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Thu Mar 16 23:41:53 BRT 2023
Inovação | INOVAÇÃO
Entenda como a realidade aumentada transforma o mundo da arte

A realidade aumentada permite que os artistas imprimam ação às suas obras, oferecendo interatividade entre os projetos artísticos e o público.

· Atualizado em 16/03/2023
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A realidade aumentada (RA) está na medicina, em carros sob medida, nos esportes, na arquitetura inteligente, na publicidade e também no mercado de arte. Tal tecnologia permite sobrepor elementos virtuais à nossa visão da realidade, permitindo a interação entre o mundo virtual e o mundo físico.

O termo foi usado pela primeira vez em 1992, pelo cientista e pesquisador Thomas P. Caudell durante o desenvolvimento do Boeing 747, um dos aviões mais famosos do mundo. Na ocasião, Caudell propôs um sistema que permitiu aos operários responsáveis pela montagem da aeronave o acesso a um monitor, que os guiou durante a instalação, substituindo o manual de instruções.

Recentemente, a RA ganhou espaço no mundo todo pela febre do Pokémon GO, que coloca o jogador em paisagens reais das cidades para capturar personagens.

Realidade aumentada na arte

No mundo da arte, a realidade aumentada permite que os artistas imprimam ação às suas obras, oferecendo mais interatividade entre projetos artísticos e público.

O artista paulistano Maurício Nocêra, de 34 anos, mais conhecido como Lito, cria obras tridimensionais e interativas. São artes em 3D que acompanham um QR code ou possuem um filtro especial no Instagram, cujo objetivo é liberar a visualização de camadas em RA. Usar a tecnologia é bem simples: o usuário aponta a câmera do celular para a pintura e a animação 3D aparece na mesma hora, surtindo o efeito de imagens “pulando” do quadro.

O uso da realidade aumentada na arte também provoca mudanças na paisagem urbana. Em Vitória, no Espírito Santo, por exemplo, é possível perceber a transformação nos grandes murais que expõem animações em RA, visíveis por meio de aplicativo de celular.

Com a interação, o público vê as imagens pintadas com movimento e ainda entra em contato com a história do bairro por meio de uma linha do tempo animada num dos muros.

Outra utilidade da RA na arte se conecta à decoração. Em uma galeria de arte de São Paulo, a tecnologia é usada para que os clientes vejam o resultado das obras nas paredes de suas casas.

Para os corretores de arte, tal possibilidade potencializa as vendas, na medida em possibilita fazer negócios com clientes de todo o Brasil, além de garantir uma experiência mais completa aos compradores. A solução é possível com o uso dos óculos de realidade aumentada HoloLens, criados pela Microsoft.

Museologia se beneficia da RA

Em busca de melhorar continuamente a interação e a experiências dos visitantes com as obras expostas em museus, a realidade aumentada tem sido cada vez mais usada por tais instituições. Isto porque a tecnologia aumenta o interesse e o envolvimento com as exposições, incentivando o público a passar mais tempo nos museus.

Um estudo da Galeria de Arte de Ontário, no Canadá, revela que visitantes passam 2,31 segundos em frente a um trabalho “clássico". Quando há uso de RA, esse tempo aumenta significativamente, pois a tecnologia instiga o público a repensar a experiência, dialogando de uma forma diferente com as obras, muitas vezes com mais ludicidade e criatividade.

RA e o mercado da arte

O mercado de arte e realidade aumentada tem crescido com o uso da tecnologia, que aproxima as obras do público por meio de dispositivos simples, como tablets e celulares.

No Shopping Brisamar, em São Vicente, São Paulo, os retratos de figuras ilustres, como Ayrton Senna, Michael Jackson e Dwayne Johnson, o ‘The Rock’, todos pintados pelo artista Nilson Ferreira Júnior, conhecido como Nill, puderam ser apreciados em RA na exposição “Um passo além - o multiverso da arte”.

Na 17ª edição da SP-Arte, realizada em modelo híbrido, a exposição AR JAM, concebida pela Brazil Immersive Fashion Week com a plataforma Hic et Nunc e o State Innovation Center, expôs QR codes de obras que foram produzidas em seis dias. O tema da exposição foi “Ficções globais de ecossistemas e sustentabilidade”, sob comando de três grandes nomes da arte digital brasileira: Érica Storer, Gabriel Massan e Ynã Kabe Rodríguez.

O objetivo do evento foi refletir, por meio da realidade aumentada, sobre a criação de ficções na arte que possam nos fornecer uma resposta ao sistema hegemônico e colonial.

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Fonte: Realidade aumentada é a nova moda dos museus | elPulpo blog (elpulpofoto.com.br)

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Quer entender as tendências de moda digital e sustentável? Acesse artigo sobre o tema no Portal do Sebrae.

Entenda também como pequenas empresas podem usar a realidade aumentada em seus negócios.

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