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Sun May 21 19:03:43 BRT 2023
Empreendedorismo | EMPREENDEDOR
Meu MEI é um sucesso – Atelier Katia D'Angela

Katia D' Angela é mineira e trabalha com confeitaria de doces caseiros em São Paulo. Ela é a personagem deste artigo da Série “Meu MEI é um Sucesso”.

· 18/05/2023 · Atualizado em 21/05/2023
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Nascida no interior de Minas Gerais, desde pequena, Kátia acompanhava sua avó e sua mãe fazendo doces para consumo da família. Formada em Administração de Empresas e Gestão de RH, ainda enquanto empregada em uma multinacional, já fazia os doces e vendia aos seus colegas de empresa.

Em 2015, depois de perder o emprego, resolveu assumir e se dedicar profissionalmente à atividade de confeiteira. Atualmente, sua rotina se divide em fazer doces caseiros para vender e dar cursos/aulas de confeitaria na escola em que teve aulas em 2015, e também em outros locais em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Vamos deixar que ela mesma nos conte a sua história:

“Teve uma transição aí nesse meio porque, primeiro, como mãe né, aí eu tinha meu filho com pouco mais de um ano, eu trabalhava numa empresa, numa Multinacional.  Eu sou formada em administração de empresas e gestão de RH, e sempre escutei muito das pessoas 'olha, por que você não trabalha com isso? Isso é o seu hobby.'. Mas é uma coisa que eu sempre gostei ... e aí, a partir daí, despertou... quando eu saí da empresa, deu o “start”... para mudar completamente o ramo né. E entrei de cabeça... falei 'isso eu vou fazer dar certo'. Tive muito medo, né. Logo de cara... mas resolvi fazer isso dar certo”.

“Mas foi por conta do meu filho esse início aí. Quando ele era pequenininho, não conseguia acompanhar muito ele em consulta por conta da empresa e tudo mais, então, por isso, queria entrar na confeitaria também... foi complicado no início. No finalzinho de 2014, eu levava alguns doces para empresa onde eu ainda trabalhava. O pessoal experimentava e pedia para eu vender e, mesmo assim, eu ficava com medo. E aí, em 2015, foi que realmente teve a virada de chave. Quando eu fui desligada da empresa e acabei entrando na confeitaria”.

“Comecei fazendo cursos, inclusive aqui, onde hoje eu tô trabalhando, dando aula, né... então, passou aí quase sete anos na verdade, né, e aí, eu comecei a trabalhar aqui pelo menos um ano que eu tô dando aula direto, e há quatro anos, aí, entre São Paulo e Rio de Janeiro, também nessa loucura aí que a gente ama fazer... que é trabalhar com açúcar, né”

“Eu sempre via minha família toda lá rodeada na cozinha, eu sou mineira, sou filha, neta, de mineiros, né. E a minha avó, então... a gente foi criado uns 8 netos, tudo ali, na beira do fogão, mexendo e bagunçando. E, aí, eu sempre vi minha avó trabalhando sempre com isso, né...  não para vender, mas para consumo nosso mesmo da família. Como lá a gente é da zona rural, não tinha uma padaria perto... não tinha nada perto da gente... tinha que produzir as coisas e minha mãe também... minha mãe é cozinheira... então veio daí o amor... não pela área salgada, porque sinceramente não é uma área que eu gosto. Mas os doces... a paixão veio é da família, né... e eu acho que com o tempo, eu também tô passando isso para o meu pequeno também... e acho que a gente gosta de fazer isso em casa. Eu casei essas oportunidades também porque no meu prédio... por morar num lugar que não tem coisas próximas também, eu descia com um bolo... oferecia para os moradores quando eles iam comprar pão e ali eu fui fazer a minha clientela, né. No primeiro final de semana que eu fiz isso, cheguei a vender 30 bolos. Então, para uma pessoa que não sabe, apesar de ser formado na área, eu não sabia nada de precificar produto, né. Então, para mim, era muito novo né, então assim... comecei nessa área crua, errando muito, como muita gente faz. Acho que esse é o início que a gente erra demais, né, a gente joga muita receita fora, a gente faz muito teste, mas foi uma área que me abraçou e as pessoas, com o tempo, também foram conhecendo um pouquinho do meu trabalho”.

“Logo que eu comecei na confeitaria, fiz um curso no Sebrae, né. Principalmente fluxo de caixa, eu tinha bastante dificuldade. Para a gente poder entender o que era o dinheiro da empresa, da Kátia D'Angela, e o dinheiro da Kátia, a pessoa física. Então, essa conta, essa diferença de contas, aí a gente teve muita dificuldade no início. Então o Sebreae trouxe isso. Conseguiu me fazer entender que o mais importante é que a gente tem que saber separar essas contas para a gente não ter nenhum problema no futuro. O planejamento financeiro também é o mais difícil hoje, não vou negar, por trabalhar com uma empresa né. Hoje, então, a gente fica naquele negócio. Hoje eu não aceito mais encomendas, na verdade, em alguns tempos, em alguns períodos sazonais, a gente acaba colocando. Páscoa, Natal, e tudo mais, então eu tento colocar a empresa né, as aulas junto com algumas encomendas quando eu consigo. Então para a gente conseguir conciliar tudo isso, ter um fluxo de tudo isso é muito difícil, né. Mas hoje é mais voltado para as aulas, né, então eu tenho aquele negócio de falar assim: eu tenho “x” aulas no mês, então eu sei que “x” aulas eu vou ganhar tanto no mês, então, não fique bom na confeitaria por exemplo, eu tenho que trabalhar mais, tem que produzir mais para ter um salário, vamos dizer, que é um salário também que eu tenho, né, apesar de ser uma pessoa jurídica...”.

“As minhas maiores dificuldades, é, primeiro foi a aceitação da família, né. De algumas pessoas por conta da formação inicial de você querer mudar de área, e até o preconceito mesmo da minha mãe, por incrível que pareça, porque a minha mãe era aquela pessoa assim, eu formei a minha filha, a minha filha é formada, e, de repente ela vai mudar tudo e vai pôr a barriga na cozinha, vou colocar a barriga no fogão, não era isso que ela queria para mim, né. E, aí, esse preconceito inicial, eu consegui quebrar aos pouquinhos mostrando que realmente não era só uma brincadeira, que era uma coisa que eu queria, né. Então, acho e eu acredito que essa foi a pior parte, e também de você mostrar para as pessoas que você tá com isso, trabalhando, e que não é um “desemprego”, porque muitas pessoas encaram a confeitaria como uma fonte de "há ela é uma coitada aí, ela não arrumou outra coisa". E não é assim. A gente estuda demais, né, apesar de ter feito as primeiras formações, depois disso, eu pensei em fazer pós-graduação na área me formei em outras coisas também, chocolateria. Então não é só a gente se jogar e achar que a gente vai viver só de vídeo né, porque a maioria das pessoas consomem muitos vídeos na internet e não podem parar só ali. Então, a gente tem que procurar também se especializar mais, então ali, acho que foi o pior momento para mim, foi quando eu falei vou viver disso. Mas como viver disso, nem eu mesmo sabia que dava para fazer”. 

“Uma das grandes vantagens de ser MEI na verdade, já aconteceu inclusive quando eu estava com Covid, né. Eu tive que ficar afastada, então eu contei com benefício, também, por conta disso, fazendo o pagamento, tudo certinho, né. Então, além disso, eu tenho uma conta CNPJ também num banco, então eu consigo emitir notas fiscais também para empresas. Então, a gente sabe que, por trás disso, tem muita gente que tem medo de falar “ah, não, eu vou ficar assim mesmo, tá tudo certo”. Não, a gente tem que pensar no futuro, né, não é sempre que a gente tem saúde, a gente pode ter uma gestação aí no meio disso tudo, também a gente pode ter um problema de saúde, e a gente pode contar com esse nosso benefício, também né, como qualquer uma outra empresa. Afinal, eu sou uma empresa também, né.”.

“Os produtos que eu mais fabricava logo no início foram bolos caseiros, né. Isso pelo fato da minha mãe e da minha avó trabalhar, né, fazer isso, então, era o que eu via elas fazendo, então, todas as receitas que eu tinha no caderninho da minha mãe eu trouxe para mim. Então, aquele bolinho, aquele cheirinho, aquele gostinho de infância, o bolinho de fubá, o bolinho de milho. Então, esses sempre foram “meu carro chefe”. Então, com o tempo, os bolos caseiros passaram, aí, para bolo de festa, porque, querendo ou não, as pessoas falavam 'Nossa, você faz isso tão bem, porque que você também não trabalha com isso?". Então, aí vai, você começa a trabalhar com uma coisa, você já se envolve com outra, né, então acho que o principal inicial e é o que eu mais gosto de fazer até hoje é trabalhar com bolo caseiro. Eu acho que desperta aquela casa de vó, né, onde a gente sente à vontade... é onde a gente pode ser a gente mesmo, eu falo que quando eu vou, e resgato, e volto lá pra Kátia pequena com seis, sete anos, vendo minha avó assando um bolo, a minha tia, e todo mundo em casa. Então, acho que é ali que eu gosto de ficar”.

“Eu fui fazer uma aula, na verdade, eu odeio passar fome, eu sempre falo isso, eu não gosto de ficar com fome fazendo aulas, então eu levei um produto específico que é o bolo de rolo, que é um bolo pernambucano e eu levei para essa aula. E um professor olhou o bolo e falou assim: Como assim? Como você não dá aula disso? E, aí, eu pensei, eu falei, imagina, maluco, nem me conhece, lá do Rio de Janeiro esse professor, e ele me convidou para ir para o atelier dele dar aula, e fiquei um mês nessa história de “vou? Não vou? Faço aulas?" 

“Passou dois meses, resolvi abrir uma turma aqui em São Paulo numa loja, e para o meu espanto em uma semana a gente esgotou a primeira turma. Eu até brinquei, eu falei: mãe, se eu não conseguir levar ninguém você vai assistir a minha aula? Pelo menos para ter a senhora na minha aula e não...  esgotou a primeira turma, abriu uma segunda turma, esgotou também. E isso na época pago, né. Então, a gente falou assim: “Opa... realmente, então,  o pessoal gosta desse produto, gosta da forma que eu dou aula. E, aí, eu encarei a ida para o Rio de Janeiro pela primeira vez. E, desde então, eu fiquei aí dois anos de muamba, na verdade, indo e voltando, o tempo todo de ônibus, porque era muita coisa para levar, às vezes chegava a levar  60 kg de chocolate, então era muita coisa, entre Baixada Fluminense, em Niterói, no Rio de Janeiro inteiro dando aula”.

“A importância que tem de você estar legalizada, até para você mostrar para as pessoas que é o seu trabalho, né, porque, como eu falei, muita gente acha que essa é uma fonte de renda, como estou desempregada, e vou trabalhar com doces. E não é desse jeito. Então, quando a gente se apresenta como uma empresa, as pessoas já começam a olhar para a gente de outra forma, já começa a ter respeito pela gente, pela forma que gente se porta, né, então acho que o primeiro cartão de visitas nosso é falar “essa é minha empresa, essa é a minha MEI”, né, eu tenho esse nome aqui, então, você tem o endereço, tudo certinho, você tem todas as informações da sua empresa, né, então a gente tem que pensar nisso também, como futuro, né. Tem pessoas de fora para cá para conhecer essa loja, então a importância. Imagina só, há sete anos atrás, eu estava aqui na segunda cadeira fazendo uma aula, e hoje eu tô à frente da loja, dando aula para essa loja. O pessoal comendo aquela sensação que quando alguém dá uma mordida no bolo e você olha a pessoa tá de olho fechado, aquilo não é incrível? Então vale muito a pena mesmo”.

“Todo mundo quer migrar para confeitarias. Estou desempregado, entrou na confeitaria, mas também muita gente acaba desistindo, porque querendo ou não, o material nosso que a gente trabalha, se você for trabalhar com material bom para você entregar para o cliente, é um produto que é caro. Então, as pessoas vêm e falam assim: " opa, não dá para trabalhar desse jeito né?  Não dá para fazer isso aqui, eu pensei que era mais barato, eu escuto isso de muita gente e achei que era mais barato trabalhar com confeitaria. Não é bem assim que funciona as coisas, né?”.

“Acredito que para você trabalhar com confeitaria, o seu cartão de visita hoje é a rede social, né? principalmente o Instagram, né. É a ferramenta de trabalho minha principal. É onde eu consigo, tem também além, claro, tem outras, também que eu falo muito com os meus alunos. Eu tenho muito contato com alunos, então, na rede social hoje, acho que 90% do meu trabalho é através da rede social, né? O pessoal conhece a gente através da rede social, conhece até demais às vezes, mas isso é bom, me deixa próximo a eles”.

“O futuro do meu negócio, eu quero muito começar a trabalhar muito mais as redes sociais principalmente. Confesso que isso ainda é uma coisa que eu preciso trabalhar melhor, né, quero cada vez dar mais aulas porque acredito que a gente levando isso para as pessoas, a gente vai fazer com que esse preconceito caia um pouco, e acho também que as pessoas começarem a pegar mais material a entenderem a importância da confeitaria, né, então, essa é minha visão de futuro: formar pessoas para que elas percam o medo de trabalhar de abandonar até os seus empregos que muita gente acaba tendo dois empregos. Trabalha no emprego e com confeitaria, mas tem medo de abandonar o outro emprego, achando que não vai dar certo na confeitaria. Então, eu gostaria muito que as pessoas pudessem enxergar isso também lá no futuro e, aí, olhar e falar assim, não, aqui eu vou começar do zero, mas lá na frente eu tenho certeza que eu vou chegar e eu vou conseguir me manter”.

“A dificuldade hoje como empreendedora é a gente fazer com que as pessoas entendam eu como professora, né. As pessoas entendem que esse é o nosso trabalho, né, que apesar de tudo, a gente ainda tem esses negócios, esse estigma das pessoas acharem que isso é passageiro, né, então não é assim, a gente tem que sempre se autoafirmar e até para os próprios alunos, isso daqui não é uma passagem. Se você levar a sério, isso é o seu trabalho, é o meu ganha pão, é o que eu sempre falo para eles: e se eu conseguir, você também consegue começar com o que você tem, do jeito que você está. Essa é a principal que muita gente se autossabota. "Eu não tenho uma batedeira, eu não tenho um forno de R$ 2000,00". Eu não tenho isso, não, eu comecei com que eu tinha, com as minhas forminhas velhas que era da minha família, com as minhas coisas que eu estava em casa e com o tempo, né, eu fui comprando fui adquirindo as minhas coisas. Então, a Kátia lá do passado que passou muito perrengue, ela sabe que deu certo por conta disso, a gente tem mania de falar assim - ah, eu não vou fazer isso agora porque não tenho isso e tal. E não, não é desse jeito que a gente tem que começar, com o tempo começa com o trilhar da profissão a gente consegue adquirir tudo com certeza." 

Depois de acompanharmos os depoimentos da Kátia, que lições podemos tirar? O que podemos aprender com ela?

Em todos estes episódios do MEU MEI É UM SUCESSO, algumas características que sempre estão presentes nos empreendedores é a persistência e o amor à atividade.

Não desistir, seguir em frente mesmo com as dificuldades, quebrar preconceitos. Gostar do que se faz. Fazer “por” e “com” prazer. Parecem ser os principais segredos que com certeza pavimentam o caminho para o alcance dos objetivos e o sucesso de qualquer negócio. E com a Kátia, parece que estas características se mostram ainda mais presentes. 

Nascida no interior de Minas Gerais, desde pequena, Kátia acompanhava sua avó e sua mãe na cozinha, fazendo doces para consumo da família. E a persistência dela, mesmo com as dificuldades e o preconceito da própria mãe, com certeza não deve ter sido uma tarefa fácil para ela.

As dificuldades, os desafios e obstáculos, por exemplo, nas idas e vindas São Paulo X Rio, denotam uma vontade de seguir em frente e fazer as coisas acontecerem.


Importante demais também o quanto ela gostava de fazer doces, o prazer de fazer os doces, se sentir “em casa", resgatar o seu tempo de infância, a sua memória afetiva, com sua avó, sua mãe, tios, seus familiares e agora o prazer em transmitir isto ao seu filho.

Isto, com certeza, é lindo e emociona demais. Esta busca pelo seu “eu interior” é algo que ocorre muito com estes empreendedores que trilham um caminho seguindo em atividades que acompanhavam seus pais ou avós executarem quando ainda pequenos.

Ir em busca dos conhecimentos, se aprimorar, se aperfeiçoar naquilo que já conhece e buscar a formação nas áreas em que tem dificuldade. Veja que ela, mesmo já sabendo fazer doces que já vendia enquanto tinha trabalho formal, antes de se “aventurar”, foi aumentar seus conhecimentos sobre confeitaria na loja/escola onde hoje ela é professora.  

E continua estudando, fazendo pós-graduação, expandido para a área de chocolataria. E também procurou o Sebrae para fazer cursos nas áreas administrativa e financeira que não tinha quase nenhum conhecimento, visto que profissionalmente atuava no setor de recursos humanos.

Entender a necessidade da separação das finanças empresa e pessoa física é essencial.

Aprender a fazer corretamente a precificação dos seus produtos e serviços. Isso com certeza foi o diferencial para o sucesso financeiro neste setor em que é preciso ser bem analítico no momento da precificação.

Trabalhando com bons insumos e fazendo um produto de qualidade que ela mesma cita ao dizer que confeitaria não é um negócio barato, necessita de uma bem detalhada e precisa precificação para evitar gastar mais do que vai receber.

A Kátia descreve que a principal ferramenta de marketing, de divulgação e mesmo de efetivação de negócios é por meio das redes sociais, no caso dela principalmente o Instagram.

Atualmente, quem não se atentar para esse detalhe da importância das redes sociais, dificilmente alcançará êxito nos negócios. As vendas on-line e o delivery são complementares.

Já existiam há muito tempo, mas, com a pandemia, aflorou a percepção da facilidade que o on-line e delivery proporcionam. As pessoas querem comprar e receber os seus produtos em casa sem nenhum incômodo de ter que sair, pegar trânsito, perder tempo.

E o delivery que se iniciou praticamente só atendendo o ramo de alimentação, atualmente temos delivery de tudo: Farmácia, supermercado, pet shop, açougue; na prática, não tem limites. 

A ciência da necessidade de estar legalizada, se formalizar como MEI, podendo vender para empresas, poder mostrar o seu cartão de visitas com um CNPJ, endereço.

Isso transmite responsabilidade, profissionalismo e gera credibilidade diante dos clientes. Poder emitir notas fiscais, ter conta em nome da empresa e, no caso da Kátia, é importantíssimo para muitos MEIs neste período da pandemia, possam ter o seu direito previdenciário assegurado no momento em que precisou se afastar da atividade, no caso dela por Covid.

Além disso, você pode ter outras vantagens ao se formalizar. O poder público de uma maneira geral tem privilegiado muito os micro e pequenos empreendedores formalizados. Hoje você, como MEI, tem à disposição empréstimos e financiamentos com condições bem mais favoráveis.

Comprando com seu CNPJ, você consegue descontos com fornecedores. Você pode, inclusive, comprar um veículo com descontos muito interessantíssimos, e até mesmo fazer um plano de saúde com valor um pouco mais acessível. São muitas vantagens por um custo bem baixo.

A Katia mostra uma percepção bastante lúcida das dificuldades e dos caminhos que precisam ser trilhados por quem quer ou precisa empreender.

Saber que não dá para esperar o “momento” perfeito, que mesmo que não tenha todas ou as melhores ferramentas para uma atividade, é necessário começar, “botar a mão na massa” e ir trabalhando e se firmando e conseguindo melhorar aos poucos, que logo terá melhores condições.

Se esperar este “momento perfeito” com tudo certinho, talvez nunca comece o negócio. É preciso ir com a cara e a coragem e muitas vezes encarar os desafios e se aventurar. Veja que ela começou estudando e aonde ela estudava sete anos atrás. Hoje, ela é professora.

As grandes lições da Kátia que nós vimos na história dela são: nunca desistir dos seus sonhos, se capacite e a oportunidade aparece para quem está preparado. E assim, pode ser com qualquer um que queira seguir o caminho de empreender. Agindo assim, com certeza o sucesso será alcançado.

O Sebrae está sempre disponível para ajudar o MEI e os micro e pequenos empreendedores, em geral em todas essas etapas, com consultores e cursos on-line ou presenciais, muitos deles de forma gratuita.

O empreendedor pode esclarecer dúvidas, buscar ideias e se qualificar em qualquer área que precise procurando cursos e consultores do Sebrae. É só acessar www.sebrae.com.br 

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