Salões e clínicas não conseguem repor equipes nos mesmos níveis de antes da pandemia e representantes do setor buscam parcerias para profissionalização.

Como um dos maiores consumidores mundiais de serviços e produtos no setor de beleza e cuidados pessoais, o Brasil sofre com a falta de profissionais capacitados. De acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Salões de Beleza (ABSB) em parceria com o Sebrae, 44% dos estabelecimentos de estética não conseguem contratações para repor a equipe nos mesmos moldes que tinham antes da pandemia, de acordo com levantamento feito em todos os estados.
Isso significa uma oportunidade para quem precisa se colocar no mercado e também trabalha com capacitação. A própria ABSB atua para fortalecer parcerias de profissionalização, em busca também de maior remuneração e valorização para essa mão de obra.
O Brasil é o quarto maior mercado no consumo de cosméticos, atrás apenas de Estados Unidos, China e Japão, conforme levantamento do Euromonitor Internacional. Outra pesquisa do instituto alemão GfK aponta que o país é o segundo, de 22 nações, em que a população gasta mais tempo com a aparência.
Com a pandemia, o setor sofreu com perdas e muitos empreendedores optaram por fechar estabelecimentos para atender em domicílio. No entanto, a retomada da economia eleva a demanda em salões e clínicas de estética, com o setor apontado pela Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como o que teve maior alta entre fevereiro e abril deste ano
Além de barbeiros e cabeleireiros, estão entre os profissionais mais conhecidos do setor manicures e pedicures, designers de sobrancelhas e maquiadores, depiladoras, esteticistas e tatuadores.
Existem cursos presenciais e a distância do tipo profissionalizante, de tecnólogo ou de bacharelado, em universidades, institutos, escolas e no Senac. Os profissionais podem atuar em salões de beleza, centros de estética, clínicas, academias, SPAs e resorts.
Tanto empreendedores quanto trabalhadores da área podem se tornar um Microempreendedor Individual (MEI), o que garante cobertura de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), como salário-maternidade e auxílio-doença, além de garantir a aposentadoria por idade no valor de até um salário mínimo. O recolhimento custa 5% do salário mínimo, mais impostos municipais.
Outra vantagem para quem deseja formalizar as atividades é a chamada Lei Salão Parceiro, que determina direitos e deveres para profissionais autônomos e estabelecimentos onde eles prestam serviços.
Para quem busca uma chance de mostrar seu potencial, as oportunidades são grandes e as possibilidades de crescimento são ilimitadas no dinâmico universo da beleza. Investimentos em capacitação e atualização são os diferenciais para quem pretende se destacar na área.
Conheça um dos cursos do Sebrae pelo WhatsApp que podem contribuir para essa empreitada, como O caminho para a formalização: benefícios e responsabilidades.
Profissional de beleza capacitado e qualificado tem mais oportunidades de trabalho e crescimento!
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