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Mercado e Vendas | ANÁLISE DE TENDÊNCIA
Enoturismo: ganhe com essa tendência em alta no Brasil

A produção de vinhos está criando uma nova cadeia de negócios em várias regiões do Brasil, que inclui visitas guiadas às vinícolas. Embarque nessa onda!

· 30/06/2022 · Atualizado em 26/10/2022
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O enoturismo, turismo que gira em torno das regiões produtoras de vinhos, é uma aposta mundial para a recuperação do turismo pós-pandemia. Atividade já bastante desenvolvida em países vizinhos, como Argentina, Chile e Uruguai, produtores tradicionais de vinhos finos, ele está florescendo também no Brasil.

Uma das vantagens do enoturismo é que ele garante renda extra às vinícolas. Mas também pode consolidar uma nova vocação econômica para regiões inteiras, já que dinamiza uma ampla gama de atividades, incluindo hotelaria, gastronomia, transporte, realização de eventos e venda de souvenires.

O Brasil já conta com cinco regiões reconhecidas como enoturísticas, que abrangem os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Pernambuco. Mas também há produtores independentes de vinho de qualidade em estados como Goiás, que planejam ampliar as atividades de suas vinícolas. Em maio, produtores das cidades goianas de Pirenópolis, Corumbá de Goiás e Cocalzinho, por exemplo, solicitaram ao Sebrae uma consultoria para montar uma nova rota turística de uvas, vinhos e queijos na região

Mercado em alta

Um dos fatores que facilitam o desenvolvimento do enoturismo no Brasil é a tendência de alta na venda de vinhos nacionais, cuja qualidade vem sendo cada vez mais reconhecida, dentro e fora do país. De acordo com a União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), as vendas de vinhos finos nacionais somaram 1,2 milhão de garrafas nos dois primeiros meses deste ano, 34,39% a mais do que no mesmo período de 2021. Já as vendas de espumantes avançaram 89,16%, com 1,1 milhão de garrafas, e as de sucos de uva saltaram 60,15% em janeiro e fevereiro, em relação a 2021. De acordo com a Uvibra, a maioria dos estabelecimentos produtores são de pequeno porte, para os quais atividades como o enoturismo podem representar uma nova alternativa de renda.

Esse crescimento nas vendas de vinhos está diretamente associado à retomada do enoturismo, dado o arrefecimento da pandemia do coronavírus. Entre as estratégias utilizadas pelo setor, estão as degustações, associadas ou não à culinária, visitas guiadas aos cultivos e centros produtivos e à oportunidade de colher frutas. Sem esquecer os preços, geralmente mais em conta quando comparados com vinhos importados de primeira linha.

Grandes e médias vinícolas também vêm apostando bastante no marketing digital para conquistar e manter clientes. Ofertas, promoções, notícias, orientações para harmonização entre vinhos e pratos estão entre as estratégias mais bem-sucedidas. O custo relativamente baixo coloca-as à disposição, também, do pequeno produtor.

Experiências de sucesso

O Brasil já conta, na verdade, com diversas experiências de sucesso em enoturismo. O Rio Grande do Sul foi pioneiro nesse segmento, principalmente na região de Bento Gonçalves. Lá, diversas vinícolas de grande, médio e pequeno portes oferecem roteiros que incluem a colheita de uvas, degustação de vinhos, carnes e embutidos, aproveitando também as belezas naturais da Serra Gaúcha.

Outra experiência de sucesso é a do Circuito das Frutas, composto por diversos municípios na região de Jundiaí, no interior de São Paulo. Estabelecimentos de pequeno, médio e grande portes colocam à disposição do turista a experiência de colher e conhecer as frutas da região, associada à degustação de vinhos, sucos de uva, embutidos e conservas.

A partir da experiência gaúcha, um novo projeto de enoturismo começou a ser implementado, recentemente, na Chapada Diamantina, na Bahia. Produtores importaram variedades francesas de uvas, que se deram muito bem com a altitude e o clima ameno da chapada. 

Resultado: a região pretende colocar no mercado cerca de 300 mil garrafas de vinhos finos em 2024. As atividades turísticas envolvem também visitas a fazendas de café, tradicionais na região, e a casas produtoras de queijos, defumados e embutidos finos.

Que tal, então, pensar em diversificar suas atividades e embarcar no enoturismo? Um brinde a isso!


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