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Inovação | SUSTENTABILIDADE
Produzir petróleo de baixo carbono é o caminho para o setor

Diante do compromisso global de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, a transição energética será o caminho para produzir petróleo de baixo carbono.

· 06/10/2022 · Atualizado em 07/12/2022
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A adoção de medidas para produzir óleo e gás natural de forma menos poluente e mais barata será essencial para as petroleiras nos próximos anos. A chamada transição energética, que visa a produzir petróleo de baixo carbono, será o caminho para a sobrevivência do setor, visto que reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE) é um compromisso global assumido por vários países na Cúpula de Líderes para o Clima. 

Com um alto índice de renováveis na matriz elétrica, o Brasil apresenta uma base favorável para a transição na área de energia. O relatório do Observatório do Clima de 2019 mostra que o desmatamento gera 44% das emissões brasileiras, seguido da agropecuária (28%) e do setor de energia (19%). Para a Agência Nacional do Petróleo (ANP), a área de energia vai contar com mecanismos financeiros para recompensar a descarbonização, além de maior uso de biocombustíveis e gás natural.

Quem sair na frente vai conseguir aproveitar as oportunidades da produção mais sustentável, como mostra a plataforma PetroSebrae, que reúne informações e soluções para a cadeia de petróleo e gás. Há, inclusive, oportunidades para pequenas empresas. 

Avanços da Petrobras na transição energética

A Petrobras tem avançado em direção à produção mais sustentável. A empresa possui uma previsão de reduzir as emissões de gases de efeito estufa absolutas em 25% até 2030, em relação a 2015. Tal meta, aliás, cumpre os objetivos ambientais do plano de negócios publicado no fim de 2020. Para tanto, a companhia quer diminuir em 32% a intensidade de carbono nas atividades de exploração e produção até 2025, e ampliar a reinjeção de CO2 (dióxido de carbono), entre outras iniciativas, como redução na intensidade das emissões de metano.

A Petrobras tem optado por vender seus projetos de energia renovável para focar nos ativos de produção e exploração de petróleo e gás mais competitivos. Diante da tendência de procura por combustíveis com menor teor de poluentes, a companhia prioriza projetos de baixo custo e que gerem menos emissões. 

A empresa anunciou que já conseguiu reduzir em cerca de 50% a intensidade de emissões de gases de efeito estufa por barril de petróleo produzido no período de 2009 a 2021, como efeito da aplicação de tecnologias inovadoras de baixo carbono.

Destacamos as ações desenvolvidas pela Petrobras para reduzir emissão de gases de efeito estufa:

  • Novo modelo de plataformas eletrificadas – conhecidas como All Eletric – equipadas para utilizar menos combustível na geração de energia a bordo da unidade. O novo sistema reduz em até 20% o volume de emissões de gases de efeito estufa em comparação à plataforma tradicional.
  • Uso e armazenamento geológico de CO2 (Carbon Capture, Utilization and Storage - CCUS) para campos do pré-sal.
  • Novas soluções de captura de CO2 e a tecnologia conhecida como HISEP®: com ela, o gás rico em CO2 que sai do reservatório é separado do óleo, e parte dele é reinjetado, por meio de um sistema instalado no fundo do mar. Dessa forma, evita-se que esse gás seja processado a bordo da plataforma, reduzindo a emissão de CO2.

Rio de Janeiro: grande potencial na transição energética

Dados da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) indicam que o fornecedor brasileiro tem uma emissão de carbono seis vezes menor do que o chinês na produção de um bem e 4,6 vezes menor do que a média global. Neste contexto, o estado do Rio de Janeiro pode tornar-se ainda mais relevante no fornecimento para a indústria de petróleo e gás natural de baixo carbono.

Em comparação com o mercado mundial de energia, a Firjan destaca a pegada mais baixa de carbono na produção industrial fluminense especializada em fornecer bens, serviços e equipamentos para a indústria marítima de petróleo. Por isso, o estado é uma das potências do país para o futuro da transição energética, principalmente quanto à produção de petróleo de baixo carbono.

Além disso, com o plano de investimento da Petrobras e a venda de campos maduros no Brasil, o cenário torna-se ainda mais favorável ao estado. A federação reuniu as principais informações do setor no lançamento do anuário de petróleo de 2022 e, pela primeira vez, trouxe um caderno voltado apenas para a transição energética, que reforçou o potencial do estado no fornecimento sustentável de insumos.

O relatório da Firjan ainda comprovou a relevância socioeconômica do mercado de produção de petróleo na região carioca, visto que mais de 50% da mão de obra empregada exclusivamente no mercado de petróleo no Brasil está localizada no Rio, em razão da localização das bacias de Campos e Santos. Assim, o estado possui uma participação de 80% na produção nacional de petróleo, com uma produção de quase dois milhões de barris por dia desse combustível.

Os números são favoráveis, e sairão na frente os empreendedores que entenderem a importância de reduzir a emissão de carbono e se prepararem para aproveitar as oportunidades das demandas mais sustentáveis. Conte com o Sebrae para aprender mais e desenvolver projetos no setor! 


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