é a energia cinética proveniente da força de massas de ar em movimento, os ventos, que é captada pelas turbinas dos aerogeradores e convertida em eletricidade. É indiscutível que a energia eólica é uma grande aliada ao desenvolvimento sustentável, além de contribuir para a diversificação da matriz elétrica brasileira.

Entre as vantagens da energia eólica estão: reduzir a emissão de dióxido de carbono no meio ambiente, ser fonte de energia inesgotável, reduzir a dependência de combustível fóssil, gerar empregos e lucro na região onde é instalada. 

Mas há um ponto negativo: a poluição sonora emitida pelos grandes aparelhos utilizados para capturar a energia. As turbinas são barulhentas e podem incomodar, mesmo que estejam distantes. Além disso, a incidência de ventos concentra-se nas regiões Norte e Nordeste, maiores detentoras de parques eólicos do país. Por isso, a energia solar ainda é mais aceita no Brasil.

Aerogerador pode produzir energia limpa para as casas

São dois os principais tipos de aerogeradores: de eixo vertical e de eixo horizontal. Este último é menor e mais eficiente. Atualmente, existem vários fabricantes e modelos comerciais de aerogeradores eólicos para consumidores de pequeno porte. Um sistema de energia eólica residencial custa entre R$ 10 mil e R$ 75 mil, sendo que, somente a turbina eólica custa, em média, de R$ 2 mil a R$ 5,5 mil. 

Com uma média anual de vento de 6 m/s (22 Km/h), podemos considerar que a geração é de cerca de 15% da potência nominal do sistema, por exemplo, um aerogerador de 1 kW irá gerar cerca de 150 kWh/mês. Esses valores referem-se a uma situação ideal de altura da instalação, local ideal e média de vento. Essa produção de energia pode sofrer alterações de acordo com as condições da instalação.

Como funciona?

Para transformar a força dos ventos em energia elétrica, um aerogerador possui alguns elementos essenciais como torre, nacele, rotor, anemômetro e as pás. O controle do equipamento é feito de maneira automática, e o movimento de alavanca realizado pelo motor faz os aerogeradores girarem, garantindo a captação dos ventos para a geração de eletricidade de maneira mais prática e eficiente.

Um aerogerador é formado por quatro elementos básicos: o rotor é o dispositivo que converte a energia cinética dos ventos em energia de rotação mecânica no eixo horizontal. Consiste na hélice, que será movimentada pela velocidade do vento, e possui, normalmente, três pás produzidas em fibra de vidro e projetadas para se movimentarem mesmo que a velocidade do vento seja baixa.

O gerador elétrico ou alternador é do tipo de indução por imãs permanentes: recebe a energia eletromotriz e a converte em energia elétrica. A energia produzida no gerador elétrico, instalado no topo da torre, é transmitida até o controlador de carga ou retificador.

O controle de direção tem a função de manter o rotor sempre de frente para o vento. Já o dispositivo de proteção tem a função de evitar que, em caso de ventos muito fortes, a hélice atinja uma velocidade acima da admissível pela sua estrutura mecânica, enquanto o eixo tem a função de transmitir a rotação mecânica do cubo da hélice à transmissão ou ao gerador elétrico.

Antes de efetuar a compra de um aerogerador, pesquise detalhes sobre a quantidade e qualidade dos ventos na região onde você vive. Essas informações são importantes para você saber qual rendimento poderá esperar do equipamento. Você pode consultar este artigo do Sebrae que analisa a cadeia de valor da energia eólica no Brasil. Este e-book também traz um resumo sobre geração deste tipo de energia renovável. Confira!

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