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Mercado e Vendas | CONSUMO
O lucrativo mercado de quatro patas

De comida a vestuário, o mercado das quatro patas movimenta inúmeros e lucrativos negócios.

· 29/11/2022 · Atualizado em 30/11/2022
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Que os animais de estimação sempre fizeram parte da família não é necessariamente uma novidade. Mas com o confinamento durante a pandemia de covid-19, este fato alcançou um patamar ainda mais alto. Uma pesquisa realizada em junho deste ano pelas empresas DogHero (plataforma on-line que conecta quem tem pet a uma comunidade de anfitriões) e Petlove (site de produtos e serviços para pets) revelou que 54% dos entrevistados adotaram um pet durante o período pandêmico. O levantamento tem abrangência nacional e foi feito com 2.665 indivíduos. Com base nestes dados, e inspirados no artigo elaborado pelo Sebrae RS, preparamos esse material para você ficar por dentro do lucrativo mercado de quatro patas.

A grande verdade por trás disto é a importância que o cuidado ganhou na atualidade. A pandemia mudou os hábitos do consumidor – e o mercado respondeu a esta demanda. Todas as ações que proporcionam bem-estar e saúde ganharam outra dimensão. Esta é uma das razões que explicam a entrada dos pets nos lares durante o período de isolamento. Outro fato é que aumentou o número de pessoas que não pretendem ter filhos. Além do mais, o pet é uma antiga paixão do brasileiro!

O Brasil é o terceiro país no mundo em número de pets, com um total de 139,3 milhões de bichinhos de estimação, conforme pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Segundo os dados desta associação, o destaque fica com cães, aves, gatos e peixes. 

A estimativa do Instituto Pet Brasil (IPB) é de que o setor de produtos, serviços e comércio de animais de estimação cresça 14% em 2022, com faturamento de R$58,9 bilhões. Este dado nos aponta para o potencial enorme de recursos que o mercado pet tem capacidade de movimentar.

Ainda segundo o IPB, pet shops pequenos e médios respondem por praticamente a metade das vendas do setor (48%), constituindo o principal canal de acesso aos produtos. Mesmo com a capilarização das grandes redes (que respondem por 8% do mercado) e com a facilidade do e-commerce (5,4% do mercado), o pet shop da vizinhança ganha na preferência do consumidor. Uma grande notícia para quem quer empreender na área!

O mercado pet vai muito além de alimentação e caminhas. Dentro deste mercado, podemos observar vários nichos. Assim como temos aqueles tutores que tratam o pet como animal, temos aqueles que não são tutores, mas sim verdadeiros pais de pets. Neste grupo específico, o comportamento de compra é totalmente diferente. Eles podem comprar de tudo, inclusive ração! 

As grifes importadas já se antenaram nesta tendência e produzem uma infinidade de mimos. Os consultórios veterinários também acompanham a evolução do mercado e oferecem planos de checkup, cuidados dentários preventivos e as mais diversas especialidades médicas. As hospedagens e creches inovaram com atividades recreativas diversificadas, monitores e até hora do lanche. 

Aliás, inovação é a palavra-chave para este setor. Quando cresce o número de empresas em um nicho de mercado, o caminho do sucesso segue a direção do diferencial, do personalizado. E, nem sempre, isto significa despender dinheiro. Identificar o perfil dos seus clientes, suas preferências e as de seus pets pode alavancar o seu negócio. Afinal, os pais de pets adoram mimos para seus filhotes, saber as brincadeiras que aprontaram e assistir aos vídeos ou ver a foto do pet nas redes sociais. Uma boa conversa, mostrando o cuidado dedicado ao bichinho, faz toda diferença!

Aliás, o número de visualizações dos vídeos de animais de estimação não deixa dúvidas: o mundo dos pets também está nas redes. As redes sociais explodem de interações, visualizações e curtidas quando se trata de pets. Saber explorar de forma criativa e divertida os animais de estimação pode render muita propaganda gratuita. E qual é o limite? O mercado está longe de descobrir.

Mas ,o mundo digital não ficou apenas nas redes sociais ou vendas de produtos no e-commerce. A tecnologia é amplamente utilizada em chips de localização, exames médicos e aplicativos que cuidam da saúde e avisam sobre vacinas ou remédios, e identificação (isto mesmo: self id do pet no focinho).

A tecnologia também pode ajudar na gerência do negócio. Um bom software poderá facilitar a marcação de consultas, administração de necessidades específicas de cada animal (produtos terapêuticos em pets com alergias, por exemplo) ou características da tosa preferida do tutor. Mas, principalmente, ajuda na administração de um calo no setor: os estoques. A dificuldade principal é em relação aos prazos de validade que precisam ser bem monitorados. 

Não há dúvidas de que o nicho de pet shop pode ser um grande investimento. Procure o Sebrae para elaborar seu plano de negócios e aproveite o momento deste mercado.

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