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Thu Mar 24 18:59:04 BRT 2022
Mercado e Vendas | MÉTODO DE VENDA
Moda minimalista e sustentável

Fabricar ou revender peças sustentáveis é um negócio que valoriza o consumo consciente e abre portas no mercado

· 24/03/2022 · Atualizado em 24/03/2022
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O mundo da moda vive de inovação, experimentando materiais e combinações. Tendências vão e voltam, o que ajuda a explicar seu caráter transitório. Porém, essa indústria – poluente, devido ao elevado consumo de produtos químicos – enfrenta o apelo por menos agressividade com os recursos naturais. A preservação ambiental não é uma moda passageira. E dessa necessidade nascem novas oportunidades comerciais, como uma terceira via para se atender ao mercado do vestuário.

Segundo o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, as grandes mudanças pelas quais a indústria têxtil e de confecções está passando exigem respostas que mexam com os padrões de produção, com as relações na cadeia de suprimentos e com o mundo do trabalho. A entidade estima que cerca de 5% dos brasileiros – mais de 10 milhões de pessoas – são fortemente aderentes aos valores e comportamentos sustentáveis, o que importa em suas decisões de compra.

Uma nova agenda de sustentabilidade para o setor, então, envolve mudanças com relação ao uso e à qualidade da água; ao uso de energia e à emissão de gases de efeito estufa; ao uso de químicos e à geração de resíduos; às condições de trabalho; a novos produtos; e ao papel dos governos.

Surgem, dessa forma, nichos de mercado que valorizam a reciclagem e o aproveitamento de matérias-primas para diversos produtos finais, incluindo as confecções. Que tal entrar para essa indústria, ou revender sua produção, e conquistar relevância e aprovação social como uma empresa “ecofashion”?

Por onde começar?

É possível, por exemplo, fabricar peças a partir de borra de café, fibras recicladas de garrafas PET, fibras biodegradáveis de sacolas plásticas, algodão orgânico, bambu, cânhamo e até fibra de banana, como apostaram os mineiros Aloysio Rebello e Matheus Menezes, fundadores da Urbô Store, especializada em moda masculina minimalista. Ambos são engenheiros e decidiram formar a sociedade ainda nas cadeiras da universidade.

O planejamento estratégico do empreendimento se apoia em conceitos como a sustentabilidade, em que “a moda com propósito e consciência é mais que necessária”, ou a atemporalidade, sendo as peças “desenvolvidas para não serem atropeladas pela indústria”.

Se você, empreendedor, estiver perguntando se o negócio é promissor, eis a resposta: a Urbô faturou R$ 9 milhões em 2021 vendendo em seu próprio e-commerce e em mais de 300 varejistas multimarcas.  

Características e vantagens da moda sustentável:

  • Diminui o consumo de matérias-primas tradicionais;
  • Contribui para reduzir o consumo;
  • Diminui a necessidade de utilização de recursos naturais, como a água;
  • Reduz os custos operacionais e aumenta a margem para negociação, tomando-se por base a realidade das grandes marcas;
  • Equilibra o impacto causado pela indústria têxtil convencional;
  • Favorece ações de marketing online e offline;
  • Aumenta a aceitação pelo comércio, dando margem à disputa por espaço com as peças convencionais;
  • Barateia os custos de produção, com o crescimento da popularização;
  • Intensifica o uso de matérias-primas orgânicas, cultivadas sem pesticidas;
  • Legitima novos hábitos e tendências de mercado por um mundo mais sustentável.

Assim como na moda convencional, a moda sustentável não impõe limites para a criatividade, oferecendo peças com bom grau de sofisticação, como vestidos, sapatos e acessórios, desde trajes para festas até lingeries. Falando em criatividade, sabia que o Sebrae tem um curso para você ser mais criativo e ter mais sucesso nos negócios? É gratuito! Inscreva-se hoje mesmo!

Brechós?

Se você se identifica mais com a atividade comercial que com a industrial, pode explorar a mentalidade sustentável para comercializar roupas já prontas, como os brechós. O Instituto Akatu menciona que, segundo o The 2022 Instagram Trend Report – primeiro relatório de tendências feito pelo Instagram –, 23% dos jovens entrevistados pretendem comprar em lojas de segunda mão neste ano, ao passo que  24% gostariam de contribuir para um mercado mais sustentável, vendendo seus bens sem uso em lojas online ou redes sociais – o que inclui peças de vestuário.  

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