Entenda como o design thinking pode ajudar na criação de aplicativos para os pequenos negócios.

Em virtude da transformação digital que vem ocorrendo nos últimos anos, a utilização de aplicativos para venda de produtos pelo celular está em expansão e pode ser um diferencial para os pequenos negócios.
Esse crescimento explica-se pelo fato de as pessoas poderem realizar compras em qualquer lugar, desde que tenham acesso à internet, interesse na compra do produto e facilidade de navegação. Mas um aplicativo é diferente de um site e, por isso, deve ser projetado de acordo com a sua natureza.
A simplicidade e o fato de facilitar a vida das pessoas estão entre as características básicas de um bom aplicativo, o que significa que os apps lentos ou sem funcionalidade são deletados rapidamente pelos usuários.
Nesse sentido, o design thinking pode ser uma estratégia para projetar aplicativos de sucesso, uma vez que traz lições valiosas das reais demandas envolvidas, a fim de remover obstáculos que dificultam o seu objetivo final.
O design thinking é uma metodologia que engloba diferentes perspectivas para a solução de um problema, abrangendo processos que combinam empatia e criatividade para atender as necessidades do cliente.
Avaliação global
Entendendo os clientes
O design thinking permite uma visão de fora para dentro do negócio, ou seja, a visão de quem é impactado pela solução.
Conhecer seus tipos de clientes, descobrir suas expectativas e necessidades, bem como identificar como será a interação com a interface do aplicativo e sua fluidez, permite desenvolver uma experiência com maior valor para quem vai usá-lo.
Por isso, é importante encontrar formas de obter opiniões, sentimentos, sugestões e saber selecionar o que pode auxiliar na melhoria do aplicativo.
Entendendo o negócio
Compreender diferentes aspectos do negócio é fundamental para o desenvolvimento de um aplicativo efetivo para seus usuários. Por meio do design thinking, é possível estudar os fluxos internos entre a equipe da loja, incluindo gerência, estoquistas, equipe administrativa e vendedores.
Entender as pessoas de dentro do negócio também é essencial para mapear processos de trabalho, sua eficiência e performance, assim como para identificar barreiras e oportunidades de melhoria.
Cocriação de soluções
Com os aprendizados da etapa anterior, será possível saber quais são as necessidades do negócio para projetar as funcionalidades do aplicativo. Nesse momento, é possível propor a melhoria de algum processo conectado com a cultura da empresa.
Parte-se, então, para a etapa de geração de ideias, em que são propostas diferentes soluções, de maneira conjunta e colaborativa, envolvendo tanto usuários quanto pessoas da equipe da empresa. Esse processo permite maior engajamento e comprometimento das pessoas envolvidas.
Um processo contínuo
Experimentação e teste
Com as soluções geradas, inicia-se a etapa da seleção das melhores ideias e do seu refinamento, a partir do qual poucas ideias ficam prontas para serem prototipadas.
Os protótipos podem ser simples, como um desenho em uma folha, cartolina, papelão, entre outros materiais acessíveis. O objetivo é se aproximar de uma versão com informações suficientes sobre a tela para testar com usuários reais e assim obter feedbacks e sugestões de melhoria.
Melhorias em movimento
O processo do design é contínuo, já que qualquer mudança no mercado, na vida das pessoas ou no fluxo interno da empresa poderá exigir a atualização do aplicativo, em qualquer momento de interação com os usuários.
O próprio processo de navegação precisa de design contínuo, uma vez que suas telas de abertura, cadastro, login, busca, compra e outras devem ser totalmente práticas e intuitivas, de acordo com os aprendizados em questão.
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