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Mercado e Vendas | ANÁLISE DE TENDÊNCIA
Reducetarianismo: nem vegetarianos, nem veganos

Conheça mais sobre o reducetarianismo que busca reduzir, mas não abdicar totalmente, o consumo dos alimentos de origem animal, sobretudo, as carnes.

· 19/01/2023 · Atualizado em 18/02/2023
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Não é de hoje que os consumidores estão repensando as suas relações de consumo em todos os setores, e na alimentação não é diferente. Aliás, fatores como questões ambientais e de sustentabilidade, adesão às causas animais, além da preocupação com alimentação saudável e saúde têm sido os principais motivadores de mudanças nos hábitos alimentares, influenciando também os negócios de quem trabalha no setor da alimentação e bebidas.

Nesse sentido, nos últimos anos, cresceu consideravelmente o número de consumidores que aderiram ao vegetarianismo (não consome carne de peixe, frango ou vermelha, mas aceita consumidor outros produtos de origem animal, como leite e ovos, por exemplo) ou ao veganismo (não se alimenta nem usa nada de origem animal, nem aceita consumir produtos que são testados em animais). Além disso, de acordo com dados publicados em Veja/Saúde em novembro de 2021, 46% da população brasileira já deixa de comer carne pelo menos uma vez por semana. Outro dado importante a se levar em consideração é que 14% dos brasileiros consideram-se vegetarianos.

Essa tendência evidenciada pelo novo consumidor mostra que os estabelecimentos que trabalham com alimentação precisam incrementar seu cardápio com opções saudáveis que podem suprir as necessidades alimentares de quem deixa de consumir carne ou para quem deseja não necessariamente abolir o consumo desse produto, mas reduzir.

Existe hoje um movimento chamado de reducetarianismo, cujos adeptos são principalmente aqueles que desejam reduzir o consumo de carne ou de produtos de origem animal, mas consideram muito difícil ser vegano ou vegetariano. Os seguidores dessa filosofia também estão preocupados com as questões ambientais que envolvem a criação de animais para o consumo humano, por isso defendem que, sempre que possível, deve-se evitar o consumo de carne, como se faz, por exemplo, no movimento "Segunda sem carne", já adotado por alguns restaurantes de algumas cidades.

De acordo com um relatório do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), consumir menos produtos de origem animal deveria ser um hábito adotado por toda a sociedade, não só por ser uma prática de compaixão pelos animais, mas também porque, segundo o relatório, o vegetarianismo estrito reduz a emissão de gases do efeito estufa, a degradação ambiental e o risco à segurança alimentar.

É evidente que a cultura do consumo de carne animal é forte, mas é possível reduzi-lo, conforme a proposta dos reducetarianistas, e uma boa oportunidade para isso são os tempos de crise e do alto preço das proteínas animais: é possível agregar valor à marca, diminuindo a carne do cardápio sem a cobrança do cliente.

Se, por exemplo, o estabelecimento aderir, poderá promover alguns dias sem carne em nome de uma dieta saudável. Para isso, é importante contar com o apoio de um nutricionista, que pode ajudar na elaboração de um cardápio rico em outras fontes de proteínas, além de outros nutrientes importantes à saúde dos seus clientes. Hoje, já é possível contar, inclusive, com carne produzida em laboratório.

Quer saber mais sobre esse novo nicho de mercado para alimentação e entender melhor as oportunidades para pequenos negócios? Procure o Sebrae!

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