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O metaverso faz parte das tendências do mercado, e as pequenas empresas devem estar atentas a mudanças sociais e tecnológicas que estão acontecendo. O Sebrae em Minas Gerais conversou com o especialista Guga Schifino, head de Transformação Digital da DX.CO | 4all Group sobre o que é metaverso e como ele não está distante da realidade dos negócios. 

O especialista define o metaverso como um ambiente virtual e imersivo. É a evolução natural da utilização das tecnologias para possibilitar experiências mais completas no mundo virtual, no mundo paralelo e no mundo da web. 

Este mundo paralelo possibilita novas experiências focadas em trazer para o usuário que estiver utilizando a tecnologia ambientes mais agradáveis, mais imersivos e mais sensoriais possíveis.

O metaverso faz parte do nosso dia a dia pelos games, que já propuseram desde 2015, 2016, os primeiros jogos com realidade um pouco mais imersiva. 

Não é necessário ter um equipamento para utilizar o metaverso. Mas os devices e os jogos de realidade virtual possibilitam experiências mais sensoriais.

O metaverso já está entre nós com os games e também com relação às reuniões de trabalho em ambientes próprios. Muitas empresas têm realizado suas reuniões laborais dentro do metaverso, em vez de usar o Zoom ou o Google Meet, por exemplo.

A tendência é o metaverso estar cada vez estar mais em nosso cotidiano, mas não no aspecto de que vai substituir o mundo físico, as lojas ou até as empresas que prestam serviço no mundo real.

O que o mundo virtual e o mundo do e-commerce nos mostram é que ele passa a ter mais oferta de valor, o que não significa diminuir a importância da preocupação com o mundo físico. 

O impacto nos negócios

O metaverso já está impactando os negócios. As compras em ambiente virtual passam a ter outras possibilidades quando utilizamos o metaverso. Crianças americanas, por exemplo, optam por comprar produtos para seus avatares dentro do metaverso, dentro dos games, em grande proporção. No Brasil, o impacto é um pouco menor, mas também é relevante.

Benefícios em curto prazo para os negócios

O metaverso pode ser muito útil para criar comunidades, no chamado gamevertising.

Há 3,6 bilhões de gamers no mundo. Desse modo, é bem provável que o cliente na sua loja ou alguém da família esteja utilizando esse games. 

A geração Z já representa 36% da população do planeta e já impacta 50% do consumo. Assim, é necessário estar na mesma velocidade dessa geração para ter os negócios relevantes. Esses clientes valorizam três itens: a decisão do que vão consumir, qual marca vão seguir e a qual comunidade vão pertencer.

As empresas, independentemente do tamanho; em especial, as pequenas, devem ter muita clareza do seu propósito e daquilo que vieram ao mundo para fazer.

Outro aspecto é a velocidade: tudo tem de ser muito rápido. É o feito melhor do que o perfeito; então, precisamos realmente acelerar na entrega dos serviços ou dos itens que foram adquiridos ou da experiência que foi vendida de uma maneira muito rápida.

E, por fim, a gente precisa fazer tudo isso com uma relação custo-benefício muito eficaz, valorizando muito os aspectos de impacto ambiental e, principalmente, entregando um produto que passa a ser comprado a baixo custo ou, efetivamente, um produto que possa depois ser revendido. Ou seja, eles valorizam muito o aspecto do custo-benefício daquilo que estão comprando.

Estes três pontos são determinantes para o sucesso com essa geração: transparência, velocidade e custo-benefício.

Adaptação das empresas às mudanças

O pequeno negócio deve olhar para dentro e questionar o que realmente está sendo entregue de valor.

É só o dono do negócio que vai ficar sem a sua renda se o negócio fechar amanhã ou a comunidade e as pessoas que compram seus produtos vão ficar tristes também?

Então, a primeira dica é verificar a relevância do que sua empresa está entregando de valor para a sociedade e seus clientes. 

Uma segunda dica para o pequeno negócio ou para as empresas de uma pessoa só é que eles perguntem mais sobre o que fazer ou como fazer. 

E, por fim, uma terceira dica: criem uma comunidade. Apresentem uma proposta de valor que faça sentido e gere conteúdo. Isso é a maneira de estar próxima da web 3.0 e preparando a empresa para o futuro. 

Pensando no futuro próximo

A maior preocupação do pequeno negócio, num futuro próximo e em curto prazo, não é com o metaverso. Não são as coisas com ainda baixa volumetria. Ele tem muito mais é que olhar o que ele tem de pendência antes de sentir a tendência.

As empresas pequenas têm a possibilidade de interagir com o cliente como sendo único. Talvez, hoje, esse pequeno negócio ainda não saiba o nome do cliente ou o aniversário dele ou o que ele mais gosta, por exemplo. Coisas, hoje, que podem ser adquiridas com solução simples e barata, possibilidades de CRM, de ouvir esse cliente de forma bastante simples. 

No momento atual, não é com o metaverso que devemos nos preocupar, e sim com dados. É pensar como conhecer um pouco melhor o que está acontecendo e guardar e transformar isso em proposta de valor da empresa. 

Como descobrir mudanças que devem impactar seus negócios

A dica de conteúdo é manter-se atualizado e dedicar todos os dias um tempo, seja no caminho para o trabalho, seja quando estiver em casa, para escutar podcasts e conteúdos. 

A ideia é ir atrás. Ter paciência e ler alguns livros voltados ao assunto, ter dedicação e buscar conteúdo a respeito desse tema.

^{Confira aqui a entrevista completa no site Inovação Sebrae Minas.}

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