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Mercado e Vendas | CONSUMO
Morretes, cidade do barreado e da cachaça

Com atrações históricas e naturais, o município virou um centro de turismo gastronômico com o tradicional prato da culinária paranaense.

· 08/09/2022 · Atualizado em 22/09/2022
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Situada entre morros, como sugere o nome, a cidade de Morretes está localizada aos pés da Serra do Mar, no estado do Paraná, a 69 quilômetros de Curitiba. Além das atrações históricas – a cidade foi fundada em 1733 e tem casarões coloniais bem preservados –, o município tem a maior extensão de Mata Atlântica preservada do país. Mas, a principal atração turística de Morretes é a gastronomia, já que ela comercializa o barreado, prato tradicional da culinária paranaense, e a cachaça artesanal da região.

A economia de Morretes é baseada na agricultura – gengibre, hortifrutigranjeiros e a agroindústria familiar – mas, desde 1989, o turismo gastronômico associado ao barreado e à cachaça é um dos setores que mais contribuem para a geração de renda na cidade.  

Com cerca de três séculos de história, o barreado é uma iguaria do litoral paranaense, de origem açoriana. A popularização do barreado está ligada ao Carnaval; ou, como era chamado à época, o “Entrudo”, cujo significado é “introdução”, referência ao período de introdução à Quaresma.

O barreado é produzido à base de carne bovina de segunda – patinho, paleta e maminha. Em uma panela de ferro hermeticamente fechada com uma folha de bananeira e lacrada com uma goma de farinha de mandioca, a carne é cozida por cerca de 20 horas com toucinho, cebola, alho, cominho, louro e pimenta-do-reino. O preparo é misturado à farinha de mandioca e servido com arroz e banana-da-terra fatiada.

Por sua vez, a produção da cachaça de Morretes integra uma importante tradição local desenvolvida por várias famílias tradicionais em diversos alambiques. Dada a importância e tradição para a cidade e para o estado, tanto o barreado como a cachaça morretiana foram tombados como patrimônio imateriais do estado do Paraná.

Mas, há mais atrações turísticas na cidade, sendo uma delas a viagem de trem de quatro horas de duração que percorre a Serra do Mar e tem Morretes como destino final. Partindo da estação ferroviária de Curitiba, a viagem mergulha no Brasil dos séculos XVIII e XIX, exibindo arquitetura colonial com edificações de várias épocas, além de belas paisagens com cânions, cachoeiras, pontes, riachos, viadutos, vales e túneis.

Entre os anos de 2009 e 2017, este passeio de trem transportou uma média de 156 mil turistas por ano para Morretes, totalizando 1,4 milhão de passagens comercializadas no período.

Mais atrações

Além dos mencionados, a pequena cidade tem mais atrativos: 

  • Estrada da Graciosa – é considerada uma das vias mais bonitas do país, com florestas, jardins de hortênsias, cachoeiras, riachos, picos e montanhas.
  • Centro histórico – Ruas estreitas cercadas de casarões em estilo colonial, onde, hoje, muitos abrigam lojinhas de souvenirs, restaurantes, bares e sorveterias. No Largo Dr. José dos Santos Pereira Andrade, às margens do Rio Nhundiaquara, pode-se observar a cidade.
  • Igreja Matriz de Nossa Senhora do Porto – Inaugurada em 1850, abriga em seu interior uma Via-Sacra a óleo executada pelo famoso pintor morretense Theodoro de Bona.
  • Parque Estadual Pico do Marumbi – Criado em 1990, abriga o Pico Marumbi, também conhecido como Olimpo, com 1.539 metros de altitude. É o ponto preferido para a prática do montanhismo, por proporcionar escaladas em todas as modalidades e graus de dificuldade.
  • Caminho da Graciosa – Antiga trilha dos indígenas, que desciam a serra para mariscar no litoral e depois subiam na época do pinhão.
  • Rio Nhundiaquara – O rio que serviu como primeira via natural entre o litoral e o planalto era navegado pelos descobridores já em 1560. Hoje, permite a prática de esportes como canoagem, boiacross e pescarias.
  • Véu da noiva – A cachoeira do rio Ipiranga tem cerca de 70 metros e pode ser apreciada da estrada de ferro, próxima à estação Véu da Noiva.
  • Rua das Flores – Calçadão às margens do rio Nhundiaquara, tem casarios históricos, como a casa onde pernoitou o imperador D. Pedro II; o Marco Zero; chafariz, coretos; restaurantes e o primeiro telégrafo da cidade.

Morretes é um bom exemplo de como incrementar o desenvolvimento econômico de uma localidade por meio do turismo que exibe preservação das tradições locais, seja na gastronomia típica, no artesanato, na produção de alimentos ou na arquitetura.

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